Estava conversando na reunião do clamor com meu amigo Guilherme e falando de diversos assuntos ele soltou uma pérola! Me disse o seguinte: “Márcio, porque você não escrever sobre o tema, sou edificado com MPB?” Achei simplesmente genial e aqui estamos nós!
Mas vamos o assunto. É fato que pouca coisa sobra na música evangélica pra se ouvir hoje
É o caso de “Se eu quiser falar com Deus” de Gilberto Gil, Que diz o seguinte:
“Se eu quiser falar com Deus
Tenho que ficar a sós
Tenho que apagar a luz
Tenho que calar a voz
Tenho que encontrar a paz”
É o caso de “Aquarela” do Toquinho:
“E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo, nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença
Muda a nossa vida
E depois convida
A rir ou chorar...”
É o caso de “Quem é o menino” de Ivan Lins:
“Quem é o menino a repousar nos braços de Maria?
A quem os anjos vêm cantar seus hinos de alegria?
Ele é Jesus, o Rei, a quem os anjos vêm cantar.
Honra e louvor trazei ao Filho de Maria!”
Eu poderia ficar aqui horas e mais horas escrevendo e citando trechos geniais de músicas compostas por artistas seculares, mas acho que pra bom entendedor, meia palavra basta. Ouçam aquilo que é bom, que não traz peso pro seu coração, lembrando que música não se converte, ou é música boa, ou é música ruim. Eu fico com as boas!
Autor: Márcio de Souza
Fonte: [ Blog do autor ]
Para saber mais sobre este assunto, recomendo a leitura dos seguintes artigos:
Eu ouço música do mundo.
No ritmo de zoroastro
RM
8 comentários
Ainda digo mais, que muita teologia podemos formar a partir da MPB, por exemplo, hoje estou ouvindo continuamente o disco Arca de Noé do Vinícius de Moraes, excelente obra, Ana Paula Valadão deveria ouví-la antes de ter escrito o seu Arca de Noé.
ResponderSó sei que minha filha já está sendo discipulada para a linha da MPB, tanto que ela ama esse disco.
Excelente post.
Tenho alguns posts fazendo essa relação também.
Abraços
Concordo com seu post. Eu também gosto e não abro mão da MPB. Música de boa qualidade não tem título, seja MPB, clássica, pop ou gospel. De qualquer maneira, sempre temos que usar um instrumento da construção civil... A Peneira! Em todo lugar tem porcaria, mesmo nas músicas evangélicas. Além disso, sinceramente, não me imagino num amasso com meu esposo ouvindo um louvor, desculpe, rsrs.
Responderirmão Abnael, entre em contato comigo via e-mail para continuarmos o nosso diágolo.
ResponderGrande abraço, em Cristo!
bereianos@hotmail.com
Ruy, muito obrigado por postar o "Sou edificado ouvindo MPB" pra mim é uma honra ser postado no "bereianos" admiro seu trabalho e quero que saiba que as portas sempre estarão abertas pra vc!
ResponderAbração
Márcio de Souza
Que interessante, não postaram meu comtário... será que eu disse alguma verdade que o autor não quer escutar?
ResponderSra) Anonimo(a).
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Soli Deo Gloria!
Nossa, quanta polêmica! Mas se me permitem, acho que toda essa discussão se dá pelo fato de que alguns associam adoração EXCLUSIVAMENTE à música! Assim, não conseguem perceber que quando eu divido o que tenho com meu irmão eu adoro a Deus, que quando demonstro amor pelos perdidos, adoro a Deus, que quando canto sobre as coisas lindas que Ele criou como o mar, as árvores, o amor e as pessoas, eu também o estou adorando! Independente de quem escreveu a letra. Até porque, discordo da premissa que que Deus nos usa PORQUE( temos comprosmisso, um coração sengundo o Dele, amor, etc). Coitados de nós; todos nós! Deus nos usa POR CAUSA DELE MESMO!!! Porque Ele é Amor e escolheu se prender à sua própria Palavra. Porque o amor encontra sua maior expressão na GRAÇA, e graça não se explica; vive-se! Deus nos usa APESAR de nós. E eu realmente não curto música de baixo calão, com letras subversivas e pessoalmente, acho o Raul Seixas uma perda de tempo. Mas se Deus quisesse usá-lo, oras, QUAL O PROBLEMA?! Deus e o diabo não estão e jamais estarão na mesma posição: Nosso Deus é Senhor, todo soberano. Nós, somos seu filhos, os do Caminho da Graça. E o diabo? Oras, o diabo é um derrotado, miserável serviçal que nos faz caretas,e até para isso pede permissão a Deus. Não sou eu quem está dizendo; está no livro de Jó! Há muitas canções ditas "cristãs" que foram escritas apenas para vender cd, corinhos sem poder, apenas chavões sem o menor poder do Espírito. A questão não está muito em separar o que é "cristão" do que é "secular". Creio que podemos nos prender aos ensinamentos da carta de Paulo aos Tessalonicenses: 5:21 "Examinem tudo. Retenham o que é bom!"
ResponderTendo o Santo Espírito como Conselheiro, não seremos confundidos ou engandos, nem pelo que é do mundo e nem pelo que é secular!
Um grande abraço a todos!
Nele, que é a expressão do Amor, sem distinção... e em quem habita todo o poder criativo, inventivo e inovador!
Polli
P.S; se vcs gostam do "Redemtion Song" precisam então ouvir a "covardia" que é essa canção na voz fabulosa do Stevie Wonder!!!! Nossa, dá até pra escrever outro post: Sou edificado com os mielismas do Stevie...
Nunca disse neste blog.mas sou músico.Toco em uma orquestra sinfônica profissional.No caso como minha profissão é a música,tenho aprendido que a primeira manifestação musical surgiu em louvor ao Senhor.Me converti no tempo em que haviam poucos músicos na música cristã.Era o Luis de Carvalho o Alvaro Tito e mais uns poucos.Hoje muitos tem adorado ao senhor.Entendo que não há mal nenhum em gostar de MPB,mas lembremos que a música popular brasileira tem suas fontes nos cultos afro e nas coisas mundanas.Lembremos de Vinicius de Moraes que cantava em prosa e verso sobre suas amantes.A boca fala do que o coração está cheio.Cada um louva o que ama.Mesmo a musica que faço que é instrumental é de inspiração duvidosa,o que dá escape é que a beleza de tal música é subjetiva.Não vejo como se inspirar com músicas de autores que tem práticas abomináveis ao senhor possam entreter minha alma.Prefiro mil vezes ouvir música que louva ao Senhor.
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