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Hoje foi ao ar uma entrevista com o Caio Fábio, realizada por Danilo Gentili em seu programa, o The Noite (veja aqui). O Caio foi apresentado como um dos mais polêmicos pastores, até mesmo para os evangélicos. Entenda-se polêmico por herege, e o entrevistado até assumiu isso dizendo que a acusação de heresia é resultante a sua declaração de que o Antigo Testamento caducou. Foi um papo (digamos) interessante, que girou em torno de meia-hora. A entrevista, gravada semanas antes causou um frenesi entre os seguidores do Caio, que divulgaram bastante a entrevista. Afinal, havia muito tempo que ele não tinha espaço na televisão.
Para quem não sabe ou não conheceu, o auge do ministério do Caio Fábio se deu quando ele era um ministro presbiteriano. Viajando por todo o país, lotando igrejas e auditórios, e tendo inúmeros VHS’s e CD’s com seus sermões vendidos, ele havia se tornado uma referência entre os cristãos evangélicos, sobretudo os protestantes históricos. Era uma unanimidade. Mas o Caio de outros tempos caiu, como é passível de acontecer com qualquer um de nós. A questão não foi o seu pecado, mas a forma orgulhosa de não querer ser tratado. O seu orgulho causou a sua ruína ministerial. Ferido, todavia inchado, juntou-se a outros também machucados e criou o Caminho da Graça, para acolher aqueles que se denominam desigrejados.
Quem não sabe quem ele é fica impressionado, pois sua oratória é das melhores. Outro fator que atrai a simpatia do público são as suas denúncias aos mercadores da fé. Caio começou muitíssimo bem a entrevista. Disse algo que concordo: A igreja brasileira, no geral, é manobrada por pastores mal intencionados e despreza o ensino. Isso é notório, vide as heresias que são denunciadas aqui nesse blog. Ele bateu forte no segmento Neopentecostal, mas bater nos neopentecostais é fácil, pois quem tem um pingo de consciência sabe que suas práticas são antibíblicas. O negócio é defender e preservar a sã doutrina em meio aos heréticos e mercadológicos desvios do neopentecostalismo. E é aqui que o Caio Fábio pisa na bola, e feio.
Durante o programa, algumas bobagens foram ditas (não perderei tempo com a questão dos extraterrestres). Uma delas é que o Antigo Testamento está totalmente invalidado. Isto é uma falácia muito fácil de se resolver. Os 10 mandamentos são uma amostra de que a Lei tem uma parte observada, mesmo nós estando agora sobre a benção da nova aliança. John Piper fala muito bem acerca disto:
1- Os sacrifícios de sangue cessaram, pois Cristo cumpriu tudo para o que eles estavam apontando. Ele foi o sacrifício final, irrepetível, pelos pecados. Hebreus 9:12: “Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção”.
2- O sacerdócio que ficava entre o adorador e Deus não existe mais. Hebreus 7:23-24: “E, na verdade, aqueles foram feitos sacerdotes em grande número, porque pela morte foram impedidos de permanecer. Mas este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo”.
3- O templo físico cessou de ser o centro geográfico da adoração. Agora, o próprio Cristo é o centro da adoração. Ele é o “lugar”, a “tenda” e o “templo” onde encontramos Deus. Portanto, o Cristianismo não tem centro geográfico, nem em Meca, nem em Jerusalém. João 4:21-23: “Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai...Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem”. João 2:19-21: “Derribai este templo, e em três dias o levantarei...Mas ele falava do templo do seu corpo”. Mateus 18:20: “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles”.
4- As leis alimentícias, que colocavam Israel aparte das nações, foram cumpridas e acabadas em Cristo. Marcos 7:18-19: “E ele [Jesus] disse-lhes: Assim também vós estais sem entendimento? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar, porque não entra no seu coração, mas no ventre, e é lançado fora?... (Assim declarou puros todos os alimentos)”.
