O "rugido" do Leão...

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"A palavra ministrada pelo Apóstolo Renê Terra Nova conscientizou ainda mais a igreja de que o Leão da Tribo de Judá está vivo, e que no tempo em que o leão sai para a caça, a leoa reina em seu lugar. Traçando um paralelo com a Igreja de Cristo, o Leão é Jesus, que depois de ressuscitar, saiu para preparar lugar para a leoa, que é a Igreja, e todos os seus filhos, os discípulos. A coragem que o Leão demonstra em seu caminho é a mesma coragem dada para todos os filhos do Leão, pois “o mesmo DNA que estava no Leão da Tribo de Judá é o mesmo que está sobre a sua Igreja”, declarou o Apóstolo Terra Nova.

Mas ainda há um inimigo que o leão enfrenta, que é outro leão. Esse é o inimigo mais temível, pois o leão está enfrentando alguém com a mesma força, a mesma coragem e a mesma inteligência. Somente quando estamos unidos com outros leões é que podemos vencer um leão inimigo. A Bíblia descreve o inimigo de nossas almas, o diabo, como um leão. Então, ele vem como um leão tentando tragar alguns, mas o Leão da Tribo de Judá já venceu e por isso venceremos.

Trazendo para a realidade de hoje, lembrando da crise financeira que o mundo tem enfrentado, o Apóstolo Terra Nova lembrou que todas as nações têm um inimigo comum que é o sistema financeiro. “Em todas as nações, o leão é o símbolo das finanças. Aqui no Brasil, inclusive, quando alguém sonega impostos, as pessoas dizem; cuidado com o leão!”. Mas o Apóstolo Renê profetizou que este gigante será vencido. “Nestes próximos 2 anos e 2 meses, até o final de 2010, teremos os melhores dias financeiros de nossa vida”, emitiu o decreto apostólico.

A Festa dos Tabernáculos foi encerrada com o comando do Apóstolo Terra Nova para que todos os presentes dessem o grito de vitória, bradando o som profético do rugido do Leão. “Para que Manaus e o Brasil ouçam espiritualmente o rugido do Leão que a Igreja vai emitir e todos os gigantes e inimigos do Leão caiam e sejam destruídos”, declarou.

trecho de matéria no site do MIR 12.

Dica do pavablog.


."Leoa" de Cristo? Temos filhotinhos de leão que são os discípulos? Será que eu li isso mesmo?

De acordo com a analogia dos "leões" do Sr. René, o diabo possui a mesma "força, coragem e inteligência" que JESUS?


e mais...

..o Leão do imposto de renda (que aparece quando alguém sonega impostos) será vencido? ou seja, pela "explicação" do sr René, entendemos que eles poderão sonegar impostos tranquilamente até 2010 que este "leão" (imposto de renda) não vai mais atrapalhar em decorrência do "decreto apostólico".

Me corrijam se minha interpretação de texto estiver errada.

Sem mais comentários!
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Parei de ouvir música "cristã".

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Parei de ouvir música cristã

Há dois anos escrevi neste espaço que lamento o estado da música cristã. Percebi agora que simplesmente parei de ouvi-la. Acabo de verificar o que tenho armazenado no WMP. Não há nada de “música cristã”, a não ser as gravações de cinco artistas que mal cabem no gênero: John Coltrane, Sufjan Stevens, U2, Leigh Nash e a extinta Sixpence None the Richer. Parei de comprar CD’s do gênero após acumular uma longa lista de decepções.

Cabe aqui uma definição. Por “música cristã”, me refiro à categoria criada pelas gravadoras que produzem música popular para consumo pelo público “gospel”. “Música cristã” não é bem um gênero musical, pois o que existe é um mix retalhado de músicas que emprestam de gêneros legítimos.

Não incluo na minha definição a música usada na igreja para o louvor coletivo. Música de canto congregacional independe de padrões musicais usados na avaliação de desempenho performático e na análise crítica da letra como poesia. O gênero conhecido como worship music tem como foco direcionar a atenção para as virtudes e as promessas de Deus, de forma que a qualidade de música em si passa a ser menos importante que seu aspecto pragmático no culto de adoração.

Neste gênero específico, os critérios de avaliação resumem-se à (1) ortodoxia teológica da letra, (2) capacidade de envolver a participação da congregação e (3) qualidade técnica da execução pelo ministro de louvor, pelos instrumentistas e pelo backing vocal. Ou seja, worship music tem muito mais a ver com worship do que com music. Não minimizo a importância deste gênero, pois a própria Bíblia valoriza o louvor coletivo.

Meu lamento, então, reflete apenas a paupérie artística de muita música produzida para consumo cristão fora da igreja. É como se a indústria cristã tivesse determinado que o que vale é o conteúdo da letra: desde que ela contenha certos chavões, frases ou narrativas evangelísticas — além de um estilo bacana apreciado pelo mercado alvo —, é desnecessária a busca da verdadeira expressão artística. Basta o “suficiente”. Acaba tendo mais em comum com propaganda que com arte. Para fazer um jingle, não precisa chamar Caetano. Qualquer Emmerson Nogueira serve.

