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4 - Dos desígnios de Deus na concessão dessas bênçãos aos réprobos
Fica evidente que, de fato, existem efeitos colaterais advindos da obra expiatória de Jesus Cristo que são desfrutados pelos inimigos da sua cruz. Faz-se necessário, portanto, elucidar qual o desígnio ou quais os desígnios de Deus na manifestação da graça comum e de bênçãos temporais aos réprobos.
Especificamente, dois desígnios podem aqui ser apontados: 1) o benefício dos eleitos; e 2) a indesculpabilidade dos réprobos.
4.1. O benefício dos eleitos
Em primeiro lugar, Deus, ao manifestar a sua graça comum para com os incrédulos através dos efeitos colaterais da cruz de Cristo, tinha em vista o bem dos seus eleitos, aqueles que seriam os beneficiários da salvação. Todas as bênçãos dispensadas sobre os réprobos contribuem para que a Igreja seja mantida segura na sua missão de testemunhar acerca de Cristo. Como foi observado anteriormente, é a partir da manifestação da graça comum que a graça especial pode ser dispensada aos eleitos e erguer a sua estrutura. Como John Murray expressou: “a graça comum provê a esfera de operação da graça especial”.[57] Isso quer dizer que, Deus, em sua soberania, ao abençoar os ímpios age de tal maneira que tais bênçãos concorram para a salvação e preservação do seu povo amado. Considere, por exemplo, a colocação de Wayne Grudem:
Ao comentar o capítulo da Confissão de Fé de Westminster sobre a doutrina da Providência, A. A. Hodge afirma:
É necessário ter em mente que a Igreja está inserida num mundo que “jaz no maligno” (1João 5.19). Assim sendo, para que Deus cumpra o seu propósito estabelecido em Cristo para com o seu povo, é imprescindível que ele refreie o pecado, conceda dons e talentos aos ímpios, adorne a consciência e os corações dos réprobos com chispas da sua lei, a fim de que haja alguma medida de justiça. Todos esses benefícios concedidos aos ímpios têm o objetivo de contribuir com a salvação dos eleitos de Deus e com a progressiva santificação da noiva do Cordeiro. É em virtude disso, que tais bênçãos são corretamente vistas como efeitos colaterais da obra expiatória de Jesus Cristo.
4.2. A indesculpabilidade dos réprobos
Além de ter como objetivo beneficiar os seus eleitos através das bênçãos que, indiretamente fluem da cruz de Cristo, Deus visa aumentar a indesculpabilidade dos réprobos por meio de tais bênçãos. Deus objetiva proporcionar uma demonstração mais vívida da sua justiça através da condenação dos não-eleitos. “Quando Deus repetidamente convida os pecadores a que se acheguem à fé, e quando eles repetidamente recusam seu convite, a justiça de Deus ao condená-los é percebida muito mais claramente”.[60] Isso fica claro quando, em Romanos 2.5, o apóstolo Paulo afirma que aqueles que perseveram na sua impiedade estão acumulando para si mesmos “ira para o dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus”.
Na leitura do Salmo 73 isso fica muito claro. Depois de quase resvalarem os seus pés por causa da prosperidade desfrutada pelos ímpios, o salmista Asafe finalmente percebeu o propósito de Deus ao conceder bênçãos aos incrédulos: “até que entrei no santuário de Deus e atinei com o fim deles. Tu certamente os pões em lugares escorregadios e os fazes cair na destruição” (v. 18). Calvino, comentando esta passagem, diz o seguinte: “Agora vejo, diz ele, como procedes em tua providência; pois, embora os ímpios continuem estáveis por um breve tempo, contudo, estão, por assim dizer, empoleirados em lugares escorregadios”.[61]
Por essa razão, a afirmação exagerada de David Engelsma expressa uma faceta dessa verdade:
João Calvino também afirma:
Cada bênção mal utilizada, cada talento usado para outro fim que não a glória de Deus será utilizado como prova da rebeldia e da pecaminosidade dos ímpios. Vê-se, pois, de que forma Deus, na concessão de benefícios espirituais e materiais aos ímpios visa tanto o bem-estar do seu povo quanto a indesculpabilidade dos inimigos da cruz de Cristo.
