Há alguns anos, quando participava de um Programa de Formação em Marketing, dirigido a profissionais de treinamento, fiquei profundamente incomodado quando um dos professores colocou a fé como um exemplo de “produto” que é “vendido” e a cruz, como sendo a sua “marca”.
Queria o professor dizer que, assim como existem marcas de produtos com logotipos, como, por exemplo, a Mercedes Bens, a Ford, a Cônsul ou a IBM; assim também, a cruz seria o símbolo mercadológico do cristianismo.
Isso, à época, soou-me como uma espécie de blasfêmia, mas hoje, infelizmente, sou obrigado a concordar com o que ensinou tal professor.
O que os chamados tele-evangelistas têm feito com a Palavra, a forma deslavada como pedem dinheiro, vendem bênçãos e pregam um evangelho sem necessidade de metanóia; o estilo de vida de ostentação e suntuosidade que adotam; CONTRÁRIO A TUDO O QUE ENSINOU JESUS, mostra que a relação que se estabelece entre eles e o povo é mesmo de compra e venda e que o deus mais importante para eles é o dinheiro.
O Reino de Deus ou o Reino dos Céus é coisa de pobres, que nem lhes interessa mais pregar, porque as ovelhas já foram instiladas com o gérmen da “prosperidade”.
A Bíblia, no entanto, deixa bem claro que isso haveria de suceder, como escreve a apóstolo Pedro: “E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita” (2. Pe. 2.3).
Temos a prerrogativa de escolher entre o que nos ensina a Palavra ou o que pregam esses homens, com extrema desfaçatez.
O tempo revelará quem são aqueles que fizeram a boa ou a má escolha.
Soli Deo Gloria
Autor: Tony Ayres
Fonte: [ Psicoterapeuta Cristão ]
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