Por: Danilo Fernandes
Eu sei que você, meu leitor habitual, não esperava esta abordagem comercial na reportagem acerca da minha visita à EXPOCRISTÃ. Peço desculpas pelo vício de profissão. Esta primeira impressão sobre a feira é de profissional de marketing. Os outros babados eu conto depois.
A EXPOCRISTÃ me surpreendeu de várias maneiras a começar pelo tamanho. Esperava encontrar coisas lamentáveis por lá e me aborrecer muito. Esta expectativa negativa era muito insuflada por uma percepção de grande pujança econômica, afinal somos R$ 35 milhões de evangélicos, ou não?
Contudo, o que encontrei foi um evento muito acanhado, extremamente mal organizado, mal divulgado e, na maior parte dos casos, stands feios e mal projetados. Enfim, sapequei todos os demais adjetivos negativos comuns aos “feitos organizacionais” da classe gospel. Quem achar diferente não está acostumado com boas feiras de negócios.
Na EXPOCRISTÃ o que se via era muita confusão, pouco volume de vendas, gente reclamando, precariedade de recursos aos expositores, um mix de expositores muito mal equilibrado, falhas básicas no tocante ao conforto e a comodidade dos visitantes (As opções para comer eram nulas! Os banheiros lamentáveis!) e aquela cafonalha gospel que nos acompanha de perto... Um lixo, mas bem apropriado à maioria dos produtos, diga-se!
Os únicos stands que mereciam o passeio eram os das editoras. Neste capítulo, me diverti bastante e acabei adquirindo umas jóias. Claro, que também encontrei um povo lançando uns autores da teologia da prosperidade norte-americanos da pior qualidade. Um prenuncio tenebroso da substituição do queimado Cerrullo. É esperar para ver as “novidades” no programa do Malafaia. Misericredo!
Mas em se tratando de livros, tinha muita coisa boa. As melhores editoras estavam representadas. As minhas melhores escolhas foram duas Bíblias ótimas da GEOGRÁFICA EDITORA: A Bíblia Apologética ICP (com comentários excepcionais sobre as diferentes interpretações denominacionais de passagens escolhidas) e a Edição Comparativa, com os textos da Almeida e NVI lado a lado! Já pensou que prático? As duas são instrumentos fundamentais para editores de blogs apologéticos e amantes da Palavra em geral! Outro dia falo mais destas Bíblias.
E foi só! Tirando as editoras, o que sobrou foram as vendas de excursões para a Israel (os ferrados podiam comprar uma passagem de van para queimar seus pedidos nos jardins da Hebraica de São Paulo. Empreendimento do Rubinho, segundo me contaram. Risos!), os CDs Gospel, os stands denominacionais (pescaria comendo solta!) e, claro, os badulaques. Sobre estes, escrevo depois. Fotografei coisas que até Caifás desconhecia! Por hora, vai um gostinho:
A EXPOCRISTÃ me surpreendeu de várias maneiras a começar pelo tamanho. Esperava encontrar coisas lamentáveis por lá e me aborrecer muito. Esta expectativa negativa era muito insuflada por uma percepção de grande pujança econômica, afinal somos R$ 35 milhões de evangélicos, ou não?
Contudo, o que encontrei foi um evento muito acanhado, extremamente mal organizado, mal divulgado e, na maior parte dos casos, stands feios e mal projetados. Enfim, sapequei todos os demais adjetivos negativos comuns aos “feitos organizacionais” da classe gospel. Quem achar diferente não está acostumado com boas feiras de negócios.
Na EXPOCRISTÃ o que se via era muita confusão, pouco volume de vendas, gente reclamando, precariedade de recursos aos expositores, um mix de expositores muito mal equilibrado, falhas básicas no tocante ao conforto e a comodidade dos visitantes (As opções para comer eram nulas! Os banheiros lamentáveis!) e aquela cafonalha gospel que nos acompanha de perto... Um lixo, mas bem apropriado à maioria dos produtos, diga-se!
Os únicos stands que mereciam o passeio eram os das editoras. Neste capítulo, me diverti bastante e acabei adquirindo umas jóias. Claro, que também encontrei um povo lançando uns autores da teologia da prosperidade norte-americanos da pior qualidade. Um prenuncio tenebroso da substituição do queimado Cerrullo. É esperar para ver as “novidades” no programa do Malafaia. Misericredo!
Mas em se tratando de livros, tinha muita coisa boa. As melhores editoras estavam representadas. As minhas melhores escolhas foram duas Bíblias ótimas da GEOGRÁFICA EDITORA: A Bíblia Apologética ICP (com comentários excepcionais sobre as diferentes interpretações denominacionais de passagens escolhidas) e a Edição Comparativa, com os textos da Almeida e NVI lado a lado! Já pensou que prático? As duas são instrumentos fundamentais para editores de blogs apologéticos e amantes da Palavra em geral! Outro dia falo mais destas Bíblias.
E foi só! Tirando as editoras, o que sobrou foram as vendas de excursões para a Israel (os ferrados podiam comprar uma passagem de van para queimar seus pedidos nos jardins da Hebraica de São Paulo. Empreendimento do Rubinho, segundo me contaram. Risos!), os CDs Gospel, os stands denominacionais (pescaria comendo solta!) e, claro, os badulaques. Sobre estes, escrevo depois. Fotografei coisas que até Caifás desconhecia! Por hora, vai um gostinho:
Acima, itens remetendo a referências do AT.
Mais abaixo, cópias completamente de toscas
de Sefer Torah (os rolos da Torá ou Pentateuco).
Coisa para irritar cristãos e judeus.
Só mesmo um descerebrado para comprar isto.
Sinceramente penso que o evento bacana de se fazer seria um restrito às editoras e só. Os shofares, os óleos, as arcas, as roupas cafonas e demais tretas, bem caberiam em uma feirinha de rua. Contudo, penso que se fosse assim, estes saduceus perdidos no tempo correriam o risco de lhes virarem os tabuleiros! Olha, eu mesmo, se fosse na rua e num dia ruim, era bem capaz de meter o pé numa bancada destas bugigangas detestáveis. Mas na EXPO não deu. Tinha lá a PM DE CRISTO!
Autor: Danilo Fernandes
Fonte: [ Genizah ]
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