Bispo Robson Cavalcanti: a verdade precisa ser dita – ARETÉ!?


“Areté” é uma palavra grega que significa excelência, virtude, qualidades nobres da alma, da inteligência, e retidão moral.
“Areté” é uma palavra grega que significa excelência, virtude,
qualidades nobres da alma, da inteligência, e retidão moral.

 Por Edson Camargo


Robinson Cavalcanti: usou o evangelho como palanque esquerdista, pregou a poligamia e, depois de assassinado pelo filho, é premiado por editores evangélicos

O Prêmio Areté, uma tentativa de Oscar do mercado editorial evangélico brasileiro, em sua edição de 2012, homenageou um defensor confesso da poligamia (po-li-ga-mi-a), entusiasta da “teologia” comunista da “missão integral”, e com uma história marcada pela atuação em favor do partido que impôs ao Brasil o aborto de anecéfalos, a mordaça gayzista, o mensalão, e as alianças com o narcoterror vermelho das FARC, Chávez e Fidel, por meio do Foro de São Paulo.

Eis o premiado: Robinson Cavalcanti, assassinado brutalmente pelo próprio filho há poucos meses. Morte trágica, lamentável, não menos estarrecedora do que o legado que Cavalcanti deixou, por conta de posturas intelectuais para lá de heréticas e pecaminosas, que nortearam desde a produção de seus artigos à sua mentoria ao movimento que contaminou a igreja evangélica brasileira com o esquerdismo grosseiro da Era Lula, com seus chavões, relativismos e revisionismos, além dessa confusão nefasta e corruptora entre santidade e a mera afetação moralistóide do politicamente correto, essa hipnose semântica e comportamental com a qual a esquerda vai impondo sua revolução cultural e inutilizando a consciência de pastores, líderes, artistas, ministros e ovelhas.

Eis o premiado: Robinson Cavalcanti. Seria essa homenagem um desagravo ante sua morte? A homenagem significa algo. Certamente. E o que significa a morte desse homem? Nada? Aos liberais teológicos, fãs fiéis desse demiurgo do socialismo gospel tapuia, pergunto: o que esta morte significa? O “amorrrrr” de Deus que vocês evocam de forma cada vez mais caricata e afrescalhada? Aos meus irmãos defensores da boa e velha ortodoxia evangélica, pergunto: o que o assassinato do bispo vermelho representa, diante de toda a estrutura de uma realidade criada e comandada por um Deus soberano, maravilhosamente amoroso em sua graça, mas que reitera nas Escrituras o caráter retributivo de sua justiça?

Sim, o significado pleno dessa morte horrorosa, sim, só o Senhor sabe. Mas não me venham com agnosticismo de shopping center. A pergunta se impõe.

Eis o premiado: Robinson Cavalcanti. Premiado, notem, pela fina flor da divulgação teológica e cultural da igreja evangélica brasileira, dias após ser reapresentado, para toda a internet evangélica lusófona, o soturno e revolucionário modus pensandi com que o bispo socialista defendia “teologicamente” a poligamia, no livro “Libertação e Sexualidade”.

Vivemos num mundo repleto de significado, criado por um Deus artista, perfeito, amoroso, soberano e justo, que se comunica com o homem por meio das obras criadas, dos fatos incontestáveis e da ação do Espírito Santo. Evoquem-No, e perguntem: o que significa esta morte? Por muito menos, já vi atribuírem os significados e as motivações mais bizarras a todo o tipo de atitude tomada por cristãos. Vejo isto sempre, eis um vício nacional. Agora, quero ver. Que tal atribuírem motivações e propósitos ao Senhor Deus para uma morte como essa, de uma figura como essa, com uma obra como essa?

E não me iludo. As desconversas são previsíveis. Afinal, não são poucos os sofistas frívolos, bem posicionados na hierarquia das grandes editoras, que estão muito confortáveis com a atual situação. E eles têm seus agentes na blogosfera.

Eis o premiado: Robinson Cavalcanti. Que chorem pela morte de um homem que amavam, ainda que tenha sido amado pelos motivos mais questionáveis. Chorem, lamentem o fim brutal de uma família. Mas chorem também por não terem chorado quando alguém que desprezou e afrontou as Sagradas Escrituras num de seus pontos mais elementares foi tratado com honrarias pelos que deveriam repreendê-lo, e jamais o fizeram. Do padrão estabelecido por Deus para a família à deturpação de toda a cosmovisão cristã em nome de uma ideologia anticristã na origem, fundamentos, meios e fins, Robinson Cavalcanti teve participação ativa, como um general. E homenageando a este corruptor, a elite do mercado editorial evangélico consentiu na corrupção doutrinária.

