Milagres sem Limites! Dentes são Transformados em Ouro ou Prata durante o mover da glória do Senhor e oração da fé por sinais e milagres. Confira o vídeo com os testemunhos de milagres e manifestaçõe sobrenaturais do poder de Deus nos Encontros de Avivamento Extravagante realizados por todo país.
Fonte: http://www.avivamentoextravagante.com.br
Fonte: http://www.avivamentoextravagante.com.br
Este texto acima foi extraído do site oficial do chamado "avivamento extravagante", um suposto ministério de avivamento que realiza sinais do tipo dentes de ouro, ouro em pó, óleo perfumado, unção do riso, unção do caicai, dentre outras "manifestações" excêntricas.
Já tinha visto algumas práticas desse pessoal, porém após ver o cartaz do avivamento extravagante divulgado pelo blog "Púlpito Cristão", tive a curiosidade de pesquisar no site oficial dos "extravagantes" mais informações sobre este suposto ministério.
Neste site, encontrei uma "justificação" colocada pelo líder do ministério, Pastor Jelson Becker, para a manifestação dos supostos "dentes de ouro", bem como o óleo perfumado, ouro em pó, etc.
Primeiramente deixo claro que não tenho nada a questionar sobre a pessoa de Jelson Becker, bem como sua integridade moral, religiosa ou física, até porque não o conheço pessoalmente. O que vou colocar é exclusivamente a minha opinião crítica referente às práticas religiosas e posições teológicas praticadas em público por este ministério liderado pelo mesmo, conforme a legislação de nosso país permite.
Vou colocar os textos extraídos do link citado acima, e as minhas refutações aos mesmos logo abaixo:
Extravagantes:
Venha o teu Reino e manifestem-se os sinais desse Reino. Quando invocamos a presença de Deus, Ele vem trazendo consigo todo o seu Reino e os valores desse Reino. Quando esse Reino é manifesto aos homens na terra sinais, prodígios e evidências físicas e meta-físicas desse Reino são liberadas. Foi assim com os profetas no antigo e novo testamento, foi assim com Jesus em seu ministério terreno (At 10.37-44).
REFUTAÇÃO:
Aonde é que está evidente, nesta passagem citada de Atos, as manifestações do "dente de ouro", do "ouro em pó" ou de qualquer outra manifestação material? Afirmar o que o texto não afirma é distorcer a Bíblia, com isso a afirmativa se torna uma heresia.
Extravagantes:
Em alguns casos Deus simplesmente dissipa as densas trevas espirituais sobre a vida de uma pessoa e gera dentro dela paz e certeza de que algo foi transformado depois da oração. Em outros casos além de alterar a realidade espiritual sobre a vida daquele que recebe a ministração do poder do Espírito Santo, muitas vezes Deus reserva-se ao direito materializar sinais físicos e meta-físicos, quebrar paradigmas, envergonhar farizeus e manifestar sinais totalmente fora dos padrões pré-concebidos por um micro-universo religioso e cosmo-visão cristã secularizada, tradicional e incrédula.
REFUTAÇÃO:
Materializar sinais físicos? Claro que Deus pode fazer estes tipos de sinais quando e como quiser. Porém a questão não é incredulidade, tradicionalismo ou secularismo, a questão é que Deus sempre faz algo com um propósito específico e objetivo, para honra e glória Dele e não para honra e glória do homem. Deus pode fazer aparecer um milhão de dólares agora na nossa frente, mas porque ele faria isso? Qual o motivo de Deus gerar um "dente de ouro" na boca de uma pessoa? Qual seria o propósito de Deus manifestar-se dessa forma em nossos dias? Há qualquer paralelo ou base bíblica direta para esse fenômeno? Que resultado esse fenômeno provoca na pessoa que o recebe? Orgulho espiritual do tipo "sou melhor que você porque Deus me restaurou um dos vários dentes"?
Pessoas que já receberam o "suposto" dente de ouro estão se considerando mais espirituais do que as outras. Igrejas que acreditam no fenômeno, como manifestação divina, têm considerado aquelas que ainda não receberam o sinal, como igrejas carnais.
Isto é da vontade de Deus?
Porque Deus utilizaria ouro em vez de utilizar matéria prima de sua criação, o esmalte, que foi utilizado na criação dos dentes. O dente de ouro é mais perfeito do que o de esmalte?
O cego de Jericó (Lc.18:35-43) teve seu olho restaurado com matéria prima original, carne, sangue, veias, nervos, ou com vidro ou fibra ótica?
Jesus não criou um óculos (que é feito de vidro), nem fez um olho de vidro para o cego, mas restaurou-lhe os olhos. Porque Deus restauraria os dentes com ouro em vez de esmalte?
Quem usa ouro são os dentistas, porque não podem recriar os dentes cariados com esmalte. Isto é obra de Deus, que tudo faz perfeito. Mas estou certo de que os próprios dentistas, caso pudessem, prefeririam fazer restaurações originais, usando esmalte ao invés do ouro ou da amálgama. Muitos dentistas examinaram alguns crentes, "agraciados" com o fenômeno, e constataram tratar-se de um fato cientificamente explicável. Muitos estão utilizando um material diferente da amálgama de prata, material este que assume coloração dourada após algum tempo na boca, por causa da ionização do organismo. Seria esta manifestação um sinal inconfundível da manifestação de Deus? Este sinal, que se diz ser divino, pode ser realizado por Satanás? Parece que sim:
"...segundo a eficácia de Satanás com todo o poder e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça..." (II Ts.2:9,10).
Pode este sinal ser realizado pelos homens? Os dentistas podem fazê-lo? Como se explicam as mesmas manifestações ocorrendo entre os adeptos de seitas heréticas? (clique aqui para ver)
A manifestação de Deus é inconfundível, pois tudo que Deus faz é perfeito, e tem o propósito de unificar os crentes. Para aqueles que insistem na crença deste fenômeno, convém a advertência bíblica: Rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles (Rm.16:17). O maior sinal da manifestação de Deus na vida dos crentes, é o fruto do Espírito (Gl.5:16-26), e este sinal Satanás não pode copiar nem imitar ou fraudar!
Extravagantes:
Essas evidências do Reino de Deus podem ou não estar descritas nas escrituras, pois em Jo 20.30 diz: "Jesus, pois, operou também em presença de seus discípulos muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro" e em JO 14:12 - "Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai". Existe uma falsa espiritualidade escondida no pensamento de só crermos como divino os "sinais" descritos nas escrituras, porém a própria Bíblia afirma que Jesus operou sinais que nunca foram relatados nesse livro. O importante é compreendermos que o princípo pelo qual determinados sinais são manifestos glorificam e evidenciam a Cristo.
REFUTAÇÃO:
As interpretações destas passagens citadas estão totalmente equivocadas e fora de contexto!
Primeiramente coloco que temos que ter a Bíblia como a nossa única regra de fé e conduta. Afirmar que Deus autoriza revelações extra-Bíblicas e operações de sinais que não estão descritos na Bíblia é um tremento engano, é dizer que a Bíblia não é suficiente. Deus não autorizou a ninguém ter ou trazer novas revelações para nós, pelo contrário, nos alertou na Sua Palavra que devemos recusar todas e quaisquer extra-revelações Bíblicas e falsos sinais (Mt 7:15, Mt 24:11, Mt 24:24, At 17:11, Cl 2:8, 2Tm 4:1-5, Hb 13:9, 2 Pd 2:1., 1Jo 4:1). O que está escrito na Bíblia já é mais que suficiente para nós (2Tm 3:16-17) e, como Cristãos, devemos rejeitar tudo o que não estiver escrito nas Escrituras (1Tm 4:7, Gl 1:8-9).