Percebo que há muita gente talentosa nas bandas das igrejas, pessoas realmente apaixonadas pela música e dispostas a sacrificarem para melhorar. Mas muitos são vencidos pela baixa expectativa da maioria, pelo padrão acomodativo e pelo ambiente em que o verdadeiramente excelente é visto com desconfiança. O desafio para aqueles músicos que realmente desejam a arte é aprenderem a fazer benchmarking pessoal com os melhores, e colocarem o seu talento a serviço do reino de Deus, e não apenas a serviço das gravadoras evangélicas.

Isto não significa que já não existam cristãos fazendo boa música. Mas, por ironia, usualmente os músicos que levam a sério tanto seu cristianismo quanto a qualidade musical são aqueles que rejeitam o rótulo “música cristã” para assim distanciarem-se da média medíocre. São esses que revitalizam na música o espírito criativo, que reflete a beleza e a verdade de Deus.

Parei de ouvir música cristã e comecei a buscar mais a boa música, inclusive aquela composta e executada por cristãos.

Mark Carpenter, na revista Ultimato. Via Pavablog
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A garrafa do poder! tem garrafas vazias em casa?

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Lembram do reverendo que distribuiu um perfume "consagrado" que arrumava casamento? (Clique aqui para ver).

Vejam a mais nova "pérola" dele:






Algumas "pérolas" retiradas do vídeo:

"Você vai pegar esta água no trabalho, em nome de Deus, de Jesus e de todos os anjos."

"No tempo dos apóstolos não tinha filosofia, teologia, escatologia, não tinha hermenêutica, homilética, essa rolaiada toda..."


"Você vai trazer uma garrafa com água, nós vamos despachar todo mal, nós vamos colocar seu nome dentro da garrafa e nós vamos despachar. Vamos fazer o maior despacho...nós vamos despachar sexta-feira".

"Aí está o coraçãozão do amor...este é o coraçãozão do amor, da felicidade. Para abrir os caminhos, para você casar...coraçãozão florido".

"Este é o momendo em que o reverendo faz a oração da iluminação... e os meus pensamentos entram lá no sétimos céus, para que as pessoas sejam atendidas".

"Você vai trazer a água da sua casa, não pode ser do vizinho, tem que ser de sua casa".

Francamente, macumbaria e ignorância das bravas! Só espero que, em tempos de dengue, não deixem as garrafas sem tampa jogadas por aí.

RM
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Momento "poético"!

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DEIXA TUA GLORIA ENCHER ESTE LUGAR
DEIXA O CEU DESCER SOBRE NOS
DEIXA TUA GLORIA ENCHER ESTE LUGAR
DEIXA O CEU DESCER SOBRE NOS

O SOM DA CHUVA EU JA POSSO OUVIR
E COM ELA VEM O NOVO DE DEUS

(REFRÃO)
DERRAMA SOBRE NOS A CHUVA SENHOR
DERRAMA SOBRE NOS A CHUVA SENHOR

ABUNDANTEMENTE SEM CESAR SEU POVO ESPERA O DERRAMAR
DA CHUVA DA CHUVA DA CHUVA DA CHUVA

DEIXA TUA GLORIA ENCHER ESTE LUGAR
DEIXA O CEU DESCER SOBRE NOS
DEIXA TUA GLORIA ENCHER ESTE LUGAR
DEIXA O CEU DESCER SOBRE NOS

O SOM DA CHUVA EU JA POSSO OUVIR
E COM ELA VEM O NOVO DE DEUS

(REFRÃO)
ABUNDANTEMENTE SEM CESAR SEU POVO ESPERA O DERRAMAR
DA CHUVA DA CHUVA DA CHUVA DA CHUVA

CHUVA DE PODER, CHUVA DE UNÇÃO, CHUVA DE BENÇÃO, CHUVA DE LOUVOUR, CHUVA DE CURA, CHUVA DE GLORIA, CHUVA DE VITORIA.

A CHUVA
A CHUVA
A CHUVA
A CHUVA


Esta é a música "Som da Chuva" de Soraya Moraes. Com esta música, a cantora foi ganhadora do Grammy Latino 2008 como a "música em português mais bonita", (não é a música gospel mais bonita, mas no geral mesmo).

Assim noticiou a imprensa:


A participação de Soraya no Grammy deste ano já começou com surpresas, já que essa foi a primeira vez que uma cantora gospel concorreu na categoria “Melhor Canção Brasileira em Língua Portuguesa”. Ao lado da artista, que venceu com a música “Som da Chuva”, também disputaram Djavan, Vanessa da Matta, Jorge Vercillo e Sérgio Mendes.

Já nas categorias voltadas para a música cristã, Soraya venceu com os álbuns “Som da Chuva” (Melhor Álbum Cristão em Língua Portuguesa) e “Tengo Sed de Ti” (Melhor Álbum Cristão em Língua Espanhola). A cantora concorreu com Marcos Witt, Aline Barros, Fernanda Brum, André Valadão, Ministério Toque no Altar, entre outros.