Temos a obra: uma tragédia. Temos o crime, a morte: outra tragédia. E temos o prêmio, trágico, mas não diferente das tragédias clássicas em seu poder elucidador: fica evidente, mais uma vez, a desfaçatez de certos setores da elite editorial dita evangélica, o silêncio pusilânime dos que deveriam se opor à farsa, e a cegueira acerca do nosso real estado enquanto Igreja. Fica óbvia a perda generalizada do senso de sã doutrina, do que é o zelo pela Palavra de Deus, e do que realmente é o amor a Ele, e que vem dEle: pois as novas ovelhas e as vindouras têm diante de si o mau exemplo levado à glória, apenas para que o lobo alfa morto seja visto com a mais tenra irmãzinha do rebanho. Preparada está a armadilha para que sejam abatidas no altar da mentira ideológica, da distorção abusiva de preceitos bíblicos elementares, e da relativização do que Deus estabeleceu para a família.

E é por isto que devemos chorar por nossas ovelhas, por nossa igreja. “Areté” é uma palavra grega que significa excelência, virtude, qualidades nobres da alma, da inteligência, e retidão moral. A homenagem ao bispo vermelho entusiasta da poligamia denota o perfeito contrário do que “areté” pode significar. E o quanto temos chamado, na produção cultural evangélica brasileira, o mal de bem, o repulsivo de louvável, e sequer atentarmos para isso.

- Sobre o autor: Edson Camargo, Jornalista e músico, é editor-executivo do site de opinião e análise de conteúdo midiático “Mídia Sem Máscara”. Estudioso da filosofia, com ênfase nas áreas de teoria do conhecimento, história das idéias e filosofia política, é um amante dos grandes temas da teologia e um entusiasta da educação clássica.

Fonte: Gospel+ 
Via: [ Rev. Jucelino Souza
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4 comentários

Não sei quem é esse indivíduo que escreveu esse artigo. Não o conheço, mas, sinto-me triste por ver que tal pessoa fala mal do que não conheçe, seja a pessoa do Robinson, com da obra dele. Não mereceria qualquer refutação um texto desse, porque, lamentavelmente, vem recheado de ódio, de inveja e frustração de alguém, que por escrever algumas letras, acha que mereceria algum destaque. Eu tive o privilégio de conhecer, de conviver e ser amigo de Robinson, o que, me dá condições plenas de falar sobre sua pessoa, suas ideias, suas teses, suas defesas. Esse camarada que escreveu esse violento artigo não o conheceu, pois senão, teria engolido cada linha que escreveu. É triste, mas é verdadeiro. O cara ainda se diz Cristão e defensor sa sã doutrina. Que coisa horrorosa. Aqui só estou expressando minha indignação, porém, vou escrever um artigo, não aos moldes desse indivíduo, mas, com o propósito de contrapor cada palavra mal dita dele, em relação ao homem Robinson Cavalcanti. Só espero que o blog Bereianos tenha a sensibilidade de publicar o meu texto, pois é o mínimo que poderiam fazer, diante de um desastre desses. Ferir a memória de alguém, sem que ele esteja presente para se defenser é fácil.

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prezado "Ponto Missionário Anglicano "Deus Conduz" (não tem nenhum outro nome assinado no comentário):

Primeiramente deixo claro que aqui no Blog Bereianos eu publico todos os comentários, desde que o autor do mesmo se identifique e que não contenha ataques pessoais ou ofensas. Pode ficar tranquilo que aqui sua liberdade de expressão é respeitada.

Quanto ao texto, antes de postar o artigo eu investiguei cada afirmação feita pelo autor e constatei serem verídicas.

Seria interessante você postar aqui a sua versão para tais acusações. Seu espaço democrático será garantido como afirmei, ok?

Graça e paz!

Ruy

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Infeliz comentários acerta do Robson Cavalcanti. Ta aprecendo um ainveja...

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Tadeu de Araújo mod

Distintos irmãos, graça e paz!
No dia 2 de novembro do corrente ano, ganhamos um livro do saudoso bispo Robinson Cavalcanti, intitulado: "Igreja: Agência de Transformação Histórica", do nosso irmão batista, Daniel Nascimento.
Como gostamos de leitura, já começamos folheá-lo.
E, em se tratando de informações, o mesmo traz relatos importantes, ainda que seja de forma limitada sobre a Igreja.
Em verdade, não se trata de um trabalho acadêmico, mas certamente tem sua importância.
De início, percebemos que o irmão Robinson defendia uma linha de pensamento de esquerda político-partidária.
E, por coincidência, antes do término da leitura do citado opúsculo, fomos surpreendido, neste blog, com um artigo assinado pelo irmão Edson Camargo que, sinceramente, deixou-nos boquiaberto no tocante a citações absurdas defendidas pelo falecido bispo.
Muito embora discordemos do que ele defendia, conforme a exposição do articulista, entretanto, a nosso ver, sua memória deve ser respeitada, que é bem diferente de ser aplaudida.
Agora, quanto à homenagem prestada a ele, pela a editora, o mesmo não tem culpa da honraria.
Apesar de não sabermos como o mesmo se encontrava diante do Altíssimo antes de sua partida brutal à eternidade, mas quem sabe, não foi-lhe dada a oportunidade de arrepender-se de tudo que fizera de contrário à obra do Mestre?
Amados irmãos, a eternidade nos reserva surpresas, que fogem do nosso alcance, conforme Deuteronômio 29.29.
Em Cristo,
Tadeu de Araújo

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