A ciência não sabe onde está um avião, vai saber onde está Deus?

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Por Thiago Azevedo


Em dias de suspense e de intriga, só nos resta fazer uma pergunta, e esta é, cade o avião da Malaysia Airlines desaparecido no dia 8 de março com 239 pessoas a bordo? Este é só mais um indício de que a ciência é falha, ou melhor, as ciências são falhas. Em meio a um contexto onde a palavra científica é tão importante para que se possa avaliar a existência de algo ou a comprovação de alguma teoria, em meio a uma exacerbada ênfase a ciência que tem como ambiente a teoria de são Tomé (aquela que tem que ver para crer). 

A ciência aérea não consegue precisar onde se meteu este avião. Em entrevista ao programa da jornalista Fátima Bernardes, encontro, na manhã do dia 19 de Março, especialistas opinaram acerca do paradeiro da aeronave. As opiniões foram diversas. Uns acreditavam em sequestro, outros em bomba (terrorismo), outros em pane, e outros não acreditavam em nada. Ou seja, a aeronave está em algum lugar do mundo e que nada catastrófico ocorreu. Não se pode esquecer que foi dito neste programa que a aeronave desaparecida é a mais segura do mundo. Já se ouviu uma história semelhante quando ao invés do ar a via de transporte utilizada fora o mar (Titanic). 

O fato é que existe toda uma logística científica por de traz da aviação mundial, existem aparelhos de última geração como foram citados no referido programa, por exemplo, o Acars (Aircraft Communications Addressing and Reporting System). É um sistema digital de envio de informações entre uma aeronave e as estações terrestres, via rádio ou satélite. Um detalhe importante é que a comunicação não é via voz e sim data link, ou seja, numa espécie de transmissão de dados de forma digital, o computador de bordo manda informações do parâmetro de voo que vai desde latitude até o ângulo de inclinação do avião, e isso em forma digital direto para torre de 15 em 15 minutos. Alguns contatos desta natureza foram realizados durante o referido voo (altíssima tecnologia). Vários centros de controles envolvidos na missão de condução da aeronave até seu suposto destino final (China), em destaque, os centros da Malásia e Vietnã. Outro equipamento de última geração é o Transponder. Este realiza também a função de emitir dados comunicativos da aeronave à torre, segundo especialista entrevistado no programa e piloto, ele alega que este segundo equipamento é mais utilizado que o primeiro, pois este é responsável por uma emissão de dados que identifica quaisquer aeronaves no ambiente aéreo por uma espécie de código. Ou seja, é como se cada aeronave tivesse um nome que a identificasse mesmo que não haja comunicação de voz (pura tecnologia). O vasto ambiente tecnológico da ciência da aviação não para por ai, segundo especialista entrevistado, existe um equipamento chamado Elt que significa Eletronic Localazior Transmissor, este equipamento emite sinal de queda em qualquer superfície, seja sólida ou líquida. Além disso, existem seis satélites no planeta que emitem sinal do Elt para quarenta e três países que desfrutam desta tecnologia.

O fato é que uma aeronave que é tangível, que pode ser contemplada pelos olhos humanos, de repente some e ninguém sabe onde a mesma se encontra. Tudo isso serve para demonstrar o caráter de fragilidade da ciência moderna e de seus mais diversos ramos, esta vive de aparência, se diz sólida e infalível, mas basta algo deste tipo para mostrar que é deficiente. Este é um momento em que todos os ramos da ciência moderna podem e devem auxiliar a ciência da aviação a dar respostas ao mundo. Bem como falou o escritor Ivan Santana, que é especialista em acidentes com aeronaves, no programa mencionado anteriormente. Ele disse a seguinte frase; “A aviação está sofrendo uma ameaça enorme e precisa dar explicações”. Fátima Bernardes também teceu um comentário interessante. Ela expôs o seguinte pensamento; “É uma questão de honra achar esta aeronave”. 