Fonte: O Verbo

Coitados dos "principiantes" Djavan e Vanessa da Matta, entre outros. Tem muito que aprender em termos de poesia!
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Super Gêmeos desativar! A falsa transferência de "unções novas".

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Clique na imagem para ampliar.

Por Ruy Marinho

Esses "avivalistas importados" realmente não sabem o que significa unção! Um verdadeiro exemplo de falta de conhecimento Bíblico e de superficialidade contextual. Afinal, como já sabemos, eles não gostam muito de teologia. Exegese? Vai falar isto para eles, os mesmos vão retrucar dizendo que é um demônio do intelectualismo e precisa ser expulso! (acreditem, já escutei isso).Os dons são ativados pelos homens agora? Não é mais o Espírito Santo quem capacita após a conversão? E ainda, são transferidos para outros? Onde está isso na Bíblia? Francamente! É tanta baboseira sem fundamento bíblico que só penso no pior; tem gente que se ilude com essas baboseiras e defende ainda os mesmos utilizando aquele famoso cliché gospel: "não toque nos ungidos de deus".

A unção verdadeira e Bíblica (grego:chrisma=iniciação), aquela que é outorgada pelo Espírito Santo quando nos convertemos
(1 Jo 2:20) e a mesma "permanece" em nós (1 Jo 2:27), já não é suficiente para eles. Com isso, os mesmos inventam um parcelamento hierárquico de unções que não existem na Bíblia. Aí vem um monte de unções novas: unção da cosquista, unção de ousadia, unção do profeta Elias, unção dos quatro seres, unção do apostolado contemporâneo, etc.

Ora,
se a unção é dada para nós após a conversão através do Espírito Santo e a mesma é permanente (permanece em nós). Logo, esta verdade contradiz com o conceito de "nova unção", pois se o Espírito Santo habita no crente, não há a necessidade de uma "nova unção".

É impressionante a grande influência destes "enlatados importados" na cabeça de alguns líderes Brasileiros. A tal "transferência de unção" e a "ativação de dons" deste anúncio acima mostra a gravidade em que o meio eclesiástico neopentecostal está inserido.

Já dizia o poeta João Alexandre em um de seus clássicos: "e mais um ídolo importado dita as regras para nos escravizar, é proibido pensar!"
Deixo meu manifesto de protesto e repúdio contra essa aberração importada. 

Maranatha!
Ruy Marinho
Blog Bereianos

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Animadores de palco nos púlpitos, como identificar!

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O artigo em apreço não tem por objetivo traçar perfil de algum pregador famoso, mas sim alertar contra os mercenários vestidos de ovelhas que andam em nosso derredor. Que possamos tomar o cuidado de que os nossos nomes não estejam no rol de membros do conselho de animadores de auditório! É tempo de tomarmos posição, pois daqui a pouco não acharemos quem pregue a Palavra, mas sobrarão aqueles que buscam entretenimento para o povo.Como identificar um animador de auditório? Abaixo estão algumas características nada virtuosas desses pregoeiros do triunfalismo utópico.

01. Os animadores de auditório amam a popularidade.

Ter nomes em camisetas, em placas de denominações, ser cogitado por várias igrejas e ter agenda impossível de ser cumprida, eis o sonho de todo animador de auditório. Querem popularidade, fama, glória! Para isso foi chamado o pregador do evangelho? Esse deve ser o objetivo daqueles que dizem seguir o humilde Nazareno? Fama e muitos seguidores é sinal de aprovação divina? É claro que não!

Alguém logo argumenta:- Ora, Jesus foi um homem popular em sua época! Mas é bom lembrar que Jesus não buscava popularidade, ele buscava almas! Jesus, mediante muitos de seus milagres dizia ao beneficiado que não contasse nada a ninguém. Quem foi o único homem digno de glória senão Jesus, mas ele “aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens” (Fp 2.7). Quis o manso Filho do Homem nos dar o exemplo!

Apesar da grande popularidade de Cristo, nos seus momentos de explosão de milagres, ele amargou o desprezo dos amigos e discípulos durante o caminho do Gólgota. Como bem havia profetizado o profeta messiânico: “Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum” (Is 53.3).

02. Os animadores de auditório são usuários do marketing pessoal.
Certo dia vi um cartaz na igreja em que estava: “Pregador Fulano de Tal, Conferencista, em suas reuniões acontece batismos no Espírito Santo, curas divina, libertações, bênçãos, mas tudo pelo poder de Deus”! Seria cômico se não fosse trágico, pois usa de uma falsa modéstia para falar que todas essas bênçãos, promotoras do seu marketing pessoal, que acontecem simplesmente pelo poder de Deus. É claro que um cartaz bem elaborado como esse, serve para fazer promoção de alguém que quer evidência. Podemos fazer propaganda de milagres? Tornar o poder de Deus algo sujeito a nossa manipulação? Determinar o dia em que um milagre vai acontecer? Isso é o dom da fé ou o mercantilismo da fé?

O animador de auditório fala muito de si mesmo, diz ele: “Eu fiz isso, eu fiz aquilo; no meu ministério acontece isso, acontece aquilo; aqui eu faço e acontece”. Sempre há muita arrogância e busca de auto-promoção. Esse animador é sempre o grande ungido que não pode ser contestado.