Jo 20:30 = Em primeiro lugar: Que tipo de sinais e milagres Jesus operou durante seu ministério terreno? Em algum lugar na Bíblia há algum sinal de transformação de dentes em "ouro"? Não! Os milagres e sinais que Jesus operou em seu ministério foram curas, libertações, ressucitações de mortos, multiplicação de pães e peixes para um fim de alimentar as pessoas, etc. Todas estas manifestações de milagres tinham um propósito específico. Em nenhuma outra parte das escrituras existe algum sinal de transformação de dentes em ouro feito por Jesus.
Pegar este texto de Jo 20:30 para afirmar que Jesus transformou dente em ouro, areia em ouro em pó, abóbora em carroagem, jumento em cavalo, etc, é afirmar o que a Bíblia não afirma, é ir além do que o texto e o contexto nos mostra, ou seja, pura distorção, pois onde a Bíblia não fala, a gente se cala. "Não ultrapasseis o que está escrito..."(1Co 4:6b).
Refletindo neste texto, no versículo 31 diz que "estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.", será que estes milagres registrados não são suficientes para crermos em Jesus? Será que precisamos de novos milagres para crer?
Outra observação importante sobre o texto é que; quando é que foram feitos estes outros sinais em questão neste texto específico? Durante o ministério todo de Jesus, ou só depois da sua ressurreição? A frase "diante de seus discípulos" neste contexto significa que são os sinais feitos depois da sua ressurreição!
Este texto trata-se de uma nota redacional se interpondo a um conjunto de narrativas referentes às aparições do Senhor Jesus após sua morte e ressurreição. Após a constatação de que o sepulcro estava vazio os discípulos “viram e creram” - 20.1-10. Mas adiante, segundo suas próprias palavras, Maria Madalena “viu ao Senhor” - 20.18. Em outro ponto da narrativa Jesus aparece aos demais discípulos - 20.19-23, e em atenção especial a Tomé, confronta-lhe a incredulidade - 20.24-29 após o nosso texto ocorre uma nova aparição no Lago de Tiberíades – 21.1-14. Assim, tematicamente o texto de João 20.30-31 seria um interlúdio aos relatos de aparições pós-pascais.
Então, concluímos que este texto não se refere (neste contexto especificamente) à uma narrativa de "todos" os milagres que Jesus operou em todo o seu ministério terreno, mais sim os milagres operados após a sua ressurreição.
Jo 14:12 = Este versículo tem sido citado para dizer que nós podemos e devemos fazer a mesma quantidade e os mesmos milagres que Jesus fez, portanto indo contra a tese de que a presença física de Jesus na terra foi um pré-cumprimento dos benefícios plenos de Is 53:4. Se nós faremos as mesmas obras de Jesus, dizem eles, nada mudou desde que Jesus subiu aos céus.
Cabe aqui um esclarecimento. Depois que Jesus ressuscitou e subiu aos céus, realmente continuaram acontecendo milagres, e creio eu que aconteçam até hoje. Porém, estes não acontecem na mesma intensidade e freqüência que no tempo em que Jesus esteve fisicamente aqui. Não é todo dia que vemos alguém caminhando sobre as águas, uma tempestade sendo acalmada com uma palavra, mortos ressuscitando, cegos vendo e outros sinais dessa grandeza. Quando Jesus subiu aos céus, essas coisas se tornaram bem menos freqüentes e, ouso dizer, depois que morreram os apóstolos, ficaram ainda bem mais raras. Mas Deus não é o mesmo ontem, hoje e sempre? Sim, Ele é, mas isso não o obriga a agir sempre da mesma forma, e a evidência maior disso é que temos várias alianças diferentes na Bíblia, feitas entre Ele e os homens.
Entendamos, portanto, o que representam os milagres na história do cristianismo. Em II Co 12:12, Paulo deixa claro que os “sinais, prodígios e poderes miraculosos” eram suas “credenciais” como apóstolo. Em outras palavras, essas coisas distinguiam os cristãos comuns dos apóstolos, que eram aqueles que haviam recebido sua missão diretamente do Senhor e sobre o fundamento dos quais a igreja estava edificada. Por outro lado, em I Co 12:28, Paulo também fala de dons de milagres e dons de curas, dados a pessoas que não eram apóstolos. Ainda assim, os dois versos seguintes deixam claro que, assim como não são todos apóstolos, também não são todos que possuem esses dons. Tais dons existem e são para a edificação da igreja, mas não dados a todos os cristãos e nem têm a finalidade de fazer nossas vontades. Vale lembrar que eles são distribuídos conforme a soberania de Deus, que cura e realiza milagres quando quer. Nem mesmo Jesus curou todos os enfermos do seu tempo. Mas alguém pode dizer: “Jesus não curou todos aqueles que o buscaram corretamente?” Com certeza, só que o ato de buscar a Jesus é algo que primeiramente o próprio Deus coloca no coração do homem, em Sua soberania.
Voltando então a João 14:12, o que significa “farão obras ainda maiores que as que faço”? Primeiro, Jesus não se refere necessariamente aos milagres, uma vez que não usou qualquer uma das três palavras gregas comumente usadas para designá-los no Novo Testamento (traduzidas quase sempre como “sinais, prodígios e maravilhas”, como em II Co 12:12). Segundo, a interpretação mais sólida dessa frase é aquela que leva em conta que as “obras” de Jesus tinham e têm por finalidade fazer a vontade do Pai e proclamar o Reino de Deus. Aí fica fácil entender: Jesus levou a mensagem do Evangelho ao povo de Israel, e a igreja já levou a mesma mensagem até os confins da terra! As "obras maiores" seria exatamente isto!
(O autor desta análise específica de Jo 14:12 é: Renato N. Fontes, clique aqui para ver)
Extravagantes:
Além do mais também não existe em nenhum versículo bíblico, de Gênesis a Apocalipse a palavra "trindade", porém apesar do termo não ser bíblico o conceito é! Nenhuma pessoa de conteudo doutrinário biblico sério, iria questionar a realidade da trindade, só por que essa palavra não existe nas escrituras. O mesmo se aplica a sinais e maravilhas, pois o mesmo Jesus que fez uma moeda surgir na boca de um peixe que Pedro pescou para pagar os impostos (Mt 17.27), faz surgir dinheiro em contas bancárias e dentes de ouro nos dias de hoje!
REFUTAÇÃO:
O autor deste texto acima está tremendamente equivocado. Querer justificar a aplicação da realidade da "trindade" para, da mesma forma, averbar a questão dos dentes de ouro? É um verdadeiro absurdo!
O princípio da Trindade realmente está atestado na Bíblia, apesar do termo "trindade" não estar descrito na mesma. Porém, Aonde está na Bíblia evidências de manifestações com "Dentes de ouro", "ouro em pó", aonde está este princípio? Através de qual passagem Bíblica se aplica o mesmo?
Mateus 17:27 não valida a manifestação de dentes de ouro! É totalmente fora de lógica afirmar o contrário.
Vejamos o significado e a significância desta passagem:
O Senhor e os Seus discípulos tinham estado fora da Galileia por algum tempo e não tiveram oportunidade de pagar o imposto "de duas dracmas", que era pago anualmente por homens judeus de vinte anos ou mais no mês de Adar (março), para a manutenção do templo em Jerusalém.
Os coletores do imposto vieram e perguntaram a Pedro se o seu Mestre não pagava o imposto. Pedro respondeu que sim. É curioso que foram perguntar ao discípulo ao invés do próprio Mestre - seria por respeito, ou para evitar embaraço? Foram diplomáticos.
Entende-se pelo que vem a seguir, que Pedro, muito religioso, havia naturalmente pensado que o Senhor tinha o dever de pagar.
Quando Pedro entrou na casa onde o Senhor Jesus estava, este mostrou que sabia da conversa, usando uma parábola para que Pedro visse que, assim como a família do rei de um país não lhe paga impostos, o Filho de Deus não tem o dever de pagar o imposto do Seu templo, a casa de Deus.
