Lembro que no início da minha caminhada cristã fui ensinado pelos meus discipuladores que toda música que não fosse evangélica vinha do diabo. Com isso tive que jogar fora todos os meus discos (na época não existiam CDs).
Com o passar do tempo e com a maturidade cristã, entendi a doutrina da graça comum. Em virtude desta compreensão, voltei a ouvir a boa música popular brasileira. Bom, antes que seja apedrejado pelos religiosos de plantão, é importante salientar de que Deus estabeleceu como ordem a graça comum. E que esta é a fonte de toda, cultura, e virtude comum que encontramos entre os homens. Em outras palavras isto significa que Deus em sua infinita graça fez com que o sol nascesse sobre o justo e o injusto, e mandasse chuva sobre o bom e o mau. Entre as bênçãos mais comuns que devem ser atribuídas a esta fonte, podemos enumerar a saúde, a prosperidade material, a inteligência em geral, os talentos para a arte, música, oratória, literatura, arquitetura, comércio, invenções e etc.
Talvez por ignorância, parte dos evangélicos em nome de Deus dicotomizaram a existência dualizando o mundo. Infelizmente fundamentados numa pseudo-espiritualidade, um número imensurável de cristãos tem ao longo dos anos avaliado como profano e imoral tudo aquilo que não brota dos arraiais evangélicos. Para estes, quem ouve musica do mundo ou vai ao teatro assistir uma peça, cede às tentações do diabo. Segundo esta perspectiva, a arte, a cultura e a música secular foram “divinamente satanizadas”.Como disse o pastor Marcio de Souza é absolutamente impossível negar a ação de Deus entre os homens ao ouvir clássicos da música como “One” do U2, ou "Miss Sarajevo" onde Luciano Pavarotti leva qualquer um às lágrimas com sua participação especial.
Eu particularmente sou tocado com a musicalidade de Elis, com o ritmo da bossa nova, com a voz de Maria Rita, com a brasilidade de Gonzaguinha, Com as letras de Renato Russo, com a inteligência do Lenine, com o doce gingado do baião nordestino, com a voz de Frank Sinatra, com as sinfonias de Bethoven, Bach e Mozart, com a música de Roberto Carlos, com a arte do Police, U2 , Dire Straits e tantos outros mais.
Meu amigo, não consigo ver deteminadas menifestações musicais ou culturais como satânicas ou malignas, antes pelo contrário, a multiforme manifestação cultural no ser humano, aponta diretamente para um Deus generoso que é absolutamente apaixonado pela arte, música e cultura.
Louvado seja o Senhor pela graça comum!
Autor: Pr. Renato Vargens
Fonte: [ Blog do autor ]
Parabéns pelo artigo Renato, eu também ouço música do "mundo".
Recomendo a leitura de um ótimo artigo de autoria do irmão Aldo Menezes sobre o assunto, clique aqui!
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Com o passar do tempo e com a maturidade cristã, entendi a doutrina da graça comum. Em virtude desta compreensão, voltei a ouvir a boa música popular brasileira. Bom, antes que seja apedrejado pelos religiosos de plantão, é importante salientar de que Deus estabeleceu como ordem a graça comum. E que esta é a fonte de toda, cultura, e virtude comum que encontramos entre os homens. Em outras palavras isto significa que Deus em sua infinita graça fez com que o sol nascesse sobre o justo e o injusto, e mandasse chuva sobre o bom e o mau. Entre as bênçãos mais comuns que devem ser atribuídas a esta fonte, podemos enumerar a saúde, a prosperidade material, a inteligência em geral, os talentos para a arte, música, oratória, literatura, arquitetura, comércio, invenções e etc.
Talvez por ignorância, parte dos evangélicos em nome de Deus dicotomizaram a existência dualizando o mundo. Infelizmente fundamentados numa pseudo-espiritualidade, um número imensurável de cristãos tem ao longo dos anos avaliado como profano e imoral tudo aquilo que não brota dos arraiais evangélicos. Para estes, quem ouve musica do mundo ou vai ao teatro assistir uma peça, cede às tentações do diabo. Segundo esta perspectiva, a arte, a cultura e a música secular foram “divinamente satanizadas”.Como disse o pastor Marcio de Souza é absolutamente impossível negar a ação de Deus entre os homens ao ouvir clássicos da música como “One” do U2, ou "Miss Sarajevo" onde Luciano Pavarotti leva qualquer um às lágrimas com sua participação especial.
Eu particularmente sou tocado com a musicalidade de Elis, com o ritmo da bossa nova, com a voz de Maria Rita, com a brasilidade de Gonzaguinha, Com as letras de Renato Russo, com a inteligência do Lenine, com o doce gingado do baião nordestino, com a voz de Frank Sinatra, com as sinfonias de Bethoven, Bach e Mozart, com a música de Roberto Carlos, com a arte do Police, U2 , Dire Straits e tantos outros mais.
Meu amigo, não consigo ver deteminadas menifestações musicais ou culturais como satânicas ou malignas, antes pelo contrário, a multiforme manifestação cultural no ser humano, aponta diretamente para um Deus generoso que é absolutamente apaixonado pela arte, música e cultura.
Louvado seja o Senhor pela graça comum!
Autor: Pr. Renato Vargens
Fonte: [ Blog do autor ]
Parabéns pelo artigo Renato, eu também ouço música do "mundo".