03. Os animadores de auditório desprezam a pregação expositiva.
Pregar sobre uma passagem bíblica de maneira profunda, bem estudada e pesquisada, além de levar os ouvintes a reflexão. Eis algo que os animadores de auditório abominam! Dizem logo que não precisam de esboços, pois o Espírito Santo revela. Ora, o Espírito Santo é limitado em expressar a sua vontade por meio de um esboço? O que esses animadores não querem admitir é que a pregação expositiva impede o seus teatrinhos, pois a centralidade é em torno da Palavra. Além disso, um sermão expositivo exige tempo e bom preparo, algo descabido na era dos descartáveis e das comidas-rápidas. Bem cantou o salmista: “A exposição das tuas palavras dá luz e dá entendimento aos símplices”(Sl 119.130).

04. Os animadores de auditório desprezam o ensino e o estudo da Palavra.
Como pode alguém dizer que foi chamado para o ministério pastoral se não tem apreço para o ensino. Pastor não foi chamado para cantar, construir templos, fazer campanhas sociais, tudo isso é bom, mas a principal missão do pastor é ensinar o seu rebanho. Já dizia o apóstolo Paulo ao jovem pastor Timóteo: “seja apto para ensinar”(I Tm 3.2). O ensino exige aprendizado. Aquele que ensina deve-se dedicar ao ensino (Rm 12.7). Escreveu o professor James I. Packer: Despreze o estudo de Deus e você estará sentenciando a si mesmo a passar a vida aos tropeções, como um cego, como se não tivesse nenhum senso de direção e não entendesse aquilo que o rodeia. Deste modo poderá desperdiçar sua vida e perder a alma.[1]

Os animadores de auditório não suportam sermões de conteúdo, pois eles querem é entretenimento. São como crianças que deveria ficar na escola, mas pulam o muro para jogar bola. O pregador não pode fugir da responsabilidade de trazer conteúdo bíblico aos seus ouvintes, como disse Paulo: “Pregues a Palavra, instes a tempo e fora de tempo. Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (II Tm 4.2, 15).

05. Os animadores de auditório desprezam temas relevantes em suas pregações.
Você já foi em um grande congresso, onde esses animadores de auditório comparecem, cujo tema era “O fruto do Espírito” ou “A Santíssima Trindade”? Mas certamente você já foi em eventos que os verbos mais conjugados foram: receber, vencer, poder, ganhar, conquistar, sonhar, triunfar etc?! Infelizmente os temas essenciais da Bíblia são desprezados nos púlpitos. Onde estão aquelas pregações sobre o “caráter cristão”, “a graça de Deus”, “o céu e inferno”, “a justificação pela fé”, “a mortificação da carne”, “o preparo para um encontro com Deus” etc? Logos os animadores dizem: “Isso é tema para Escola Dominical”, mas eles nunca vão a Escola Bíblica Dominical! E quem disse que pregação não deve conter o temas essenciais da fé cristã?Para pregar os temas relevantes da fé cristã é preciso manejar bem a Palavra da Verdade e ser como Apolo, “varão eloquente e poderoso nas Escrituras” (Atos 18.24). Mas não basta somente boa oratória, eloquência e experiência em homilias, é necessário acima de tudo dominar as Escrituras, ser “instruído no caminho do Senhor” e ser “fervoroso de espírito”, sendo assim, o pregador vai falar e ensinar com diligência “as coisas do Senhor”(Atos 18.25), assim como Apolo. John Stott escreveu: O arauto cristão sabe que está tratando de assunto de vida ou morte. Anuncia a situação do pecador sob os olhos de Deus, e a ação salvadora de Deus, através da morte e ressurreição de Cristo, e o convida ao arrependimento e à fé. Como poderia tratar tais temas com fria indiferença?[2]

A partir do momento em que os pregadores esquecem o tema principal do evangelho, eles desprezam o próprio Senhor da Palavra. Quando desprezam o verdadeiro Deus passam a adorar o falso deus da teologia da prosperidade: Mamon! Isso acontece quando as doutrinas centrais do cristianismo são desprezadas.

06. Os animadores de auditório despertam o emocionalismo.
O emocionalismo é ser guiado e orientado pelas emoções. A emoção é parte importante do culto cristão, pois nós, os seres humanos, somos emocionais e também racionais; o grande problema é que os animadores valorizam excessivamente a emoção em detrimento da razão. Os animadores chegam a afirmar que as pessoas não precisam compreender aquilo que acontece em suas reuniões ou dizem para que os cultuantes não usem a mente. Outros, mais ousados, ameaçam sua platéia dizendo que Deus condena os incrédulos, com se ter senso crítico fosse incredulidade. A Bíblia adverte contra a credulidade cega, que não analisa e vê, baseado nas Escrituras, aquilo que está engolindo (I Jo 4.1). Os animadores de auditório não gostam de uma platéia que pense!

