"Pacto com os apóstolos" e "óleo profético" - O jejum de Ester da Renascer!

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Meus irmãos em Cristo, acreditem! Mais uma "campanha" lançada pelos líderes "apostólicos" para dominar e entreter o "povo apostólico" da Renascer. Neste último dia 24 de maio começou nestas igrejas o chamado "jejum de Ester". Segundo eles, um "jejum profético" de 25 dias.

Pela cartilha do anúncio deste "evento" podemos claramente verificar que será ministrado um verdadeiro festival de distorções Bíblicas, de atos proféticos místicos sem base Bíblica neotestamentária, e o pior, cada vez mais o controle absoluto, intocável, irrefutável e manipulador de seus líderes "apostólicos contemporâneos" é pregado absurdamente, e infelizmente aderido cegamente pelo "povo apostólico" que segue estes "gurus evangélicos", onde os mesmos estão inventando um Cristianismo totalmente distorcido, herético e místico.

Inventaram agora o "óleo profético", isto mesmo! Basta você ser "ungido" com este óleo profético de Mirra para receber de Deus o direito de ser um "referencial de benção", para "estar habilitado perante Jesus", para "que você seja escolhido pelo Rei(Jesus)", etc...etc... Ou seja, agora ficou mais fácil! Basta um óleo poderoso de unção para você ser tudo isso e muito mais, porque o "povo apostólico" foi ungido e separado para estar nos "lugares altos"!

O conhecimento das escrituras através da pregação séria e sincera do Evangelho, a fé que vem pelo ouvir a Palavra de Deus, o arrependimento, a confissão dos pecados, a conversão à uma vida nova em Cristo, o amor, a humildade, o amadurecimento, a mudança de caráter, de vida, as doutrinas Cristãs básicas ensinadas na Bíblia, enfim, tudo isso é substituído pela "fé instantânea" de amuletos e fetiches que te prometem um "atalho" até ao Trono, banhado de unções "parceladas" de todos os tipos, entre outras distorções Bíblicas, para atrair e manipular o povo incauto e levá-los a um falso cristianismo.

É incrível a capacidade de distorção que este povo faz com o verdadeiro Cristianismo Bíblico! Uma verdadeira fragmentação Bíblica que os mesmos utilizam para justificar seus "atos de macumbaria gospel". Vejam abaixo o que esse pessoal é capaz de fazer:


Trechos retirados da cartilha de anúncio do Jejum de Ester:



Unção com óleo de mirra?
cobertura apostólica? óleo profético?




Porque a unção com óleo de Mirra?
Para ganhar instantaneamente os
benefícios de ser Cristão!





Aí está a proclamação da "autoridade" dos Hernandes!
Enquanto os mesmos estão cumprindo pena nos Estados Unidos
e a cada dia ficando mais e mais ricos com o dinheiro do povo,
muita gente no Brasil e no mundo vai "declarar" que nunca
vai quebrar a aliança com eles.
Povo manipulado e
escravo da "cobertura apostólica"!





Autoridade delegada vinda do Manto apostólico? Visão apostólica?
Acorda povo, aonde está base Bíblica para tudo isso?
Daqui a pouco aparece algum apóstolo contemporâneo
se achando melhor que Paulo, Pedro, João, etc...
Não demora muito para aparecer um "novo evangelho" escrito,
pois com certeza já está sendo pregado há muito tempo.


Fonte: http://www.igospel.com.br/2005/campanhas/ester/cartilha.pdf

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“Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos...” Mateus 24:11

“Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.” Mateus 7:15

“Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.” II Pedro 2:1

“Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos vêm de Deus; porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo.” I João 4:1
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A integridade do evangelho: uma avaliação do neopentecostalismo.

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Autor: Alderi Souza de Matos

Elas ocupam um enorme espaço na televisão aberta, chegando a milhões de lares brasileiros todos os dias. As três mais conhecidas e salientes têm nomes parecidos — Igreja Universal do Reino de Deus, Igreja Internacional da Graça de Deus e Igreja Mundial do Poder de Deus. Esses nomes apontam para objetivos ousados e ambiciosos. Seus líderes máximos adotam, respectivamente, os títulos de bispo, missionário e apóstolo. Elas são o fenômeno mais recente, intrigante e explosivo do “protestantismo” tupiniquim. Trata-se das igrejas neopentecostais, denominadas por alguns estudiosos “pentecostalismo autônomo”, em virtude de seus contrastes com os grupos mais antigos desse movimento.

É difícil categorizá-las adequadamente, não só por serem ainda recentes, mas porque, ao lado de alguns traços comuns, também apresentam diferenças significativas entre si. A Igreja Mundial investe fortemente na cura divina. Seu apóstolo garante que ninguém realiza mais milagres do que ele. Seu estilo é personalista e carismático. Caminha no meio dos fiéis, deixa que as pessoas recolham o suor do seu rosto para fins terapêuticos, às vezes é ríspido com os auxiliares. O missionário da Igreja Internacional é simpático e bonachão; parece um pastor à moda antiga. É também polivalente: prega, canta, conta piadas, anuncia produtos e serviços. Controla com rédea curta o seu pequeno império. Todavia, nenhuma dessas igrejas vai tão longe na ruptura de paradigmas quanto a IURD. Dependendo do ângulo de análise, parece protestante ou católica. Seu carro-chefe é a teologia da prosperidade. Defende sem pejo a ética da sociedade de consumo. Seu líder está entrando na lista dos homens mais ricos do país.

Desde o início, o cristianismo tem exibido uma grande variedade de manifestações, algumas bastante inusitadas. Foi o caso do gnosticismo e do marcionismo nos primeiros séculos, das seitas apocalípticas na Idade Média e de alguns grupos resultantes dos reavivamentos nos Estados Unidos do século 19. Porém, nenhum movimento tem sido tão pródigo em termos de quantidade e diversidade de ramificações quanto o pentecostalismo contemporâneo. No atual ambiente pluralista e inclusivista, muitos observadores vêem nessa multiplicidade um sinal de vitalidade, de dinamismo. Todavia, há sinais preocupantes nos ensinos e práticas de certos grupos. Na célebre
Confissão de Fé de Westminster (1647), os puritanos ingleses colocaram a questão em termos de diferentes graus de pureza das igrejas cristãs — cap. 25.4,5 (igrejas mais puras e menos puras). Uma avaliação simpática e honesta das igrejas neopentecostais aponta para alguns aspectos que precisam ser reconsiderados a fim de que elas se tornem genuínos instrumentos do evangelho de Cristo.