Considerações finais
O presente trabalho abordou um tema por demais controvertido. Não obstante, em face de todo o arrazoado, algumas questões ficaram bastante claras no que concerne aos benefícios de que os incrédulos e réprobos fazem uso na presente vida.
Diferentemente do que alguns reformados afirmam, tais bênçãos existem. Os incrédulos, de fato, recebem de Deus inúmeros benefícios, os quais são referidos tanto nas Escrituras quanto atestados pela experiência cotidiana. Além disso, tais bênçãos não estão relacionadas a Deus apenas na qualidade de Criador e Sustentador de todas as coisas. Visto que a graça comum promove a esfera de ação da graça especial, tais bênçãos fluem indiretamente da obra expiatória de Cristo.
Depois de tudo, a grande questão é compreender quais as razões que levam Deus a abençoar, muitas vezes de forma tão efusiva, pessoas inimigas da cruz de seu Filho. Como foi observado, ao agir assim, Deus age com um duplo propósito: abençoar os seus eleitos de forma direta e tornar os réprobos mais indesculpáveis. Em sua vontade soberana Deus, através da cruz e de forma indireta, determinou conceder bênçãos aos ímpios, de maneira que o seu propósito salvífico fosse cumprido nos seus eleitos.
Referências:
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- Calvin and Common Grace. New York, NJ: Westminster Publishing House, s/d.
- BEALE, G. K.; CARSON, D. A. (Eds). Commentary on the New Testament Use of the Old Testament. Grand Rapids, MI: Baker Academic, 2008.
- BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. São Paulo: Cultura Cristã, 2001.
- BEZERRIL, Moisés. A Queda dos Iluminados de Hebreus 6.4-6. Acessado em 18/08/2011.
- CALVIN, John. Commentary on Hebrews. Grand Rapids, MI: Christian Classics Ethereal Library, 2000. Acessado em 25/Ago/2011.
- CALVINO, João. As Institutas: Edição Clássica. Vol. 3. São Paulo: Cultura Cristã, 2006.
- CALVINO, João. O Livro dos Salmos. Vol. 3. São Paulo: Parakletos, 2002.
- DAANE, James. A Theology of Grace: Na Inquiry Into and Evaluation of Dr. C. Van Til’s Doctrine of Common Grace. Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1954.
- DRISCOLL, Mark; BRESHEARS, Gerry. Doctrine: What Christians Should Believe. Wheaton, IL: Crossway, 2010.
- ENGELSMA, David. Common Grace Revisited: A Response to Richard J. Mouw’s He Shines in All That’s Fair. Grandville, MI: Reformed Free Publishing Association, 2003.
- ENGELSMA, David. O Ímpio Aparentemente Abençoado. Acessado em 25/08/2011.
- FERREIRA, Franklin (Ed.). A Glória da Graça de Deus: Ensaios em Honra a J. Richard Denham Jr. Sobre História, Teologia, Igreja e Sociedade. São José dos Campos: Fiel, 2010.
- FERREIRA, Franklin. Teologia Cristã: Uma Introdução à Sistematização das Doutrinas. São Paulo: Vida Nova, 2011.
- GENDEREN, J. van; VELEMA, W. H. Concise Reformed Dogmatics. Phillipsburg, NJ: Presbyterian and Reformed Publishing, 2008.
- GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 2002.
- HODGE, Charles. 1&2 Corinthians. Edinburgh: The Banner of Truth Trust, 2000.
- HODGE, Charles. Teologia Sistemática. São Paulo: Hagnos, 2001.
- HODGE, A. A. Esboços de Teologia. São Paulo: PES, 2001.
- HODGE, Charles. Confissão de Fé Westminster Comentada por A. A. Hodge. São Paulo: Os Puritanos, 1999.
- KISTEMAKER, Simon. Comentário do Novo Testamento: 1 Coríntios. São Paulo: Cultura Cristã, 2004.
- KUYPER, Abraham. A Obra do Espírito Santo. São Paulo: Cultura Cristã, 2010.