07. Os animadores de auditório pregam um deus mercantilista.
Para os animadores Deus é obrigado a agradar os seus bons meninos dizimistas e ofertantes. A base do relacionamento com Deus é na troca: “Eu vou dar o dízimo para Deus me dar uma casa ou vou fazer uma grande oferta para arranjar uma linda noiva”. Ora, vejam com Deus é visto nos pensamento dos animadores, como um grande comerciante, melhor inclusive que aplicação na bolsa de valores.

Quão miserável é essa espiritualidade mercantilista, onde o dinheiro é visto com mediador entre o homem e Deus; onde a “divindade” faz trocas com homens materialistas. Ó quão miserável e podre doutrina dos animadores de auditório! Mas quão maravilhosa é a visão bíblica do Altíssimo, um Deus de amor que nos transmite graça sendo nos ainda pecadores, e que nos livra do pecado e da morte e nos dá uma nova vida em Cristo!


08. Os animadores de auditório amam títulos.
Apesar do horror pelo estudo bíblico, os animadores gostam do título de Doutor em Divindades, que pode ser comprado por dois mil dólares em falsas faculdades nos Estados Unidos e no Brasil, mas só que na América de cima é mais chique! Ora, como alguém se torna doutor em apenas seis meses, eis um rolo gospel do diploma?

Isso mostra que os animadores não estão preocupados com um estudo aprofundado das Escrituras ou até mesmo na trilha de uma carreira acadêmica, o que eles amam na verdade é os títulos. Hoje proliferam os auto proclamados bispos, profetas, apóstolos, arcanjos e daqui a pouco: semi-deus ou vice-deus. Mas é melhor não dar idéia.

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Importado do Blog do Pr. Ilton: Estudos e mensagens
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1- PACKER, James I. O Conhecimento de Deus. 2 ed. São Paulo: Mundo Cristão, p. 13.
2- STOTT, John. Tu Porém: A mensagem de 2 Timóteo. 1 ed. São Paulo: ABU Editora. 1982 , p 57.

Fonte: www.pulpitocristao.blogspot.com
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É dando que se recebe...

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“Olá, meu nome é Tamara! Como você provavelmente sabe, eu sou uma mulher cristã que ama Jesus Cristo e se importa com todos os seres humanos, mesmo os ímpios. O que você provavelmente não sabe é que sou sensual. Quero usar a minha beleza para o serviço da obra de Deus, e quero incentivar as mulheres cristãs (minhas irmãs em Cristo) a fazer o mesmo, a fim de cumprir a Grande Comissão. “Namorar para Salvar Pessoas do Inferno.”

APELO A TODOS AS MULHERES SENSUAIS DO SENHOR!

Eu criei esta página na web para obter informações relativas à convocação de irmãos que desejam ser missionários namoradores. Primeiro de tudo, quero ajudar você a desenvolver um visual atraente. A palavra de Deus diz: Romanos 12:1 - “ROGO-VOS, pois, irmãos, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo”. Desde que nossos corpos são o templo do Espírito Santo (1 Coríntios. 6:19), faz sentido que devamos usar nossos lindos corpos para glorificar o nome Dele através do namoro, e o Espírito Santo fará o resto uma vez que Ele é a parte mais forte em nós, certo? Essa é a melhor maneira de começar o trabalho!

Queremos não só pegar caras fogosos (como só poderiam fazer direito meninas crentes sensuais), mas espero que possamos levá-los a Deus e ajudá-los a obter a salvação. Eu já organizei algumas dicas para ajudar você a começar, passo a passo. Jesus está salvando através do contato intimo com caras do mundo!

Além disso, se você acredita neste ministério evangelístico através do namoro e sentir-se inclinado a apoiá-lo, tenho algumas camisetas e outros materiais que você pode começar a usar e demonstrar o seu apoio. Fale com o Jeff, Ele Foi o nosso terceiro missionário namorador. Nós não estamos mais namorando, mas Jesus segue amando-o.”

Texto retirado dos sites: Date to Salve e Flirt to Convert


Com esse novo "método evangelístico" não tem marmanjo que não "aceite Jesus". Ah, se essa moda pega!

Via Pavablog

Não acredito que vi isso! É Cada uma viu...

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Verdade “versus” alucinação

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O culto pegava fogo. O frenesi do povo crescia, estimulado por um pastor quase grisalho, engravatado e bastante brilhantina nos cabelos. Mesmo acostumado a ambientes pentecostais, estranhei o exagero dos gestos e das palavras. Concentrei-me para entender o que o pastor dizia em meio a tantos gritos. Percebi que ele literalmente dava ordens a Deus. Exigia que honrasse a sua Palavra e que não deixasse “nenhuma pessoa ali sem a bênção”. Enquanto os decibéis subiam, estranhei o tamanho da sua arrogância. A ousadia do líder contagiou os participantes. Todos pareciam valentes, cheios de coragem. Assombrei-me quando ouvi uma ordem vinda do púlpito: “Chegou a hora de colocarmos Deus no canto da parede. Vamos receber o nosso milagre e exigir os nossos direitos”. Foi a gota d’água. Levantei-me e fui embora.