O problema hermenêutico
Uma grave deficiência dessas novas igrejas está na maneira como interpretam a Bíblia. Os reformadores protestantes insistiram no valioso, porém arriscado, princípio do “livre exame das Escrituras”, ou seja, de que todo cristão tem o direito e o dever de ler e estudar por si mesmo a Palavra de Deus. Acontece que muitos viram nisso uma licença para a livre interpretação do texto sagrado, o que nunca esteve na mente dos líderes da Reforma. Eles lutaram contra uma abordagem individualista e tendenciosa da Escritura, insistindo na adoção de princípios equilibrados de interpretação que levavam em conta o sentido literal e gramatical do texto, a intenção original do autor, o contexto histórico das passagens e também a tradição exegética da igreja. Por essas razões, eles rejeitaram o antigo método de interpretação alegórica, isto é, a busca de sentidos múltiplos na Escritura, por entenderam que ela obscurecia e distorcia a mensagem bíblica.

Em muitas igrejas neopentecostais nada disso é levado em consideração. A Bíblia se torna um joguete, uma peteca lançada para lá e para cá ao sabor das conveniências. Tomam-se diferentes declarações, episódios e símbolos bíblicos e, sem esforço algum de interpretação, passa-se diretamente para a aplicação, muitas vezes de uma maneira que nada tem a ver com o propósito original da passagem. O que é ainda mais grave, os textos bíblicos são usados de modo mágico, como se fossem amuletos ou talismãs, como se tivessem um poder imanente e intrínseco. A Bíblia é encarada prioritariamente como um livro de promessas, de bênçãos, de fórmulas para a solução de problemas, e não como a revelação especial na qual Deus mostra como as pessoas devem conhecê-lo, relacionar-se com ele e glorificá-lo.


Uma nova linguagem
Na sua releitura da Bíblia, os neopentecostais por vezes criam uma nova terminologia, muito diferente dos conceitos bíblicos tradicionais. Privilegiam-se expressões como “exigir nossos direitos”, “manifestar a fé”, “declarar a bênção”, todos os quais apontam para uma espiritualidade antropocêntrica, ou seja, voltada para as necessidades, desejos e ambições dos seres humanos, e não para a vontade e a glória de Deus. Alguns dos temas bíblicos mais profundos e solenes redescobertos pelos reformadores do século 16 são quase que inteiramente esquecidos. Não mais se fala em pecado, reconciliação, justificação pela fé, santificação, obediência. O evangelho corre o risco de ficar diluído em uma nova modalidade de auto-ajuda psicológica, deixando de ser “o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê”.

O conceito de fé talvez seja aquele que esteja sofrendo as maiores distorções. No discurso de muitas igrejas do pentecostalismo autônomo, a fé se torna uma espécie de poder ou varinha de condão que as pessoas utilizam para obter as bênçãos que desejam. Deus fica essencialmente passivo até que seja acionado pela fé do indivíduo. É verdade que Jesus usou uma linguagem que aparentemente aponta nessa direção (“tudo é possível ao que crê”, “vai, a tua fé te salvou”). Mas o conceito bíblico de fé é muito mais amplo, a ênfase principal estando voltada para um relacionamento especial entre o crente e Deus. Ter fé significa acima de tudo confiar em Deus, depender dele, buscar a sua presença, aceitar como verdadeiras as declarações da sua Palavra. O objeto maior da fé não são coisas, mas uma pessoa — o Deus trino.


Fundamento questionável

A teologia da prosperidade, que serve de base para boa parte da pregação e das práticas neopentecostais, é uma das mais graves distorções do evangelho já vistas na história cristã. Essa abordagem teve início nos Estados Unidos há várias décadas, sob o nome de “health and wealth gospel”, ou seja, evangelho da saúde e da riqueza. No neopentecostalismo, essa se torna a principal chave hermenêutica das Escrituras. Tudo passa a ser visto dessa perspectiva reducionista acerca do relacionamento entre Deus e os seres humanos. O raciocínio é que Cristo, através da sua obra na cruz, veio trazer solução para todos os tipos de problemas humanos. Na prática, acaba se dando maior prioridade às carências materiais e emocionais, em detrimento das morais e espirituais, muito mais importantes.

Tradicionalmente, as maiores bênçãos que o homem podia receber de Deus incluíam o perdão dos pecados, a reconciliação, a paz interior e, num sentido mais amplo, a salvação. Dentro da nova perspectiva teológica, as coisas mais importantes que Deus tem a oferecer são um bom emprego, estabilidade financeira, uma vida confortável, felicidade no amor e coisas do gênero. É uma nova versão da tese do sociólogo alemão Max Weber, segundo o qual os calvinistas buscavam no sucesso econômico a evidência da sua eleição. Os problemas da teologia da prosperidade são diversos: (a) falta de suporte bíblico — a Escritura aponta na direção oposta, mostrando a armadilha em que caem os que se preocupam com as riquezas; (b) empobrecimento da relação com Deus, concebida em termos interesseiros e mercantilistas; (c) incentivo a atitudes de individualismo, egocentrismo e falta de solidariedade; (d) tendência para a alienação quanto aos problemas da sociedade.


Conclusão

O neopentecostalismo representa um grande desafio para as igrejas históricas e mesmo para as pentecostais clássicas. Esse movimento tem encontrado novas formas de atrair as massas que não estão sendo alcançadas pelas igrejas mais antigas. Nem todos os grupos padecem dos males apontados atrás. Muitas igrejas neopentecostais são modestas, evangelizam com autenticidade e não se rendem à tentação dos resultados rápidos, dos projetos megalomaníacos e dos métodos incompatíveis com o evangelho. O grande problema está nas megaigrejas e seus líderes centralizadores, ávidos de fama, poder e dinheiro. Estes precisam arrepender-se e voltar às prioridades da mensagem cristã, buscando em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, para que então as demais coisas lhes sejam acrescentadas.

Alderi Souza de Matos é doutor em história da igreja pela Universidade de Boston e historiador oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil. É autor de A Caminhada Cristã na História e Os Pioneiros Presbiterianos do Brasil. Contato: asdm@mackenzie.com.br

Fonte: www.ultimato.com.br
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Marcha Pra Jesus! A procissão pseudo-evangélica.


"...Faz os pedidos e marcha em cima né...
é para quebrar mesmo a enfermidade e o mal..."
Frase dita de um participante da Marcha para Jesus.