Recomendo a leitura de um ótimo artigo de autoria do irmão Aldo Menezes sobre o assunto, clique aqui!
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6 comentários
Ruy nunca consegui olhar com estes olhos, até mesmo porque eu como você ouvi dizer que não deveria ouvir música do mundo, e também concordei com isso e joguei mais de 5000 músicas de um acervo que colecionava pois eu tocava banjo, eu dei meu instrumento para uma pessoa e dei minha coleção de cds, mas hoje eu penso que não fiz errado, pois a origem do samba é influênciada pelo candomblé, tanto que muitos cantores frequentam esse lugar, então vou ser bereiano e analizar o que tu disse pois não quero ser sambista cristão; não tenho nada contra quem é mas eu não me sinto bem lembrando das noites perdidas, não me sinto bem lembrando do meu passado, lembrando das músicas, não consigo fazer por exemplo como o Juninho do banjo que era sambista e hoje é sambista cristão ou como o Bezerra da Silva, que antes de morrer gravou um cd gospel, como eu disse não tenho nada contra até escuto as músicas do Juninho (gospel), mas eu particularmente não consigo......,,,,,Valeu campeão depois eu volto....
ResponderCom rits como creu de jesus, e mantras indianos-cristaos creio que temos mais musicas diabolicas dentro da igreja do que fora.
ResponderEu que nao abro mao dessas perolas da cultura popular nordestinas e nortistas.
VALE A PENA dar uma olhada e rir bastante!
http://www.youtube.com/watch?v=RLI7giBwgY4 (socó)
http://www.youtube.com/watch?v=a3m7G7Y4oRE (subir no pé de coco)
kkk!!!
Gosto da citação de Paulo:
ResponderQuanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. (Fp. 4.8)
Existe muita tradição legalista no meio evangélico, que infelizmente afasta o povo de desfutar da "graça comum" de Deus em suas multiformes manisfestações, inclusive a músicalmente.
Todo aquele que diz não ouvir música do mundo (termo mais antipático) geralmente não adota o mesmo critério em relação a filmes, revistas e jornais.
Quem neste mundo só assiste filme evangélico? Se há alguém, então o(a) caramada já deve ter torrado os dvd´s do desafiando gigantes e mais aquela meia dúzia de filmes bíblicos...não dá né?
Há pouco ouvi uma música de Marisa Monte e fiz um breve comentário no blog:
http://dlgrubba.blogspot.com/2008/12/eternidade-no-corao-dos-homens-ec-311.html
abçs,
Daniel
Fala irmão Senna, tudo bem?
ResponderObrigado pela sua participação ativa aqui no Blog Bereianos, para nós é extremamente importante a participação democrática de todos.
rapaz, porque você não deu o seu banjo pra mim??? Por acaso era um JB?
Quanto a sua colocação, temos algo em comum. Eu cresci na quadra da escola de samba vai-vai de SP, fiz parte da bateria da mesma, na adolescência eu fiz parte de diversos grupos de pagode, bem como participei de vários workshops de percussão e de samba raíz. Isso tudo antes da minha conversão. Posso lhe dizer que o samba está nas minhas veias.
Quando me converti (em uma igreja neopentecostal), me disseram que eu deveria escutar somente músicas gospel e que as músicas "do mundo" eram demonicamente influenciadas. Como era novo na fé e estava com o coração quebrantado, tive que me desfazer de uma coleção de mais de 1.000 cds e LPs raros, da MPB foram desde Djavan, Milton Nascimento, Chico Buarque, Caetano Veloso, até os mais raros do samba; remasterizações de sambas de autoria do Donga, pixinguinha, Aniceto do Império, Araci de Almeida, Nelson Sargento, Monarco, etc... Cds de Arlindo Cruz, Sombrinha, Almir Guineto, Originais do Samba, Fundo de quintal, etc...
Confesso que hoje me arrepento amargamente de ter desfeito desta coleção.
Temos que entender sobre a graça comum, sobre a liberdade em Deus que temos de desenvolver nossos talentos, expressar nossas emoções, bem como expo-las através de músicas, artes e cultura. Isso é "graça comum" de Deus!
Na questão musical, creio que existem três tipos de músicas: 1 - Para louvar e adorar à Deus; 2 - para o diabo, 3 - músicas do ser humano (não é nem divina, nem diabólica e sim demasiadamente do ser humano).
Temos que tomar cuidado e evitar a todo custo o segundo tipo que são as músicas para o diabo. São músicas que, consciente ou inconscientemente, contradizem a verdadeira fé e conduzem a toda tipo de prática contrária à vontade de Deus (1 Tm 4.1).
Quanto as outras duas classes, sem querer estabelecer uma ordem, mas existem momentos certos para escutar as mesmas. Por exemplo: imagine você namorar e colocar uma música de louvor e adoração à Deus. Com certeza o momento não seria apropriado para esta classe de música. A mesma coisa aconteceria também se em um culto de louvor e adoração à Deus alguém tocasse uma música de expressão dos sentimentos do ser humano.
Esta é a minha opinião.
Soli Deo Gloria!
Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo.
ResponderMateus 12:36
Pense nisso!
Fábio
Anônimo, o que tem a ver essa passagem com o contexto da postagem?
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