A mensagem do evangelho é algo inegociável. O apóstolo Paulo advertiu aos cristãos da região da Galácia que “...nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema” (Gl. 1:8). Este é o princípio apologético que deve existir no coração de cada cristão. Porém, o que vemos nos dias hodiernos é justamente ao contrário. Há uma proliferação de evangelhos contrários ao evangelho de Cristo. Além desta proliferação, há algo que tem servido de combustível para que estes novos evangelhos se propagem; este combustível se chama: Tolerância.
A apologética já não é mais vista como a defesa de frente do evangelho de Cristo por muitos. Para alguns, a apologética (defesa da fé) passou a ser uma perseguidora implacável de muitos pregadores. Ou seja, hoje já não se pode falar abertamente que as mensagens de determinado “pregador” é contrário aos ensinos Sagrados, pois quem somos nós para julgar? A apologética por causa da ignorância escriturística (Bíblica) de muitos cristãos passou de defensor a perseguidor da fé no evangelho. Não é por acaso que pregações antropocêntricas do tipo: “Você pode todas as coisas!”, “Deus depende de você!”, ou “Bata no peito e diga: Eu posso!”; estão tomando conta de nossos púlpitos. As mensagens Cristocêntricas têm se afastado de nossos sermões, para dar vazão à teologia da prosperidade. E o povo cristão o que está fazendo? Nada! A maior parte deles está no meio da massa embriagada por pseudo-reflexões bíblicas, pseudo-revelações, pseudo-teologias, e pseudo-pregadores de um pseudo-evangelho. A desgraça do pragmatismo está impregnada no povo evangélico brasileiro. Alguns ainda acreditam que o Brasil esteja experimentando um verdadeiro avivamento por parte de Deus. O Brasil pode sim estar experimentando um avivamento, porém, um avivamento do pragmatismo. Pois, para muitos se o pregador pula, fala em línguas, chuta a canela do diabo, revela, profetisa, expulsa demônios, e é eloqüente, está ótimo. Não importa a mensagem que ele pregue. Se agradar ao povo, então está tudo bem, pois é isto o que importa alías, é isto que lota os bancos das igrejas e as salvas de suas respectivas tesourarias. Hoje se vive um evangelho de gosto, ou seja, eu gosto desta mensagem e não gosta daquela mensagem, seja ela bíblica ou não, o que importa é o que me agrada (Ex: unção do riso).
Muitos se perguntam: Qual é o pregador ideal? A resposta é simples. O verdadeiro pregador é aquele que prega a mensagem de Cristo, seja ele branco, negro, amarelo, vermelho; tenha ele cabelo loiro ou escuro, seja mulher ou homem, seja eloqüente ou não eloqüente, baixo ou alto. Se qualquer um destes tipos citados acima preencherem o requisito de pregar o evangelho sem pseudo-revelações, este é o pregador ideal. Mas e se ele não profetizar, revelar, receber visões, pular, expulsar demônios? Leiamos o que Cristo escreveu: “Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.” (Mt. 7:22,23 – Grifo meu).
Em minha opinião: O diabo fora o projetista do evangelho da prosperidade, da auto-ajuda, e das pseudo-revelações. Porém, para colocar os seus projetos em prática, era necessária uma mão de obra. E onde ele encontrou esta mão de obra? Nos próprios homens, pois são eles que a cada dia se deixam envolver pela vaidade destes novos evangelhos e teologias. Por ignorância? Muito improvável. A grande maioria conhece a verdade, porém, se fazem de cegos a ela. Sinceramente: O pior cego é aquele que não quer enxergar,e com certeza para estes haverá maior juízo.
Eu lhe pergunto: Qual tem sido o seu evangelho?
Autor: Vitor Hugo da Silva
Fonte: [ As Perícopes do cotidiano Cristão ]
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