Ontem aconteceu mais uma vez em São Paulo a Marcha para Jesus, evento organizado pela Igreja Renascer, aquela mesma do apóstolo Estevão Hernandes e Bispa Sônia, conhecidos agora internacionalmente como "casal apostólico", estão atualmente cumprindo pena de prisão nos Estados Unidos por terem entrado no pais com dólares escondidos em seus pertences sem ter declarado os valores.

"apóstolo Estevam Hernandes falou através de um telão,
diretamente da prisão domiciliar em Miami,
ao povo que estava na marcha para Jesus."
Em matéria feita pelo Jornal Nacional da rede Globo, foi mostrado ontem sobre essa Marcha e infelizmente a cada dia que passa testemunhamos, até mesmo na mídia, um povo que se diz "evangélico" ser totalmente entregue aos modismos e heresias que são ensinadas pelos líderes apostólicos contemporâneos. Um verdadeiro festival de atos proféticos esquisitos e anti-bíblicos, fetiches e simpatias gospel, entre outras esquisitices que de longe podemos chamar de o verdadeiro Evangelho ensinado por JESUS e fundamentado pelos apóstolos.

Uma mulher em entrevista ao repórter da Rede Globo mostrou a "simpatia gospel" que ela (e com certeza muitos outros) estava fazendo no evento: Colocou os "pedidos" em um papel dentro do sapato e através da marcha os pedidos seriam atendidos, pois o ato profético de marchar em cima deles iria quebrar as enfermidades e expulsar todo o mal. Ela afirmou:
"...Faz os pedidos e marcha em cima né... é para quebrar mesmo a enfermidade e o mal..."
Veja abaixo o vídeo da reportagem:




Fico pensando na gravidade de tudo isso, pessoas até sinceras em seus sentimentos de busca à Deus, estão se entregando a esta "onda" de modismos e heresias, submetendo-se cegamente ao engano de obedecer inconsientemente aos falsos líderes, sem ao menos verificar biblicamente se tais práticas ensinadas são realmente consistentes com a verdade da Palavra, das quais, na verdade não são.

Quantas vezes já ouvimos frases como;
"o que meu líder falar eu confio de olhos fechados", ou "o que o apóstolo fulano de tal falar é lei"? Infelizmente a realidade entre muitos "evangélicos" é esta. O que esses líderes ensinam é aceito cegamente pelo povo. O estudo aprofundado da Palavra está cada vez mais escasso e um "outro evangelho" está sendo pregado através de uma superficialidade de interpretação mística e distorcida da Bíblia.

Também sabemos que por detrás desta marcha ocorre uma verdadeira manobra de interesses políticos, financeiros e de poder. Só não enxerga quem não quer. Uma perigosa massa de manobra para influenciar e dominar o povo, regado aos mais variados interesses pessoais destes líderes.


Cabe a nós alertar o Corpo de Cristo, exortando, defendendo o Evangelho e mostrando para as pessoas que estas práticas não são nada ortodoxas e não confere com a realidade de uma vida Cristã, uma vida de arrependimento, de renúncia, de busca à Deus com sinceridade e de mudança de caráter. O que a Bíblia ensina não tem nada de semelhante a estes fetiches e simpatias gospel e estes atos proféticos esquisitos que são ensinados por aí. 


Realmente vemos que chegou um tempo em que muitos não suportam mais a sã doutrina, estão realmente com "coceira nos ouvidos".


"prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina, pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas." 1 Tm 4:2-4
Ruy Marinho
Blog Bereianos
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Conversas com demônios - as "entrevistas" da IURD.

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Autor: Prof. João Flávio Martinez

A Bíblia é enfática, o Diabo e seus demônios são mentirosos e neles não há verdade (Jo.8:44) e que nos últimos dias esses espíritos falariam e ensinariam mentiras. Por isso qualquer movimento religioso que dá muita ênfase no que dizem os espíritos, é uma religião perigosa e antibíblica.

Leiamos: “Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios”. (ITm4:1)

“Mas Jesus o repreendeu (o demônio), dizendo: Cala-te, e sai dele”.(Mc.1:25)

Ficar dialogando com demônios não é recomendável e nem neotestamentário. Há sempre o perigo de estarmos sendo vítimas de um engodo maquiavélico. Jesus era pragmático e objetivo nessa questão, Ele compreendia que quanto mais rápido agisse na vida do problemático, melhor. Para o possesso o momento de endemoninhamento é constrangedor e muito sofrível. Devemos nos preocupar com o estado dessa pessoa e usarmos toda nossa fé para auxiliar o indivíduo de maneira simples e objetiva.

Entretanto, a IURD gosta mesmo é de espetáculo com demônios, vejam a Palavra do Bispo: “... costumamos mandar os demônios ficarem de joelhos, de castigo, baterem a cabeça, andarem de costa, olharem para a parede, etc... (Livro “Orixás, Caboclos & Guias”, Ed. 2001, pg. 48)

Ter discernimento nesses casos é valioso, pois muitas vezes o indivíduo não está com um problema espiritual, mas o caso é patológico e de saúde. Quando diagnosticamos o problema de maneira correta podemos ajudar com muito mais eficiência. Se for caso de saúde, pode ser um ataque epilético, a pessoa deve ser encaminhada a um especialista médico da área. Quando o caso for psicológico, um psiquiatra deve ser consultado. É papel da Igreja saber ajudar da melhor maneira cada pessoa.

Com relação ao exorcismo praticado dentro da IURD, o caso é muito triste! Pessoas sendo levadas por corredores enormes e muitas vezes de maneira constrangedora, ajoelhada ou arrastada. Em alguns casos a pessoa passa por um interrogatório aonde o suposto espírito possuidor fala e esbraveja. Nesse período a pessoa fica fragilizada e até machucada pela luta corporal que acontece. O paralelo disso é visto dentro da umbanda, macumba e candomblé, aonde os guias, médiuns ou pais-de-santos trabalham para fazer o membro desenvolver seus guias e espíritos – a pessoa é obrigada a se embriagar, fazer ritos, etc. Algo realmente muito similar com algumas práticas de “libertação” da IURD.

Os ensinamentos de Jesus vão contra tudo isso e mostra que a metodologia do Cristo é rápida e não tem nada disso, pois com o uso de uma singela frase o mal cessa e a peleja é resolvida: “Saia em nome de Jesus” (Mc.16:17) - e pronto. Se a libertação não acontecer nesses termos, não é uma libertação bíblica. Embora, eu entenda que há mesmo é muita mistificação dentro da IURD. Não estou dizendo que possessão não exista, estou dizendo que acho que a IURD faz mais manobras espiritualistas fictícias do que libertação cristológica.

