Nem todo aquele que diz Senhor...

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Essa semana li que o Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, considerou a IURD e a IMPD, seitas, e necessário é, que pessoas oriundas dessas denominações sejam rebatizadas e façam profissão de fé. (veja aqui) Louvável o posicionamento da IPB. Há muito tempo se espera, pelo menos das grandes denominações evangélicas do Brasil, a definição do que é, e do que não é, CRISTIANISMO. A Bíblia já define bem, mas é preciso ensinar nos púlpitos. O povo cristão tem sede de ensino e exposição bíblica, algo raro até nos mais "sinceros" púlpitos deste país.

Como podemos considerar pastor cristão, alguém que não prega o Evangelho da Cruz? Como podemos considerar cristianismo algo tão contrastante com os ensinos bíblicos? Podemos considerar cristianismo algo, pelo simples fato de "crer" na Bíblia ou fazer uso dela no rito?

As grandes corporações que pregam a teologia da prosperidade, que incluem promessas de riqueza, saúde, bons relacionamentos, cura interior, libertação de demônios etc... não pregam uma coisa: a Cruz. Não o principal, mas o ÚNICO meio para a Salvação do homem. Para nós que cremos no Evangelho, trilhar os caminhos da prosperidade humana a qualquer custo tem um único fim, o inferno, lugar que caiu em desprestígio nessas denominações, que publicamente não o negam, mas o expurgam das pregações para serem continuamente agradáveis a seus clientes.

Constantemente escuto a frase: lá é um pronto-socorro! Em outras épocas eu diria... ok! Pode ser... mas meu posicionamento hoje no entanto é outro. Primeiro eu pergunto: Por quê? Quem vai lá vai atrás de quê? Falta de dinheiro, saúde, casamento arruinado? É bastante provável que a resposta se encaixe nesses quesitos ou em outros bastantes semelhantes. Creio também, que a maioria dos verdadeiramente salvos também respondem algo bem parecido. Ai faço a segunda pergunta: Não são estes desesperados, os mesmos que já foram aos centros de umbana, "tiraram" cartas e consultaram os búzios e agora estão atrás de mais uma opinião? O impressionante é que muitos se encaixam aqui também. Chego então a uma última pergunta: Cristo: Salvador ou Solução? E a resposta é sempre a mesma: SOLUÇÃO. É aqui que diferenciamos os salvos dos não salvos.

Não buscam um salvador, buscam uma solução para satisfação de suas almas. Buscam desde um emprego a um carro novo... buscam da cura da filha soropositivo à aprovação em um concurso público... buscam de tudo... menos a Cristo... Como alguém assim pode ser considerado cristão? Como uma igreja que doutrina seus membros dessa forma pode ser cristã? Como pode alguém que odeia a cruz e não entende o seu significado ser declarado salvo? Basta "sinceridade" para alguém ser salvo?

Já é hora de pastores que pregam o verdadeiro Evangelho de Cristo condenarem esse ensino de demônios que prega de tudo, de psicologia barata à atitude positiva, mas nega o principal: a Palavra de Deus. Que distorcem a Palavra e deleitam-se em fábulas. Igrejas pastoreadas por lobos vorazes que cerram a porta dos céus impedindo que outros entrem, prometendo um céu na terra que nunca existirá.

Que este concílio da IPB possa ser um primeiro brado entre muitos outros contra as corporações da "salvação por obras", que rejeitam o sacrifício da cruz em troca de sacrifício financeiro. Que viram as costas à Cruz e voltam-se para o deus riqueza.

Autor: Daniel Cesar Clós
Fonte: [ Blog do autor ]

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3 comentários

Anônimo mod

Eu compreendo perfeitamente a posição do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil mas, é bom que se esclareça que nem todos que se achegam a estas igrejas (IURD e IMPD) e passam a congregar tem como foco principal coisas puramente materiais. Talvez, alguns se acheguem pensando nisto mas, destre estes também existem os que Deus como Soberano que é, muda e abre-lhes o entendimento, muda sua forma de pensar e a pessoa sai da denominação e segue em sua caminhada com Deus buscando o conhecimento das escrituras e Dele. Além disto, quando existe uma confissão de fé e posteriormente um batismo nos moldes bíblicos, a aliança firmada é com o próprio Deus e não com uma denominação religiosa. No geral,não concordo com os procedimentos da IURD, nem da IMPD, nem da Igreja Internacional da Graça e todas as outras que ensinam a tal teologia da prosperidade, confissão positiva ou seja lá o que for usado para nomear essa contaminação. Mas também não concordo com a forma fechada,sisuda e distante com que algumas igrejas como a própria Presbiteriana age, colocando uma muralha invisível entre os que não conhecem a Cristo e eles que deveriam se aproximar ou no mínimo permitir aproximação com o amor de Cristo. Paz. AnaC

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Concordo com o que você escreveu Ana. Em partes.

Eu mesmo conheço algumas dezenas de pessoas que "entraram" em uma igreja "cristã" pela primeira vez, nos templos da IURD, no entanto, conheceram a Cristo pela Palavra e foi em outras denominações em que foram ensinadas e recebram a verdadeira doutrina de Cristo, enquanto estiveram naquele lugar foram apenas, manipuladas e levadas a exercitar a tal "fé inteligente".

Por isso, preciso concordar com a IPB, necessário é, que pessoas oriundas dessas denominações sejam rebatizadas, com o verdadeiro significado do batismo e sim, façam profissão de fé, com a compreensão do que isso significa e não como mais uma mandinga como nessas denoiminações é ensinado.

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Anônimo mod

Paz irmão Daniel. Fiquei contente em ver o comentário do irmão com relação ao meu. Eu pergunto ao irmão com toda a simplicidade e sinceridade de quem quer aprender: Meu irmão, vc não acredita que se Deus abriu os olhos de alguns e eles sairam destes locais é porque Ele os tem por eleitos? E se a pessoa não for para uma igreja presbiteriana e for para outra igreja qualquer? E se não for para nenhuma ? Abraço fraterno, AnaC.

PS: Se o irmão tiver um e-mail para contato e pudesse deixa-lo a disposição ficarei grata. Paz!

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