Embora pela lógica estivesse isento, na prática o Senhor se dispôs a pagar o imposto para "evitar escândalo". Os demais judeus não iriam compreender essa lógica, e o Senhor preferiu fazer o que não precisava a fim de não dar a impressão que Ele e os seus discípulos desprezavam o templo, e a adoração que se fazia nele de acordo com a lei mosaica.
Em seguida Ele proporcionou a quantia necessária para o imposto dele e de Pedro, mediante um peixe que, apanhado com um anzol, tinha em sua boca uma moeda equivalente ao imposto dos dois.
Com este milagre Ele provou o seu atributo divino de presciência: Ele sabia qual de todos os peixes no mar da Galiléia teria uma moeda desse valor em sua boca, onde estava, e que este seria o primeiro a ser fisgado pelo anzol...
É um exemplo a ser seguido, quando somos confrontados com hábitos e costumes a que não somos obrigados, mas com os quais cumprimos para não causar ofensa, desde que moralmente inócuos.
Concluo com o seguinte questionamento: Por qual motivo Jesus operou este milagre da moeda na boca do peixe? Agora, por qual motivo Jesus iria colocar um dente de ouro na boca de alguém nos dias de hoje?
Extravagantes:
Manifestações extravagantes do poder de Deus sempre marcaram a história dos avivamentos, o importante é compreender que avivamento não são sinais. Eles seguem aos avivamentos, mas durante 40 anos no deserto aquela geração presenciou inúmeros sinais extravagantes do poder de Deus e nem por isso seus corações estavam quebrantados na presença de Deus.
REFUTAÇÃO:
Primeiramente questiono severamente a utilização do termo "extravagante". Vejamos o significado do termo "avivamento extravagante":
Avivamento:
[De avivar + -mento.] Substantivo masculino. Ato ou efeito de avivar(-se). [De a-2 + vivo + -ar2.] Verbo transitivo direto. Tornar mais vivo; excitar, estimular: avivar os espíritos.
Extravagante:
[Do lat. med. extravagante, poss. pelo fr. extravagant.] [Do lat. extra-, «para fora» +vagante-, part. pres. de vagári, «errar», pelo fr. extravagant, «id.»] [adj m+f (de extravagar)]
Adjetivo de dois gêneros: 1.Que anda fora do seu lugar. 2.Que se afasta do habitual, do comum; do singular, do original, comportamento estranho, excêntrico: homem extravagante; conduta extravagante. 3.Que comete extravagâncias, estroinices; estróina, esbanjador: indivíduo extravagante. ~ V. lei ?. Substantivo de dois gêneros. 4.Pessoa extravagante (3).
Fonte: Dicionário Aurélio
Concluímos que:
A palavra "avivamento" significa tornar-se mais vivo, é um aperfeiçoamento à um estado já existente.
A palavra "extravagante" significa comportamento que se afasta do habitual, do comum, do original. Comportamento estranho, excêntrico. Que anda fora do seu lugar, comportamento estulto, imbecil, insano, insensato.
A junção destas duas palavras se torna incoerente para o fim que deseja transmitir. Como pode ocorrer um avivamento de alguém que possui um comportamento totalmente oposto ao mesmo? Ora, pessoas extragavantes na verdade se afastam do que seria um verdadeiro avivamento, pois conforme o próprio termo afirma, são pessoas que se afastam do normal, do comum, do original, com comportamentos estranhos, excêntricos, insanos e insensatos. O avivamento seria um aperfeiçoamento de um estado já existente, não um afastamento do mesmo!
O termo "avivamento extravagante" é totalmente contra as escrituras, uma vez que Deus requer de nós uma adoração "em espírito e em verdade", com o nosso "coração contrito e sincero" e com "descência e ordem", para que possamos prestar o nosso "culto racional". Quem busca estas manifestações "extravagantes" na verdade extra vazam, vazando por todos os lados as maiores esquisitices em nome de Deus.
Extravagantes:
Sinais como: cair ao chão pela manifestação da unção de Deus (II Cr 5.11-14), risos, unção de alegria e gestos físicos semelhante a pessoas embreagadas (At 2 e I SM 7-19), choro, gritos, urros, clamor em alta voz (Ed 3.12-13), eletrecidade, calor, fogo, dentes de ouro (Ag 2.8), objetos em ouro, aromas e cheiros manifestos no templo (Sm 45), reflexo de luz/glória no rosto (Êx 34.29), ficar mudo(Lc 1.20), cego (At 22.6-11) ou com os movimentos paralizados por algumas horas ou dias, emagrecimento instantâneo, ficar colado na cadeira ou parede, e tantas outras operações de fé extraordinárias (Jo 20.30) não devem ser motivo de críticas e divergências, mas sim evidências e sinais de um Reino que vem a terra.
REFUTAÇÃO:
Um verdadeiro festival de distorções bíblicas, totalmente fora de contexto exegético!
Vejamos ítem por ítem:
Cair na unção = Nas Sagradas Escrituras, o "cair prostrado" não chega a ser um fenômeno; é mais uma reação reverente diante do sobrenatural. Registra-se apenas, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, 11 casos de pessoas que caíram prostradas, com o rosto em terra, em sinal de adoração a Deus. E tais casos não se constituem num histórico; são episódicos isolados. Não têm foro de doutrina, nem argumentos para se alicerçar um costume, nem para se reivindicar uma liturgia; não podem sacramentar alguma prática. Afinal, reação é reação; apesar de semelhantes, diferem entre si. Como hão de fundamentar dogmas de fé?
Algumas colocações pertinentes a esta prática:
- Nos diversos exemplos de "prostração" existentes na Bíblia, observamos o seguinte: Os personagens que se prostraram, ou foram prostrados, em virtude de alguma experiência sobrenatural, caíram para frente, e não para trás, como está ocorrendo hoje em algumas igrejas. Não era algo programado, nem ministro algum induzira-os a cair. Ou seja: ninguém precisou soprar neles ou neles tocar para que caíssem. Tais modismos têm levado a irreverência e a bizarria ao seio do povo de Deus. Há alguns que se tornaram tão ousados que jogam até os seus paletós a fim de provocar prostrações coletivas. Isto é um absurdo! É antibíblico!
- Os casos de prostração narrados na Bíblia deram-se em virtude da reverência e temor que os personagens sentiram ao presenciar a glória divina. No Novo Testamento, o termo usado para prostração é "pesotes prosekinsan" que, no original, significa: cair por terra em sinal de devoção. Em Apocalipse 5.14, a expressão grega aparece para mostrar os anciãos prostrados aos pés do Cristo glorificado.
- Caso ocorra alguma prostração, deve-se fazer as seguintes perguntas: 1) Qual a sua procedência? 2) Teve como objetivo promover o homem ou glorificar a Deus? 3) Foi usada para catalisar a atenção dos presentes? 4) Foi provocada por sopros, toques ou por algum objeto lançado no auditório? 5) Houve sugestão coletiva? 6) Prejudicou a boa ordem e a decência da igreja? 7) Conta com o respaldo bíblico suficiente? 8) Tornou-se o centro do culto?
- Pode acontecer prostração numa reunião evangélica? Pode! Mas não tem de acontecer necessariamente; pode, mas não precisa acontecer, nem ser provocada. Caso aconteça, deve ser encarada como reação e não como fato doutrinário. John e Charles Wesley, por exemplo, experimentaram um poderoso avivamento, mas jamais elevaram suas experiências à categoria de doutrina. As heresias nascem quando se supervaloriza a experiência em detrimento da doutrina.
- Devemos estar sempre atentos, pois o adversário também opera sinais espetaculares com o objetivo de enganar: “Surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos” (Mt 24.24).
(Compilado sobre "cair na unção" extraído no site CACP.)