Fico pensando como fica a pessoa autenticamente possessa que passou por todo aquele constrangimento diante da família e dos amigos que vão com ela ou até mesmo assistem pela TV. Tudo isso poderia ser evitado com amor e carinho e sem sensacionalismo.

Muitos, dos que vão até lá, nem vão para ouvir a Palavra de Deus, mas para ver os demônios se manifestarem como se isso fosse um espetáculo. Bom seria se as pessoas fossem a igreja para ver a manifestação da Graça de Deus.



Autor: Prof. João Flávio Martinez
É um dos fundadores do CACP, graduado em história e professor de religiões. Fonte: www.cacp.org.br
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Seu culto é racional ou irracional?

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“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Romanos 12:1)

O termo ‘racional’ remete a raciocínio. Parece bastante óbvio. Assim como também, por associação, se entende que somente os seres humanos podem apresentar tal culto, visto que somente eles possuem raciocínio. Os anjos também possuem raciocínio, porém, por natureza não possuem corpo, visto que são espíritos (Hebreus 1:14). Paulo está falando aqui exclusivamente à igreja.

O vocábulo correspondente na versão original o grego “logikên latreian”, ou seja, ‘culto racional’, também pode ser entendido, sem prejuízo, como ‘culto lógico’. De fato, há lógica na racionalidade e vice-versa. Quem acha que essas coisas trazem prejuízo à fé, precisa rever seus conceitos.

O que Paulo está querendo dizer à igreja de Cristo?

Por suas colocações vemos que há uma preocupação do apóstolo em mostrar aos irmãos a necessidade de que se realmente entenda a natureza de tudo isso, no caso, a igreja.

Por que estou aqui? Quem me trouxe aqui? O que vim fazer aqui? O que estão me ensinando é verdade? São questionamento que todos os crentes deveriam se fazer até que encontrassem respostas racionais para todos eles.

O contrário de culto racional é culto irracional. Ou seja, algo que é feito instintivamente, sem critérios ou razões que justifiquem os procedimentos adotados. Em um culto assim é praticamente impossível se seguir o que está escrito: “Tudo, porém, seja feito com decência e ordem” (I Coríntios 14:40) . É impossível que haja qualquer um dos dois componentes pedidos sem que se entenda a natureza de cada um. E é preciso racionalidade para que isso aconteça. Por isso Deus nos fez diferentes das demais criaturas, ou seja, nos criou à sua imagem e semelhança: para que o adorássemos em espírito e em verdade, conscientes de nosso ato e de nossa missão de adoradores.

O reino de Deus é um reino de decência e ordem. Não há espaço para improvisos de última hora. A construção da arca e do tabernáculo comprovam a mensagem de organização que Deus quer nos ensinar. Até na salvação haverá ordem (I Coríntios 15:23).

Esse é o padrão que deve ser perseguido pela igreja de Cristo. Deus se agrada de uma obra organizada.

Em dias atuais podemos identificar como grande adversário desse padrão, o excesso de emocionalismo que tem se alastrado no meio cristão. A busca incessante pelo êxtase e pela experiência sobrenatural extrabíblica, a incorporação de ‘anexos’ doutrinários à Palavra de Deus, como se esta não fosse suficiente e os modismos importados recheados de técnicas mirabolantes de quebra de maldições e encontros obscuros são os componentes deste fim de séc. XX e início de séc. XXI. O que não é uma surpresa, Paulo já alertava que essas coisas fatalmente aconteceriam (I Timóteo 4:1).

Nesse caldeirão doutrinário sem consistência – já que não se sustentam biblicamente – as pessoas estão se dirigindo às igrejas sem saber exatamente o que vão fazer por sua espiritualidade. Vão dançar, cantar, aplaudir, gritar, enfim, sem entrar no mérito dessas questões, quase sempre falta o elemento principal: a Palavra de Deus. Entram e saem alegres e exaustas. O problema é: entenderam a mensagem? A palavra que foi pregada edificou suas vidas? Deus falou com elas através de seu evangelho? Se à maioria dessas perguntas as respostas forem algo como “acho que sim”, algo está fora do lugar.

Cultos de estudo são sempre vistos como ‘enfadonhos’ e ‘entendiantes’. Já pensou, passar quase uma hora apenas consultando referências na Bíblia? Que chato, não? Agora observe Neemias 8:3 “E leu no livro, diante da praça, que está fronteira à Porta das Águas, desde a alva até ao meio-dia, perante homens e mulheres e os que podiam entender; e todo o povo tinha os ouvidos atentos ao Livro da Lei.” Estudo bíblico das seis da manhã até o meio-dia. Após isso, inclinaram-se, e adoraram o Senhor com o rosto em terra. Que lindo, não?

Uma proposta dessas nos dias de hoje seria impensável. Mas se o trabalho for uma celebração com um nome da moda, aí somente um dia inteiro é pouco.

A questão é que não há culto racional sem o entendimento da Palavra. Os ‘avivalistas’ de plantão trocam a bíblia por apostilas preparadas especialmente para direcionar as pessoas para a conclusão que lhes interessa. Seguem o exemplo das testemunhas de Jeová. Alguém já viu um deles evangelizando com uma bíblia em punho? Não, só vão às ruas com exemplares de ‘sentinela’ e ‘despertai’ ou, quando muito, com seus livretos particulares.

Por isso Paulo fala em ‘sacrifício vivo’. Ou seja, sacrifício da vontade da carne para fazer a vontade de Deus. E isso requer dedicação à sua Palavra e não somente àquilo que dá prazer, como por exemplo, ir para um retiro. Requer decência e ordem. Compromisso e organização.

Autor: Missionário Neto Curvina
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br
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A fragilidade do apostolado contemporâneo!

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Por: João Rodrigo Weronka

É curioso observar como algumas igrejas evangélicas tem facilidade em aceitar novidades. E é triste verificar a falta de empenho dos cristãos em observar as Escrituras e analisá-las com sensatez e cuidado. Triste também é saber que poucas são as igrejas que motivam seus membros ao estudo sistemático da Bíblia, ao aprofundamento teológico, a formação de grupos de estudo e discussão sobre as doutrinas cristãs e que verifiquem na Bíblia se as coisas realmente são como é pregado. Aliás, não é pecado analisar se os ensinos e a pregação estão em conformidade com as Sagradas Escrituras (Atos 17.10-11).