5- O estabelecimento da lei civil sobre a base de um povo etnicamente fixado, que foi diretamente ordenada por Deus, cessou. O povo de Deus não é mais um corpo político unificado ou um grupo étnico ou um estado-nação, mas são peregrinos e forasteiros entre todos os grupos étnicos e Estados. Portanto, a vontade de Deus para os Estados não deve ser tomada diretamente da ordem teocrática do Antigo Testamento, mas deve ser agora restabelecida de lugar para lugar e de tempo para tempo, pelos meios que correspondam ao governo soberano de Deus sobre todos os povos, e que correspondam ao fato de que a genuína obediência, enraizada como ela é na fé em Cristo, não pode ser coagida pela lei. O Estado é, portanto, fundamentado em Deus, mas não expressivo da regra imediata de Deus. Romanos 13:1: “Toda a alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus”. João 18:36: “Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos”. [1]
Estes são os pontos da Lei que não vogam, pois Cristo os cumpriu. Também não estamos mais debaixo de sua condenação. Todavia, sua moralidade não está caduca. É tanto que os apóstolos se valem dos princípios veterotestamentários para trazer ensinamento a igreja do primeiro século. Desprezar todo o Antigo Testamento é ir além do que Jesus e os seus apóstolos fizeram ou ensinaram. Em Mateus 22:37-40, os dois grandes mandamentos ensinados pelo Salvador são do Pentateuco: Levítico 19:18 e Deuteronômio 6:5. Portanto, se nós amarmos a Deus e amarmos ao nosso próximo, estamos cumprindo uma Lei do Antigo Testamento. Prova suficiente para atestar que ele não caducou, como disse o Caio Fábio.
A outra bobagem foi a de relatar uma possível contradição bíblica. Respondendo a uma questão levantada por Gentili sobre os nefilins, Caio Fábio falou sobre Ogue, rei de Basã, e disse que ele era um sobrevivente do dilúvio. O próprio Danilo ficou espantado com isso, pois disse ter aprendido que só Noé e sua família sobreviveram. E o apresentador está correto. A Bíblia é categórica:
“E toda a carne que se movia sobre a terra, tanto de aves e de gado, e de animais, e de todo réptil que se arrasta sobre a terra, e cada homem: Tudo estava em suas narinas o fôlego da vida, tudo o que havia na terra seca, morreu. E cada substância viva foi destruído o que havia sobre a face da terra, o homem e o gado, e os répteis e as aves do céu; e eles foram exterminados da terra, e ficou somente Noé, e os que estavam com ele na arca”. - Gênesis 7:21-23
A lenda de Ogue ter sobrevivido ao dilúvio é folclórica e não histórica. Não há bases bíblicas e arqueológicas que sustentem esta afirmação. Ademais, o Caio Fábio é conhecido por afirmar de maneira axiomática coisas que a Bíblia sequer deixa claro. A regra hermenêutica clássica é a de que a Escritura se auto interpreta. Obviamente, utilizamos recursos como documentos históricos e achados arqueológicos para fazermos uma boa exegese, no entanto estas ferramentas apenas nos servem de apoio aquilo que está biblicamente claro, sendo extremamente perigoso usar de tais recursos para tentar revelar o que Deus soberanamente quis deixar encoberto aos olhos humanos.
No fim da entrevista, vemos um Caio bonachão, falando de suas experiências sexuais de uma maneira vulgar, típico de quem quer se mostrar um cara livre das amarras da religião e parecer descolado. Para atestar sua postura fala que Cristo era alguém tão boa praça que não ligava para o fato de uma pessoa ser gay ou de uma mulher ser p*t*. Este Jesus indulgente também está longe de ser o Cristo da Escritura. É bem verdade que pecadores conviveram com ele, porém todos foram transformados pela Palavra e abandonaram as práticas pecaminosas.
É absurdamente temerário o discurso liberal do Caio Fábio. Fere a ortodoxia e estimula pessoas a abandonarem a prática de congregar como igreja. Sabemos da imperfeição da natureza humana presente na igreja visível. Só que devemos nos lembrar que a natureza divina da igreja nos levará em triunfo para a glória. E para isso deve haver perseverança no Corpo dos Santos até o fim. Sinceramente, fico triste por ver alguém com o carisma e o intelecto do Caio prestando um desserviço ao Evangelho. Ainda mais quando recordo de que ele já foi um cooperador do mesmo. Para alguns ele continua pastor. Em certo sentido até parece com um, mas não é. Eu, como um jovem aspirante ao Ministério, devo tomá-lo como exemplo de que o importante não é começar bem, mas sim, terminar bem. Tal como Paulo, antes perseguidor da Igreja, tornou-se o principal divulgador do cristianismo e disse convincentemente:
“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé”. - 2 Timóteo 4:7
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Nota:
[1] - John Piper - Como Cristo Cumpriu e Acabou com o Regime do Antigo Testamento.