Fonte: [ CACP ]
(Para uma análise mais profunda sobre o tema, clique neste link acima.)
Risos, unção de alegria e gestos físicos semelhante a pessoas embriagadas = É citado At 2 e 1Sm 7:19. Sobre Atos 2, o texto é claro, em nenhum momento nesta passagem fala de "gestos físicos de pessoas embriagadas", e sim de pessoas que zombaram do dom do Espírito Santo afirmando que os discípulos estavam "embriagados". Há uma grande diferença nisso.
As línguas como que de fogo naquela ocasião são interpretadas como uma representação visível de um dom especial que eles estavam recebendo – o de falar em "idiomas estrangeiros", como o que nos é informado logo a seguir.
O fogo pode ser uma figura do Espírito Santo, a fonte desse dom, pois era uma figura de Deus para o povo de Israel (Êxodo 3:2, 24:17, Deuteronômio 4:24). Também pode se referir ao ardor entusiástico com que o Evangelho foi proclamado em seguida.
O dom que foi concedido aos discípulos foi o de falar num idioma que não haviam aprendido, mas eram línguas usadas naquele tempo e foram compreendidas pelas pessoas originárias dos vários países que as falavam, ali presentes.
Quando lemos no verso 13 "outros porém, zombando, diziam: Estão embriagados!", quem afirmou isso eram as pessoas que estavam "zombando" dos discípulos por causa de estarem falando idiomas estrangeiros! O próprio Apóstolo Pedro, ao se dirigir a estes que estavam zombando e aos demais, deixou bem claro que eles não estavam embriagados (vs 15).
Sobre o outro texto citado pelo autor (1Sm 7:19), este texto não existe na Bíblia.
Sobre a tal "unção do riso", para maiores esclarecimentos, clique aqui .
choro, gritos, urros, clamor em alta voz (Ed 3.12-13) = Isto foi um caso isolado no Antigo Testamento e não deve de maneira nenhuma servir de justificativa para tais práticas nos dias de hoje. São épocas e contextos diferentes dos quais vivemos hoje através da Graça. Se for para ficar gritando e berrando em alta voz, como conciliar esta passagem com o que o Apóstolo Paulo nos disse a respeito nosso comportamento no culto: "Tudo, porém, seja feito com decência e ordem." (1Co 14:40)?
eletricidade, calor, fogo, dentes de ouro (Ag 2.8) = ??? Aonde nesta passagem fala de tudo isso? "Minha é a prata, meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos", de acordo com o contexto, se refere à soberania de Deus perante todas as coisas (Sl 24:1,50:9-12). Nesta passagem Deus promete ao povo de Israel que realizará a sua própria glorificação bem como fará com que o seu povo receba a riqueza das nações (Is 60:5).
Objetos em ouro, aromas e cheiros manifestos no templo (Sm 45) = Não localizei esta passagem na minha Bíblia!
Reflexo de luz/glória no rosto (Êx 34.29) = Casos específicos do Antigo Testamento não se aplicam em nós de maneira nenhuma! É o que acontece nesta passagem, Deus fala com Moisés no monte Sinai, Moisés teve seu rosto resplandecendo luz da glória de Deus. O contexto paralelo imediato desta passagem é os capítulos 19 e 20 de Êxodo. Isso foi um fato isolado, específico da Antiga Aliança, onde Deus se manifestou especificamente à Moisés, onde o mesmo intermediou ao povo os 10 mandamentos e demais ordenanças.
ficar mudo(Lc 1.20) = Seria a "unção do mudinho"? Ora, Deus na verdade não quer ver seus filhos "mudos", pelo contrário, nós devemos abrir a boca e pregar o evangelho sempre quando oportuno! Esta passagem foi específica para o momento narrado, de acordo com o contexto da passagem, e não deve ser estabelecida como "regra geral" de sinais, principalmente para os dias de hoje.
Cego (At 22.6-11) = Unção da cegueira? Esta passagem fala da conversão de Paulo. De acordo com o contexto, também é uma passagem de um acontecimento específico. Esta manifestação sobrenatural que aconteceu com Paulo jamais deve servir como um "sinal" contínuo de que irá ocorrer com outras pessoas na Igreja.
Movimentos paralizados por algumas horas ou dias, emagrecimento instantâneo, ficar colado na cadeira ou parede, e tantas outras operações de fé extraordinárias (Jo 20.30) = Simplesmente fora inventado um monte de sinais em que o texto Bíblico citado não afirma. Isto é um erro tremendo. É inserir algo que a Bíblia não afirma, logo, pura heresia! Aonde está nesta passagem que Jesus operou estes sinais de emagrecimento instantâneo, unção da lagartixa ou paralizando pessoas por horas e dias? Já foi explicado sobre a interpretação deste texto logo acima.
Extravagantes:
Lance fora todo o vinagre da religiosidade azeda, e receba em seu espírito uma transferência de unção pois Deus tem vinho novo para nossas vidas!
REFUTAÇÃO:
O que temos que lançar fora, além do vinagre da religiosidade azeda, é o vinagre podre das distorções Bíblicas, extra-revelações e supostos "sinais" extra-canônicos que nunca foram praticados por Jesus, nem por qualquer outro personagem Bíblico (que é o caso do tal dente de ouro). Isto sim é que temos que abrir mão de nossas vidas. Pois já temos a única e exclusiva "unção" de Deus que veio sobre nós através do Espírito Santo após nossa nova vida em Jesus Cristo (1Jo 2:20 e 27). Não existem "novas unções", muito menos transferência das mesmas!
***
Bom, estas foram as minhas refutações ao referido texto que justifica os tais sinais "extragagantes". Me coloco a disposição para responder as réplicas do referido pastor, bem como deixo aberto o espaço democraticamente neste Blog para suas colocações pertinentes a estas minhas refutações. Lembrando que enviarei um e-mail ao mesmo com o link desta postagem para que haja o conhecimento deste conteúdo.
No mais, deixo as minhas considerações finais para que todos nós, como Cristãos, possamos ser sempre iguais aos Bereianos de Atos 17:11, analisando nas escrituras tudo o que vemos, ouvimos e recebemos, para ver se conferem realmente com a Palavra de nosso Deus.
Autor: Ruy Marinho
Fonte: [ Bereianos ]
.
Já tinha visto algumas práticas desse pessoal, porém após ver o cartaz do avivamento extravagante divulgado pelo blog "Púlpito Cristão", tive a curiosidade de pesquisar no site oficial dos "extravagantes" mais informações sobre este suposto ministério.
Neste site, encontrei uma "justificação" colocada pelo líder do ministério, Pastor Jelson Becker, para a manifestação dos supostos "dentes de ouro", bem como o óleo perfumado, ouro em pó, etc.
Primeiramente deixo claro que não tenho nada a questionar sobre a pessoa de Jelson Becker, bem como sua integridade moral, religiosa ou física, até porque não o conheço pessoalmente. O que vou colocar é exclusivamente a minha opinião crítica referente às práticas religiosas e posições teológicas praticadas em público por este ministério liderado pelo mesmo, conforme a legislação de nosso país permite.
Vou colocar os textos extraídos do link citado acima, e as minhas refutações aos mesmos logo abaixo:
Extravagantes:
Venha o teu Reino e manifestem-se os sinais desse Reino. Quando invocamos a presença de Deus, Ele vem trazendo consigo todo o seu Reino e os valores desse Reino. Quando esse Reino é manifesto aos homens na terra sinais, prodígios e evidências físicas e meta-físicas desse Reino são liberadas. Foi assim com os profetas no antigo e novo testamento, foi assim com Jesus em seu ministério terreno (At 10.37-44).
REFUTAÇÃO:
Aonde é que está evidente, nesta passagem citada de Atos, as manifestações do "dente de ouro", do "ouro em pó" ou de qualquer outra manifestação material? Afirmar o que o texto não afirma é distorcer a Bíblia, com isso a afirmativa se torna uma heresia.
