Mensagem de ano novo!

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..::| Feliz 2008 |::..

Agradeço e louvo a Deus por este ano de 2007. Agradeço a Deus por todos vocês que fizeram parte do projeto "Blog bereianos". Oro que pela vontade e misericórdia de Deus este blog possa continuar a ser um instrumento para combater e alertar o povo de Deus contra as seitas, heresias e distorções que existem por aí.

Para você desejo de coração os seus sonhos realizados, o amor esperado, a esperança renovada.


Para você, desejo todas as cores desta vida, todas as alegrias que puder sorrir, todas as músicas que puder emocionar e edificar, todos os poemas que puder ler, porém que sua vida seja um poema de amor, um violão no tom de Louvor a Deus, uma cor viva de vida.


Para você neste novo ano, desejo que os amigos sejam mais cúmplices e verdadeiros, que sua família esteja mais unida, que sua vida seja mais bem vivida.


Desejo que você tenha muitos desejos. Desejos grandes e que eles possam te mover a cada minuto rumo a sua FELICIDADE.


Para você, desejo que possa viver a cada dia de 2008 mais firmado na Rocha que é JESUS, crescer a cada dia no amor, na graça, na comunhão com os irmãos, no entendimento da palavra, no crescimento como Cristão, e que você possa ser luz no mundo, sal da terra, e viver um Cristianismo autêntico e verdadeiro.


Que Deus te abençoe e a toda a sua família!

Feliz Ano Novo.!
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Temos a incumbência de defender o evangelho das seitas, heresias, dos abusos eclesiásticos e das distorções Bíblicas que comprometam a ortodoxia cristã, bem como de pregar o evangelho com um correto preparo apologético, ao ponto de ter respostas coerentes para aqueles que possuem dúvidas sobre a fé cristã. Estes são os motivos principais da existência deste blog, ou seja, levar a todos os leitores a analisarem fatos e acontecimentos no meio cristão para ver se os mesmos estão de acordo (ou não) com a Bíblia, que é a nossa única e suficiente regra de fé e conduta, bem como fornecer conhecimento necessário para uma correta defesa da fé cristã.
(referências: At 17:11, 1 Pe 3:15-16, Jd 3, 2 Tm 4:2-5, Jo 7:24, Fp 1:16, Cl 4:5-6, 1 Ts 5:21, 1 Tm 5:20, Tt 1:10, etc.)

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As campanhas de final de ano e suas várias "(f)unções".

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“Venha participar da campanha da vitória e receba uma nova unção de vitória. Participe desta unção de Deus em sua vida”.

“Neste domingo iniciará a campanha da nova unção de prosperidade. Venha participar você e sua família e não fique de fora desta nova unção que Deus está derramando”.

“Terça-feira venha participar do culto da virada onde estaremos profetizando um ano de 2008 como o ano da nova unção de excelência. Deus tem uma nova unção para te dar.”


Estamos no final do ano de 2007. Foi um ano de muita luta, mudanças, vitórias, derrotas, aprendizado e muita perseverança. E como infelizmente já é de costume nesta época, muitas “denominações eclesiásticas” lançam suas famosas e festivas campanhas de final de ano, prioritariamente para arrecadar fundos para pagamentos de 13º e cobertura financeira de Janeiro, mês este relativamente “fraco” em termos de entradas nas igrejas. A verdade é esta, a ênfase em ofertas e desafios financeiros são constantes nestas campanhas. São verdadeiras super produções, com direito a artistas gospel famosos, cartazes, anúncios e tudo mais, sem falar nas promessas de "novas unções" e profetadas para o ano seguinte.

Estas frases acima são alguns anúncios de campanhas de igrejas para o final do ano que pude visualizar aqui em minha cidade (Goiânia).

Mas, o que é intrigante é a tal da “nova unção” que é derramada por aí nestas igrejas. Unção da prosperidade, unção do riso, unção de plenitude, unção de trabalho, unção do leão, unção de novidade de vida, unção de fulano de tal, unção disso, unção daquilo... enfim, é tanta unção nova que fico até tonto em citar as mesmas. É um tal de “profetiza pelo seu irmão que ano que vem ele será próspero financeiramente” e várias outras “profetadas de novas unções” que fico pensando; se a pessoa que ouviu esta “profetada” e não se cumprir o que foi profetizado na sua vida, o que ocorreu? A pessoa que profetizou é um “falso profeta” ou a pessoa que recebeu a profetada “não teve fé suficiente” para fazer acontecer? Ou será que a pessoa não "lançou sua semente" em forma de oferta financeira para receber a barganha da unção nova?

O pior é que através desta diferenciação toda de unção existe uma verdadeira “hierarquia de níveis de unção” nas igrejas. Quantas vezes já não ouvimos o famoso chavão “não toqueis nos meus ungidos”? Ou então “o pastor tal está em um nível de unção sobrenatural”.

É exatamente que esta onda de “novas unções” vem trazendo para a igreja, uma verdadeira “separação” entre pessoas que recebem estas “novas unções” das demais que não participam das campanhas e que “não estão na visão” da igreja, ou no “mover da igreja”. São níveis de unções que devem ser alcançadas pelo crente “degrau por degrau”. Enfim, é triste acompanhar muitos irmãos que estão se envolvendo e se entregando a este tipo de engano.

Mas será que as pessoas que participam destas campanhas e desses “moveres de unções novas” sabem o que significa a palavra “unção” Biblicamente falando?

Vamos descobrir:

A palavra unção é descrita inúmeras vezes no AT para simbolizar "recebimento de uma autoridade especial para...". Geralmente era com óleo ou azeite e tinha um escopo simbólico, isto é, como na Ceia e no Batismo, era apenas um sinal de que algo material, azeite ou óleo, demonstrava a autoridade de Deus sobre o ungido (vide a história de Davi).

No NT, lemos que Jesus foi ungido pelo Espírito. A interpretação é simples: Ele foi capacitado para fazer sua obra especial e sobrenatural.

O apóstolo João encerra o assunto dando-nos uma visão interessante sobre a questão:

"E vós possuís unção que vem do Santo e todos tem conhecimento." I João 2:20

Atenção ao verbo: possuís (presente), isto é, demonstra que é algo que já fora dado à igreja.

No grego a palavra para unção é "chrima" = iniciação. Refere-se não ao ato do batismo mas ao Espírito que vem do Santo. Ou seja, é a unção do Espírito Santo em um Crente que recebe o mesmo após a conversão.

"E vós tendes a unção do Santo" 1 Jo 2:20

A unção é o próprio Espírito Santo que habita no regenerado. Dessa forma, todo verdadeiro cristão é ungido por Cristo, com o Espírito de Deus.

Há uma tendência de dividir a Igreja entre grupos especiais conforme citado acima. É comum separar os espirituais dos não-espirituais, os santos dos não-santos e os ungidos dos não-ungidos. Essas linhas divisórias são, na maioria das vezes, frutos de idéias humanas sem nexo com a Bíblia.