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Por Thiago Oliveira
Hoje foi ao ar uma entrevista com o Caio Fábio, realizada por Danilo Gentili em seu programa, o The Noite (veja aqui). O Caio foi apresentado como um dos mais polêmicos pastores, até mesmo para os evangélicos. Entenda-se polêmico por herege, e o entrevistado até assumiu isso dizendo que a acusação de heresia é resultante a sua declaração de que o Antigo Testamento caducou. Foi um papo (digamos) interessante, que girou em torno de meia-hora. A entrevista, gravada semanas antes causou um frenesi entre os seguidores do Caio, que divulgaram bastante a entrevista. Afinal, havia muito tempo que ele não tinha espaço na televisão.
Para quem não sabe ou não conheceu, o auge do ministério do Caio Fábio se deu quando ele era um ministro presbiteriano. Viajando por todo o país, lotando igrejas e auditórios, e tendo inúmeros VHS’s e CD’s com seus sermões vendidos, ele havia se tornado uma referência entre os cristãos evangélicos, sobretudo os protestantes históricos. Era uma unanimidade. Mas o Caio de outros tempos caiu, como é passível de acontecer com qualquer um de nós. A questão não foi o seu pecado, mas a forma orgulhosa de não querer ser tratado. O seu orgulho causou a sua ruína ministerial. Ferido, todavia inchado, juntou-se a outros também machucados e criou o Caminho da Graça, para acolher aqueles que se denominam desigrejados.
Quem não sabe quem ele é fica impressionado, pois sua oratória é das melhores. Outro fator que atrai a simpatia do público são as suas denúncias aos mercadores da fé. Caio começou muitíssimo bem a entrevista. Disse algo que concordo: A igreja brasileira, no geral, é manobrada por pastores mal intencionados e despreza o ensino. Isso é notório, vide as heresias que são denunciadas aqui nesse blog. Ele bateu forte no segmento Neopentecostal, mas bater nos neopentecostais é fácil, pois quem tem um pingo de consciência sabe que suas práticas são antibíblicas. O negócio é defender e preservar a sã doutrina em meio aos heréticos e mercadológicos desvios do neopentecostalismo. E é aqui que o Caio Fábio pisa na bola, e feio.
Durante o programa, algumas bobagens foram ditas (não perderei tempo com a questão dos extraterrestres). Uma delas é que o Antigo Testamento está totalmente invalidado. Isto é uma falácia muito fácil de se resolver. Os 10 mandamentos são uma amostra de que a Lei tem uma parte observada, mesmo nós estando agora sobre a benção da nova aliança. John Piper fala muito bem acerca disto:
1- Os sacrifícios de sangue cessaram, pois Cristo cumpriu tudo para o que eles estavam apontando. Ele foi o sacrifício final, irrepetível, pelos pecados. Hebreus 9:12: “Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção”.
2- O sacerdócio que ficava entre o adorador e Deus não existe mais. Hebreus 7:23-24: “E, na verdade, aqueles foram feitos sacerdotes em grande número, porque pela morte foram impedidos de permanecer. Mas este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo”.
3- O templo físico cessou de ser o centro geográfico da adoração. Agora, o próprio Cristo é o centro da adoração. Ele é o “lugar”, a “tenda” e o “templo” onde encontramos Deus. Portanto, o Cristianismo não tem centro geográfico, nem em Meca, nem em Jerusalém. João 4:21-23: “Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai...Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem”. João 2:19-21: “Derribai este templo, e em três dias o levantarei...Mas ele falava do templo do seu corpo”. Mateus 18:20: “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles”.