Dentro desta miscelânea de revelações e novidades que temos observado, é importante expressar-se sobre o caráter das revelações: 1) as revelações nunca deverão ser colocadas acima da Bíblia. A Bíblia é a palavra final e autoridade máxima, já que se trata da inerrante Palavra de Deus; 2) Se a revelação está em desconformidade com a Bíblia, descarte imediatamente tal revelação. Deus não é Deus de confusão (1 Coríntios 14.33) As experiências pessoais não podem ser colocadas acima das Escrituras Sagradas, pois estas já contêm a revelação do propósito de Deus ao homem.

Nestes tempos de tantas novidades, algo chama atenção de maneira muito preocupante na história recente da igreja: trata-se do Apostolado Contemporâneo, ou Restauração Apostólica. Muitos têm se levantado como apóstolos nestes dias. Apóstolos ungindo apóstolos e criando uma hierarquia apostólica. Alguns pastores que, talvez por se sentirem menores que seus colegas de ministério que foram ungidos como apóstolos, ungem-se a si mesmos e se auto-proclamam apóstolos. Não há fundamento para o chamado ministério apostólico contemporâneo pelo simples fato do mesmo não possuir respaldo bíblico.


O termo
Segundo o Dicionário Bíblico Universal, o termo apóstolo “significa mais do que um 'mensageiro': a sua significação literal é a de 'enviado', dando a idéia de ser representada a pessoa que manda. O apóstolo é um enviado, um delegado, um embaixador” (Buckland & Willians, p. 35) . A Bíblia de Estudo de Genebra também aplica esta descrição, dizendo que apóstolo “significa 'emissário', 'representante', alguém enviado com a autoridade daquele que o enviou” (Bíblia de Estudo de Genebra, p. 1272).

A frágil sustentação
Aqueles que defendem esta frágil posição, têm se sustentado principalmente na má interpretação do texto de Efésios 4.11 para o uso do ministério apostólico para nossos dias. O texto de Efésios 4.11 diz: “E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres”.

A refutação
As regras mais simples de hermenêutica nos ensinam que os textos sagrados nunca devem ser tirados de seu contexto. E no contexto da epístola de Paulo aos Efésios, temos no capitulo 2 o texto que prova que este ministério não mais existe. Antes de citar o texto, é importante refletir: quando um prédio é construído, o que é feito primeiro? As paredes ou a fundação da obra? É obvio que todo alicerce, toda fundação é feita em primeiro lugar. Não é possível construir as paredes e no meio das paredes fazer a fundação. Efésios 2.19-20 diz: “Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular”.

Cristo é a pedra angular e os fundamentos foram postos pelos apóstolos e profetas. Os evangelistas, pastores e mestres são os responsáveis pela construção das paredes desta obra. Como bem explica Norman Geisler “De acordo com Efésios 2.20, os membros que formam a igreja estão 'edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas'. Uma vez que o alicerce está pronto, ele não é jamais construído novamente. Constrói-se sobre ele. As Escrituras descrevem o trabalho dos apóstolos e dos profetas, quanto à sua natureza, como um trabalho de base” (Geisler, p. 375).

A Bíblia registra o uso do termo apóstolo a outros personagens. Russel N. Champlin explica que “há também um sentido não técnico, secundário, da palavra ´apóstolo´. Trata-se de uma significação mais lata, em que o termo foi aplicado à muitas outras pessoas, nas páginas do NT. Esse sentido secundário dá a entender essencialmente ´missionários´, enviados dotados de poder e autoridade especiais” (Champlin, p. 288, v. 3). Nesse sentido o Ap. Paulo chamou a alguns irmãos por apóstolos seguindo este termo não técnico:


Personagem

Texto

Tiago, irmão do Senhor

Gálatas 1.19

Epafrodito

Filipenses 2.25

Apolo

1 Coríntios 4.9

Andrônico e Junias

Romanos 16.7



No contexto de Efésios 4.1, Paulo não estava se referindo a estes homens, mas sim aos 12, Matias (que substituiu Judas Iscariotes), e a si mesmo. Estes compunham, juntamente com os profetas, o fundamento da igreja (Efésios 2.19-20).


Existiam duas exigências fundamentais para que um apóstolo fosse reconhecido para tal função:


1) Ser testemunha ocular da ressurreição de Jesus Cristo (Atos 1:21-22; Atos 1.2-3 cf. 4.33; 1 Coríntios 9.1; 15.7-8);


2) Ser comissionado por Cristo a pregar o Evangelho e estabelecer a igreja (Mateus 10.1-2; Atos 1.26).


Assim como Matias, que passou a integrar o corpo apostólico por ser uma testemunha, Paulo, que se considerava o menor, por ser o último dos apóstolos, contemplou a Cristo no caminho de Damasco (Atos 9.1-9; 26.15-18), onde ocorreu o início de sua conversão. Ou seja, ambos preenchem os pré-requisitos para tal função. No entanto, os que se intitulam apóstolos em nossos dias não se encaixam nos padrões bíblicos que validam o apostolado.


É interessante que, enquanto o Ap. Paulo refere-se a si mesmo como “o menor dos apóstolos” (1 Coríntios 15.9), os atuais apóstolos tem por característica a fama e a ostentação do título. Tudo é apostólico! A unção é apostólica! Os eventos são apostólicos! As músicas são apostólicas! Nem de longe se assemelham com a humildade dos apóstolos bíblicos. Eventos, cultos e seminários se tornam mais interessantes quando a presença do Apóstolo Fulano é confirmada. É um chamariz: “venha e receba a unção apostólica diretamente do Apóstolo Beltrano”. Tais apóstolos têm se colocado como super-crentes, uma nova e especial classe da igreja, a elite cristã dos tempos modernos. Hoje existe de tudo um pouco neste balcão mercantil da fé: Apóstolo do Brasil, Apóstolo da Santidade, Apóstolo do Avivamento e até mesmo o mais popular apóstolo brasileiro, chamado por muitos por “Paipóstolo”.


Existem hoje ministérios com características apostólicas, no sentido das missões (envio) e no estabelecimento de igrejas. No entanto, isso não faz de ninguém um apóstolo nos padrões bíblicos. A forma como Wayne Grudem explica esse fato é muito esclarecedora: “Embora alguns hoje usem a palavra apóstolo para referir-se a fundadores de igrejas e evangelistas, isso não parece apropriado e proveitoso, porque simplesmente confunde que lê o Novo Testamento e vê a grande autoridade ali atribuída ao ofício de ‘apóstolo’. É digno de nota que nenhum dos grandes nomes na história da igreja – Atanásio, Agostinho, Lutero, Calvino, Wesley e Whitefield – assumiu o título de ‘apóstolo’ ou permitiu que o chamassem apóstolo. Se alguns, nos tempos modernos, querem atribuir a si o título ‘apóstolo’, logo levantam a suspeita de que são motivados por um orgulho impróprio e por desejos de auto-exaltação, além de excessiva ambição e desejo de ter na igreja mais autoridade do que qualquer outra pessoa deve corretamente ter”. (Grudem, p. 764).