Os ambientes religiosos neopentecostais se tornaram alucinatórios porque geram fascínio por poder e pela capacidade de criar um mundo protegido e previsível. Por se sentirem onipotentes, buscam produzir uma realidade fictícia. Para terem esse mundo hipotético, os sujeitos religiosos chegam ao cúmulo de se acharem gabaritados para comandar Deus. É próprio da religião oferecer segurança, mas os neopentecostais querem produzir garantia existencial com avidez.

Em seus cultos, procuram eliminar as contingências, com a imprevisibilidade dos acidentes e os contratempos do mal. Acreditam-se capazes de domesticar a vida para acabar com a possibilidade de seus filhos adoecerem, de as empresas que dirigem falirem e de se safarem caso estejam em ônibus que despenca no barranco. Almejam uma religião preventiva, que se antecipa aos solavancos da vida. Imaginam-se aptos para transformar a aventura de viver em mar de almirante ou em céu de brigadeiro.


Acontece que essa idéia de um mundo sem percalços não passa de alucinação. Por mais que se ore, por mais que se bata o pé dando ordens a Deus, o Eclesiastes adverte: “O que acontece com o homem bom, acontece com o pecador; o que acontece com quem faz juramentos acontece com quem teme fazê-lo” (9.2).

Mas a pergunta insiste: por que os cultos neopentecostais lotam auditórios e ganham força na mídia? Repito, pelo simples fato de prometerem aos fiéis o poder de controlar o amanhã, eliminar os infortúnios e canalizar as bênçãos de Deus para o presente. Quando oram, pretendem gerar ambientes pretensiosamente capazes de antever quaisquer problemas para convertê-los em fortuna e felicidade.

Esta premissa deve ser contestada. Pedir a Deus para nunca se contrariar, ou para ser poupado de acidentes, significa exigir que ele coloque os seus filhos em uma bolha de aço. A vida é contingente. Tudo pode ocorrer de bom e de ruim. Uma existência sem imprevisibilidade seria maçante. O perigo da tempestade, a ameaça da doença, a iminência da morte fazem o dia-a-dia interessante.

A verdade não produz necessariamente felicidade. Verdade conduz à lucidez. O delírio, porém, tranqüiliza e gera um contentamento falso. Muitos recorrem à religião porque desejam fugir da verdade e se arrasam porque a paz que a alucinação produz não se sustenta diante dos fatos.

Cedo ou tarde, a tempestade chega, o “dia mau” se impõe e o arrazoamento do religioso cai por terra. Interessante observar que Jesus nunca fez promessas mirabolantes. Como não se alinhou aos processos alienantes da religião, ele não garantiu um mundo seguro para os seus seguidores. Pelo contrário, avisou que os enviaria como ovelhas para o meio dos lobos e advertiu que muitos seriam entregues à morte por seus familiares. Sem rodeio, afirmou: “No mundo vocês terão aflições”.
Quando o Espírito conduziu Jesus para o deserto, o Diabo lhe ofereceu uma vida segura, sem imprevistos. As três tentações foram ofertas de provisão, prevenção e poder, mas ele as rechaçou porque as considerou mentirosas. O mundo que o Diabo prometia não existe.

Porém as pessoas preferem acreditar em suas ilusões. Fugir da crueza da vida é uma grande tentação. Em um primeiro momento, parece cômodo refugiar-se da realidade, negando-a. É bom acreditar que a riqueza, a saúde, a felicidade estão pertinho dos que souberem manipular Deus.

O mundo neopentecostal se desconectou da realidade. Seus seguidores vivem em negação. Não aceitam partilhar a sorte de todos os mortais. Confundem esperança com deslumbre, virtude com onipotência mágica, culto com manipulação de forças esotéricas e espiritualidade com narcisismo religioso.

Os sociólogos têm razão: o crescimento numérico dos evangélicos não arrefecerá nos próximos anos. Entretanto, o problema é qualitativo. O rastro de feridos e decepcionados que embarcaram nessas promessas irreais já é maior do que se imagina.

A demanda por cuidado pastoral vai aumentar. Os egressos do “avivamento evangélico” baterão à porta dos pastores, perguntando: “Por que Deus não me ouviu?” ou “O que fiz de errado?”. Será preciso responder carinhosamente: “Não houve nada de errado com você. Deus não lhe tratou com indiferença. Você apenas alucinou sobre o mundo e misturou fé com fantasia”.

“Soli Deo Gloria”.
Ricardo Gondim é pastor da Assembléia de Deus Betesda no Brasil e mora em São Paulo.

Fonte: www.ultimato.com.br

Embora o autor do artigo atualmente tenha se perdido no teísmo aberto, no qual condenamos completamente, o texto acima corresponde com a realidade e creio ser válido a reflexão de todos.


RM

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No "Ritmo" de Zoroastro.

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No Ritmo de Zoroastro

Aldo Menezes


Certa ocasião, dei carona a uma pessoa. Eu estava ouvindo uma música de um cantor não-evangélico. De imediato, o carona se surpreendeu por eu estar ouvindo "música mundana". E agora? Fui pego em flagrante delito espiritual? Creio que não. Tive de pacientemente explicar a diferença entre música mundana e música evangélica. Ele não se dava conta de que na verdade estava seguindo o ritmo de Zoroastro.

