Apresso meus passos. Minha respiração ofegante retrata meu ímpeto de fuga. Afoito, fujo da certeza, do monólogo; daqueles que possuem gaiolas em suas mãos, trazendo entre suas grades o que eles insistem em chamar de Deus. Sinto o hálito de seus interiores apodrecidos pela falsa religião; acidez. Eles vivem como sepulcros calhados. Recuso-me em aceitar suas palavras e leis flambadas do mais grosso farisaísmo, sobre o pressuposto de exclusivos detentores da revelação. Eles estão cegados em suas certezas, embriagados em seus vinhos azedados, mortos pela própria Palavra. a lei lhes torna vulneráveis... tropeçam em suas próprias vírgulas (o interior!).
Eles apresentam um Deus retratado segundo suas paixões e convicções, um deus geometricamente perfeito: do comprimento, da altura, e largura de suas mesquinharias. A sua religiosidade criou um deus segundo a imagem do homem, segundo o egocentrismo terreno. Seu antropomorfismo criou proporções extremadas: as mãos de Deus tornaram-se as suas mãos; o coração de Deus tornou-se os seus corações; os lábios de Deus tornaram-se os seus lábios; o transcendente tornou-se palatável. Os atributos divinos tornaram-se dissecáveis, o atemporal tornou-se temporal. Envaidecidos, eles estremecem somente em pensar em um Deus pouco conhecido, um Deus subjetivo a compreensão clerical.
Deus é uma bela canção, um vento fresco, o brilho de uma estrela, o abraço saudoso de uma mãe, o conselho honroso de um pai, o afago das mãos do amor, a gargalhada de uma criança, o “sabor” de um copo de água gelada em pleno verão. Seus caminhos são indescritíveis, Sua transcendência lhe garante liberdade, originalidade, e soberania. Não há máscaras que possam transparecer sua verdadeira identidade.
Por favor!
Deixe Deus ser Deus. Prossiga em ser apenas humano... a menos, deixe Cristo definir Deus em Seu amor!
Autor: Vitor Hugo da Silva
Fonte: [ Perícopes do cotidiano ]
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Eles apresentam um Deus retratado segundo suas paixões e convicções, um deus geometricamente perfeito: do comprimento, da altura, e largura de suas mesquinharias. A sua religiosidade criou um deus segundo a imagem do homem, segundo o egocentrismo terreno. Seu antropomorfismo criou proporções extremadas: as mãos de Deus tornaram-se as suas mãos; o coração de Deus tornou-se os seus corações; os lábios de Deus tornaram-se os seus lábios; o transcendente tornou-se palatável. Os atributos divinos tornaram-se dissecáveis, o atemporal tornou-se temporal. Envaidecidos, eles estremecem somente em pensar em um Deus pouco conhecido, um Deus subjetivo a compreensão clerical.
Deus é uma bela canção, um vento fresco, o brilho de uma estrela, o abraço saudoso de uma mãe, o conselho honroso de um pai, o afago das mãos do amor, a gargalhada de uma criança, o “sabor” de um copo de água gelada em pleno verão. Seus caminhos são indescritíveis, Sua transcendência lhe garante liberdade, originalidade, e soberania. Não há máscaras que possam transparecer sua verdadeira identidade.
Por favor!
Deixe Deus ser Deus. Prossiga em ser apenas humano... a menos, deixe Cristo definir Deus em Seu amor!
Autor: Vitor Hugo da Silva
Fonte: [ Perícopes do cotidiano ]
1 comentários:
Grandes verdades em lindas palavras.
ResponderConcordo plenamente com o autor. Não podemos dimensionar Deus, jamais poderemos. Ele é sem limites, infinito. A Ele seja toda a honra e glória!
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