Extravagantes:
Em alguns casos Deus simplesmente dissipa as densas trevas espirituais sobre a vida de uma pessoa e gera dentro dela paz e certeza de que algo foi transformado depois da oração. Em outros casos além de alterar a realidade espiritual sobre a vida daquele que recebe a ministração do poder do Espírito Santo, muitas vezes Deus reserva-se ao direito materializar sinais físicos e meta-físicos, quebrar paradigmas, envergonhar farizeus e manifestar sinais totalmente fora dos padrões pré-concebidos por um micro-universo religioso e cosmo-visão cristã secularizada, tradicional e incrédula.
REFUTAÇÃO:
Materializar sinais físicos? Claro que Deus pode fazer estes tipos de sinais quando e como quiser. Porém a questão não é incredulidade, tradicionalismo ou secularismo, a questão é que Deus sempre faz algo com um propósito específico e objetivo, para honra e glória Dele e não para honra e glória do homem. Deus pode fazer aparecer um milhão de dólares agora na nossa frente, mas porque ele faria isso? Qual o motivo de Deus gerar um "dente de ouro" na boca de uma pessoa? Qual seria o propósito de Deus manifestar-se dessa forma em nossos dias? Há qualquer paralelo ou base bíblica direta para esse fenômeno? Que resultado esse fenômeno provoca na pessoa que o recebe? Orgulho espiritual do tipo "sou melhor que você porque Deus me restaurou um dos vários dentes"?
Pessoas que já receberam o "suposto" dente de ouro estão se considerando mais espirituais do que as outras. Igrejas que acreditam no fenômeno, como manifestação divina, têm considerado aquelas que ainda não receberam o sinal, como igrejas carnais.
Isto é da vontade de Deus?
Porque Deus utilizaria ouro em vez de utilizar matéria prima de sua criação, o esmalte, que foi utilizado na criação dos dentes. O dente de ouro é mais perfeito do que o de esmalte?
O cego de Jericó (Lc.18:35-43) teve seu olho restaurado com matéria prima original, carne, sangue, veias, nervos, ou com vidro ou fibra ótica?
Jesus não criou um óculos (que é feito de vidro), nem fez um olho de vidro para o cego, mas restaurou-lhe os olhos. Porque Deus restauraria os dentes com ouro em vez de esmalte?
Quem usa ouro são os dentistas, porque não podem recriar os dentes cariados com esmalte. Isto é obra de Deus, que tudo faz perfeito. Mas estou certo de que os próprios dentistas, caso pudessem, prefeririam fazer restaurações originais, usando esmalte ao invés do ouro ou da amálgama. Muitos dentistas examinaram alguns crentes, "agraciados" com o fenômeno, e constataram tratar-se de um fato cientificamente explicável. Muitos estão utilizando um material diferente da amálgama de prata, material este que assume coloração dourada após algum tempo na boca, por causa da ionização do organismo. Seria esta manifestação um sinal inconfundível da manifestação de Deus? Este sinal, que se diz ser divino, pode ser realizado por Satanás? Parece que sim:
"...segundo a eficácia de Satanás com todo o poder e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça..." (II Ts.2:9,10).
Pode este sinal ser realizado pelos homens? Os dentistas podem fazê-lo? Como se explicam as mesmas manifestações ocorrendo entre os adeptos de seitas heréticas? (clique aqui para ver)
A manifestação de Deus é inconfundível, pois tudo que Deus faz é perfeito, e tem o propósito de unificar os crentes. Para aqueles que insistem na crença deste fenômeno, convém a advertência bíblica: Rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles (Rm.16:17). O maior sinal da manifestação de Deus na vida dos crentes, é o fruto do Espírito (Gl.5:16-26), e este sinal Satanás não pode copiar nem imitar ou fraudar!
Extravagantes:
Essas evidências do Reino de Deus podem ou não estar descritas nas escrituras, pois em Jo 20.30 diz: "Jesus, pois, operou também em presença de seus discípulos muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro" e em JO 14:12 - "Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai". Existe uma falsa espiritualidade escondida no pensamento de só crermos como divino os "sinais" descritos nas escrituras, porém a própria Bíblia afirma que Jesus operou sinais que nunca foram relatados nesse livro. O importante é compreendermos que o princípo pelo qual determinados sinais são manifestos glorificam e evidenciam a Cristo.
REFUTAÇÃO:
As interpretações destas passagens citadas estão totalmente equivocadas e fora de contexto!
Primeiramente coloco que temos que ter a Bíblia como a nossa única regra de fé e conduta. Afirmar que Deus autoriza revelações extra-Bíblicas e operações de sinais que não estão descritos na Bíblia é um tremento engano, é dizer que a Bíblia não é suficiente. Deus não autorizou a ninguém ter ou trazer novas revelações para nós, pelo contrário, nos alertou na Sua Palavra que devemos recusar todas e quaisquer extra-revelações Bíblicas e falsos sinais (Mt 7:15, Mt 24:11, Mt 24:24, At 17:11, Cl 2:8, 2Tm 4:1-5, Hb 13:9, 2 Pd 2:1., 1Jo 4:1). O que está escrito na Bíblia já é mais que suficiente para nós (2Tm 3:16-17) e, como Cristãos, devemos rejeitar tudo o que não estiver escrito nas Escrituras (1Tm 4:7, Gl 1:8-9).
Jo 20:30 = Em primeiro lugar: Que tipo de sinais e milagres Jesus operou durante seu ministério terreno? Em algum lugar na Bíblia há algum sinal de transformação de dentes em "ouro"? Não! Os milagres e sinais que Jesus operou em seu ministério foram curas, libertações, ressucitações de mortos, multiplicação de pães e peixes para um fim de alimentar as pessoas, etc. Todas estas manifestações de milagres tinham um propósito específico. Em nenhuma outra parte das escrituras existe algum sinal de transformação de dentes em ouro feito por Jesus.
Pegar este texto de Jo 20:30 para afirmar que Jesus transformou dente em ouro, areia em ouro em pó, abóbora em carroagem, jumento em cavalo, etc, é afirmar o que a Bíblia não afirma, é ir além do que o texto e o contexto nos mostra, ou seja, pura distorção, pois onde a Bíblia não fala, a gente se cala. "Não ultrapasseis o que está escrito..."(1Co 4:6b).
Refletindo neste texto, no versículo 31 diz que "estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.", será que estes milagres registrados não são suficientes para crermos em Jesus? Será que precisamos de novos milagres para crer?
Outra observação importante sobre o texto é que; quando é que foram feitos estes outros sinais em questão neste texto específico? Durante o ministério todo de Jesus, ou só depois da sua ressurreição? A frase "diante de seus discípulos" neste contexto significa que são os sinais feitos depois da sua ressurreição!
Este texto trata-se de uma nota redacional se interpondo a um conjunto de narrativas referentes às aparições do Senhor Jesus após sua morte e ressurreição. Após a constatação de que o sepulcro estava vazio os discípulos “viram e creram” - 20.1-10. Mas adiante, segundo suas próprias palavras, Maria Madalena “viu ao Senhor” - 20.18. Em outro ponto da narrativa Jesus aparece aos demais discípulos - 20.19-23, e em atenção especial a Tomé, confronta-lhe a incredulidade - 20.24-29 após o nosso texto ocorre uma nova aparição no Lago de Tiberíades – 21.1-14. Assim, tematicamente o texto de João 20.30-31 seria um interlúdio aos relatos de aparições pós-pascais.
Então, concluímos que este texto não se refere (neste contexto especificamente) à uma narrativa de "todos" os milagres que Jesus operou em todo o seu ministério terreno, mais sim os milagres operados após a sua ressurreição.
