Uma liberdade leviana dos crentes.
De tantos e tantos artigos que já escrevi em defesa da fé, este tem sido um dos mais difíceis, não só pelo constrangimento que me causa, mas também pelo valor estigmante deste fato.
Às vezes torna-se difícil entender esta onda e conceber... ... ou talvez, este sentimento de concepção realmente não pode ser acolhido por um militante da fé no Cristo ressurreto.
Fico vagueando entre meus pensamentos tentando descobrir até qual dos níveis da liberdade nós chegaremos; conceito que para alguns em particular interpretação chamam de, “liberdade em Cristo”. Sim..., minhas palavras soam irônicas em protestos que faço contra argumentos de um número indeterminado de denominados cristãos, que se baseiam nos novos “valores morais” impetrados por este tempo vigente. Entretanto muitas dessas pessoas não são formadas por esses valores que, a bem da verdade, são um conjunto de contra-senso à moralidade secular. Em meu juízo entendo que este povo cognominado evangélicos, vem perdendo de forma imperceptiva e gradativa seu conhecimento e compreensão das verdades do Senhor. Tais atitudes são conhecidas por andarem verberando em defesa de suas práticas e, como em Juízes 21.25, acham que estão agradando a Deus, mas muitos estão fazendo o que é reto aos seus próprios olhos. Todavia, tudo isso que gosto de chamar de “tirocínios de alvedrio cristão”, estão realmente sendo abonados pelo crivo de Deus?!
Minha fé e raciocínio tem ficado nesses últimos dez anos embasbacada com tantos modismos pentecostais e neo-pentecostais. Ou porque não dizer evangélico! Ou será que devo dizer gospel ! Ou talvez algo como pândega! Meu Deus...! Tudo tem ficado muito confuso.
Tenho ficado com minha alma muito apreensiva nesses últimos tempos, pois venho acompanhando este movimento chamado “Naturismo cristão” que dia após dia, literalmente vem tomando e alargando seu espaço no meio evangélico, introduzindo sua crença de que “tudo é puro para os puros de coração”. “Tudo é santo para os que alcançaram a inocência cristã”. Com isso os mesmos vem consumando suas ideologias na praticidade da, chamada por eles de, “nudez evangélica”.
Tenho lido tudo a respeito e, levando tais argumentos alheios de encontro as Sagradas Escrituras, não encontrei nenhuma afirmação bíblica que possa assoalhar, ou seja, dar base para toda essa parvoíce evangélica, ou porque não dizer “não-evangélica”.
Os seus idealizadores foram muito férteis ao defenderem e argumentarem sobre o assunto, chegando a ser muito convincentes.
Infelizmente já não somos mais conhecidos pelo modo peculiar de vestir, ou pelo modo de falar, ou até pelo modo reservado de ser, mas sim pelos escândalos e atitudes inesperadas que estão se deflagrando no seio da sociedade evangélica, e como já escrevera Marcelo Santos em um artigo blogado, perplexo com atos tão inesperados exclamou: “crentes peladões por aí, lépidos e fagueiros”, e escandalizado afirmou que: “foi um salto. E um susto”.
É exageradamente agravante ver que alguns desses escândalos que vem deformando a imagem do evangelho gira exatamente em torno do “nudismo evangélico”.Tais grupos naturistas insultam o santo evangelho tomando-o como fonte para seus contextos hedonistas. Alguns se animam e aventuram-se em citar textos bíblicos da forma mais criativa e descabida possível, como este em Tito 1.15: “Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes, o seu entendimento e consciência estão contaminados”. Considerando tal texto e seu propósito original, que aborda o problema da circuncisão, percebo que algumas dessas pessoas erram de forma gritante em suas interpretações.