É equivocado aplicar o termo “apóstolo” para ministros contemporâneos. A Bíblia de Estudo de Genebra concluí que “Não há apóstolos hoje, ainda que alguns cristãos realizem ministérios que, de modo particular, são apostólicos em estilo. Nenhuma nova revelação canônica está sendo dada; a autoridade do ensino apostólico reside nas escrituras canônicas” (Bíblia de Estudo de Genebra, p. 1272).


Tamanho o fascínio que os crentes possuem por essa Restauração Apostólica, gera preocupação nas lideranças mais sóbrias. Vale citar as sábias palavras de Augusto Nicodemus Lopes: “Há um gosto na alma brasileira por bispos, catedrais, pompas, rituais. Só assim consigo entender a aceitação generalizada por parte dos próprios evangélicos de bispos e apóstolos auto-nomeados, mesmo após Lutero ter rasgado a bula papal que o excomungava e queimá-la na fogueira.” (Lopes, cf. blog do autor).


Conclusão

Os ofícios que o Novo Testamento expõem para a igreja, para aqueles que compõem sua liderança, são: Apóstolos, Pastores (ou Presbíteros, ou Bispos – já que todos os termos representam a mesma função/ofício – Tito 1.5-7; Atos 20.17,28) e Diáconos. Esta Restauração Apostólica não encontra subsídio bíblico ou histórico, portanto, levando em conta este contexto, e considerando principalmente que Paulo foi o último apóstolo, conclui-se que não existem apóstolos em nossos dias. Cabe a igreja de nossos dias, exercer suas funções sem invencionices e modismos, seguindo o puro e verdadeiro Evangelho.


Referências:

Buckland, AR. e Willians, L. Dicionário Bíblico Universal. São Paulo: 2001. Editora Vida

Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo: 1999. Editora Cultura Cristã

Geisler, N. e Rhodes, R. Resposta às Seitas. Rio de Janeiro: 2004. CPAD.

Champlin, RN. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo, v. 3 e 4. São Paulo: 2002. Hagnos

Grudem, W. Teologia Sistemática. São Paulo: 1999. Edições Vida Nova.

AGIR – Agência de Informações Religiosas – www.agirbrasil.com


Fonte original: www.napec.net

Para mais informações sobre o "apostolado contemporâneo", clique aqui!
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Os "Apóstolos brasileiros" contemporâneos!

Você já imaginou se Jesus viesse hoje para o Brasil, que tipo de apóstolos Ele encontraria? Abaixo segue uma lista selecionada de doze apóstolos tupiniquins. Dentre eles há heróis, vilões e empresários; veja o perfil e história de cada um!


Apóstolo Miguel Ângelo
O fundador da igreja Cristo Vive foi o pioneiro da idéia apostólica no Brasil. Angolano, iniciou seu ministério com o canadense McAllister na Nova Vida. Atualmente tem 39 diplomas de nível superior em seu currículo e a igreja a qual dirige na zona oeste do Rio de Janeiro conta com mais de 56 mil membros, com igrejas até em Portugal. Na convenção internacional da qual faz parte, ele é o apóstolo das nações de lingua portuguesa. Sem dúvida, um dos mais bem sucedidos “apóstolos” dessa lista.

Apóstolo Estevam Hernandes
Esse se tornou símbolo da situação caótica que se encontra o evangelho no Brasil. Estevam e sua esposa, bispa Sônia, saíram de sua antiga denominação (Igreja Cristã Pentecostal do Brasil) e começaram a organizar reuniões informais com famílias amigas, o que mais tarde se formou a igreja Renascer, com um canal de rádio (Gospel FM) e um canal de televisão (Rede Gospel). Atualmente ele e a esposa se encontram confinados em sua mansão nos EUA em prisão domiciliar por terem entrado com 56 mil dólares dentro da Bíblia, enquanto só declararam entrar com 10 mil. Isso fora os escândalos e acusações de lavagem de dinheiro aqui no Brasil. Estevam se diz perseguido como o Apóstolo Paulo; porém nem Paulo, nem Jesus, costumava deixar de pagar seus impostos a Roma.

Apóstolo Rina
Rinaldo, batizado na Igreja Batista Ucraniana, começou seu ministério na Renascer em Perdizes e permaneceu até 1999, quando decidiu abrir uma igreja nova. Chamou sua igreja de Bola de Neve por achar que a igreja cresceria muito. Espiritual, né? Enfim, ele acertou. Cresceu em dois anos 1100% com seu marketing voltado para os jovens. Tem métodos pouco ortodoxos de evangelismo, o que vem sendo bastante criticado entre as igrejas tradicionais. Está ainda em plena ascenção e tem arrebanhado multidões com seu apelo jovem e seu púlpito em forma de prancha.

Apóstolo Valdemiro Santiago
Ex-bispo da Universal, Valdemiro fundou a Igreja Mundial do Poder de Deus em 1998 em São Paulo. Se tornou “apóstolo” sob a concordância de bispos e pastores da Igreja Mundial, baseado em II Coríntios 12:12. Se você acordar cedo poderá ve-lo das 5 às 8 da manhã na Rede TV “fazendo milagres” através de seu suor. Sinceramente, esse tipo de milagre não está na minha lista de “verdades cristãs”.


Apóstolo Doriel de Oliveira
Esse simpático senhor foi o fundador da Casa da Benção, uma das maiores igrejas do Distrito Federal. Mas o ex-ministro do Brasil para Cristo começou longe, lá em Belo Horizonte. Por durante 5 meses fez seus cultos na praça, até conseguirem um templo. A igreja cresceu tanto que, em 1969, foi alvo até de investigação do DOPS (Departamento de Ordem e Política Social, um extinto órgão repressor do Estado Novo, que torturava pessoas que iam contra o regime), que levou à prisão e tortura de alguns pastores. Com essa perseguição, Doriel se mudou para o DF e lá abriu uma nova sede da Casa da Benção. Hoje tem igrejas espalhadas por diversos países do mundo como Portugal e Japão. Um homem batalhador, diga-se de passagem, mas que precisa ter cuidado com a Teologia praticada atualmente em sua igreja.