Jo 14:12 = Este versículo tem sido citado para dizer que nós podemos e devemos fazer a mesma quantidade e os mesmos milagres que Jesus fez, portanto indo contra a tese de que a presença física de Jesus na terra foi um pré-cumprimento dos benefícios plenos de Is 53:4. Se nós faremos as mesmas obras de Jesus, dizem eles, nada mudou desde que Jesus subiu aos céus.
Cabe aqui um esclarecimento. Depois que Jesus ressuscitou e subiu aos céus, realmente continuaram acontecendo milagres, e creio eu que aconteçam até hoje. Porém, estes não acontecem na mesma intensidade e freqüência que no tempo em que Jesus esteve fisicamente aqui. Não é todo dia que vemos alguém caminhando sobre as águas, uma tempestade sendo acalmada com uma palavra, mortos ressuscitando, cegos vendo e outros sinais dessa grandeza. Quando Jesus subiu aos céus, essas coisas se tornaram bem menos freqüentes e, ouso dizer, depois que morreram os apóstolos, ficaram ainda bem mais raras. Mas Deus não é o mesmo ontem, hoje e sempre? Sim, Ele é, mas isso não o obriga a agir sempre da mesma forma, e a evidência maior disso é que temos várias alianças diferentes na Bíblia, feitas entre Ele e os homens.
Entendamos, portanto, o que representam os milagres na história do cristianismo. Em II Co 12:12, Paulo deixa claro que os “sinais, prodígios e poderes miraculosos” eram suas “credenciais” como apóstolo. Em outras palavras, essas coisas distinguiam os cristãos comuns dos apóstolos, que eram aqueles que haviam recebido sua missão diretamente do Senhor e sobre o fundamento dos quais a igreja estava edificada. Por outro lado, em I Co 12:28, Paulo também fala de dons de milagres e dons de curas, dados a pessoas que não eram apóstolos. Ainda assim, os dois versos seguintes deixam claro que, assim como não são todos apóstolos, também não são todos que possuem esses dons. Tais dons existem e são para a edificação da igreja, mas não dados a todos os cristãos e nem têm a finalidade de fazer nossas vontades. Vale lembrar que eles são distribuídos conforme a soberania de Deus, que cura e realiza milagres quando quer. Nem mesmo Jesus curou todos os enfermos do seu tempo. Mas alguém pode dizer: “Jesus não curou todos aqueles que o buscaram corretamente?” Com certeza, só que o ato de buscar a Jesus é algo que primeiramente o próprio Deus coloca no coração do homem, em Sua soberania.
Voltando então a João 14:12, o que significa “farão obras ainda maiores que as que faço”? Primeiro, Jesus não se refere necessariamente aos milagres, uma vez que não usou qualquer uma das três palavras gregas comumente usadas para designá-los no Novo Testamento (traduzidas quase sempre como “sinais, prodígios e maravilhas”, como em II Co 12:12). Segundo, a interpretação mais sólida dessa frase é aquela que leva em conta que as “obras” de Jesus tinham e têm por finalidade fazer a vontade do Pai e proclamar o Reino de Deus. Aí fica fácil entender: Jesus levou a mensagem do Evangelho ao povo de Israel, e a igreja já levou a mesma mensagem até os confins da terra! As "obras maiores" seria exatamente isto!
(O autor desta análise específica de Jo 14:12 é: Renato N. Fontes, clique aqui para ver)
Extravagantes:
Além do mais também não existe em nenhum versículo bíblico, de Gênesis a Apocalipse a palavra "trindade", porém apesar do termo não ser bíblico o conceito é! Nenhuma pessoa de conteudo doutrinário biblico sério, iria questionar a realidade da trindade, só por que essa palavra não existe nas escrituras. O mesmo se aplica a sinais e maravilhas, pois o mesmo Jesus que fez uma moeda surgir na boca de um peixe que Pedro pescou para pagar os impostos (Mt 17.27), faz surgir dinheiro em contas bancárias e dentes de ouro nos dias de hoje!
REFUTAÇÃO:
O autor deste texto acima está tremendamente equivocado. Querer justificar a aplicação da realidade da "trindade" para, da mesma forma, averbar a questão dos dentes de ouro? É um verdadeiro absurdo!
O princípio da Trindade realmente está atestado na Bíblia, apesar do termo "trindade" não estar descrito na mesma. Porém, Aonde está na Bíblia evidências de manifestações com "Dentes de ouro", "ouro em pó", aonde está este princípio? Através de qual passagem Bíblica se aplica o mesmo?
Mateus 17:27 não valida a manifestação de dentes de ouro! É totalmente fora de lógica afirmar o contrário.
Vejamos o significado e a significância desta passagem:
O Senhor e os Seus discípulos tinham estado fora da Galileia por algum tempo e não tiveram oportunidade de pagar o imposto "de duas dracmas", que era pago anualmente por homens judeus de vinte anos ou mais no mês de Adar (março), para a manutenção do templo em Jerusalém.
Os coletores do imposto vieram e perguntaram a Pedro se o seu Mestre não pagava o imposto. Pedro respondeu que sim. É curioso que foram perguntar ao discípulo ao invés do próprio Mestre - seria por respeito, ou para evitar embaraço? Foram diplomáticos.
Entende-se pelo que vem a seguir, que Pedro, muito religioso, havia naturalmente pensado que o Senhor tinha o dever de pagar.
Quando Pedro entrou na casa onde o Senhor Jesus estava, este mostrou que sabia da conversa, usando uma parábola para que Pedro visse que, assim como a família do rei de um país não lhe paga impostos, o Filho de Deus não tem o dever de pagar o imposto do Seu templo, a casa de Deus.
Embora pela lógica estivesse isento, na prática o Senhor se dispôs a pagar o imposto para "evitar escândalo". Os demais judeus não iriam compreender essa lógica, e o Senhor preferiu fazer o que não precisava a fim de não dar a impressão que Ele e os seus discípulos desprezavam o templo, e a adoração que se fazia nele de acordo com a lei mosaica.
Em seguida Ele proporcionou a quantia necessária para o imposto dele e de Pedro, mediante um peixe que, apanhado com um anzol, tinha em sua boca uma moeda equivalente ao imposto dos dois.
Com este milagre Ele provou o seu atributo divino de presciência: Ele sabia qual de todos os peixes no mar da Galiléia teria uma moeda desse valor em sua boca, onde estava, e que este seria o primeiro a ser fisgado pelo anzol...
É um exemplo a ser seguido, quando somos confrontados com hábitos e costumes a que não somos obrigados, mas com os quais cumprimos para não causar ofensa, desde que moralmente inócuos.
Concluo com o seguinte questionamento: Por qual motivo Jesus operou este milagre da moeda na boca do peixe? Agora, por qual motivo Jesus iria colocar um dente de ouro na boca de alguém nos dias de hoje?
Extravagantes:
Manifestações extravagantes do poder de Deus sempre marcaram a história dos avivamentos, o importante é compreender que avivamento não são sinais. Eles seguem aos avivamentos, mas durante 40 anos no deserto aquela geração presenciou inúmeros sinais extravagantes do poder de Deus e nem por isso seus corações estavam quebrantados na presença de Deus.
REFUTAÇÃO:
Primeiramente questiono severamente a utilização do termo "extravagante". Vejamos o significado do termo "avivamento extravagante":
Avivamento:
[De avivar + -mento.] Substantivo masculino. Ato ou efeito de avivar(-se). [De a-2 + vivo + -ar2.] Verbo transitivo direto. Tornar mais vivo; excitar, estimular: avivar os espíritos.
