Conversando com Calvino sobre governo feminino

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Por Leonardo Bruno Galdino


"Não permito, porém, que a mulher ensine" (1 Tm 2.12).

E quanto ao fato de as mulheres instruírem seus filhos, Calvino?

- Paulo não está falando das mulheres em seu dever de instruir sua família; está apenas excluindo-as do ofício do sacro magistério, o qual Deus confiou exclusivamente aos homens.

Mas e Débora, Calvino? Ela foi juíza em Israel (Jz 4.4)...

- Se por acaso alguém desafiar esta posição, citando o caso de Débora e outras mulheres sobre quem lemos que Deus, em determinado tempo, as designou para governar o povo, a resposta óbvia é que os atos extraordinários de Deus não anulam as regras ordinárias, às quais ele quer que nos sujeitemos. Por conseguinte, se em determinado tempo as mulheres exerceram o ofício de profetisas e mestras, e foram levadas a agir assim pelo Espírito de Deus, Aquele que está acima da lei pode proceder assim. Sendo, porém, um caso extraordinário, não se conflita com a norma constante e costumeira.

O que dizer, então, das atuais tentativas de legitimar o governo feminino nas igrejas?

- Todos os homens sábios sempre rejeitaram o governo feminino como sendo uma monstruosidade contrária à ordem natural. E assim, para uma mulher usurpar o direito de ensinar seria o mesmo que confundir o céu e a terra.

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(Baseado no comentário de Calvino às Cartas Pastorais. Editora Fiel, 2009. p. 70, 71).
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