O corpo de Cristo difere do modus vivendi que reina na sociedade, a Igreja é santa. Mas o “viver em santidade” não pode levar o cristão a se auto-classificar com "um ser especial diferenciado", pois todos aqueles que experimentaram o novo nascimento, são santificados em Cristo (1Co 6.11) e o Espírito Santo passa a habitar nessa nova criatura (Rm 8.1 e 1Co 6.15-20). Sendo assim todo cristão nascido "da água e do Espírito" é um ungido de Deus ( cf. 2Co 1.21-22).

O fato do cristão ser ungido por Cristo com o Espírito Santo, denota uma separação para o serviço divino, assim como os objetos no Antigo Testamento eram separados na utilização litúrgica no templo. A unção está totalmente ligada ao processo de santificação e serviço.

Como John L. Mackenzie escreveu: " É evidente que uma pessoa ou coisa era ungida com a intenção de torná-la sagrada."(1)

A principal obra do Espírito Santo no crente é a santificação, e santidade está totalmente ligada ao serviço cristão; Jesus foi ungido par servir em seu ministério terreno( At 10.38).

A rotulação de "ungido" em pessoas específicas dentro da igreja é biblicamente errado, pois a unção, como lembra o pastor Paulo Romero: "não é previlégio de um grupo"(2).

Alguns pastores adeptos da confissão positiva e outras distorções doutrinárias, costumam apelar para o Salmo 105.15, todas as vezes que são questionados. Sempre dizem: "não toqueis nos ungidos de Deus" e ainda contam testemunhos de pessoas que desafiaram a autoridade de "mestres da fé" e morreram. Tudo isso não passa de pressão psicológica. Esses tele-profetas confundem o conceito de unção do Novo Testamento com do Antigo Testamento, pois na Velha Aliança, somente reis e sacerdotes eram ungidos, mas hoje, todo salvo é um sacerdote real, uma habitação da Trindade (1Pe 2.9 e Ap 1.6). Para mais detalhes, veja o artigo "Cuidado com os pastores dominadores!"

Portanto, não há categorias de crentes de primeira classe. Se você está no meio deste engano, saia enquanto é tempo. Esses que se auto proclamam de "ungidos", normalmente se comportam como infalíveis e até divinos, porém não passa de pessoas dotadas com a mais alta “soberba maligna”! A maioria das seitas possuem líderes com estas características.

O apóstolo João, alertou sobre os perigos dos ensinos heréticos pelos "anticristos" que estão enganando nessa última hora. Cada crente necessita de discernimento para distinguir entre o falso e o verdadeiro. O Espírito Santo, é aquele que guia o crente "em toda a verdade"(Jo 16.13) e o ungido, por ser habitado pelo Espírito da verdade, tem capacidade de discernimento.

O crente, cheio do Espírito, tem fome pela Palavra de Deus, que o instrui em toda a verdade, assim o Espírito Santo fará lembrar aquilo que o crente já aprendeu na leitura das escrituras. A unção proporciona sabedoria, que é produzida e alimentada pela meditação nas Sagradas Escrituras.

Para que o cristão esteja salvo dos erros doutrinários, ele precisa da Revelação Bíblica e da capacitação do Espírito Santo, é a união entre a ortodoxia e a verdadeira espiritualidade. Essa necessidade é permanente, pois os falsos profetas estão cada vez mais sutis e numerosos.

"Quanto a vós outros, a unção que dele recebestes permanece em vós..." (1Jo 2.27)

A unção é permanente. Essa verdade contradiz com o conceito de "nova unção" . O Espírito Santo está habitando no crente e mediante isso, o filho de Deus, não necessita de uma "nova unção".

É necessário muito cuidado com esse clichês gospel, tais como "unção da cosquista", "unção de ousadia", "unção do profeta Elias", "unção dos quatro seres" etc. Por traz dessas expressões estão um falso conceito de unção, além da distorções doutrinárias. Unção, para muitos, é um poder mágico que capacita a pessoa a ser um mini-deus, é uma sede por espiritualidade desassociada de Deus.

"A unção vos ensina todas as coisas"

Por meio da Palavra, o Espírito Santo ensina as verdades de Deus. João alerta que os cristãos precisam tomar cuidado com os falsos ensinos, e devem rejeitar lições que provem de uma fonte diferente da que é dada pelo Espírito Santo, isto é, a Santa Palavra. Esse texto ensina que as verdades divinas são absolutas e infalíveis, ou seja, não é preciso ir além da revelação escrita na Bíblia.

Esse texto não está ensinando que é proibido uma pessoa estudar e examinar a Palavra, pois o Espírito Santo ensina tudo. O que este texto passa é uma advertência contra os ensinamentos extra-bíblicos dos falsos profetas. Meditar na Palavra e examiná-la com humildade é o meio do Espírito Santo guiar o crente em toda a verdade.

Conclusão

A unção é "verdade e não mentira", portanto o Espírito de Deus está preocupado com a verdade e guia o seu povo para ela. A unção está ligada a ortodoxia doutrinária e não aos vários modismos pós-modernos, que invadem as igrejas nesses últimos dias.

Por esta razão que eu afirmo seguramente e muitos também, que não há unção de conquista, de riso, de suor, de... Unção é uma só e recebida no ato do batismo com o Espírito Santo. É capacitação.


Notas:
1) Mackenzie, John L. Dicionário Bíblico, Paulus, SP, 1983.

2) Romeiro, Paulo. in Resposta Fiel(entrevista), CPAD, ano 5, n° 17, p 11.

3) Gilberto, Antonio. in Ensinador Cristão, CPAD, ano 8, n° 29, pg 20.


Mensagem de Natal!

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Nunca me esquecerei da primeira vez em que o ouvi contando a história. O impacto que me causou vai permanecer comigo indefinidamente. Posso ver tudo agora, nos olhos da mente, como se fosse ontem.

O Dr. D.James Kennedy acabara de montar o magnífico púlpito da Coral Didge Chuch, em Ford Lauderdale, na Flórida, USA, para pouco depois começar a contar a história dum jovem chamado John Griffith.
A época do acontecimento, disse, foram os ruidosos anos 20, no Estado de Oklahoma. John Griffith tinha pouco mais de 20 anos - recém-casado e cheio de otimismo. Ao lado de sua jovem e bela esposa, tinham sido abençoados por um lindo bebê de olhos azuis.

Com deleite e excitação, John estava vivendo o sonho americano.
Ele queria ser um viajante. Imaginava como seria visitar lugares distantes com nomes difíceis de pronunciar. Decidiu ler e pesquisar sobre tais lugares. Suas esperanças e sonhos eram tão vívidos que, em algumas ocasiões, pareciam mais reais do que a própria realidade. Mas então veio 1929 e a grande quebra da bolsa de valores.

Com o despedaçamento da economia norte-americana veio a devastação dos sonhos de John. Os ventos que silvavam por toda a extenção do Estado de Oklahoma denunciavam estranhamente a força da tempestade que varria suas esperanças. Oklahoma estava sendo sistematicamente assediado pela depressão e pelo desespero.