Extravagante:
[Do lat. med. extravagante, poss. pelo fr. extravagant.] [Do lat. extra-, «para fora» +vagante-, part. pres. de vagári, «errar», pelo fr. extravagant, «id.»] [adj m+f (de extravagar)]
Adjetivo de dois gêneros: 1.Que anda fora do seu lugar. 2.Que se afasta do habitual, do comum; do singular, do original, comportamento estranho, excêntrico: homem extravagante; conduta extravagante. 3.Que comete extravagâncias, estroinices; estróina, esbanjador: indivíduo extravagante. ~ V. lei ?. Substantivo de dois gêneros. 4.Pessoa extravagante (3).
Fonte: Dicionário Aurélio
Concluímos que:
A palavra "avivamento" significa tornar-se mais vivo, é um aperfeiçoamento à um estado já existente.
A palavra "extravagante" significa comportamento que se afasta do habitual, do comum, do original. Comportamento estranho, excêntrico. Que anda fora do seu lugar, comportamento estulto, imbecil, insano, insensato.
A junção destas duas palavras se torna incoerente para o fim que deseja transmitir. Como pode ocorrer um avivamento de alguém que possui um comportamento totalmente oposto ao mesmo? Ora, pessoas extragavantes na verdade se afastam do que seria um verdadeiro avivamento, pois conforme o próprio termo afirma, são pessoas que se afastam do normal, do comum, do original, com comportamentos estranhos, excêntricos, insanos e insensatos. O avivamento seria um aperfeiçoamento de um estado já existente, não um afastamento do mesmo!
O termo "avivamento extravagante" é totalmente contra as escrituras, uma vez que Deus requer de nós uma adoração "em espírito e em verdade", com o nosso "coração contrito e sincero" e com "descência e ordem", para que possamos prestar o nosso "culto racional". Quem busca estas manifestações "extravagantes" na verdade extra vazam, vazando por todos os lados as maiores esquisitices em nome de Deus.
Extravagantes:
Sinais como: cair ao chão pela manifestação da unção de Deus (II Cr 5.11-14), risos, unção de alegria e gestos físicos semelhante a pessoas embreagadas (At 2 e I SM 7-19), choro, gritos, urros, clamor em alta voz (Ed 3.12-13), eletrecidade, calor, fogo, dentes de ouro (Ag 2.8), objetos em ouro, aromas e cheiros manifestos no templo (Sm 45), reflexo de luz/glória no rosto (Êx 34.29), ficar mudo(Lc 1.20), cego (At 22.6-11) ou com os movimentos paralizados por algumas horas ou dias, emagrecimento instantâneo, ficar colado na cadeira ou parede, e tantas outras operações de fé extraordinárias (Jo 20.30) não devem ser motivo de críticas e divergências, mas sim evidências e sinais de um Reino que vem a terra.
REFUTAÇÃO:
Um verdadeiro festival de distorções bíblicas, totalmente fora de contexto exegético!
Vejamos ítem por ítem:
Cair na unção = Nas Sagradas Escrituras, o "cair prostrado" não chega a ser um fenômeno; é mais uma reação reverente diante do sobrenatural. Registra-se apenas, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, 11 casos de pessoas que caíram prostradas, com o rosto em terra, em sinal de adoração a Deus. E tais casos não se constituem num histórico; são episódicos isolados. Não têm foro de doutrina, nem argumentos para se alicerçar um costume, nem para se reivindicar uma liturgia; não podem sacramentar alguma prática. Afinal, reação é reação; apesar de semelhantes, diferem entre si. Como hão de fundamentar dogmas de fé?
Algumas colocações pertinentes a esta prática:
- Nos diversos exemplos de "prostração" existentes na Bíblia, observamos o seguinte: Os personagens que se prostraram, ou foram prostrados, em virtude de alguma experiência sobrenatural, caíram para frente, e não para trás, como está ocorrendo hoje em algumas igrejas. Não era algo programado, nem ministro algum induzira-os a cair. Ou seja: ninguém precisou soprar neles ou neles tocar para que caíssem. Tais modismos têm levado a irreverência e a bizarria ao seio do povo de Deus. Há alguns que se tornaram tão ousados que jogam até os seus paletós a fim de provocar prostrações coletivas. Isto é um absurdo! É antibíblico!
- Os casos de prostração narrados na Bíblia deram-se em virtude da reverência e temor que os personagens sentiram ao presenciar a glória divina. No Novo Testamento, o termo usado para prostração é "pesotes prosekinsan" que, no original, significa: cair por terra em sinal de devoção. Em Apocalipse 5.14, a expressão grega aparece para mostrar os anciãos prostrados aos pés do Cristo glorificado.
- Caso ocorra alguma prostração, deve-se fazer as seguintes perguntas: 1) Qual a sua procedência? 2) Teve como objetivo promover o homem ou glorificar a Deus? 3) Foi usada para catalisar a atenção dos presentes? 4) Foi provocada por sopros, toques ou por algum objeto lançado no auditório? 5) Houve sugestão coletiva? 6) Prejudicou a boa ordem e a decência da igreja? 7) Conta com o respaldo bíblico suficiente? 8) Tornou-se o centro do culto?
- Pode acontecer prostração numa reunião evangélica? Pode! Mas não tem de acontecer necessariamente; pode, mas não precisa acontecer, nem ser provocada. Caso aconteça, deve ser encarada como reação e não como fato doutrinário. John e Charles Wesley, por exemplo, experimentaram um poderoso avivamento, mas jamais elevaram suas experiências à categoria de doutrina. As heresias nascem quando se supervaloriza a experiência em detrimento da doutrina.
- Devemos estar sempre atentos, pois o adversário também opera sinais espetaculares com o objetivo de enganar: “Surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos” (Mt 24.24).
(Compilado sobre "cair na unção" extraído no site CACP.)
Fonte: [ CACP ]
(Para uma análise mais profunda sobre o tema, clique neste link acima.)
Risos, unção de alegria e gestos físicos semelhante a pessoas embriagadas = É citado At 2 e 1Sm 7:19. Sobre Atos 2, o texto é claro, em nenhum momento nesta passagem fala de "gestos físicos de pessoas embriagadas", e sim de pessoas que zombaram do dom do Espírito Santo afirmando que os discípulos estavam "embriagados". Há uma grande diferença nisso.
As línguas como que de fogo naquela ocasião são interpretadas como uma representação visível de um dom especial que eles estavam recebendo – o de falar em "idiomas estrangeiros", como o que nos é informado logo a seguir.
O fogo pode ser uma figura do Espírito Santo, a fonte desse dom, pois era uma figura de Deus para o povo de Israel (Êxodo 3:2, 24:17, Deuteronômio 4:24). Também pode se referir ao ardor entusiástico com que o Evangelho foi proclamado em seguida.
O dom que foi concedido aos discípulos foi o de falar num idioma que não haviam aprendido, mas eram línguas usadas naquele tempo e foram compreendidas pelas pessoas originárias dos vários países que as falavam, ali presentes.
Quando lemos no verso 13 "outros porém, zombando, diziam: Estão embriagados!", quem afirmou isso eram as pessoas que estavam "zombando" dos discípulos por causa de estarem falando idiomas estrangeiros! O próprio Apóstolo Pedro, ao se dirigir a estes que estavam zombando e aos demais, deixou bem claro que eles não estavam embriagados (vs 15).
Sobre o outro texto citado pelo autor (1Sm 7:19), este texto não existe na Bíblia.
Sobre a tal "unção do riso", para maiores esclarecimentos, clique aqui .
choro, gritos, urros, clamor em alta voz (Ed 3.12-13) = Isto foi um caso isolado no Antigo Testamento e não deve de maneira nenhuma servir de justificativa para tais práticas nos dias de hoje. São épocas e contextos diferentes dos quais vivemos hoje através da Graça. Se for para ficar gritando e berrando em alta voz, como conciliar esta passagem com o que o Apóstolo Paulo nos disse a respeito nosso comportamento no culto: "Tudo, porém, seja feito com decência e ordem." (1Co 14:40)?
eletricidade, calor, fogo, dentes de ouro (Ag 2.8) = ??? Aonde nesta passagem fala de tudo isso? "Minha é a prata, meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos", de acordo com o contexto, se refere à soberania de Deus perante todas as coisas (Sl 24:1,50:9-12). Nesta passagem Deus promete ao povo de Israel que realizará a sua própria glorificação bem como fará com que o seu povo receba a riqueza das nações (Is 60:5).