Pois bem, esta é só mais uma questão que demonstra que a ciência não consegue realizar, em certas ocasiões, uma conta exata fechando a equação. Com toda esta tecnologia mencionada alhures, uma aeronave de grande porte desaparece sem explicações e a ciência não dá cabo do paradeiro da mesma. Logo surge uma pergunta em mente: Se a ciência moderna não consegue dizer onde está um avião de grande porte, vai saber onde está Deus? Deus não é um objeto que pode ser levado para laboratório e ser dissecado por completo como fazem com os camundongos. Se isso ocorresse Deus deixaria de ser Deus. O que precisa ser entendido é que muitos mistérios acerca de Deus não podem ser contemplados por nossa mente, a limitação que nos é peculiar é que não nos permite um conhecimento pleno de Deus. Além do mais, Deus se revelou até onde Ele achou necessário se revelar. Ou seja, não temos totais e plenas informações na bíblia da Tri-unidade divina, informações plenas desta junção una. Também se quisermos entender como Jesus sendo Deus veio à morte seria mais uma missão que nossa mente não contempla. Outra questão que esbarra na limitação da mente humana é a harmonia das naturezas divina e humana de cristo, este seria mais um assunto que foge à nossa compreensão. Ou seja, é mais humana do que divina? É mais divina do que humana? É só humana? É só divina? É de igual modo? Enfim, estas e outras, são questões que são de fórum intimo da pessoa divina e que cabe somente a Ele saber por completo. É por conta de querer respostas para tudo, que a maioria das seitas e heresias surgiu. Que o diga Joseph Smith, Castellanos e outros. A limitação da mente humana é a principal causa de não se conhecer todos os mistérios que envolvem a pessoa divina. E como a ciência prova desta mente falha e limitada, nunca poderá conhecer plenamente e cientificamente alguns assunto como, por exemplo, a origem da vida, a origem do universo e o principal, a existência de Deus. Pois se a ciência não pode localizar um mero avião, avalie Deus?!!!

Há um texto no saltério hebreu que bem explica como a ciência e as mentes que a produzem deveriam se portar. O referido texto se encontra no salmo de número 139 verso 6. Por sinal, este salmo é um compêndio de teologia, se enxerga no mesmo desde Soberania à eleição. Encontra-se nele desde graça à misericórdia e tudo refletido num Deus criador. Porém é no verso 6 que o salmista tece alguns adjetivos acerca do conhecimento de Deus. O salmista diz que o conhecimento de Deus é maravilhoso para ele, é tão alto, tão elevado, que não pode alcançar. O salmista deixa a entender nestas linhas um reconhecimento ao poderio deste Deus. E também sabe que por mais que tente compreender ou assimilá-lo plenamente, jamais conseguirá. Pois é muito elevado. O salmista mostra que de fato, o que é limitado, não pode contemplar o que é ilimitado (Deus). Deveria ser esta a postura dos cientistas contemporâneos. Se bem que alguns se portaram como o salmista, por exemplo, Galileu Galilei, Nicolau Copérnico, Louis Pasteur, Francis Collins etc., Deveria ser esta também a postura das ciências atuais. O salmista do salmo mencionado era alguém que possuía intimidade com Deus e reconheceu que não poderia atingi-lo, avalie quem anda na contra mão deste Deus? Estes tornam a situação ainda pior, ou seja, para não admitir suas limitações intelectuais em nome de um status quo, preferem alegar que Deus não existe. É bem mais fácil! 

Contudo, é notório que em muito, a ciência se porta como um juiz que julga causas diversas, as palavras deste juiz são pesadas e taxativas. O que este juiz fala é lei e não se pode questionar. Pode-se atribuir um dito medieval que muito usou Roma na sua história à ciência contemporânea; Scientia locuta finita causa est. Ou seja, Ciência falou fim de causa é. Em outras palavras, a ciência falou ta falado!!! Mas em muitos casos este juiz poderoso e ditador (ciência) que por muito julga e dita o que tem que ser feito, também pode assentar-se no banco dos réus e ao invés de fazer deve responder algumas indagações. Algumas até simples como, por exemplo, onde está a aeronave da Malaysia Airlines desaparecido no dia 8 de março com 239 pessoas a bordo? Neste momento na sala de audiência é possível escutar grilos cantando alegremente. Doravante, se a ciência não pode responder uma indagação simplória como esta, ela jamais terá a resposta para a seguinte indagação: DEUS EXISTE? 

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Divulgação: Bereianos
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