Estava aqui a pensar sobre tantas coisas que me aconteceram nos últimos tempos quando, novamente, fui transportado àquele tempo em que vivia a combater as estripulias gospel na igreja onde congregava. O arrepio percorreu da espinha ao dedão do pé somente com a horrenda lembrança, hei de confessar.
E não é que dia desses alguém novamente veio me dizer que certa pessoa , dentre as tantas que conheço, continua a praticar das suas! E então começou a discorrer sobre o fato. Sabem como é, embora detestando a coisa, a curiosidade nos faz prestar atenção à narrativa, quando o melhor seria não ouvi-la.
Disse-me o narrador que um dos praticantes do misticismo daquela 'grei', reunindo-se a um grupo de jovens novos convertidos e ainda bastante imaturos na fé, 'carreou-os' até um certo monte para que se sentissem mais próximos de 'deus'. E lá chegando, vendo uma das jovenzinhas triste e sorumbática, certamente por algo que lhe acontecera ao longo do dia, começou, 'in continenti', a lhe ministrar , pondo-lhe as mãos sobre a cabeça e murmurando a cantilena de sempre, tão peculiar no meio. Ato contínuo, sentenciou que a pobre jovenzinha estava acometida de espíritos maus.
Senti o mesmo descontentamento e tristeza de outrora ao ouvir a triste história. Temi pela fé da garota, bombardeada por tantas heresias e enganos. Ao mesmo tempo, dei graças a Deus por me guiar cada vez mais longe dessas práticas horrorosas e nefastas.
Cada dia mais me convenço que o evangelicalismo de agora está mesmo deturpado em sua grande maioria, salvo raras exceções. O sincretismo tem avançado pelas fileiras evangélicas cada vez mais ostensivamente, sem disfarces, sutilezas.
Evangélicos se transformam em espíritas, dando vazão ao sincretismo, em busca de uma suposta comunhão transcendente com um suposto deus. Buscam experiências mais e mais esdrúxulas, sem se dar conta que ao final do caminho nada encontrarão de bom ou edificante.
E então me recordo das palavras de Cristo: "Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade". (Mateus 7. 22-23)
Continuam com a mesma necessidade de exaltação, pavoneando-se da sua "grande espiritualidade", seja orando em alta voz na igreja ou nos montes, ou "clamando" aos gritos de aleluia para serem ouvidos, evocando uma certa aura de intocável santidade. Homens com a necessidade do aplauso (clap, clap, clap), ansiosos pela admiração dos seus pares. Por todos os poros transpiram a "unção" que lhes foi transmitida pelo seu "deus".
Sobre pessoas iguais a essas, Cristo já asseverara há quase dois mil anos: "Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens" (Mateus 15.8-9)
Com a mesma tristeza com que iniciei este post, me vem à memória outras palavras de Jesus, quando, por esta terra de dores passou: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, , porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito ; e, uma vez feito, o tornais filhos do inferno duas vezes mais do que vós" (Mateus 23.14). "Ai de vós escribas e fariseus, hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia. Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens , mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e iniquidade." (Mateus 23.27-28).
Não posso dizer que me apiedo desses tais, pois eles conhecem a verdade, mas são cegados pelo poder que a 'autoridade' lhes traz, pela busca do aplauso, pelo orgulho travestido de falsa piedade.
Que Deus, na sua infinita misericórdia, lhes abra os olhos.
E não é que dia desses alguém novamente veio me dizer que certa pessoa , dentre as tantas que conheço, continua a praticar das suas! E então começou a discorrer sobre o fato. Sabem como é, embora detestando a coisa, a curiosidade nos faz prestar atenção à narrativa, quando o melhor seria não ouvi-la.
Disse-me o narrador que um dos praticantes do misticismo daquela 'grei', reunindo-se a um grupo de jovens novos convertidos e ainda bastante imaturos na fé, 'carreou-os' até um certo monte para que se sentissem mais próximos de 'deus'. E lá chegando, vendo uma das jovenzinhas triste e sorumbática, certamente por algo que lhe acontecera ao longo do dia, começou, 'in continenti', a lhe ministrar , pondo-lhe as mãos sobre a cabeça e murmurando a cantilena de sempre, tão peculiar no meio. Ato contínuo, sentenciou que a pobre jovenzinha estava acometida de espíritos maus.
Senti o mesmo descontentamento e tristeza de outrora ao ouvir a triste história. Temi pela fé da garota, bombardeada por tantas heresias e enganos. Ao mesmo tempo, dei graças a Deus por me guiar cada vez mais longe dessas práticas horrorosas e nefastas.
Cada dia mais me convenço que o evangelicalismo de agora está mesmo deturpado em sua grande maioria, salvo raras exceções. O sincretismo tem avançado pelas fileiras evangélicas cada vez mais ostensivamente, sem disfarces, sutilezas.
Evangélicos se transformam em espíritas, dando vazão ao sincretismo, em busca de uma suposta comunhão transcendente com um suposto deus. Buscam experiências mais e mais esdrúxulas, sem se dar conta que ao final do caminho nada encontrarão de bom ou edificante.
E então me recordo das palavras de Cristo: "Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade". (Mateus 7. 22-23)
Continuam com a mesma necessidade de exaltação, pavoneando-se da sua "grande espiritualidade", seja orando em alta voz na igreja ou nos montes, ou "clamando" aos gritos de aleluia para serem ouvidos, evocando uma certa aura de intocável santidade. Homens com a necessidade do aplauso (clap, clap, clap), ansiosos pela admiração dos seus pares. Por todos os poros transpiram a "unção" que lhes foi transmitida pelo seu "deus".
Sobre pessoas iguais a essas, Cristo já asseverara há quase dois mil anos: "Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens" (Mateus 15.8-9)
Com a mesma tristeza com que iniciei este post, me vem à memória outras palavras de Jesus, quando, por esta terra de dores passou: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, , porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito ; e, uma vez feito, o tornais filhos do inferno duas vezes mais do que vós" (Mateus 23.14). "Ai de vós escribas e fariseus, hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia. Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens , mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e iniquidade." (Mateus 23.27-28).
Não posso dizer que me apiedo desses tais, pois eles conhecem a verdade, mas são cegados pelo poder que a 'autoridade' lhes traz, pela busca do aplauso, pelo orgulho travestido de falsa piedade.
Que Deus, na sua infinita misericórdia, lhes abra os olhos.
1 comentários:
Esse psot é literalmente a nossa cruel realidade, e o pior é que se falamos algo desse tipo em nossas igrejas somos tachados como os rebeldes.
ResponderQue o Senhor nos dê graça para combater o bom combate e guardar a (nossa)fé.
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