Os naturistas ou nudistas também gostam de usar alguns chavões como: “Todo naturista sabe que a malícia não está na pele à mostra, mas na mente de quem vê”. Os mesmos deveriam perceber que tal chavão, tem coerência e lógica bíblica, principalmente para os que se chamam cristãos, pois se o ligarmos ao texto de Paulo em 1Co 8 quando discorre sobre a consciência do outro afirmando que, se ofendermos a sua consciência quanto a nossa liberdade em Cristo, cometemos pecado, logo, os tais não estão dando o necessário valor ao final do chavão supracitado: “..., na mente de quem vê”. Um naturista gospel disse certa vez que, o naturismo praticado na sua integra, não possui nada que contrarie os princípios bíblicos. Ainda disse que nada que é praticado nessas praias fere o Senhor, pois tudo é praticado com absoluta ingenuidade e pureza, e que só quem tem olhos maldosos consegue ver a maldade na nudez.
Como alguém que se diz cristão pode verberar tamanha falta de saber bíblico e espiritual. Afirmar que a mente do homem é pura continuamente, principalmente diante de circunstâncias como nudez alheia, é no mínimo hilário. Tal nível de pureza e plenitude, só alcançaremos quando ocorrer conosco o que foi afirmado por Paulo em 1Co 15, ao escrever sobre a incorruptibilidade do corpo. A nudez do homem quando é considerada sob alguns aspectos constutui-se em pecado diante de Deus e dos olhos humanos. Por causa de situações como essas tidas como pecado diante de Deus e dos homens,foi que Adão e Eva “perceberam que estavam nus e se cobriram”.
Nos dias atuais muitas coisas novas em relação à igreja e os procedimentos daqueles que vivem nela. Qual é o propósito disso tudo? Somente um, que é banalizar a santidade. A intenção maior de todo esse conflito cristão é exatamente a relativização da santificação.
O que percebe-se é que tais adeptos se firmaram na nudez de Adão e Eva quando ainda em seu estado original não conheciam o bem e o mal, mas quando descobriram, cobriram-se. De uma coisa podemos ter certeza; uma vez fomos cobertos, logo, nunca mais ficaremos desnudos. A não ser que alguém me prove ao contrário fazendo uso das Escrituras, porquanto ainda não encontrei nenhuma referência bíblica me dando base para antes, pós-arrebatamento ou durante o reino milenar. Falando em andar ou viver pelado (nudismo) eu tenho algumas dúvidas! As quais são: Se nudismo pode ser considerado uma característica de pureza, inocência ou santidade, então os anjos viviam no céu pelados, e só então se vestiram depois da queda de Adão e Eva?! Ou será que eles vivem lá pelados e só se vestem antes de qualquer aparição para nós?! Quando Jesus retornou para o céu, será que Ele deixou de usar roupas?! Enfim, tenho muitas dúvidas que gostaria de discutir com um teólogo adepto do nudismo evangélico.
Eu não tenho interesse em discutir o nudismo evangélico sob perspectivas sociológicas, psicológicas ou culturais. Fomos chamados para vivermos e difundirmos uma sociedade de contraste, ou seja, uma contra-sociedade a esta vigente, que é corrupta, leviana e pagã.
Uma das coisas que mais me incomoda nisso tudo é que existem pastores que não se pronunciam; sem falar em outros que articulam a favor de tal bestialidade, ainda outros são teólogos com um vasto conhecimento e espiritualidade, mas se calam. Onde estão os profetas, os arautos, os mestres e aqueles cristãos verdadeiros para se pronunciarem contra essa falsa graça ou porque não dizer desgraça.
Como já disse em outros artigos, o cristianismo evangélico tem buscado se adequar aos padrões estabelecidos por este mundo marginalizado pelo diabo. Se nós lideres, não tomarmos providencias urgente, entraremos no mesmo ciclo de apostasia no qual entrou a católica romana em séculos passados.
Sabemos que a vinda de cristo está próxima, mas enquanto isso, devemos estar sem posição de verdadeiros cristãos que fazem apologia a santidade de forma verdadeira e bíblica. Devemos viver como verdadeiros cristãos apologétas e, antes de qualquer coisa, termos conhecimento sagrado necessário para respondermos corretamente acerca de questionamentos sobre a nossa fé. ex toto corde.
Autor: Pr. Cícero de Souza
Fonte: [ Blog do Pastor ]
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Às vezes torna-se difícil entender esta onda e conceber... ... ou talvez, este sentimento de concepção realmente não pode ser acolhido por um militante da fé no Cristo ressurreto.