Assim, de coração partido, John empacotou suas poucas possessões, pegou a esposa e o filhinho, Greg, e dirigiu-se para o Leste, num carro antigo da Ford. Rumaram para o Estado de Missouri, margeando o rio de mesmo nome.

Lá chegando, ele conseguiu um emprego cuja principal incumbência era cuidar duma grande ponte ferroviária que se elevava sobre o volumoso rio.
Dia após dia, John se sentava na sala do controle e dirigia as enormes engrenagens que movimentavam e sustentavam a imensa ponte. Ele ficava olhando, pensativo, quando barcaças enormes e navios esplêndidos deslizavam graciosamente por baixo de sua ponte elevadiça.

Então, mecanicamente, baixava a maciça estrutura e ficava olhando com expectativa para os imensos trens passando estrondosamente, até se tornarem pouco mais que fagulhas no horizonte. A cada dia seu olhar denunciava uma tristeza. Parecia que esses veículos levavam consigo seus sonhos esmagados e as visões não realizadas de lugares e destinos exóticos.


Apenas em 1937 é que um novo sonho começou a brotar-lhe do coração. Seu garoto estava agora com oito anos de idade, e John começava a acalentar a visão duma nova vida na qual Greg trabalharia ombro a ombro com ele, uma vida de íntima comunhão e amizade.

Quando o primeiro dia dessa nova vida raiou, trouxe consigo esperança e propósitos novos. Excitados, pegaram seus lanches e de braços dados encaminharam-se na direção da ponte gigantesca.
Greg olhava para as coisas de olho vivo e admirado, enquanto seu pai pressionava a alavanca que elevava ou baixava a ponte. Enquanto olhava, deve ter pensado que seu pai deveria ser, com certeza, o maior homem vivo. Admirava-se que ele pudesse controlar, sozinho, os movimentos de tão estupenda estrutura.

Sem que percebessem, deu meio-dia, permitindo que alguns navios ali esperando passassem. Depois, tomando o filho pela mão, saíram para o lanche. De mãos dadas, subiram devagar por uma escada estreita e elevada e dali chegaram ao mirante que se projetava uns quinze metros à frente, sobre o majestoso rio Mississipi. Sentaram-se, espiando boquiabertos os navios que passavam lá embaixo. Enquanto comiam, John contava ao filho, com vívidos detalhes, histórias sobre os maravilhosos destinos dos navios que passavam solenes, lá embaixo.

Envolvido num mundo de pensamentos, relatava história após história, enquanto seu filho se pendurava em cada palavra que dizia...
Então, de súbito, enquanto falava do tempo em que o rio inundara as suas margens, ele e seu filho foram trazidos de volta à realidade pelo apito esganiçado de um trem distante. Olhando o relógio, sem poder acreditar, John viu que já era 13h07.

Imediatamente se lembrou que a ponte ainda estava levantada e que o Memphis Express passaria dentro de poucos minutos.
Não querendo alarmar o filho,disfarçou o pânico. No tom mais calmo de que pôde se valer, disse ao filho para ficar tranquilo. Saltando rapidamente sobre os pés, desceu a escadaria. Enquanto os preciosos segundos passavam voando, ele correu como um louco para a escada de mão que conduzia à sala de controle.

Uma vez lá dentro, pesquisou o rio para ter a certeza de que não havia quaisquer navios à vista. E então, como fora treinado a fazer, olhou diretamente para baixo da ponte, a fim de certificar-se que nava havia lá embaixo.
Mas quando seus olhos moveram-se para baixo, John viu algo tão horrível que seu coração gelou no peito. Pois ali, abaixo dele, na maciça caixa metálica que abrigava as colossais engrenagens da gigantesca ponte elevadiça, estava seu filhinho querido.

Ao que tudo indica, Greg tentara seguir o pai, mas acabou caindo da escada estreita. E agora mesmo estava metido entre os dentes de duas das principais engrenagens da caixa controladora. Embora o menino parecesse estar consciente, John podia ver que uma de suas pernas já começara a derramar sangue copiosamente.

Imediatamente um pensamento ainda mais horroroso traspassou-lhe a mente, pois naquele instante ele sabia que baixar a ponte sifnificaria matar seu filho Greg.
Em pânico, sua mente investigou todas as possibilidades, buscando freneticamente uma solução.

De repente, um plano lhe veio à mente. Viu-se apanhado uma corda, descendo a escada, tão estreita, segurando a corda, fazendo-a escorregar na direção de seu filho e puxando-o de volta a um lugar seguro. No instante seguinte voltaria à sala de controle e faria a ponte baixar para o trem que se aproximava veloz.
Mas logo que tais pensamentos surgiram, percebeu-lhes a futilidade. No ato que soube que não havia tempo suficiente.

A transpiração começou a crescer-lhe na testa, o terror escrito em cada centímetro do rosto. Sua mente titubeou dum lado para outro, buscando inutilmente alguma outra solução. O que faria? O que poderia fazer?


Seus pensamentos voltaram, angustiados, para o trem que se aproximava. Em estado de Pânico, sua mente agoniada considerou as quatrocentas pessoas que estavam se aproximando veloz e inexoravelmente para a ponte.

Logo surgiria o trem rugindo, dentre as árvores, numa tremenda velocidade. Mas aquele - aquele era seu filho,seu único filho, seu orgulho, sua alegria.
A mãe dele - podia ver o rosto dela, coberto de lágrimas. Aquele era o filho deles, seu filho amado. Ele era o pai, e aquele era seu menino. Ele compreendeu, num momento, que só havia uma coisa a ser feita agora. Soube que tinha de fazê-lo.

E, assim, escondendo o rosto debaixo do braço esquerdo, ele empurrou a alavanca. Os gritos de seu filho foram imediatamente abafados pelo som incansável da ponte, a qual se ajustava lentamente à nova posição.

Em poucos segundos, o Memphis Express rugiu, passando pelas árvores, e encaminhou-se em direção à imensa ponte.
John Griffith levantou o rosto coberto de lágrimas e olhou para as janelas do trem que passava. Um negociante lia o jornal matutino. Um condutor uniformizado olhava, indiferente, para seu grande relógio de bolso. Damas serviam seu chá vespertino no vagão-restaurante. Um pequeno menino, parecendo-se estranhamente com seu próprio filho, metia uma colher de cabo comprido numa grande taça de sorvete. Muitos dos passageiros pareciam ocupados emconversa inútil ou riam-se, descuidados. Mas ninguém olhou para onde John estava.

Ninguém sequer moveu os olhos para a gigantesca caixa de engrenagens que agora abrigava os restos despedaçados das esperanças e sonhos de John Griffith.
Angustiado, esmurrou a vidraça da sala de controle e clamou: "Que há com vocês, gente? Não se importam? Não sabem que sacrifiquei meu filho por vocês? Que há de errado com vocês?"

