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Por - Paulo Siqueira
Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do SENHOR nosso Deus. – Salmos 20.7
Nos últimos meses, estivemos inseridos no processo político para a escolha de prefeitos e vereadores em todo o Brasil. De forma cotidiana, o processo político caminhou, com horário político na tv e rádio. Porém, neste ano, principalmente na cidade de São Paulo, o maior berço político do país, tivemos a inserção do tema “religião”.
É preciso dizer que estamos num país onde se diz que política e religião não se discute, retrato fiel imposto pelos nossos colonizadores (que sempre usaram da argumentação política e religiosa para impor sobre todo o povo o domínio, tanto mental como cultural. Isso é refletido por séculos de atraso e avanço no que podemos de uma consciência e de um entendimento real e verdadeiro do que é política e para que serve. Assim, vemos o domínio de coronéis a grandes empresários, ou seja, o dinheiro e o poder são os veículos que conduzem a política brasileira.
Lamentavelmente, isso é reforçado pelo poder religioso, que também usufrui do dinheiro para alicerçar o seu domínio sobre o povo. E novamente a história se repete, porém desta vez um líder evangélico que, ao invés de se opor ao sistema com as armas e os valores da Reforma Protestante, faz o contrário: se despe dos valores essenciais da cultura cristã e se alia ao sistema político, buscando para isso o poder, pois pelo visto e pelos seus discursos dinheiro não lhe falta mais.
O que almeja no momento é o poder.
Quem tem visto as mídias nas últimas semanas tem a impressão de que esse cidadão fala em nome de todos os evangélicos, porém é preciso dizer em alto e bom som que esse cidadão caminha em sentido contrário e totalmente desorientado ao verdadeiro Evangelho, que todos os evangélicos deveriam representar, pois o termo “evangélico” quer dizer aquilo que vem do Evangelho.
Lamentavelmente, o Sr. Silas e sua turma de hereges contemporâneos têm, há muito tempo, deturpado os valores do verdadeiro Evangelho com arrogância, ganância desenfreada, em busca dos valores deste mundo, pois a teologia que hoje vivenciam tem saciado unicamente às suas vaidades pessoais. Agora, após conquistar mansões, carros importados, aviões, jóias, roupas de grife, ou seja, todos os prazeres que este mundo oferece (porém não sacia e não traz a paz), o Sr. Silas, se apoiando de forma totalmente errônea a versículos isolados da Bíblia, investe na busca do poder político. Para isso, faz conchavos e acordos, não se importando com ideologias ou valores, simplesmente com a busca pelo poder.
Mas isso já faz parte do contexto desse Sr., que há muito tempo busca o domínio de sua denominação e, não conseguindo, funda para si um domínio para saciar a sua incansável sede de poder. Para isso, não se importa se o político é maçom, se é corrupto, se apóia valores contrários aos valores cristãos.
Dentro de tudo isso, é preciso dizer que Silas Malafaia e sua turma não representam os verdadeiros evangélicos deste país, que ainda lutam por um país mais justo, mais igualitário, mais verdadeiro, e que acreditam que isso só será possível através da pregação do Evangelho de Cristo, que se coloca totalmente contrário ao sistema religioso e político, Evangelho este que não se alia à corrupção ou à injustiça.
É preciso citar aqui que um dia o deus deste mundo apresentou todos esses valores, que hoje, para o sr. Silas e sua turma, são essenciais. Porém havia uma condição: Jesus teria que se dobrar e adorar o deus deste mundo. E Jesus disse a frase: “sai daqui, satanás, as Escrituras ordenam: adore somente o Senhor, o seu Deus. Sirva somente a Ele” (Mt 4.10 – Bíblia Viva).
Ainda é preciso dizer que a Bíblia nos exorta a não acumularmos tesouros nesta terra, mas antes acumularmos tesouros nos céus (Mt 6.19-20).
Porém, o que eu gostaria de deixar é que o povo chamado “protestante” ainda existe, e está atuante, sem temer os poderes deste mundo. Por isso que denunciamos e trazemos a verdade, para que o mundo saiba que os valores cristãos estão acima dos valores deste mundo, e que Silas Malafaia e sua turma estão aquém do verdadeiro Evangelho de Cristo. Assim, que todos estejam atentos.
“Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?” – Mt 16.26
Voltemos ao evangelho puro e simples, o $how tem que parar!
A Deus, toda a honra e toda a glória para sempre.
Paulo Siqueira
Fonte: As pedras clamam
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2 comentários
Caro Ruy Marinho,
ResponderA paz amado!
Excelente posição tomado por Paulo Siqueira.
É inadmissível alguém tomar a postura de falar como representante dos evangélicos e tornar-se um macomunado ao poder político por total interesse em alcançar objetivos pessoais.
O Senhor seja contigo,
O menor.
Distintos irmãos, graça e paz!
ResponderNão desconhecemos que o pastor Silas Malafaia, sem exageros, já foi grande atalaia do Reino de Deus nos meios de comunicação.
No entanto, de uns anos para cá, infelizmente, o mesmo desandou e muito no tocante a sua postura de líder religioso.
De início, ele discordava da famigerada "teologia da prosperidade", hoje em dia, ainda que não admita, de forma explícita, é um ferrenho defensor da mesma.
Aliás, quando alguém se manifesta contrário a essa "bandeira" de luta finanaceira, que não tem apoio bíblico, fica à mercê de ouvir coisas absurdas do citado defensor.
Alíás, não bastasse à questão do mercantilismo reprovável, o pastor Silas ainda se envolve com a política partidária.
Ora, entendemos que os líderes religiosos têm o direito de ter suas preferências de candidatos, seja à majoritária, ou à proporcional, entretanto, reza o bom senso que eles devem agir como magistrados.
Nesse contexto, não somente o pastor abordado erra no que se refere a tomar partido, mas muitos outros de grandes ministérios, inclusive do nosso, da Assembleia de Deus do Ministério do Belém, ou Missão.
Irmão Paulo Siqueira, ratificamos tudo o que o nobre escrevera.
Aos pastores que praticam a política, não a do bem comum, mas a partidária, não se esqueçam de que o casamento entre a Igreja e o Estado tende a chegar ao divórcio".
Se possível, leiam, releiam, mas, acima de tudo, retenham às seguintes admoestações: 1 Coríntios4.1,2; 2 Coríntios 6.3; 1 Timóteo 5.17; Hebreus 13.7,17; 1 Pedro 5.1-3.
Não nos tenham como inimigos ( 2 Coríntios 13.8).
Em Cristo,
Tadeu de Araújo
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