Zoroastro, também chamado Zaratustra, foi o sábio persa que sistematizou um dualismo complexo, de abrangência metafísica (a crença em dois princípios coeternos, incompatíveis e antagônicos: o reino do bem e o reino trevas), cosmológica (criação – anticriação), ética (bem – mal) e antropológica (corpo – espírito). Esse dualismo radical influenciou o pensamento grego, além de influenciar duas correntes de pensamento que rivalizam com o cristianismo pós-apostólico: o gnosticismo e o maniqueísmo. Sua proposta era ambiciosa: libertar a alma (a centelha divina) que havia sido aprisionada no corpo físico, pertencente ao reino do mal.

Ao longo da história, a igreja precisou se defender do dualismo, reafirmando que Deus é criador tanto da matéria quanto do mundo espiritual; que o ser humano não é uma alma aprisionada no corpo, mas um ser tanto físico quanto espiritual. Não somos somente “alma”, somos um composto de corpo e alma. Na ressurreição, alma e corpo voltam a se encontrar. O ser humano integral voltar a viver em sua plena natureza.

Há, porém, um ponto em que o dualismo também era nocivo: na luta entre o Bem e o Mal, a individualidade do ser humano era praticamente ignorada ou desprezada. O indivíduo era tão-somente num agente passivo, influenciado quer pelo Bem quer pelo Mal, um joguete nas mãos dos deuses, como cantado pelo Abba em "The winner takes all" [O vencedor leva tudo].

Não é difícil perceber que no meio evangélico muitos se deixaram influenciar por esse dualismo. Muitos vivem uma ética nos moldes do zoroastrismo. Isso fica evidente na sua concepção de mundanismo. O termo é empregado para indicar especialmente tudo o que não é evangélico. Assim, música mundana é música que não louva a Deus ou não é gravada por evangélicos. Se não for de Deus, é automaticamente do Diabo.

É preciso nos libertar desse dualismo. As Escrituras fornecem um caminho para por fim a isso. Veja, por exemplo, o uso da palavra "doutrina". Três tipos de doutrina são apresentados:

1. de Deus – provém diretamente dos céus; é o bom conteúdo da fé (Mt 22.33; At 13.12);
2. de demônios – esse tipo deve ser evitado a todo custo, são ensinamentos que contradizem a verdadeira fé e conduzem a toda tipo de prática contrária à vontade de Deus (1 Tm 4.1);
3. de homens – é concebido por homens em prol de interesses próprios; reflete-se também em usos e costumes (Mt 15.9; 16.12; Cl 2.22); não é nem divino nem diabólico; é humano, demasiadamente humano.


Seguindo esse raciocínio, podemos afirmar que há três modalidades de música:

1. divina – canta as coisas de Deus, reflete os padrões do reino dos céus, inspira o louvor e a adoração do Altíssimo;
2. demoníaca – é mundana, pois trabalha contra Deus e seus valores; que incita as obras da carne e todo tipo de prática antibíblica;
3. humana – não tem necessariamente nenhuma relação com as outras duas; aqui, a individualidade e o talento humanos são preservados, evitando dissolvê-los numa eterna luta entre o Bem e Mal; aqui, o ser humano fala de si mesmo, de suas inquietações, frustrações, desejo etc.


Para saber se uma música é realmente mundana, é preciso definir o que é mundanismo. Essa palavra vem "mundo". Nas Escrituras, a palavra "mundo" (do grego kósmostem diversas acepções, entre as quais destacamos:

1. o universo físico ordenado (Jo 17.5; Rm 1.20);
2. a humanidade (Jo 3.16);
3. sistema antideus, com suas atitudes corrompedoras, como aquelas alistadas por Paulo aos gálatas: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, feitiçaria, ódio, rixas, ciúmes, ira, discussões, discórdia, divisões, invejas, bebedeiras, orgias e coisas semelhantes a estas (Gl 5.19-21).


É na terceira acepção que encontramos o que vem a ser o "mundanismo" do qual os cristãos devem se afastar. Trata-se do kósmos que é caracterizado por atitudes que desonram a Deus, ao próximo e ao próprio indivíduo. O mundanismo é uma aversão a Deus e aos seus preceitos. Esse era o "mundo" ao qual Tiago se referiu: "Infiéis, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, quem quiser ser amigo do mundo coloca-se na posição de inimigo de Deus" (Tg 4.4). Ele então enumera as seguintes atitudes mundanas: guerras (v. 1), lutas (v. 1), cobiçais (v. 2), soberba (v. 6), fofoca ou maledicência (v. 11) etc. Esses mesmos elementos foram alistados pelo apóstolo João (1Jo 2.15-17). É desse mundo, desse sistema antideus, que a Igreja deve se proteger. O mundanismo está mais presente em nosso meio do que julga nosso inútil autoconceito triunfalista e separatista.