Mas ninguém respondeu; ninguém o ouvira. Ninguém ao menos olhara para ele. Ninguém pareceu importar-se. E tão repentinamente como começou, tudo terminou. O trem desapareceu, passando rapidamente pela ponte e sumindo no horizonte.

Agora mesmo, quando narro esta história, meu rosto está molhado de lágrimas. Essa ilustração é apenas um breve exemplo do que Deus Pai fez, ao sacrificar seu Filho, JESUS, em expiação pelos pecados do mundo.

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho Unigênito para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna". Jo 3:16


Entretanto, diferente do Memphis Express, que apanhou John Griffith de surpresa, Deus, em seu grande amor e conforme sua soberana vontade e propósito, quis sacrificar seu Filho, a fim de que pudéssemos viver (1 Pe 1:19-20).

E não somente isso, o amor consumado de Cristo é demonstrado pelo fato de Ele não ter sido acidentalmente "apanhado", como fora o filho de John. Antes, sacrificou voluntariamente sua vida pelos pecados da humanidade. (Jo 10:18, Mt 26:53)


Nesta época do ano estamos comemorando o Natal. Sabemos que o sentido principal desta festividade no mundo inteiro é a comemoração do nascimento de JESUS. É o maior feriado Cristão no munto inteiro.

Porém existe uma onda secular de comercializar esta data vinculando a mesma com o tal de "papai-noel" que todos nós sabemos não passar apenas de um nome fictício para o dinheiro e cartões de crédito, bem como também há um certo paganismo disfarçado em algumas práticas e fetiches utilizados nesta data.

Com isso, cada vez mais JESUS tem sido deixado de lado em muitos lares para dar lugar a troca de presentes, bebidisses, comilanças, etc... Deixo claro que não sou contra a troca de presentes, a confraternização familiar e entre amigos, pois nesta época é muito importante para nós estarmos unidos a nossa família, é uma ótima oportunidade de amar, de confraternizar, de pedir perdão, de refletir. Porém não sou a favor de deixar o verdadeiro sentido do Natal em segundo plano, deixar de pregar a Palavra nesta ocasião tão importante e propícia para evangelizar nossos familiares e amigos que não estão em Cristo.


Esta história ilustrada que citei nesta postagem (Extraído do livro: Cristianismo em Crise - Hank Hanegraaff) é apenas para refletirmos sobre o verdadeiro significado do Natal para todos nós, principalmente Cristãos.

Quantas pessoas conhecemos que não conhecem João 3:16, ou conhecem porém ignoram?


À luz desse preciosíssimo dom da salvação que temos através de JESUS é quase inconcebível que alguém, particularmente que diga fazer parte da Igreja Cristã, se esqueça da expiação, a verdade central da fé cristã histórica.

Digo isso porque muita gente tem se esquecido de celebrar e agradecer a Deus por ter enviado o seu Único Filho, JESUS, para morrer por nós e nos dar vida através do sacrifício na Cruz.

O pior, muita gente deixou de pregar a palavra ou testemunhar aos não-Cristãos sobre o nascimento de JESUS por causa dos demais prazeres da época, pelo comodismo, ou simplesmente porque tem vergonha do evangelho.


É tempo de refletir se realmente estamos representando o Evangelho de Cristo e realmente pregando a palavra. Temos que testemunhar, que pregar a palavra e anunciar JESUS neste Natal.

Celebremos o nascimento de Cristo, que veio salvar a humanidade e nos dar vida. O mundo precisa saber e conhecer a Cristo, e esta é uma ótima ocasião para pregarmos a palavra e anunciar à JESUS.

Feliz Natal, em Cristo!!!

"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz." Is 9:6

O B R I G A D O S E N H O R ! ! !

Fonte da história citada nesta postagem:
Livro: Cristianismo em Crise - Hank Hanegraaff
Presidente do Instituto Cristão de Pesquisas nos EUA

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qualquer ofensa a fé cristã. Sujeito a expulsão.
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Adoração na igreja evangélica contemporânea!

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Há dois tipos de música, a boa e a ruim — seja ela erudita, MPB, sertaneja, reggae, rap, rock ou gospel. O que me surpreende é a capacidade de o mercado absorver a música ruim. Com a proliferação de compositores, intérpretes, bandas e gravadoras, o cenário evangélico não poderia ser diferente. Tem música boa, mas também tem muita música ruim.

Passamos séculos louvando a Deus com hinos históricos da Reforma. Bastava um hinário, e tínhamos músicas com letras densas, boa teologia e linha melódica harmoniosa.

Nos últimos anos surgiu o que chamamos de louvorzão. Jogamos fora os hinários, a liturgia, aposentamos o piano e o coral e introduzimos a guitarra, a bateria, o data-show, as coreografias e a aeróbica. Surgiu também a figura do dirigente de louvor, responsável por animar a congregação. Daí para a frente há muito barulho, muitas palmas, muitas mãos levantadas, muitos abraços, muitas caretas e cenho franzido. Mas a pergunta que fica é: temos adoração?

O lado positivo do louvorzão é o interesse e a integração na igreja de milhares de jovens. Trata-se de uma oportunidade única para ensinar estes jovens, através do exemplo e da Palavra, o caminho do discipulado de Cristo. Mas fica a pergunta: estarão estes jovens crescendo na santidade e no serviço?

Alguns cultos se tornaram verdadeiras produções dignas da Broadway. Músicos profissionais, cenários, bailarinos e iluminação. Mas fica uma pergunta: toda esta parafernália cênica tem levado o povo de Deus a uma genuína adoração?

A história da Igreja é rica em manifestações artísticas. Ao longo do tempo o louvor foi expresso através de várias expressões musicais. O canto gregoriano, o barroco, os hinos da Reforma, o negro espiritual e os cânticos contemporâneos deixaram sua contribuição à boa música ao longo destes últimos séculos.

Trata-se, portanto, de um equívoco jogar fora toda a herança histórica e achar que esta geração descobriu a forma certa de louvar. Se olharmos do ponto de vista musical veremos que a história nos legou uma herança preciosa. Na cultura gospel do louvorzão tem muita música ruim, muita letra questionável e muito dirigente de louvor que mais parece um animador de auditório.

A igreja pode ser a ponte entre as gerações, entre o antigo e o novo e integrar na adoração tudo o que há de bom na sua herança histórica. Tem muita gente cansada do louvorzão barulhento de letras rasas, de bandas que tocam no último volume, de coreografias esvoaçantes e de ordens do dirigente para abraçar o irmão da frente, de trás e do lado dizendo que o amamos. É constrangedor abraçar alguém e dizer que o amamos quando nem sequer o conhecemos.

A igreja perde quando a ênfase do louvor se desloca da congregação para o palco. Com raras exceções a música é ruim, a letra não tem nada a ver com a realidade do cotidiano ou a teologia reformada e a performance no palco é apelativa.