Objetos em ouro, aromas e cheiros manifestos no templo (Sm 45) = Não localizei esta passagem na minha Bíblia!
Reflexo de luz/glória no rosto (Êx 34.29) = Casos específicos do Antigo Testamento não se aplicam em nós de maneira nenhuma! É o que acontece nesta passagem, Deus fala com Moisés no monte Sinai, Moisés teve seu rosto resplandecendo luz da glória de Deus. O contexto paralelo imediato desta passagem é os capítulos 19 e 20 de Êxodo. Isso foi um fato isolado, específico da Antiga Aliança, onde Deus se manifestou especificamente à Moisés, onde o mesmo intermediou ao povo os 10 mandamentos e demais ordenanças.
ficar mudo(Lc 1.20) = Seria a "unção do mudinho"? Ora, Deus na verdade não quer ver seus filhos "mudos", pelo contrário, nós devemos abrir a boca e pregar o evangelho sempre quando oportuno! Esta passagem foi específica para o momento narrado, de acordo com o contexto da passagem, e não deve ser estabelecida como "regra geral" de sinais, principalmente para os dias de hoje.
Cego (At 22.6-11) = Unção da cegueira? Esta passagem fala da conversão de Paulo. De acordo com o contexto, também é uma passagem de um acontecimento específico. Esta manifestação sobrenatural que aconteceu com Paulo jamais deve servir como um "sinal" contínuo de que irá ocorrer com outras pessoas na Igreja.
Movimentos paralizados por algumas horas ou dias, emagrecimento instantâneo, ficar colado na cadeira ou parede, e tantas outras operações de fé extraordinárias (Jo 20.30) = Simplesmente fora inventado um monte de sinais em que o texto Bíblico citado não afirma. Isto é um erro tremendo. É inserir algo que a Bíblia não afirma, logo, pura heresia! Aonde está nesta passagem que Jesus operou estes sinais de emagrecimento instantâneo, unção da lagartixa ou paralizando pessoas por horas e dias? Já foi explicado sobre a interpretação deste texto logo acima.
Extravagantes:
Lance fora todo o vinagre da religiosidade azeda, e receba em seu espírito uma transferência de unção pois Deus tem vinho novo para nossas vidas!
REFUTAÇÃO:
O que temos que lançar fora, além do vinagre da religiosidade azeda, é o vinagre podre das distorções Bíblicas, extra-revelações e supostos "sinais" extra-canônicos que nunca foram praticados por Jesus, nem por qualquer outro personagem Bíblico (que é o caso do tal dente de ouro). Isto sim é que temos que abrir mão de nossas vidas. Pois já temos a única e exclusiva "unção" de Deus que veio sobre nós através do Espírito Santo após nossa nova vida em Jesus Cristo (1Jo 2:20 e 27). Não existem "novas unções", muito menos transferência das mesmas!
***
Bom, estas foram as minhas refutações ao referido texto que justifica os tais sinais "extragagantes". Me coloco a disposição para responder as réplicas do referido pastor, bem como deixo aberto o espaço democraticamente neste Blog para suas colocações pertinentes a estas minhas refutações. Lembrando que enviarei um e-mail ao mesmo com o link desta postagem para que haja o conhecimento deste conteúdo.
No mais, deixo as minhas considerações finais para que todos nós, como Cristãos, possamos ser sempre iguais aos Bereianos de Atos 17:11, analisando nas escrituras tudo o que vemos, ouvimos e recebemos, para ver se conferem realmente com a Palavra de nosso Deus.
Autor: Ruy Marinho
Fonte: [ Bereianos ]
.
7 comentários
Sensacional o tema proposto e a análise feita. Fico extremamente feliz ao perceber que há gente que se utiliza bem do cérebro e entende a Palavra de Deus!
Responderum abraço!
Olá Rodrigo.
ResponderObrigado pelas palavras de incentivo e carinho. Fico feliz em saber que esta análise está sendo útil.
Grande abraço, em Cristo!
Graça e Paz!
ResponderBom artigo, com refutações aos modismos, baseado na inerrante Palavra,sem, todavia, deixar exaltar
a soberania de Deus para fazer o que Lhe apraz.
ola a paz sim concordo com vcs mais temos que lembra que jesus ainda faz milagres e se tem alguem que nao agredita que jesus ainda batiza com espirito santo cura e salva este tal e falço profeta ainda a revelaçoes de deus na terra e os dons sao para nos e nao para o passado o ploblema e que ninguem quer orar mais temos que orar mais e murmurar menos guando se ora 15 minutos em uma igreja acham demais enguanto deveriamos de orar pelo mesnos 1 a 2 horas por dia mais acho que stamos gostando mais de fala de nos do que de deus e ainda acha mos que nao e deus que uza os outros pois estamos vazios e achamos que todos sao iguais
ResponderOlá meus queridos irmãos; A Paz de Cristo.
ResponderEstamos vivendo dias de angústia, conforme a bíblia tem nos mostrado. Nestes momentos difíceis só a palavra de Deus que é alimento nos fortalece.Como sempre digo: Aprendendo uns com os outros crescemos na graça e no conhecimento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Encontramos nestes blog's cristãos ,ferramentas para o nosso aprendisado.Parabéns pelo blog, muuito abençoador. Gostaria também de compartilhar com os irmãos o nosso Blog:
"Mensagem Edificante para Alma"
http://josiel-dias.blogspot.com/
Fiquem na Paz.
Josiel Dias
Cons. Missionário
Congregacional
Rio de Janeiro
presbitero PAULO concordo é tempo de orar e creio que o SENHOR esta derramando sim um grande avivamento
ResponderOS FARISEUS DOS TEMPOS MODERNOS E OS QUE SÃO CONTRA AS OBRAS DO ESPÍRITO NÃO ENTENDEM AS ESCRITURAS E NÃO CONHECEM O PODER DE DEUS.
ResponderPEDEM UM AVIVAMENTO E QUANDO CHEGA NÃO O CONHECEM POIS NÃO TEM ENTENDIMENTO DAS COISAS ESPIRITUAIS, TAL QUAL NA ÉPOCA DE CRISTO, OS JUDEUS PEDIAM UM REI E UM SALVADOR, ELE VEIO NUMA MANJEDOURA HUMILDE SEM APARÊNCIA DE REI...
Postar um comentário
Política de moderação de comentários:
1 - Poste somente o necessário. Se quiser colocar estudos, artigos ou textos grandes, mande para nós por e-mail: bereianos@hotmail.com
2 - A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro pelo conteúdo do blog, inclusive quanto a comentários; portanto, o autor deste blog reserva a si o direito de não publicar comentários que firam a lei, a ética ou quaisquer outros princípios da boa convivência. Comentários com conteúdo ofensivo não serão publicados, pois debatemos idéias, não pessoas. Discordar não é problema, visto que na maioria das vezes redunda em edificação e aprendizado. Contudo, discorde com educação e respeito.
3 - Comentários de "anônimos" não serão necessariamente postados. Procure sempre colocar seu nome no final de seus comentários (caso não tenha uma conta Google com o seu nome) para que seja garantido o seu direito democrático neste blog. Lembre-se: você é responsável direto pelo que escreve.
4 - A aprovação de seu comentário seguirá os nossos critérios. O Blog Bereianos tem por objetivo à edificação e instrução. Comentários que não seguirem as regras acima e estiver fora do contexto do blog, não serão publicados.
Para mais informações, clique aqui!
Blog Bereianos!