Morre José Saramago. Chegou ao fim a saga do escritor lusitano em sua "cruzada" ateia contra Deus. Ao que tudo indica, a morte se deu calmamente em sua residência nas Ilhas Canárias, aos 87 anos de idade.
Há algum tempo, mais especificamente no dia 22 de outubro de 2009, escrevi um post neste mesmo blog comentando sobre o lançamento da sua última obra, "Caim", em que mais uma vez o escritor faz apologia ao ateismo colocando em dúvida não somente a existência de Deus, como também, elevando Caim, o irmão homicida, à condição de herói. Seja nessa obra, ou na sua mais famosa, "O evangelho segundo Jesus Cristo", Saramago sempre usou de uma ironia ferina , um sarcasmo ácido contra a fé cristã.
Lembro-me que no post acima citado, terminei com uma frase: "uma coisa é certa, o "acerto" de José Saramago com Deus ainda não é definitivo".
Embora sabendo que se tratava de um homem incrédulo, um ímpio que levou a vida a imprecar contra Deus, ainda assim sinto uma tremenda pena do grande escritor. Qual não terá sido a surpresa ao descobrir que a sua luta era completamente sem sentido. E, em um momento de solidão, medo e desespero, todas as certezas nutridas nesta vida se tornam em nada, e eis que surge Deus em toda a sua glória para julgar o homem.
Tudo isso prova a grande longanimidade de Deus com os vasos de ira. A vida humana, já disse o salmista, é apenas um sopro. E Deus tira o sopro de vida quando lhe convém.
José Saramago travava uma luta contra a morte, demonstrando medo, incerteza do que viria após a cessação da vida, mesmo afirmando a não-existência de Deus. O mesmo terror, o mesmo desespero que sempre acometeu os existencialistas com a sua eterna incerteza a respeito do Criador.
No entanto, aquele que crê verdadeiramente em Cristo tem a vida eterna, o que não crê, porém, "já está condenado".
Ao fim deste curto texto quero finalizar com uma frase, diferente daquela com a qual finalizei o outro post: "uma coisa é certa, o acerto de José Saramago com Deus agora é definitivo".
Bendito seja o nome do SENHOR em toda a sua glória.
Autor: Ricardo Mamedes
Fonte: [ A verdade liberta, o erro condena ]
.Há algum tempo, mais especificamente no dia 22 de outubro de 2009, escrevi um post neste mesmo blog comentando sobre o lançamento da sua última obra, "Caim", em que mais uma vez o escritor faz apologia ao ateismo colocando em dúvida não somente a existência de Deus, como também, elevando Caim, o irmão homicida, à condição de herói. Seja nessa obra, ou na sua mais famosa, "O evangelho segundo Jesus Cristo", Saramago sempre usou de uma ironia ferina , um sarcasmo ácido contra a fé cristã.
Lembro-me que no post acima citado, terminei com uma frase: "uma coisa é certa, o "acerto" de José Saramago com Deus ainda não é definitivo".
Embora sabendo que se tratava de um homem incrédulo, um ímpio que levou a vida a imprecar contra Deus, ainda assim sinto uma tremenda pena do grande escritor. Qual não terá sido a surpresa ao descobrir que a sua luta era completamente sem sentido. E, em um momento de solidão, medo e desespero, todas as certezas nutridas nesta vida se tornam em nada, e eis que surge Deus em toda a sua glória para julgar o homem.
Tudo isso prova a grande longanimidade de Deus com os vasos de ira. A vida humana, já disse o salmista, é apenas um sopro. E Deus tira o sopro de vida quando lhe convém.
José Saramago travava uma luta contra a morte, demonstrando medo, incerteza do que viria após a cessação da vida, mesmo afirmando a não-existência de Deus. O mesmo terror, o mesmo desespero que sempre acometeu os existencialistas com a sua eterna incerteza a respeito do Criador.
No entanto, aquele que crê verdadeiramente em Cristo tem a vida eterna, o que não crê, porém, "já está condenado".
Ao fim deste curto texto quero finalizar com uma frase, diferente daquela com a qual finalizei o outro post: "uma coisa é certa, o acerto de José Saramago com Deus agora é definitivo".
Bendito seja o nome do SENHOR em toda a sua glória.
Autor: Ricardo Mamedes
Fonte: [ A verdade liberta, o erro condena ]
1 comentários:
Confesso que o fato de Saramago ser ateu e colocar isso em seus livros sempre me incomodou, pois sou católico e acredito em Deus e nos Santos. Porém, este é um Mundo que, graças a Deus, permite a diversidade de idéias. Sendo assim, se ele não acreditava em Deus... Direito dele e ninguém tem que achar ruim. Seus livros não eram menos interessantes por causa disso. "Ensaio Sobre a Cegueira", por exemplo, é uma obra-prima. Saramago podia até estar errado sobre Deus, mas sabia analisar a sociedade como ninguém.
ResponderUma pena que ele tenha nos deixado antes de concluir mais uma obra.
Rodolfo
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