Apóstolo Carlo Ribas
Esse paranaense figuraça é apóstolo pela Igreja Evangélica Unção e Poder (não me perguntem donde saiu isso). Tem apenas 31 anos, alguns diplomas e hoje tem um ministério como conferencista. É presidente mundial (a mais de dez anos, ou seja, virou presidente com 21!) do Ministério Internacional de Libertação (também não me perguntem donde saiu isso) e é autor de 5 livros como o “Desvendando a Bruxaria”. Pelo título já dá vontade de ler, né não? Não sei de onde ele tirou esses ministérios e o título de apóstolo, mas está fazendo a obra? Então tá bom…

Apóstolo Renê Terra Nova
Esse baiano é o que há de arretado. Se tornou pastor na Primeira Igreja Batista em Recife/PE. Em 1992 foi enviado para Manaus a fim de pastorear uma Igreja Batista de lá. Pouco tempo depois deixou a Batista para fundar a Primeira Igreja Batista da Restauração. Adotou o método G12 como estratégia de evangelismo, fundou e difundiu grandemente a visão celular de igrejas (cada igreja cria células nas casas de seus membros e lá eles fazem seus cultos somente se reunindo todos no templo uma vez por semana). Atualmente sua igreja se tornou no gigante Ministério Internacional da Restauração (em um intervalo de 12 anos, seu ministério cresceu de 160 para 70.000 membros). Tem sido muito criticado por ser judaizante (celebra festas judaicas, por exemplo) e por utilizar a teologia da prosperidade.

Apóstolo Ezequiel Teixeira
Filho de pastor Assembleiano, esse carioca, junto com outros dois pastores, em 1987, começou a fazer pequenos cultos na Associação Brasileira de Imprensa, no Rio de Janeiro. Não tinham propósito nem de pastorear, nem de criar membros, apenas de fazer o culto independentemente. Porém, a medida que as pessoas iam aceitando a Cristo e indo para igrejas de ideologias diferentes, viram a necessidade de começar a pastorear as pessoas que se convertiam através de seus cultos; nasceu daí em 1989 o Projeto Vida Nova. Essa igreja, com sede na Vila da Penha, no Rio, sempre foi alvo de críticas pelo estilo “show gospel” de seus cultos. O foco, tal como a Bola de Neve, é o público jovem e hoje o auto denominado apóstolo Ezequiel conta com igrejas espalhadas pelo Brasil e Europa, principalmente Portugal. Mas apesar das críticas, nunca ouvi nenhum escândalo vindo desse Projeto.

Apóstolo Sinomar Fernandes
Esse é um dos defensores da causa apostólica. Fundador do Ministério Apostólico Luz Para os Povos, ele começou seu ministério como pastor de uma pequena congregação da Igreja da Paz em Anápolis-GO, com apenas 39 membros. Adotou a visão G12 de evangelismo (ganhar, consolidar, discipular, enviar) e também a visão celular. Hoje, junto com o desenvolvimento gigantesco da cidade, possui cerca de 5.000 membros somente em sua Igreja sede, em Anápolis mesmo. Seu método de ação é o seguinte: existe 12 casais de bispos (Conselho de Bispos), seus discípulos, que controlam e supervisionam todas a igrejas do ministério. Cada bispo discipula outros 12 que supervisionam as igrejas sob seu controle e por aí vai. Ainda está em plena ascenção e o apóstolo, junto com seu Conselho de Bispos, ainda pretende chegar a 100.000 membros somente na sede. Pretensão? Visão divina?

Apóstolo Márcio Valadão
O pastor presidente da Igreja Batista da Lagoinha foi ungido “apóstolo” em 2001. Sua igreja se tornou destaque nacional e internacional com o grupo Diante do Trono, inicialmente encabeçado por seus filhos André Valadão e Ana Paula Valadão. A Igreja, construída em 1957 com o nome original de Sexta Igreja Batista de Belo Horizonte, inicialmente dirigida pelo polêmico e eficaz pastor José Rego, que chegou a ser acusado de herético pelo próprio ministério batista, mas que causou um reboliço que culminou no termo “igreja batista renovada”… a igreja Batista da Lagoinha cresceu numa escala sem proporções. Em 1972 o ainda pastor Márcio assumiu a presidência da igreja e criou inúmeros ministérios, ações sociais, a famosa escola bíblica da Lagoinha e muito mais. Não sei do porquê de ter se tornado apóstolo, mas ainda assim o considero um dos homens mais usados por Deus dessa lista. Se você for visitar a igreja, provavelmente vai encontrá-lo de terno, gravata e descalço; isso é um propósito que ele tem com Deus para se manter humilde diante do crescimento da igreja. Legal né? Legal seria se todos fossem assim.

Apóstolo Sérgio Lopes
Essa é a pérola dessa lista, a maior distorção da palavra “pentecostal”. Formado em teologia pelo Instituto Bíblico Quadrangular, Sérgio começou seu ministério fazendo cultos no Automóvel Club de São Paulo. A medida que cresceu o público ele alugou um pequeno espaço na Rua Quatá, São Paulo, e começou ali, em 1999 a Igreja Comunhão Plena. Essa igreja participa do movimento neo-pentecostal (retété ao invés da Palavra de Deus), realiza campanhas gigantescas como o “Abala São Paulo” e, através de seus programas na rádio Musical FM “profetizam”, “falam em línguas” e tudo o mais. Estive uma vez em um de seus cultos denominado “Busca pelo Espírito Santo”. Eram tantas pessoas dançando, tanta criancisse, que precisei me retirar indignado com a falta de respeito à Palavra de Deus. Tudo isso orquestrado pelo apóstolo. Sérgio vive vendo bolas de fogo durante o culto. A verdade é que seu método de apelo sensacionalista e de prosperidade tem arrebanhado multidões e já foi capaz de eleger o Deputado Estadual Lélis Trajano.

Apóstolo César Augusto
Esse jornalista começou seu ministério retirando cerca de 30 meninos de rua e os levando para casa. Sentindo a necessidade de cuidar das pessoas, ele fundou, em 1994, a Igreja Fonte de Vida em Goiânia. Sua igreja hoje conta com mais de 70.000 membros espalhados principalmente pelo estado de Goiás e possui uma rádio e uma TV local. Atualmente conta também com igrejas nos EUA, África e Europa. Cézar, reconhecido como apósto pela Coalizão Internacional de Apóstolos (nem imagino o que seja), virou figura certa na política brasiliense, seu filho foi eleito vereador, e vira e volta você o verá com políticos e pessoas influentes do meio. Ah! Não posso esquecer… o apósto além de escritor também tem 12 cds gravados pelo seu ministério, nos quais ele atua escrevendo algumas músicas, como diretor de produção e ministrando. Um exemplo de apóstolo multi-ação.