- KUYPER, Abraham. Calvinismo. São Paulo: Cultura Cristã, 2002.
- LIMA, Leandro Antonio de. Razão da Esperança: Teologia para Hoje. São Paulo: Cultura Cristã, 2006.
- LLOYD-JONES, D. Martyn. Deus o Espírito Santo. São Paulo: PES, 1998.
- MATHEWSON, D. Reading Heb 6:4-6 in Light of the Old Testament, In: Westminster Theological Journal. Ed. 61. 1999.
- MEETER, H. Henry. The Basics Ideas of Calvinism. Grand Rapids, MI: Baker Books, 1990.
- MOUW, Richard J. He Shines In All That’s Fair: Culture and Common Grace. Grand Rapids, MI: Eerdmans, 2001.
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- POOLE, Matthew. A Commentary on the Whole Bible: Matthew – Revelation. Edinburgh: The Banner of Truth Trust, 2003.
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- SMITH, Morton H. Systematic Theology. Vol. 1. Greenville, SC: Greenville Seminary Press, 1994.
- STEWART, Angus. Graça Comum. Acessado em 18/08/2011.
- VAN TIL, Cornelius. Common Grace & The Gospel. Nutley, NJ: Presbyterian and Reformed Publishing, 1977.
- VAN TIL, Henry. O Conceito Calvinista de Cultura. São Paulo: Cultura Cristã, 2010.
- VOS, Geerhardus. The Teaching of the Epistle to the Hebrews. Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1956.
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4 - Dos desígnios de Deus na concessão dessas bênçãos aos réprobos
Fica evidente que, de fato, existem efeitos colaterais advindos da obra expiatória de Jesus Cristo que são desfrutados pelos inimigos da sua cruz. Faz-se necessário, portanto, elucidar qual o desígnio ou quais os desígnios de Deus na manifestação da graça comum e de bênçãos temporais aos réprobos.
Especificamente, dois desígnios podem aqui ser apontados: 1) o benefício dos eleitos; e 2) a indesculpabilidade dos réprobos.
4.1. O benefício dos eleitos
Em primeiro lugar, Deus, ao manifestar a sua graça comum para com os incrédulos através dos efeitos colaterais da cruz de Cristo, tinha em vista o bem dos seus eleitos, aqueles que seriam os beneficiários da salvação. Todas as bênçãos dispensadas sobre os réprobos contribuem para que a Igreja seja mantida segura na sua missão de testemunhar acerca de Cristo. Como foi observado anteriormente, é a partir da manifestação da graça comum que a graça especial pode ser dispensada aos eleitos e erguer a sua estrutura. Como John Murray expressou: “a graça comum provê a esfera de operação da graça especial”.[57] Isso quer dizer que, Deus, em sua soberania, ao abençoar os ímpios age de tal maneira que tais bênçãos concorram para a salvação e preservação do seu povo amado. Considere, por exemplo, a colocação de Wayne Grudem:
De fato, essa razão [apontada em 2Pedro 3.9-10] é verdadeira desde o começo da história humana, porque se Deus quisesse salvar qualquer pessoa fora de toda massa da humanidade pecaminosa, ele não poderia destruir todos os pecadores imediatamente (porque nesse caso não haveria raça humana restante). Ele fez o melhor, escolheu permitir que os seres humanos pecaminosos vivessem por algum tempo, para que tivessem a oportunidade de se arrepender e também porque eles produziriam filhos, o que possibilitaria que as gerações posteriores vivessem, e então ouvissem o evangelho, e assim pudessem se arrepender também.[58]
Ao comentar o capítulo da Confissão de Fé de Westminster sobre a doutrina da Providência, A. A. Hodge afirma:
Assim também o governo providencial de Deus sobre o gênero humano, em geral, está subordinado como um meio a um fim quanto à sua graciosa providência para com sua Igreja, por meio da qual ele a congrega de cada povo e nação, e faz que todas as coisas contribuam para o bem daqueles que são chamados segundo seu propósito (Rm 8.28), e naturalmente para o mais elevado desenvolvimento e glória de todo o corpo. A história da redenção, através de todas as dispensações – patriarcal, abraâmica, mosaica e cristã –, é a chave para a filosofia da história humana em geral. A raça é preservada, os continentes e ilhas são estabelecidos com habitantes, as nações são elevadas a impérios, a filosofia e as artes práticas, a civilização e a liberdade progridem para que a Igreja, a esposa do Cordeiro, seja aperfeiçoada em todos os seus membros e adornada para seu Esposo.[59]
É necessário ter em mente que a Igreja está inserida num mundo que “jaz no maligno” (1João 5.19). Assim sendo, para que Deus cumpra o seu propósito estabelecido em Cristo para com o seu povo, é imprescindível que ele refreie o pecado, conceda dons e talentos aos ímpios, adorne a consciência e os corações dos réprobos com chispas da sua lei, a fim de que haja alguma medida de justiça. Todos esses benefícios concedidos aos ímpios têm o objetivo de contribuir com a salvação dos eleitos de Deus e com a progressiva santificação da noiva do Cordeiro. É em virtude disso, que tais bênçãos são corretamente vistas como efeitos colaterais da obra expiatória de Jesus Cristo.
