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Costumo ler o que alguns escrevem, no sentido de que uma das funções dos cânticos que entoamos no culto é de cunho didático. É dito que os cânticos possuem como uma de sua funções ensinar verdades bíblicas e doutrinárias.
Não nego que seja possível aprender por meio da música e dos cânticos. Um exemplo de que isso ocorre é a má influência que a moderna música gospel exerce sobre a vasta maioria dos membros das nossas igrejas. Se uma canção possui uma letra herética, obviamente, as pessoas que cantam tal música serão negativamente influenciadas. Cânticos, como "Restitui", inculcam e solidificam conceitos errôneos no ideário evangelical. Por outro lado, letras precisas do ponto de vista bíblico acabam contribuindo para a disseminação de conceitos ortodoxos a respeito de Deus, Cristo, a Igreja e etc.
Apesar dessa possibilidade, nego que essa seja a função precípua do canto no culto. Deus não ordenou o canto na sua igreja para que as pessoas possam aprender por meio dele. Esta é exatamente a função da pregação das Sagradas Escrituras. O Senhor ordenou que o seu povo cante para estimular as suas afeições diante da majestade do Ser divino e das suas gloriosas obras. Esta é a principal função do cântico no culto. Não é ensinar, embora o faça.
Concordo com Jonathan Edwards, que no seu famoso A Treatise Concerning Religious Affections afirma: "o dever de cantar louvores a Deus parece ser totalmente apontado para excitar e expressar afeições religiosas. Não há outro motivo para nos dirigirmos a Deus em verso, e não em prosa, e fazê-lo com música, mas apenas que é da nossa estrutura e natureza que estas coisas têm uma tendência a mover nossas afeições" (The Works of Jonathan Edwards. Vol. 1. Grand Rapids, MI: Christian Classics Ethereal Library, 2002. p. 1033).
O propósito do canto é afetar o nosso coração, despertando santos desejos, santas afeições, através das verdades bíblicas que cantamos.
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Autor: Rev. Alan Rennê Alexandrino Lima
Fonte: Tribuna Charles Spurgeon
Costumo ler o que alguns escrevem, no sentido de que uma das funções dos cânticos que entoamos no culto é de cunho didático. É dito que os cânticos possuem como uma de sua funções ensinar verdades bíblicas e doutrinárias.
Não nego que seja possível aprender por meio da música e dos cânticos. Um exemplo de que isso ocorre é a má influência que a moderna música gospel exerce sobre a vasta maioria dos membros das nossas igrejas. Se uma canção possui uma letra herética, obviamente, as pessoas que cantam tal música serão negativamente influenciadas. Cânticos, como "Restitui", inculcam e solidificam conceitos errôneos no ideário evangelical. Por outro lado, letras precisas do ponto de vista bíblico acabam contribuindo para a disseminação de conceitos ortodoxos a respeito de Deus, Cristo, a Igreja e etc.
Apesar dessa possibilidade, nego que essa seja a função precípua do canto no culto. Deus não ordenou o canto na sua igreja para que as pessoas possam aprender por meio dele. Esta é exatamente a função da pregação das Sagradas Escrituras. O Senhor ordenou que o seu povo cante para estimular as suas afeições diante da majestade do Ser divino e das suas gloriosas obras. Esta é a principal função do cântico no culto. Não é ensinar, embora o faça.
Concordo com Jonathan Edwards, que no seu famoso A Treatise Concerning Religious Affections afirma: "o dever de cantar louvores a Deus parece ser totalmente apontado para excitar e expressar afeições religiosas. Não há outro motivo para nos dirigirmos a Deus em verso, e não em prosa, e fazê-lo com música, mas apenas que é da nossa estrutura e natureza que estas coisas têm uma tendência a mover nossas afeições" (The Works of Jonathan Edwards. Vol. 1. Grand Rapids, MI: Christian Classics Ethereal Library, 2002. p. 1033).
O propósito do canto é afetar o nosso coração, despertando santos desejos, santas afeições, através das verdades bíblicas que cantamos.
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Autor: Rev. Alan Rennê Alexandrino Lima
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