A igreja perde quando se torna parecida com um programa de auditório e já não cultiva a boa música com cordas, sopros, bons arranjos, corais, quartetos. E perde muito mais quando a adoração se torna um evento estimulado sensorialmente e não uma melodia que emerge de um coração quebrantado e temente a Deus. Adoração é sempre uma resposta humilde, alegre, reverente àquilo que Deus é e faz. Adoramos porque algo aconteceu, algo nos foi revelado, e não o contrário, como pensam alguns, que recebemos a revelação e as coisas acontecem porque adoramos.

A igreja perde quando não há reverência ou temor. O que resta é euforia, excitação e sensações prazerosas. O que é bom em si mesmo, mas não é necessariamente adoração.

É um equívoco pensar que Deus se impressiona com nossos cultos de domingo. Antes, ele acolhe muito mais nossos gestos simples do cotidiano, fruto de um coração humilde e quebrantado, que busca se desprender de ambições e serve ao próximo com alegria. Adoração não é um evento domingueiro bem produzido, mas um estilo de vida que glorifica ao Senhor.

Durante séculos a arquitetura das igrejas e das catedrais destinou o balcão posterior ao coro, ao órgão e à orquestra. Na igreja da Reforma os músicos e o coro se posicionavam na parte da frente da nave, mas sempre ao lado. Mesmo o púlpito não estava no centro, mas ao lado. No centro havia, quando muito, alguns símbolos da fé, que ajudam a despertar a consciência para a experiência do sagrado, com destaque para a mesa do Senhor. A congregação ficava em face ao altar de Deus, sem que nada se interpusesse entre a Santa Presença e a congregação. Este lugar só pode ser ocupado por Jesus Cristo. Ele é o único mediador, ele é o único que pode dirigir o louvor.

Hoje o que se vê é o apóstolo, o bispo, o pastor, o dirigente de louvor e a banda ocupando este lugar, nos levando de volta à Antiga Aliança, quando sacerdotes e levitas eram mediadores entre Deus e os homens. A conseqüência é uma geração de crentes que dependem de homens, coreografias e
data-shows para adorar e para ouvir a voz de Deus.

O verdadeiro pastoreio consiste em ajudar homens e mulheres a dependerem do Espírito Santo para seguirem a Cristo, que os leva ao seio do Pai. Ajudar homens e mulheres a crescerem e amadurecerem na fé, na esperança e no amor, integrando adoração, oração e leitura das Escrituras no seu cotidiano.

A contextualização se tornou uma armadilha na qual a igreja caiu. Na tentativa de se identificar com o mundo ela ficou cada vez mais parecida com ele. A cultura gospel é autocentrada, materialista, acha-se dona da verdade, tornou-se uma religião que nos faz prosperar, que não nos pede para renunciar a nada e que resolve todos os nossos problemas. Há um abismo colossal entre a cultura gospel e o evangelho de Jesus Cristo, que nos chama a amar sacrificalmente o nosso próximo, a cultivar um estilo de vida simples, a integrar o sofrimento na experiência existencial e a ter a humildade de ser um eterno aprendiz.

Estas reflexões já estavam fervilhando no meu coração há algum tempo. Pensei que estas coisas só aconteciam em certas igrejas, mas o que me motivou mesmo a colocá-las no papel foi ter participado de um culto numa Igreja Batista da Convenção.

Osmar Ludovico da Silva é pastor da Igreja Evangélica Comunidade de Cristo em Cabedelo, PB. Ministra cursos de espiritualidade cristã, formação de líderes e restauração para missionários.

Fonte: Revista Ultimato - Edição de Jan/Fev-2008


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Esclarecemos que o Blog Bereianos, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal.

Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX).



Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença".

Ressaltamos também o disposto no Art. 220 - "A  manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição."


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§1° - Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5°, IV, V, X, XIII e XIV;

§2° - É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística. (os grifos não constam do original)



- Sobre direitos autorais, baseamo-nos na lei nº. 9610, de 19/02/1998, que rege (Capítulo IV, artigo 46º):
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Art. 46: Não constitui ofensa aos direitos autorais:
III - a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra.


- Sobre a liberdade de crença religiosa, de debates teológicos e críticas:
Quanto à questão religiosa, o art. 208 do CP aponta para a “tutela do direito que o homem goza de ter sua crença e professar uma religião” (Noronha, 2003, p.40), tendo por “objeto jurídico: a liberdade de crença e o exercício dos cultos religiosos, que não contrariem a ordem pública e os bons costumes” (Damásio, 2005, p.724). Sob os dizeres de Delmanto, o “objeto jurídico tutelado é o sentimento religioso”, (Delmanto, 2002, p.453); e, de certa forma, indo além do basicamente evidente, vale destacar o ensino de Mirabete:
Protege-se [...] o sentimento religioso, interesse ético-social em si mesmo, bem como a liberdade de culto. Embora sejam admissíveis os debates, críticas ou polêmicas a respeito das religiões em seus aspectos teológicos, científicos, jurídicos, sociais ou filosóficos, não se permitem os extremos de zombarias, ultrajes ou vilipêndios aos crentes ou coisas religiosas (Julio Fabrini Mirabete - Manual de Direito Penal. 2005, p.404)
É preciso dar destaque ao entendimento de Mirabete que, de modo bastante objetivo faz separação entre a saudável divergência de opiniões, idéias, doutrinas e os entendimentos teológicos, de atitudes de desagravo, tais como: zombarias, ultrajes e vilipêndios. Desse modo, enquanto é lícita a defesa de idéias e doutrinas em contraposição com outras divergentes, não é uma atitude lícita achincalhar (Ridiculizar, ridicularizar; escarnecer) pessoas ou denominações com expressões pejorativas e ofensivas.

Fonte: [ A Liberdade de Expressão e a Responsabilidade - Pr. Solon ]
Obs.: Para um conhecimento jurídico mais amplo, recomendo a leitura de todo o texto através do link acima.

- Vale ressaltar que, no "contexto teológico", alguns termos não são considerados ilícitos, tais como: misticísmo, heresia, falso profeta, escarnecedor, ímpio, lobos, falso pastor, etc., uma vez que a Bíblia estabelece para o Cristão vários parâmetros de julgamento de comportamentos. Sendo comprovado biblicamente o teor da afirmativa, é válida a utilização de tais termos.

Portanto, no contexto jurírico - em síntese - é permitido o debate de idéias, as polêmicas, as críticas a respeito das religiões e seus aspectos teológicos, e demais assuntos, desde que não ocorram ofensas pessoais e crimes contra a honra, tais como: calúnia (que é a acusação falsa de crime), difamação (que é a imputação a alguém de fato ofensivo à sua reputação, ) e a injúria ( que é a ofensa à dignidade ou ao decoro de outrem).


