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"Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos" (Efésios 4.17).
Teve início na última quinta-feira um dos períodos que, como brasileiros, mais apreciamos: a Copa do Mundo de Seleções da FIFA. É impressionante como gostamos desse período. A nação praticamente se transforma. Tudo passa a girar em torno da Copa do Mundo. Reunimo-nos com familiares e amigos para nos divertirmos vendo os jogos. É bem verdade que pessoas de outras nações também se empolgam com a Copa do Mundo. No entanto, reconhecidamente, há algo diferente com o brasileiro.
O jornalista americano John Oliver, durante o programa Last Week Tonight, falou do futebol como sendo a religião do brasileiro. Em apoio à sua afirmação ele exibiu o depoimento de algumas pessoas, inclusive brasileiros, confirmando, num tom jocoso, que o futebol é a religião dos brasileiros. Podemos nos apressar e discordar dessa afirmação. Podemos protestar contra ela, dizendo que, não, o futebol não é nem nunca será a religião do brasileiro. No entanto, eu gostaria de ser mais cauteloso nisso.
É bem sabido que qualquer coisa boa e saudável, quando superestimada, quando supervalorizada e absolutizada pode vir a se tornar aquilo que, na teologia, chamamos de "deus funcional", ou mais popularmente, um ídolo do coração. O Pr. Paul Tripp define um ídolo do coração assim: "Um ídolo do coração é qualquer coisa que me governe que não o próprio Deus" (Instrumentos nas Mãos do Redentor. p. 100). Assim, um ídolo do coração é tudo aquilo que dirige nossas emoções, nosso pensar, nosso comportamento, que não o Senhor, segundo a sua Palavra. Quando vista por essa ótica, fica claro que, se não vigiarmos, o futebol e a Copa do Mundo podem acabar se transformando em ídolos.
Nossa luta, então, é não permitir que isso ocorra. Então, como podemos lutar contra isso ao mesmo tempo em que nos divertimos e torcemos pela nossa seleção. Seguem aqui dois conselhos que, creio eu, podem ser úteis:
1. Não permita que tua devoção ao Senhor seja atrapalhada pelos jogos da seleção brasileira e pelos demais jogos. Não negligencie o culto ao Senhor por causa de algum dos jogos, nem mesmo por causa de um jogo da seleção brasileira. Nosso coração se inclina diante daquilo que mais valorizamos. Se for o Senhor, valorizaremos mais o momento do culto do que a seleção. Se for a seleção, então, ela ocupará um lugar que, por direito, pertence ao Senhor. Um bom teste para sabermos o que nos governa será no dia 13/07, na final, caso o Brasil chegue lá.
2. Não permita que a comunhão com os irmãos sofra algum dano por causa dos jogos da seleção. Vivemos um momento em que as afeições dos brasileiros estão divididas quanto a torcer ou não pela seleção brasileira. Assim é que, mesmo em relação a quem tenha uma postura discordante da nossa, devemos evitar que a nossa comunhão sofra alguma ranhura. Por isso, precisamos ter cuidado com xingamentos (Efésios 4.29), provocações e incitação à ira. Lembremos sempre que há algo muito maior que nos une. Portanto, não permitamos que aquilo que é menor nos influencie nesse sentido.
O desejo do meu coração é que nos divirtamos nesse período, mas a minha convicção é que há uma maneira piedosa e cristã de fazermos isso.
Por Rev. Alan Rennê Alexandrino Lima
"Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos" (Efésios 4.17).
Teve início na última quinta-feira um dos períodos que, como brasileiros, mais apreciamos: a Copa do Mundo de Seleções da FIFA. É impressionante como gostamos desse período. A nação praticamente se transforma. Tudo passa a girar em torno da Copa do Mundo. Reunimo-nos com familiares e amigos para nos divertirmos vendo os jogos. É bem verdade que pessoas de outras nações também se empolgam com a Copa do Mundo. No entanto, reconhecidamente, há algo diferente com o brasileiro.
O jornalista americano John Oliver, durante o programa Last Week Tonight, falou do futebol como sendo a religião do brasileiro. Em apoio à sua afirmação ele exibiu o depoimento de algumas pessoas, inclusive brasileiros, confirmando, num tom jocoso, que o futebol é a religião dos brasileiros. Podemos nos apressar e discordar dessa afirmação. Podemos protestar contra ela, dizendo que, não, o futebol não é nem nunca será a religião do brasileiro. No entanto, eu gostaria de ser mais cauteloso nisso.
É bem sabido que qualquer coisa boa e saudável, quando superestimada, quando supervalorizada e absolutizada pode vir a se tornar aquilo que, na teologia, chamamos de "deus funcional", ou mais popularmente, um ídolo do coração. O Pr. Paul Tripp define um ídolo do coração assim: "Um ídolo do coração é qualquer coisa que me governe que não o próprio Deus" (Instrumentos nas Mãos do Redentor. p. 100). Assim, um ídolo do coração é tudo aquilo que dirige nossas emoções, nosso pensar, nosso comportamento, que não o Senhor, segundo a sua Palavra. Quando vista por essa ótica, fica claro que, se não vigiarmos, o futebol e a Copa do Mundo podem acabar se transformando em ídolos.
Nossa luta, então, é não permitir que isso ocorra. Então, como podemos lutar contra isso ao mesmo tempo em que nos divertimos e torcemos pela nossa seleção. Seguem aqui dois conselhos que, creio eu, podem ser úteis:
1. Não permita que tua devoção ao Senhor seja atrapalhada pelos jogos da seleção brasileira e pelos demais jogos. Não negligencie o culto ao Senhor por causa de algum dos jogos, nem mesmo por causa de um jogo da seleção brasileira. Nosso coração se inclina diante daquilo que mais valorizamos. Se for o Senhor, valorizaremos mais o momento do culto do que a seleção. Se for a seleção, então, ela ocupará um lugar que, por direito, pertence ao Senhor. Um bom teste para sabermos o que nos governa será no dia 13/07, na final, caso o Brasil chegue lá.
2. Não permita que a comunhão com os irmãos sofra algum dano por causa dos jogos da seleção. Vivemos um momento em que as afeições dos brasileiros estão divididas quanto a torcer ou não pela seleção brasileira. Assim é que, mesmo em relação a quem tenha uma postura discordante da nossa, devemos evitar que a nossa comunhão sofra alguma ranhura. Por isso, precisamos ter cuidado com xingamentos (Efésios 4.29), provocações e incitação à ira. Lembremos sempre que há algo muito maior que nos une. Portanto, não permitamos que aquilo que é menor nos influencie nesse sentido.
O desejo do meu coração é que nos divirtamos nesse período, mas a minha convicção é que há uma maneira piedosa e cristã de fazermos isso.
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Fonte: Perfil do autor no Facebook
Divulgação: Bereianos
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