4.2. A indesculpabilidade dos réprobos
Além de ter como objetivo beneficiar os seus eleitos através das bênçãos que, indiretamente fluem da cruz de Cristo, Deus visa aumentar a indesculpabilidade dos réprobos por meio de tais bênçãos. Deus objetiva proporcionar uma demonstração mais vívida da sua justiça através da condenação dos não-eleitos. “Quando Deus repetidamente convida os pecadores a que se acheguem à fé, e quando eles repetidamente recusam seu convite, a justiça de Deus ao condená-los é percebida muito mais claramente”.[60] Isso fica claro quando, em Romanos 2.5, o apóstolo Paulo afirma que aqueles que perseveram na sua impiedade estão acumulando para si mesmos “ira para o dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus”.
Na leitura do Salmo 73 isso fica muito claro. Depois de quase resvalarem os seus pés por causa da prosperidade desfrutada pelos ímpios, o salmista Asafe finalmente percebeu o propósito de Deus ao conceder bênçãos aos incrédulos: “até que entrei no santuário de Deus e atinei com o fim deles. Tu certamente os pões em lugares escorregadios e os fazes cair na destruição” (v. 18). Calvino, comentando esta passagem, diz o seguinte: “Agora vejo, diz ele, como procedes em tua providência; pois, embora os ímpios continuem estáveis por um breve tempo, contudo, estão, por assim dizer, empoleirados em lugares escorregadios”.[61]
Por essa razão, a afirmação exagerada de David Engelsma expressa uma faceta dessa verdade:
Se os pregadores querem estar livres do sangue de tais incrédulos, eles devem antes proclamar: “Se pensa que é abençoado por Deus, você é um tolo! A ira de Deus está te destruindo com cada dólar que você investe, cada lagosta que come, e cada fôlego que toma! Não existe bênção na incredulidade e impiedade! Nenhuma! Não existe nenhum shalom para o ímpio, nem na eternidade que é vindoura, nem nessa vida! Arrependa-se!”.[62]
João Calvino também afirma:
Donde sucede, pois, que Deus não só “faz nascer seu sol sobre bons e maus” [Mt 5.45], mas também, quanto respeita às coisas indispensáveis da presente vida, em farta abundância produz assiduamente sua inestimável liberalidade? Daqui certamente reconhecemos que as coisas que são próprias de Cristo e se desdobram de seus membros também para os ímpios, não que lhes seja posse legítima, mas para que mais indesculpáveis se tornem. Certamente, Deus se mostra muitas vezes tão liberal para com os ímpios, que as bênçãos que dele recebem os fiéis ficam obscurecidas; mas tudo isso se lhes converte em fel; tudo se reverterá para sua maior condenação.[63]
Cada bênção mal utilizada, cada talento usado para outro fim que não a glória de Deus será utilizado como prova da rebeldia e da pecaminosidade dos ímpios. Vê-se, pois, de que forma Deus, na concessão de benefícios espirituais e materiais aos ímpios visa tanto o bem-estar do seu povo quanto a indesculpabilidade dos inimigos da cruz de Cristo.