- Sobre criticar o homossexualismo:

TJ - RJ ENTENDE QUE CRITICAR O HOMOSSEXUALISMO É UM DIREITO

"Não se pode negar aos cidadãos heterossexuais o direito de, com base em sua fé religiosa ou em outros princípios éticos e morais, entenderem que a homossexualidade é um desvio de comportamento, devendo ser reprimida, não divulgada ou apoiada pela sociedade [...] Trata-se de direito à liberdade de pensamento, de religião e de expressão".

Autor: Desembargador Cláudio de Mello Tavares



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Homem que se julga pastor defende e pratica o adultério com "base bíblica"!

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É um absurdo, mas acreditem, aconteceu... e é o que tem mais acontecido pelo Brasil afora. Falsos pastores pregando um "outro evangelho", distorcendo textos para praticarem as maiores aberrações sectárias que existe.

Vejam o Vídeo, clique aqui:


Ainda bem que foi desmascarado.

Resumindo... Apologética Cristã Evangélica em Rede Nacional!


Cuidado com os falsos profetas!


Em Cristo!


O que é Igreja?

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Me preocupa muito o conceito atual de “Igreja” que muitas denominações possuem. Hoje vemos muitas igrejas investindo verdadeiras fortunas em construções enormes e luxuosas, mármores, madeiras caríssimas, exageros e mais exageros, milhares e milhares de lugares, tudo para construir um “templo” para Deus. Fico acompanhando a construção destas mega-igrejas e as chamadas “campanhas” que são feitas para arrecadar as “ofertas” para tal construção. Muitos membros dessas igrejas são seriamente pressionados a estar “lançando sua oferta” para a construção do templo, se não ofertar a pessoa corre o risco de ficar de fora da “benção e da unção especial”.

Não tenho nada contra a arrecadação para construção de um local onde a igreja possa se reunir, pois a necessidade em nosso contexto nos implica a termos um local onde possa acomodar todo o corpo de Cristo. Porém o que vemos por aí é totalmente diferente. Existe muito exagero, enquanto muita gente, até mesmo da própria igreja passam dificuldades financeiras gravíssimas, gastam-se com fortunas para a construção destes luxuosos prédios “5 estrelas”, com direito a camarotes para pregadores e cantores gospel convidados, locais de "honra" para membros da direção da congregação. Uma verdadeira "acepção de pessoas".

O pior de tudo isso é que o conceito de “igreja” está totalmente vinculado a estes templos, como se vivêssemos ainda na época do Antigo Testamento, como se precisássemos ainda de tabernáculos, santo dos santos, arca da aliança, altares e mais altares, como se ainda seria necessário construir templos mais luxuosos e monumentais dos que Salomão construiu em sua época. Estão literalmente recosturando o véu que a Cruz já rasgou, estão reconstruindo o que Jesus derrubou, estão abafando a graça e trazendo a lei novamente para nossos dias! Isto é muito sério. Vejam estas imagens abaixo:


Parece um Maracanã Nos Estados Unidos, o pastor Joel Osteen,
da Igreja Lakewood, prega para uma multidão de 16 000 fiéis
num ginásio esportivo convertido em templo
ao custo de 95 milhões de dólares


O impacto da luz: Por fora, a Catedral de Cristal, na Califórnia,
lembra um prédio de escritórios. Por dentro, as 10 000 placas de vidro
proporcionam uma iluminação natural destinada a "elevar os espíritos"


A fé dos coreanos: A Igreja Yoido Full Gospel, na Coréia do Sul,
e sua imensa mesa de som e iluminação. Os sermões são
transmitidos em coreano, árabe, inglês, japonês e mais cinco idiomas


Dá para chegar de helicóptero: O templo Mega Fráter, na Guatemala,
possui heliporto e uma torre de estacionamento com sete andares.
Seu nome significa Grande Irmão. É o maior templo da congregação
Fraternidade Cristã, com capacidade para 12 000 pessoas


O maior do Brasil: Nos cultos mais disputados, o Templo da Glória,
da Igreja Pentecostal Deus É Amor, em São Paulo, é tomado pelas vozes
de 60 000 fiéis. Uma equipe de 450 pessoas administra a multidão,
que tem à disposição 600 banheiros


Templo maior da IURD - Rio de Janeiro


Conferência profética MIR (Ap. Renê Terra Nova) em Brasília


Conferência profética MIR (Ap. Renê Terra Nova) em Brasília


Festa dos tabernáculos - Sara Nossa Terra - DF

É chocante! Acreditem: Igrejas carismáticas estão trazendo de volta a lei! Com direito a chofás proféticos, bandeiras de Israel para todos os lados, nomes pronunciados em hebraico, etc... Há quem confunda o Templo judaico com os templos cristãos, atribuindo a estes a designação de “casas de oração” que, como se pode ler nos evangelhos (Mt 21:12-17, Mc 11:15-18, Lc 19:46, Jo 2:13-16) se referem ao Templo judaico, onde, aliás, Jesus fez tal pronunciamento quando expulsou dele os vendilhões que o profanavam.

Também é costume apelar a um certo tipo de “reverência” nos templos cristãos, usando um texto, em Eclesiástes 5:1: “Guarda o teu pé quando fores à casa de Deus...” Ora, essa casa, no contexto vetero-testamentário é certamente o templo judaico. Quem aplica hoje esse texto às casas de culto cristão, talvez defenda um culto em que não haja lugar para o convívio entre os participantes, e se pretenda dar mais ênfase a uma espécie de silêncio supersticioso nesse lugar “sagrado”, como se ele fosse mais sagrado do que qualquer outro. Seja como for, parece-nos que aquele texto não pode fundamentar essa pretensão.

Há muitas práticas e atitudes “judaizantes” no cristianismo atual. Estas e outras, de que talvez uma das mais graves é a ênfase que certas igrejas dão ao Antigo Testamento, baseando nele lições e prédicas, sistematicamente, de tal modo que, por vezes, num culto dito “de pregação do Evangelho” não está presente Evangelho nenhum, nem é anunciado Jesus, o Cristo, a Palavra de Deus viva e vivificadora. Apenas antiguidades éticas, poéticas ou históricas, algumas arrepiantes, mas não as Boas Novas de alegria, de paz, de esperança e de amor. Essas igrejas, por vezes, mais parecem sinagogas do que comunidades cristãs. São as chamadas igrejas apostólicas proféticas, muitas delas adeptas ao G12 e similares.

Afinal, desde quando houve "templos" cristãos? Não foi o próprio templo, globalmente, a principal recuperação material proveniente do paganismo?

Os cristãos primitivos tinham templos? O Templo de Jerusalém era um templo cristão? Obviamente que não. Os cristãos, até ao quarto século, reuniam-se em casas particulares, como podemos verificar em múltiplas passagens, por exemplo em Romanos 16:5 e 1 Co 16:19. Mais tarde, chegaram a reunir-se em catacumbas, refugiando-se das ferozes perseguições de que foram alvo. Também se juntavam nas sinagogas e no Templo de Jerusalém, mas esses não eram os seus espaços. Esses espaços pertenciam aos judeus. Os mesmos freqüentavam para dar testemunho de Cristo aos israelitas, procurando evangelizá-los.

