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O engajamento cívico não é opcional. O paradoxo do calvinismo político é que, embora tenhamos que admitir que muitas tentativas de aplicá-lo historicamente duraram pouco tempo, não há razão para abandonarmos nossa responsabilidade de nos envolvermos.
Embora não possamos trocar oportunidades de envolvimento como cidadãos
em nossa geração pelas de outras gerações, parece razoável concluir que a
maioria dos calvinistas de gerações anteriores teriam achado
inconcebível não votar e não acompanhar as notícias políticas do
momento.
Estes acontecimentos são obras da providência de Deus; obedecer e
corresponder às Suas obras é um elemento básico do viver cristão. O
motivo para o envolvimento político é a obediência a Deus e o desejo de
serví-lo em cada área de nossa vida.
Como diz Miquéias 6:8: "O que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com seu Deus".
À parte de qualquer bem que nosso envolvimento possa produzir, há
mais uma razão fundamental para o envolvimento cívico: isso nos dá a
oportunidade de glorificar a Deus na esfera pública. Somos chamados a
glorificar a Deus em tudo que fazemos e em todos os aspectos de Sua
criação.
Joel R. Beeke
In: Vivendo para a glória de Deus
Fonte: Cinco Solas
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1 comentários:
Distintos irmãos, graça e paz!
ResponderNós somos evangélicos, mesmo assim, temos duas cidadanias. Isto é: uma da terra, outra do céu.
Enquanto estivermos nessa dimensão, é fundamental estarmos atentos aos acontecimentos e, quando necessário, participarmos das decisões.
Ora, se não estamos enganados, temos representantes nos mais destacados segmentos da sociedade e, por isso, por que não termos no meio político?
Se bem que, infelizmente, muitos chamados irmãos, que tiveram êxitos em campanhas passadas, enveredaram pelo caminho da desonestidade, traindo assim, aqueles que lhes deram um voto de confiança.
É o risco que nunca deixaremos de correr enquanto votarmos.
Discordamos, entretanto, que obreiros, tais como diáconos, presbíteros, evangelistas, pastores..., se candidatem a cargos eletivos.
Como esse pessoal, que tanto almejava o episcopado, conforme 1 Timóteo 3.1-16, quer trocar o púlpito pelo parlamento?
Quem assim age, não está frustrado com o ministério?
Ou é exigência do pretendente a sua candidatura?
Do nosso ponto de vista, a grande maioria dos que entra por esse caminho, busca fama, poder, dinheiro e, muitas vezes, a própria perdição eterna.
É assim que pensamos, ainda que estejamos errados.
Por final, discordamos também, de líderes que se aliam a candidatos, principalmente à majoritária, comprometendo suas igrejas com eles, muitas vezes por interesses pessoais.
A nosso ver, todos os que agem dessa maneira, querem casar a Igreja com o Estado.
Esquecem-se do péssimo exemplo deixado por Constantino.
Que O Eterno tenha misericórdia desse pessoal que está iludido com o "Canto da Sereia".
Em Cristo,
Tadeu de Araújo
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