Considerações finais
O presente trabalho abordou um tema por demais controvertido. Não obstante, em face de todo o arrazoado, algumas questões ficaram bastante claras no que concerne aos benefícios de que os incrédulos e réprobos fazem uso na presente vida.
Diferentemente do que alguns reformados afirmam, tais bênçãos existem. Os incrédulos, de fato, recebem de Deus inúmeros benefícios, os quais são referidos tanto nas Escrituras quanto atestados pela experiência cotidiana. Além disso, tais bênçãos não estão relacionadas a Deus apenas na qualidade de Criador e Sustentador de todas as coisas. Visto que a graça comum promove a esfera de ação da graça especial, tais bênçãos fluem indiretamente da obra expiatória de Cristo.
Depois de tudo, a grande questão é compreender quais as razões que levam Deus a abençoar, muitas vezes de forma tão efusiva, pessoas inimigas da cruz de seu Filho. Como foi observado, ao agir assim, Deus age com um duplo propósito: abençoar os seus eleitos de forma direta e tornar os réprobos mais indesculpáveis. Em sua vontade soberana Deus, através da cruz e de forma indireta, determinou conceder bênçãos aos ímpios, de maneira que o seu propósito salvífico fosse cumprido nos seus eleitos.
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Notas:
[57] Apud in Robert L. Reymond. A New Systematic Theology of the Christian Faith. p. 403.
[58] Wayne Grudem. Teologia Sistemática. p. 555.
[59] A. A. Hodge. Confissão de Fé Westminster Comentada por A. A. Hodge. São Paulo: Os Puritanos, 1999. p. 144.
[60] Wayne Grudem. Teologia Sistemática. p. 556.
[61] João Calvino. O Livro dos Salmos. Vol. 3. São Paulo: Parakletos, 2002. p. 111.
[62] David Engeslma. O Ímpio Aparentemente Abençoado. p. 3. Acessado em 25/08/2011.
[63] João Calvino. As Institutas: Edição Clássica. Vol. 3. São Paulo: Cultura Cristã, 2006. p. 460. Ênfase acrescentada.
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- BAVINCK, Herman. Reformed Dogmatics: Sin and Salvation in Christ. Vol. 3. Grand Rapids, MI: Baker Academic, 2009.
- Calvin and Common Grace. New York, NJ: Westminster Publishing House, s/d.
- BEALE, G. K.; CARSON, D. A. (Eds). Commentary on the New Testament Use of the Old Testament. Grand Rapids, MI: Baker Academic, 2008.
- BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. São Paulo: Cultura Cristã, 2001.
- BEZERRIL, Moisés. A Queda dos Iluminados de Hebreus 6.4-6. Acessado em 18/08/2011.
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- CALVINO, João. As Institutas: Edição Clássica. Vol. 3. São Paulo: Cultura Cristã, 2006.
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- LLOYD-JONES, D. Martyn. Deus o Espírito Santo. São Paulo: PES, 1998.
- MATHEWSON, D. Reading Heb 6:4-6 in Light of the Old Testament, In: Westminster Theological Journal. Ed. 61. 1999.
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- VAN TIL, Henry. O Conceito Calvinista de Cultura. São Paulo: Cultura Cristã, 2010.
- VOS, Geerhardus. The Teaching of the Epistle to the Hebrews. Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1956.
Fonte: Os efeitos colaterais da obra expiatória de Jesus Cristo, por Alan Rennê Alexandrino Lima, São Paulo 2011. Trabalho apresentado ao Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, em cumprimento dos requisitos do módulo A Obra do Redentor, ministrado pelo professor Dr. Heber Carlos de Campos.
Artigo gentilmente cedido pelo autor ao blog Bereianos.
Leia também:
Os efeitos colaterais da obra expiatória de Jesus Cristo 1/4
Os efeitos colaterais da obra expiatória de Jesus Cristo 2/4
Os efeitos colaterais da obra expiatória de Jesus Cristo 3/4
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