4- As leis alimentícias, que colocavam Israel aparte das nações, foram cumpridas e acabadas em Cristo. Marcos 7:18-19: “E ele [Jesus] disse-lhes: Assim também vós estais sem entendimento? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar, porque não entra no seu coração, mas no ventre, e é lançado fora?... (Assim declarou puros todos os alimentos)”.
5- O estabelecimento da lei civil sobre a base de um povo etnicamente fixado, que foi diretamente ordenada por Deus, cessou. O povo de Deus não é mais um corpo político unificado ou um grupo étnico ou um estado-nação, mas são peregrinos e forasteiros entre todos os grupos étnicos e Estados. Portanto, a vontade de Deus para os Estados não deve ser tomada diretamente da ordem teocrática do Antigo Testamento, mas deve ser agora restabelecida de lugar para lugar e de tempo para tempo, pelos meios que correspondam ao governo soberano de Deus sobre todos os povos, e que correspondam ao fato de que a genuína obediência, enraizada como ela é na fé em Cristo, não pode ser coagida pela lei. O Estado é, portanto, fundamentado em Deus, mas não expressivo da regra imediata de Deus. Romanos 13:1: “Toda a alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus”. João 18:36: “Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos”. [1]
Estes são os pontos da Lei que não vogam, pois Cristo os cumpriu. Também não estamos mais debaixo de sua condenação. Todavia, sua moralidade não está caduca. É tanto que os apóstolos se valem dos princípios veterotestamentários para trazer ensinamento a igreja do primeiro século. Desprezar todo o Antigo Testamento é ir além do que Jesus e os seus apóstolos fizeram ou ensinaram. Em Mateus 22:37-40, os dois grandes mandamentos ensinados pelo Salvador são do Pentateuco: Levítico 19:18 e Deuteronômio 6:5. Portanto, se nós amarmos a Deus e amarmos ao nosso próximo, estamos cumprindo uma Lei do Antigo Testamento. Prova suficiente para atestar que ele não caducou, como disse o Caio Fábio.
A outra bobagem foi a de relatar uma possível contradição bíblica. Respondendo a uma questão levantada por Gentili sobre os nefilins, Caio Fábio falou sobre Ogue, rei de Basã, e disse que ele era um sobrevivente do dilúvio. O próprio Danilo ficou espantado com isso, pois disse ter aprendido que só Noé e sua família sobreviveram. E o apresentador está correto. A Bíblia é categórica:
“E toda a carne que se movia sobre a terra, tanto de aves e de gado, e de animais, e de todo réptil que se arrasta sobre a terra, e cada homem: Tudo estava em suas narinas o fôlego da vida, tudo o que havia na terra seca, morreu. E cada substância viva foi destruído o que havia sobre a face da terra, o homem e o gado, e os répteis e as aves do céu; e eles foram exterminados da terra, e ficou somente Noé, e os que estavam com ele na arca”. - Gênesis 7:21-23
A lenda de Ogue ter sobrevivido ao dilúvio é folclórica e não histórica. Não há bases bíblicas e arqueológicas que sustentem esta afirmação. Ademais, o Caio Fábio é conhecido por afirmar de maneira axiomática coisas que a Bíblia sequer deixa claro. A regra hermenêutica clássica é a de que a Escritura se auto interpreta. Obviamente, utilizamos recursos como documentos históricos e achados arqueológicos para fazermos uma boa exegese, no entanto estas ferramentas apenas nos servem de apoio aquilo que está biblicamente claro, sendo extremamente perigoso usar de tais recursos para tentar revelar o que Deus soberanamente quis deixar encoberto aos olhos humanos.
No fim da entrevista, vemos um Caio bonachão, falando de suas experiências sexuais de uma maneira vulgar, típico de quem quer se mostrar um cara livre das amarras da religião e parecer descolado. Para atestar sua postura fala que Cristo era alguém tão boa praça que não ligava para o fato de uma pessoa ser gay ou de uma mulher ser p*t*. Este Jesus indulgente também está longe de ser o Cristo da Escritura. É bem verdade que pecadores conviveram com ele, porém todos foram transformados pela Palavra e abandonaram as práticas pecaminosas.