Então, o que é música mundana? É toda e qualquer música que reflete o mundanismo. Sendo assim, nem toda música composta ou cantada por não-cristãos é mundana, mas somente as que transmitem mensagens que contrariam a vontade de Deus. Não dá para colocar no mesmo bojo o mestre Gonzaguinha com a sua belíssima música "O que é o que é" (Eu fico com a pureza da resposta das crianças/ É a vida, é bonita e é bonita/ Viver, e não ter a vergonha de ser feliz/ Cantar e cantar e cantar/ A beleza de ser um eterno aprendiz/ Ah, meu Deus, eu sei, eu sei/ Que a vida devia ser bem melhor e será/ Mas isso não impede que eu repita/ É bonita, é bonita e é bonita) com a intragável "Na boquinha da garrafa", da Cia. do Pagode. Fala sério!

O dualismo é um empecilho para que se reconheça que o homem e mulher foram feitos à imagem e à semelhança de Deus (Gn 1.26, 27). Isso significa que o ser humano é dotado de certas habilidades e talentos inerentes à sua condição de ser racional. Além de racional, também somos seres estéticos. Apreciar o belo nas produções artísticas é algo que nos foi concedido por Deus. A racionalidade confere ao ser humano autonomia para desenvolver dons e talentos naturais. Para alguém ser um bom músico, portanto, não precisa ser cristão, nem falar de coisas que digam respeito à fé cristã. A música de um não-cristão não deve ser tomada automaticamente por "mundana" ou "demoníaca". É simplesmente um produto do talento humano. Esse talento pode ser canalizado para a adoração a Deus (música sacra), aos interesses do reino das trevas (músicas que incitem à devassidão, que promovam a idolatria ou à religião falsa) ou mesmo para falar de coisas próprias ao gênero humano, como a vida, o amor etc. Por meio da música, pode-se expressar alegria, tristeza, gratidão, anseios, expectativas etc. É o coração se derramando nos acordes musicais. Isso não é mundanismo. É humano, demasiado humano. E, por que não dizer, divino?

Fonte: Agir Brasil - Paulo Romero

http://www.agirbrasil.org/Apol_Geral/Aldo%20Zoroastro.html

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Usando Objetos como Muletas de Fé.

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Como uma praga nas igrejas, o uso de objetos para canalizar a fé das pessoas é freqüente, principalmente no meio neo-pentecostal. Qual a utilidade de tais artifícios? Isto prejudica ou ajuda? É bíblico ou não? Vou responder a estas perguntas da forma mais simples possível.


Qual a utilidade destes artifícios?

Segundo alguns defensores desta prática, isto serve para "despertar a fé das pessoas".

Segundo a Bíblia, "De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus." (Romanos 10.17) e "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se vêem. Porque, por ela, os antigos alcançaram testemunho." (Hebreus 11.1-2), são colocações por demais suficientes para afirmar que é a Palavra de Deus que desperta a fé, e é uma coisa que não se vê. A fé deve se voltar para algo mais espiritual, e não físico.


Isto prejudica ou ajuda?

Criando estes "pontos de contato", como são chamados, a fé é depositada onde? Nos objetos ou em Deus? Se eu tenho uma "pequena cruz que espanta os demônios", eu preciso resistir ao pecado, e ao diabo, para que ele fuja de mim? Se eu tenho um "saquinho de sal que traz libertação", preciso me arrepender dos meus pecados e aceitar a Cristo para deixar de ser escravo do pecado?

Respostas sinceras a estas perguntas devem deixar claro que o uso destes objetos prejudica a comprensão de Deus e do nosso papel perante Ele.


É bíblico ou não?

O texto de Atos 19.11-12 diz os seguinte: "E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia maravilhas extraordinárias, de sorte que até os lenços e aventais se levavam do seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saiam". Este é um dos textos mais usados para defender esta 'doutrina'. Vamos analisá-la em partes, usando uma boa exegese. Vou fazer algumas perguntas, e as respostas têm de vir dos versículos supracitados.


a) Quem fazia maravilhas extraordinárias? "E Deus..."

b) Pelas mãos de quem se faziam coisas maravilhosas? "...pelas mãos de Paulo..."

c) O que foi levado de Paulo aos enfermos? "...os lenços e aventais se levavam do seu corpo..."

d) Quando Paulo ungiu os lenços e aventais? "..."

e) Paulo distribuiu os aventais e lenços? "..."

f) Onde Paulo ensinou que tal procedimento era necessário para a cura e libertação dos espíritos malignos? "..."


E mais uma pergunta: Onde Jesus ensinou tal doutrina?


Há outras passagens, como João 9.5-7, que poderiam ser analisadas. Mas basta uma leitura um pouco mais atenta para verificar que são apenas casos especiais, e não doutrinas. Não são modos-padrão de operação. Tomar como doutrina é ir além do que a Bíblia ensina.

A Bíblia é nossa regra de fé e de prática. Qualquer acréscimo deve ser desconsiderado, assim como retirar partes dela. Ainda mais quando contraria ou distorce o que a Palavra de Deus diz. Pior do que a mentira é a perversão da verdade.

Fonte: NAPEC - Núcleo Apologético de Pesquisas e Ensino Cristão

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