Dizem os construtores dos “mega-templos” que estão construindo um “palácio para Deus”. Fico imaginando como essas pessoas interpretam Atos 7:48 onde diz que Deus não habita em templos feitos por mãos de homens. Será que não sabem que Deus jamais habitará em palácios feitos por homens?

Agora, o pior é colocar ainda a salvação do crente vinculada à igreja (templo), ou seja, se não estiver na igreja (templo), está no mundo e não é salvo. Que falta de sabedoria Bíblica!


Por causa desta grande confusão, quero aqui colocar minha análise sobre o assunto. Espero que este artigo sirva de alerta ao Povo de Deus.

Primeiramente precisamos analisar o que não é Igreja e o que é Igreja.

Vou transcrever um texto que saiu na revista Ultimato que expressa exatamente este pensamento:

Igreja não é templo, não é sinagoga, não é mesquita. Não é o santuário onde os fiéis se reúnem para cultuar a Deus. Igreja é gente, e não lugar. É a assembléia de pecadores perdoados; de incrédulos que se tornam crentes; de pessoas espiritualmente mortas que são espiritualmente ressuscitadas; de apáticos que passam a ter sede do Deus vivo; de soberbos que se fazem humildes; de desgarrados que voltam ao aprisco.

Igreja é mistura de raças diferentes, distâncias diferentes, línguas diferentes, cores diferentes, nacionalidades diferentes, culturas diferentes, níveis diferentes, temperamentos diferentes. A única coisa não diferente na Igreja é a fé em Jesus Cristo.

A Igreja não é igreja ocidental nem igreja oriental. Não é Igreja Católica Romana nem igreja protestante. Não é igreja tradicional nem igreja pentecostal. Não é igreja liberal nem igreja conservadora. Não é igreja fundamentalista nem igreja evangelical. A Igreja não é Igreja Adventista, Igreja Anglicana, Igreja Assembléia de Deus, Igreja Batista, Igreja Congregacional, Igreja Deus é Amor, Igreja Episcopal, Igreja Holiness, Igreja Luterana, Igreja Maranata, Igreja Menonita, Igreja Metodista, Igreja Morávia, Igreja Nazarena, Igreja Presbiteriana, Igreja Quadrangular, Igreja Reformada, Igreja Renascer em Cristo nem igrejas sem nome.

A Igreja é católica (universal), mas não é romana. É universal (católica) mas não é a Universal do Reino de Deus. É de Jesus Cristo, mas não dos Santos dos Últimos Dias. Porque é universal, não é igreja armênia, igreja búlgara, igreja copta, igreja etíope, igreja grega, igreja russa nem igreja sérvia. Porque é de Jesus Cristo, não é de Simão Pedro, não é de Martinho Lutero, não é de Sun Myung Moon, não é de Bento XVI.

Em todo o mundo e em toda a história, a única pessoa que pode chamar de minha a Igreja é o Senhor Jesus Cristo. Ele declarou a Cefas: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja” (Mt 16.18).

Não há nada mais inescrutável e fantástico do que a Igreja de Jesus Cristo. Ela é o mais antigo, o mais universal, o mais antidiscriminatório e o mais misterioso de todos os agrupamentos. Dela fazem parte os que ainda vivem (igreja militante) e os que já se foram (igreja triunfante). Seus membros estão entrelaçados, mesmo que, por enquanto, não se conheçam plenamente. Todos igualmente são “concidadãos dos santos” (Ef 2.19), “co-herdeiros com Cristo” (Ef 3.6; Rm 8.17) e “co-participantes das promessas” (Ef 3.6). Eles são nada menos e nada mais do que a Família de Deus (Ef 2.19; 3.15). Ali, ninguém é corpo estranho, ninguém é estrangeiro, ninguém é de fora. É por isso que, na consumação do século, “eles serão povos de Deus e Deus mesmo estará com eles” (Ap 21.3).

A Igreja de Jesus, também chamada Igreja de Deus (1 Co 1.2; 10.22; 11.22; 15.9; 1 Tm 3.5 e 15), Rebanho de Deus (1 Pe 5.2), Corpo de Cristo (1 Co 12.27) e Noiva de Cristo (Ap 21.2), tem como Esposo (Ap 21.9), Cabeça (Cl 1.18) e Pastor (Hb 13.20) o próprio Jesus.

A tradicional diferença entre igreja visível e igreja invisível não significa a existência de duas igrejas. A Igreja é uma só (Ef 4.4). A igreja invisível é aquela que reúne o número total de redimidos, incluindo os mortos, os vivos e os que ainda hão de nascer e se converter. Eventualmente pode incluir pecadores arrependidos que nunca freqüentaram um templo cristão nem foram batizados. Somente Deus sabe quantos e quais são: “O Senhor conhece os que lhe pertencem” (2 Tm 2.19). A igreja visível é aquela que reúne não só os redimidos, mas também os não redimidos, muito embora passem pelo batismo cristão, se declarem cristãos e possam galgar posições de liderança. É a igreja composta de trigo e joio, de verdadeiros crentes e de pseudocrentes. Dentro da igreja visível está a igreja invisível, mas dentro da igreja invisível nunca está toda a igreja visível. A Igreja de Jesus é uma só, porém é conhecida imperfeitamente na terra e perfeitamente no céu.

Fonte: http://www.ultimato.com.br/


Agora que sabemos o que não é igreja e o que é igreja, vamos para uma análise teológica.

Em 1º lugar, Jesus afirmou categoricamente que o local de adoração não é nem em Jerusalém (Templo judaico) nem em Samaria, nem num monte nem no outro, pois Deus é espírito e o importante é que o adoremos em espírito e em verdade (Jo 4:20 e 24), seja onde for. Quando Jesus expirou na cruz, o véu do Templo rasgou-se de alto a baixo (Mc 15:38) e, cerca de 70 anos depois, toda a cidade de Jerusalém foi destruída (Lc 19:43-44, Mt 24:1-2), incluindo o próprio Templo, do qual resta apenas o muro das lamentações, como se sabe.

Templo de Deus é Jesus, o mesmo disse: Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei.” – referindo-se ao seu corpo. (Jo 2:19-21).

Templo de Deus somos nós: “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo que habita em vós...?” ( 1 Co 3:16-17 e 6:19)


A IGREJA SÃO AS PESSOAS

Na verdade a essência do conceito cristão de Igreja não são quatro paredes, não são ogivas e vitrais, não são cúpulas e abóbadas, não é uma torre sineira ou um claustro. Também não é um edifício ao qual se justapõe uma cruz como símbolo ou outro qualquer elemento. Não são mega-templos construídos com ouro, mármore, madeiras caras, nem tampouco galpões enormes com altares vermelhos e púlpito de madeira serejeira.

Através da Bíblia vemos claramente que a Igreja são as pessoas.