É absurdamente temerário o discurso liberal do Caio Fábio. Fere a ortodoxia e estimula pessoas a abandonarem a prática de congregar como igreja. Sabemos da imperfeição da natureza humana presente na igreja visível. Só que devemos nos lembrar que a natureza divina da igreja nos levará em triunfo para a glória. E para isso deve haver perseverança no Corpo dos Santos até o fim. Sinceramente, fico triste por ver alguém com o carisma e o intelecto do Caio prestando um desserviço ao Evangelho. Ainda mais quando recordo de que ele já foi um cooperador do mesmo. Para alguns ele continua pastor. Em certo sentido até parece com um, mas não é. Eu, como um jovem aspirante ao Ministério, devo tomá-lo como exemplo de que o importante não é começar bem, mas sim, terminar bem. Tal como Paulo, antes perseguidor da Igreja, tornou-se o principal divulgador do cristianismo e disse convincentemente:
“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé”. - 2 Timóteo 4:7
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Nota:
[1] - John Piper - Como Cristo Cumpriu e Acabou com o Regime do Antigo Testamento.
Fonte: Bereianos
4 comentários
O grande problema do Caio começou quando ele quis chantagear Fernado Henrique Cardoso com o dossiê Caimã, cobrando um suborno para não torná-lo público.
ResponderNeste suposto dossiê, segundo Caio, FHC havia desviado dinheiro para as ilhas Caimã, um paraíso fiscal.
Foi ai que a casa do Caio caiu. Ele caiu em descrédito e consequentemente em desgraça.
Pré-juízos que prejudicam: meu mano, Caio Fábio para você já estava julgado! Você já tinha suas conclusões antes dos fatos.
ResponderSua exposição, em alguns pontos, ecoa a canalhice reformada que quer ser monolítica: esconder possibilidades e leituras diversas.
Olha o caso da cessação da Lei. Essa divisão Lei civil, moral, cerimonial, nunca foi unânime e tem enormes dificuldades. Chega como algo mais que a didática. Não é uma divisão que as Escrituras conhecem. E ninguém dá o mapa: ninguém sabe dizer exatamente tudo o que é moral ou civil ou cerimonial.
Só hoje, antes de ler o seu texto, devo ter lido uns quinze teólogos sobre o assunto da lei.
Você é pueril. Mas é cheio de zelos pelo seu sistema!
Tem que tirar a cabeça para fora da janela: e ler os divergentes.
Aí a linha que separa ortodoxos e hereges não vai te parecer tão visível e linear.
Cuidado com esse zelo. Tem zelos melhores a zelar.
Esse monolitismo, quando não é mera ignorância, é uma forma de idolatria.
O Cristianismo é mais diverso do que o espectro fundamentalista o expõe.
Como aspirante ao Ministério tem que entender que tudo o que hoje, tem, é o hoje: portanto deve pensar em hoje, estar bem. E meu conselho é começar a falar menos, ou ter mais cuidado com o que fala. Estude mais. Leia mais. Ouça mais. Aprenda mais. Viva mais. E, por favor, ponha a cabeça para fora de "Pipes" (que eu gosto).
Bom, pra mim n interessa esses dialetos bíblicos repleto de " ranço" moralista. Se vc se encontrou na sua fé, segue seu percurso. Gosto do sr. Caio. Gosto pq n acredito no seu Deus careta, ultrapassado e bairrista. Tudo que falar de liberdade, amor e paz, me interessa. Versículos bíblicos não me representam.sabedoria n é decorar as coisas. Viver em amor e mais real que ler o manual. Vc é careta e se acha melhor q os outros.
ResponderO escritor foi humilde, não seja bobo em afirmar tais trivialidades. Entenda DEUS é amor? É. Deus é MISERICÓRDIA? É. Mas Deus também é SANTO e JUSTO, não use de falácias para defender seu pecado. Como Agostinho dizia "Difícil te seguir, impossível te deixar". Mas infelizmente no seu caso vejo que ainda não começou a seguir o Evangelho de Cristo que aponta para renúncia, arrependimento e compaixão. Mas de qualquer forma (sem querer ser moralista) Eu te amo meu irmão. Abraços, que a graça te alcance.
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