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Por Erik Raymond
“Eu não estou dizendo que minha teologia é 100% correta, estou apenas dizendo que não sei em que estou errado!”
Eu já ouvi essa declaração muitas vezes. Toda vez a implicação é: se nós soubéssemos em que estamos errados, então mudaríamos.
Sem duvidar de sua sinceridade, frequentemente me pergunto quão abertos à correção teológica realmente estamos. Acho interessante e instrutivo que, enquanto o Senhor Jesus caminhou e ensinou entre os homens, ele estava regularmente desafiando as conclusões teológicas das pessoas. Esse tipo de ataque doutrinário e prático não foi muito bem recebido. Na verdade, poderíamos dizer que Jesus foi rejeitado e, no fim das contas, crucificado por causa de conclusões teológicas inflexíveis.
No Evangelho de Marcos, capítulo 12, lemos sobre esse tipo de sessão. De fato, foi uma longa sessão de perguntas e respostas bíblicas com Jesus. A essa altura, deve ter ficado óbvio para qualquer um que você não entre numa prova de conhecimentos bíblicos com o Filho de Deus. Ainda assim, eles persistiam. Pergunta atrás de pergunta. E, graciosamente, seguem-se repostas atrás de respostas.
Em uma das conversas, lemos sobre os saduceus criando um cenário sobre uma mulher cujo primeiro marido morreu e, então, ela se casa com o irmão dele. Essa história se repete até que ela casou-se e enterrou todos os sete irmãos. A pergunta então é de quem ela será esposa na ressurreição.
A história paralela aqui é que os saduceus não criam na ressurreição dos mortos. Seu questionamento trai alguma pretensão de aprender, ao mesmo tempo em que revela seu verdadeiro motivo de mostrar Jesus como um tolo.
O sempre articulado e eterno campeão de conhecimentos bíblicos os responde com precisão, sem deixar dúvidas sobre o xis da questão:
A resposta de Jesus mostra que o ponto cego da teologia deles devia-se a conhecimento, entendimento e aplicação insuficientes da verdade bíblica. Jesus põe seu dedo soberano no peito deles e diz: “vós errais muito” (v.27).
Sabemos como eles e outros receberam uma verdade nua e crua como esta; se inflamaram em ira, planejando a destruição de Jesus (Marcos 3.6).
Embora não possamos evitar o fato de que estamos e estaremos errados eventualmente, é possível se preparar para evitar respostas erradas. Aqui vão alguns princípios básicos para estarmos abertos a um autoexame teológico.
“Eu não estou dizendo que minha teologia é 100% correta, estou apenas dizendo que não sei em que estou errado!”
Eu já ouvi essa declaração muitas vezes. Toda vez a implicação é: se nós soubéssemos em que estamos errados, então mudaríamos.
Sem duvidar de sua sinceridade, frequentemente me pergunto quão abertos à correção teológica realmente estamos. Acho interessante e instrutivo que, enquanto o Senhor Jesus caminhou e ensinou entre os homens, ele estava regularmente desafiando as conclusões teológicas das pessoas. Esse tipo de ataque doutrinário e prático não foi muito bem recebido. Na verdade, poderíamos dizer que Jesus foi rejeitado e, no fim das contas, crucificado por causa de conclusões teológicas inflexíveis.
No Evangelho de Marcos, capítulo 12, lemos sobre esse tipo de sessão. De fato, foi uma longa sessão de perguntas e respostas bíblicas com Jesus. A essa altura, deve ter ficado óbvio para qualquer um que você não entre numa prova de conhecimentos bíblicos com o Filho de Deus. Ainda assim, eles persistiam. Pergunta atrás de pergunta. E, graciosamente, seguem-se repostas atrás de respostas.
Em uma das conversas, lemos sobre os saduceus criando um cenário sobre uma mulher cujo primeiro marido morreu e, então, ela se casa com o irmão dele. Essa história se repete até que ela casou-se e enterrou todos os sete irmãos. A pergunta então é de quem ela será esposa na ressurreição.
A história paralela aqui é que os saduceus não criam na ressurreição dos mortos. Seu questionamento trai alguma pretensão de aprender, ao mesmo tempo em que revela seu verdadeiro motivo de mostrar Jesus como um tolo.
O sempre articulado e eterno campeão de conhecimentos bíblicos os responde com precisão, sem deixar dúvidas sobre o xis da questão:
E Jesus, respondendo, disse-lhes: Porventura não errais vós em razão de não saberdes as Escrituras nem o poder de Deus? Porquanto, quando ressuscitarem dentre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento, mas serão como os anjos que estão nos céus. E, acerca dos mortos que houverem de ressuscitar, não tendes lido no livro de Moisés como Deus lhe falou na sarça, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é de mortos, mas sim, é Deus de vivos. Por isso vós errais muito. (Marcos 12.24-27)
A resposta de Jesus mostra que o ponto cego da teologia deles devia-se a conhecimento, entendimento e aplicação insuficientes da verdade bíblica. Jesus põe seu dedo soberano no peito deles e diz: “vós errais muito” (v.27).
Sabemos como eles e outros receberam uma verdade nua e crua como esta; se inflamaram em ira, planejando a destruição de Jesus (Marcos 3.6).
Embora não possamos evitar o fato de que estamos e estaremos errados eventualmente, é possível se preparar para evitar respostas erradas. Aqui vão alguns princípios básicos para estarmos abertos a um autoexame teológico.
Perceba que você não sabe tudo. Isso é tão aceito quanto esquecido. Quantas vezes nos pegamos postulando uma defesa de nossa onisciência ao invés de superar nosso entendimento caído?
Lembre-se de que Deus usa as Escrituras para confronto e crescimento. Esse é o argumento de 2 Timóteo 3.16-17. As Escrituras devem confrontar-nos em nosso pecado e nos conformar à semelhança de Cristo.
Priorize oração e confissão antes de ler e estudar as Escrituras. Em Tiago 1.20,21, somos lembrados sobre a prioridade de examinar nossos corações, arrepender-se do pecado, e então receber as Escrituras.
Resista ao desejo de marcar pontos. Certa ocasião, me peguei num debate teológico sem me importar quase nada sobre a vitória da verdade, mas desejando a vitória do Erik. Nossa incumbência deve ser que todos os homens (e nós mesmos) sejam perfeitos em Cristo (Cl 1.28).
Lembre-se de que Deus usa pessoas para seu crescimento. Quando você observa todas as passagens no Novo Testamento que nos lembram de nossa necessidade dos outros (Hb 3.13), parece tolice tentar calar as pessoas quando elas podem estar caminhando para servir você.
Não tente bancar o espertinho. Acho que era isso que os saduceus queriam. Lembre-se sobre o que e sobre quem você está falando.
Não discuta com Jesus. Não deveria dizer isso, mas acontece.
Lembre-se de ser grato pelo que você sabe. Não há um único grama de conhecimento e entendimento bíblicos ou da verdadeira e duradoura alegria que não venha das mãos da graça soberana e benevolente. Portanto, devemos ser gratos e não orgulhosos por algo que verdadeiramente sabemos.
Que Deus possa nos dar fome de aprender e humildade no aprendizado.
Traduzido por Josaías Jr | iPródigo.com | Original aqui
Fonte: [ Ipródigo ]
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