Estaria Jesus bem assessorado?!

Fonte: Site Papo de Teólogo = http://papodeteologo.gospelmais.com.br


René Terra Nova e seus "tremores de terra"!

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Mais uma do "paipóstolo René Terra Nova". Segundo ele, o tremor de terra ocorrido em SP no último dia 22 de Abril, foi a resposta do "decreto" do ato profético feito por ele mesmo em Porto Seguro um dia antes.


Segue matéria extraída do site do mesmo:

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"No dia 21 de abril, em Santa Cruz de Cabrália, Apóstolo Renê Terra Nova e congressistas se uniram para reconsagrar o território de Porto Seguro ao Senhor Jesus, entendendo que a partir do solo materno todo o Brasil será atingido com essa demarcação espiritual."

"Cinco escunas conduziram cerca de 800 profetas no percurso que foi marcado com intercessões e liberação de palavras proféticas. Pão, óleo e vinho foram lançados nas águas porto-segurenses como sinal de tomada completa do território brasileiro."

"Contendo óleo de Jerusalém em sua parte interna e a profecia de um outro Brasil em 2008 e rendido aos pés do Senhor em 2010, a estaca foi fincada naquele local ao som de um clamor e de expressões de adoração dos cristãos apaixonados e ansiosos pelo mover de um Brasil diferente."

"Pastores de vários estados e representantes da Comunidade Pataxó, dentre eles o Cacique Aruanã testemunharam e se aliaram ao Apóstolo Renê Terra Nova que selou o momento com a palavra de que todo ato profético lançado no mundo espiritual é seguido de um sinal no reino físico num prazo de 24 horas."

"No dia seguinte, no púlpito do 9° Congresso de Resgate da Nação, o Apóstolo anunciou o fenômeno císmico que atingiu 5,2 graus na escala Richter e refletido em dezenas de cidades paulistas e em pelo menos quatro outros estados – Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina.

O decreto determinado pelo Apóstolo Terra Nova, debaixo dos céus proféticos do útero do Brasil, foi respaldado por Deus e anunciado aos quatro cantos da nação brasileira. Muitos desconhecem a causa do tremor, mas para os congressistas presentes no evento, apenas a resposta de um ato profético.

Fonte: www.mir12.com.br

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Terra Nova e seus súditos, em Porto Seguro, fizeram mais um festival de "atos proféticos" no "útero do brasil" para "demarcar" o solo Brasileiro espiritualmente. Dizendo eles, estes atos proféticos irá determinar que o Brasil será outro em 2008 e totalmente aos pés de Jesus em 2010.

Com direito à profetadas, delírios e até mesmo um "ato" de jogar pão, vinho e óleo no mar, os mesmos fizeram ainda um "momento crucial do ato profético": Colocar uma estaca com "óleo santo de Israel" na parte interna, bem no primeiro local onde os colonizadores chegaram ao Brasil para "demarcar espiritualmente o território nacional" através do útero do Brasil que é Porto Seguro, assim se fez mais uma "obra de ato profético" feita pelo "paipóstolo" Terra Nova.

Através deste verdadeiro festival de "macumbaria gospel", esse pessoal distorce a Bíblia e transforma o que deveria ser ortodoxo em um verdadeiro show de horrores. Realmente um "outro evangelho" está sendo pregado por aí e a cada dia fica mais evidente.

Uma destas distorções Bíblicas pregadas neste congresso, seria a seguinte declaração de Terra Nova:

"Todo ato profético lançado no mundo espiritual é seguido de um sinal no reino físico num prazo de 24 horas."

Não sei de onde o sr Terra Nova tirou isto, mas com certeza da Bíblia não foi.

O pior é o que segue agora: O sr Terra Nova atribuiu o tremor de terra ocorrido em São Paulo, um dia após este ato profético, que o mesmo seria o "sinal" do "decreto do ato profético" proferido por ele.

Veja o que o sr paipóstolo Terra Nova disse:

"O decreto determinado pelo Apóstolo Terra Nova, debaixo dos céus proféticos do útero do Brasil, foi respaldado por Deus e anunciado aos quatro cantos da nação brasileira. Muitos desconhecem a causa do tremor, mas para os congressistas presentes no evento, apenas a resposta de um ato profético."


Como pode alguém nesta terra ter o "poder de decretar, determinando algo" e Deus ainda ter que respaldar o decreto do mesmo? Onde está na Bíblia, base para tal afirmativa e prática?


Dentre outras coisas que, Biblicamente não conferem estas declarações acima, surge a seguinte questão; já que este tremor de terra foi o sinal do ato profético feito pelo René e sua turma, porque o tremor não ocorreu em Porto Seguro? Porque somente ocorreu no Sudeste do País?

E tem mais, ao contrário que estes profetas afirmam, o tremor ocorrido em São Paulo já foi decectado e, segundo especialistas foi causado por alguns deslocamentos de rochas localizadas no solo. Segue link comprovatório: Site Folha on line

Atribuir este evento sísmico à uma resposta de um ato profético é muito vazio e bastante duvidoso.

O absurdo é que esse povo, ao invés de pregar o evangelho, prefere ficar viajando para cidades paradisíacas a fim de fazer estes festivais de macumbaria gospel, iludindo e enganando muitas pessoas através de atos que não são nada Bíblicos, misturados com todo tipo de fetiches e amuletos, mandingas e rituais místicos, palavras mágicas de poder e profetadas absurdas baseadas em interpretações místicas, distorcendo assim a verdade que a Bíblia diz.

Este "poder" de decretar algo é o mais preocupante, pois através de atos heréticos como este, o homem traz para si algo que Deus não lhe deu. Isto fere um dos fundamentos inabaláveis e indiscutíveis do Cristianismo: A soberania de Deus. Quem decreta algo é Deus, pois Ele é soberano e não repassou este direito para o homem! O homem que disser que decreta algo e Deus ainda tem que respaldar tal decreto, tem que ser considerado, sem sombra de dúvidas, como um "falso profeta"!

Então, finalizo colocando que nos resta orar e avaliar biblicamente todo esses "atos proféticos" e conferir conforme os Bereianos de Atos 17:11, e alertar a Igreja sobre mais este perigo que aparece no cenário Nacional eclesiástico.

Graça e Paz!

bereianos@hotmail.com