A palavra para Igreja no original Grego é “Ekklesia”, que significa “Assembléia de pessoas - congregação - reunião". Ou seja, "são pessoas que se reunem" e não o local onde as mesmas se reunem.

A Igreja não é o templo para a habitação de Deus. Deus não habita num templo feito de pedra ou de mármore mesmo que revestido de ouro. O templo não serve para transmitir a idéia de Deus nem para acolher a Deus.

A Bíblia é bem clara quando refere que Deus não habita em templos feitos pelas mãos dos homens.(At 7:48)


NÓS SOMOS AS CASAS DE DEUS

As casas em que Deus habita somos nós!

“Entretanto, não habita o Altíssimo em casas feitas por mãos humanas; como diz o profeta: O céu é o meu trono, e a terra o estrado dos meus pés; que casa me edificareis, diz o Senhor, ou qual é o lugar do meu repouso? Não foi, porventura, a minha mão que fez todas estas coisas?” (Atos 7.48-50).

Deus nos criou para Ele e é precisamente na reconciliação que reside a essência do plano de salvação que Jesus veio para concretizar e consumou através da Sua morte e ressurreição. Através de Jesus temos acesso ao Pai e podemos viver permanentemente em Sua presença.

Jesus referiu a respeito de si próprio de uma forma muito clara e explícita:

“Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14.6).

O apóstolo Paulo quando pelo Espírito Santo escreve em primeira mão aos Coríntios e depois a todos em toda a parte e em todo o tempo afirma que somos templos em que o Espírito de Deus habita em nós: “Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1 Coríntios 6.19).

O mesmo apóstolo Paulo ainda escreve aos Corintos: “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito Santo habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado.” (1 Coríntios 3:16-17)

O autor de Hebreus nos mostra exatamente a superioridade da Graça através de JESUS sobre a Antiga Aliança, a Lei de Moisés, e o mesmo mostra o que é a Casa de Deus na Nova Aliança:

“Pois toda casa é estabelecida por alguém, mas aquele que estabeleceu todas das coisas é Deus. E Moisés era fiel, em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que haviam de ser anunciadas; Cristo, porém, como Filho, em sua casa; a qual casa somos nós, se guardarmos firme, até ao fim, a ousadia e a exultação da esperança.” Hebreus 3:4-6

Fomos edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, este fundamento é JESUS como pedra angular e, uma vez edificados no mesmo como pedras vivas deste novo edifício, somos a habitação de Deus no Espírito, sendo assim, parte deste edifício feito de pessoas na Nova Aliança:

“Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito.” Ef 2:20-22

“também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo.” 1 Pe 2:5


A CASA DE ORAÇÃO

Este é o termo que por excelência traduzia o espaço em que nos reunimos para cultuar a Deus em conjunto e que infelizmente começa a cair em decadência.

Falar com Deus e ouvir Deus é o que significa a oração. Como Igreja nos congregamos para falar com Deus, ouvir Deus e falar de Deus.

Neste sentido a Casa de Oração é um espaço caracterizado não pela grandiosidade ou pela imponência, mas pela simplicidade e singeleza que não são sinônimas de mau gosto e desleixo, antes bem pelo contrário.

Uma Casa de Oração não é compatível com a idéia de uma “obra faraônica”, em que se projeta a ostentação e o poder financeiro.

Como cristão evangélico não defendo de modo algum a construção de catedrais ou basílicas, de mega-igrejas luxuosas que não soam bem com a prática de culto vivo, espontâneo, participativo, festivo, informal. Anseio pela possibilidade de espaços amplos e modestamente confortáveis para acolher todas as pessoas que desejam orar e cantar, louvar e adorar, celebrar e partilhar a fé no Deus que habita em pessoas de carne e osso que o recebem como único e suficiente Salvador e Senhor.

Nestes espaços não há lugar para os ídolos, para imagens, para santos de pedra e madeira, para símbolos pagãos ou para fetiches e amuletos místicos.

A Igreja do primeiro século, no período chamado paleocristão na História da Arte, reunia-se em espaços adaptados. Não temos que nos sentir demasiado desconfortáveis com o fato de nos dias de hoje devido a fatores de ordem politico-social e econômica muitos de nós nos reunirmos em espaços adaptados.


A CENTRALIDADE DA PALAVRA

Na Casa de Oração onde se juntam aqueles que “são Casa de Deus” o elemento que estrutura e organiza o espaço tem que ver com a Palavra através da qual Deus nos fala e nós ouvimos Deus falar. A Bíblia lida e explicada é o elemento central do espaço de culto cristão evangélico porque o alimento do cristão é a Palavra que sai da boca de Deus como Jesus referiu claramente citando as Escrituras: “Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.” (Mateus 4.4).

Era assim que acontecia na Igreja primitiva, foi assim que voltou a acontecer com o movimento da Reforma protestante e é assim que hoje em dia nos devemos manter, porque é este o padrão bíblico. Era assim também que sucedia na sinagoga judaica no tempo de Jesus Cristo conforme nos relatam os evangelhos: “Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler. Então lhe deram o livro do profeta Isaías, e, abrindo o livro, achou o lugar onde estava escrito: O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor. Tendo fechado o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e todos na sinagoga tinham os olhos fitos nele. Então passou Jesus a dizer-lhes: Hoje se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir.” (Lucas 4.16-21).


A COMUNHÃO DOS SANTOS

Dois outros elementos marcantes do espaço de culto são o batismo e a mesa da Ceia do Senhor aos quais está intimamente ligado à comunhão dos fiéis. Pelo batismo se expressa publicamente a morte para a velha vida e a ressurreição para a nova vida, e através da Ceia do Senhor celebramos a ressurreição de Jesus até que ele volte. Deixar de ter estes dois elementos na Igreja é caminhar para um buraco herético bem profundo e distante do verdadeiro Cristianismo.


Portanto, finalizo esta postagem desejando que, você que está lendo a mesma possa refletir sobre o verdadeiro significado da Igreja, o significado Bíblico, bem diferente do que vemos hoje em dia em muitas igrejas.

A igreja somos nós em sua essência, os pecadores que são salvos em Cristo Jesus pela graça, em comunhão e unidade, a Igreja invisível universal, porém visível em localidade. Igreja jamais será um templo de quatro paredes construídos por homens. O nosso culto a Deus nunca será resumido em um templo nas reuniões dominicais, em um local cheio de tradicionalismo, de hierarquias, ou de um tabernáculo neotestamentário onde precisaríamos de sacerdotes e de ofertas e olocaustos pelos nossos pecados. O nosso culto a Deus sempre será racional, com base na Palavra, em nossas próprias vidas, 24 horas por dia, pelo resto de nossa história, e também através de nossa unidade em Cristo como Igreja, vivendo crescendo como Corpo de Cristo verdadeiramente, tudo isto graças a Nova Aliança, através de Jesus temos acesso ao Pai, e temos a promessa de vida por toda a eternidade, Aleluia.

Realmente precisamos repensar nosso conceito de Igreja!

Em Cristo, Ruy Marinho