Por: Renato Vargens
Freqüentemente ouvimos alguns pregadores afirmando que Deus mudou seu sermão na ultima hora. Claro que Deus pode fazer o que quiser, até porque, ele é Senhor e Soberano sobre nossas vidas. Entretanto, acredito que os que comumente fazem isto, demonstram não ter efetivamente se preparado para o culto, isto porque, se assim tivessem, teriam sido instruídos pelo Senhor quanto o sermão a ser pregado.
Diferentemente de muitos pastores do nosso tempo, o reformador francês João Calvino se preparava com afinco para pregar a Palavra de Deus. Calvino tratava de tal responsabilidade com muita seriedade. Ele pregava duas vezes a cada domingo e, em semanas alternadas, todos os dias da semana também. Isto soma a algo perto de 300 sermões ao ano, um total espantoso, especialmente quando alguém se lembra que ele também ensinava quase todo dia na Academia de Genebra.
Calvino via a pregação do evangelho como o centro da vida e obra da igreja. Ele cria que a pregação era central na igreja porque ela era o modo de Deus salvar o Seu povo, até o ponto dele se considerar também um ouvinte: "Quando eu subo ao púlpito não é para ensinar os outros somente. Eu não me retiro aparte, visto que eu devo ser um estudante, e a Palavra que procede da minha boca deve servir para mim assim como para você, ou ela será o pior para mim. "
Para o reformador a pregação da Palavra era um meio de graça para o povo de Deus - “Quando nos reunimos em nome de Deus”, ele dizia, “não é para ouvir meros cânticos" (diferentemente da nossa geração que valoriza extravagantemente o momento de louvor). Para Calvino, os que desenvolviam tais práticas se alimentavam exclusivamente de vento. Além disso, Calvino cria que a pregação deveria ser “sem exibição”, para que o povo de Deus pudesse reconhecer nela a Palavra de Deus e para que o próprio Deus, e não o pregador pudesse ser honrado e obedecido.
Caro leitor, em dias tenebrosos como os nossos, mais do que nunca necessitamos de pastores como o reformador João Cavino que com afinco se dedicava ao nobre oficio de pregar a Palavra de Deus.
Freqüentemente ouvimos alguns pregadores afirmando que Deus mudou seu sermão na ultima hora. Claro que Deus pode fazer o que quiser, até porque, ele é Senhor e Soberano sobre nossas vidas. Entretanto, acredito que os que comumente fazem isto, demonstram não ter efetivamente se preparado para o culto, isto porque, se assim tivessem, teriam sido instruídos pelo Senhor quanto o sermão a ser pregado.
Diferentemente de muitos pastores do nosso tempo, o reformador francês João Calvino se preparava com afinco para pregar a Palavra de Deus. Calvino tratava de tal responsabilidade com muita seriedade. Ele pregava duas vezes a cada domingo e, em semanas alternadas, todos os dias da semana também. Isto soma a algo perto de 300 sermões ao ano, um total espantoso, especialmente quando alguém se lembra que ele também ensinava quase todo dia na Academia de Genebra.
Calvino via a pregação do evangelho como o centro da vida e obra da igreja. Ele cria que a pregação era central na igreja porque ela era o modo de Deus salvar o Seu povo, até o ponto dele se considerar também um ouvinte: "Quando eu subo ao púlpito não é para ensinar os outros somente. Eu não me retiro aparte, visto que eu devo ser um estudante, e a Palavra que procede da minha boca deve servir para mim assim como para você, ou ela será o pior para mim. "
Para o reformador a pregação da Palavra era um meio de graça para o povo de Deus - “Quando nos reunimos em nome de Deus”, ele dizia, “não é para ouvir meros cânticos" (diferentemente da nossa geração que valoriza extravagantemente o momento de louvor). Para Calvino, os que desenvolviam tais práticas se alimentavam exclusivamente de vento. Além disso, Calvino cria que a pregação deveria ser “sem exibição”, para que o povo de Deus pudesse reconhecer nela a Palavra de Deus e para que o próprio Deus, e não o pregador pudesse ser honrado e obedecido.
Caro leitor, em dias tenebrosos como os nossos, mais do que nunca necessitamos de pastores como o reformador João Cavino que com afinco se dedicava ao nobre oficio de pregar a Palavra de Deus.
Que Deus tenha misericórdia de nossa geração.
2 comentários
Precisamos lembrar que Calvino perseguiu e mandou matar aqueles que defendiam o Batismo por imersão.
ResponderAinda que ele trouxe muita revelação sobre a Palavra de DEUS no seu tempo.
Não pode ser tomado como exemplo em tudo o que fez.
Ainda bem que o título do post é "Os pastores e a sua relação com o Sermão" e não "Os pastores e a sua relação com o Batismo por Imersão". Todos nós temos defeitos e Calvino não foi diferente. Mas nem por isso devemos omitir as qualidades dessas pessoas.
ResponderMuito bom o post. Que nós aprendamos a valorizar as Escrituras como Calvino e tantos outros que valorizaram e batalharam pela defesa da mesma.
Abraços.
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