Fico vagueando entre meus pensamentos tentando descobrir até qual dos níveis da liberdade nós chegaremos; conceito que para alguns em particular interpretação chamam de, “liberdade em Cristo”. Sim..., minhas palavras soam irônicas em protestos que faço contra argumentos de um número indeterminado de denominados cristãos, que se baseiam nos novos “valores morais” impetrados por este tempo vigente. Entretanto muitas dessas pessoas não são formadas por esses valores que, a bem da verdade, são um conjunto de contra-senso à moralidade secular. Em meu juízo entendo que este povo cognominado evangélicos, vem perdendo de forma imperceptiva e gradativa seu conhecimento e compreensão das verdades do Senhor. Tais atitudes são conhecidas por andarem verberando em defesa de suas práticas e, como em Juízes 21.25, acham que estão agradando a Deus, mas muitos estão fazendo o que é reto aos seus próprios olhos. Todavia, tudo isso que gosto de chamar de “tirocínios de alvedrio cristão”, estão realmente sendo abonados pelo crivo de Deus?!
Minha fé e raciocínio tem ficado nesses últimos dez anos embasbacada com tantos modismos pentecostais e neo-pentecostais. Ou porque não dizer evangélico! Ou será que devo dizer gospel ! Ou talvez algo como pândega! Meu Deus...! Tudo tem ficado muito confuso.
Tenho ficado com minha alma muito apreensiva nesses últimos tempos, pois venho acompanhando este movimento chamado “Naturismo cristão” que dia após dia, literalmente vem tomando e alargando seu espaço no meio evangélico, introduzindo sua crença de que “tudo é puro para os puros de coração”. “Tudo é santo para os que alcançaram a inocência cristã”. Com isso os mesmos vem consumando suas ideologias na praticidade da, chamada por eles de, “nudez evangélica”.
Tenho lido tudo a respeito e, levando tais argumentos alheios de encontro as Sagradas Escrituras, não encontrei nenhuma afirmação bíblica que possa assoalhar, ou seja, dar base para toda essa parvoíce evangélica, ou porque não dizer “não-evangélica”.
Os seus idealizadores foram muito férteis ao defenderem e argumentarem sobre o assunto, chegando a ser muito convincentes.
Infelizmente já não somos mais conhecidos pelo modo peculiar de vestir, ou pelo modo de falar, ou até pelo modo reservado de ser, mas sim pelos escândalos e atitudes inesperadas que estão se deflagrando no seio da sociedade evangélica, e como já escrevera Marcelo Santos em um artigo blogado, perplexo com atos tão inesperados exclamou: “crentes peladões por aí, lépidos e fagueiros”, e escandalizado afirmou que: “foi um salto. E um susto”.
É exageradamente agravante ver que alguns desses escândalos que vem deformando a imagem do evangelho gira exatamente em torno do “nudismo evangélico”.Tais grupos naturistas insultam o santo evangelho tomando-o como fonte para seus contextos hedonistas. Alguns se animam e aventuram-se em citar textos bíblicos da forma mais criativa e descabida possível, como este em Tito 1.15: “Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes, o seu entendimento e consciência estão contaminados”. Considerando tal texto e seu propósito original, que aborda o problema da circuncisão, percebo que algumas dessas pessoas erram de forma gritante em suas interpretações.
Os naturistas ou nudistas também gostam de usar alguns chavões como: “Todo naturista sabe que a malícia não está na pele à mostra, mas na mente de quem vê”. Os mesmos deveriam perceber que tal chavão, tem coerência e lógica bíblica, principalmente para os que se chamam cristãos, pois se o ligarmos ao texto de Paulo em 1Co 8 quando discorre sobre a consciência do outro afirmando que, se ofendermos a sua consciência quanto a nossa liberdade em Cristo, cometemos pecado, logo, os tais não estão dando o necessário valor ao final do chavão supracitado: “..., na mente de quem vê”. Um naturista gospel disse certa vez que, o naturismo praticado na sua integra, não possui nada que contrarie os princípios bíblicos. Ainda disse que nada que é praticado nessas praias fere o Senhor, pois tudo é praticado com absoluta ingenuidade e pureza, e que só quem tem olhos maldosos consegue ver a maldade na nudez.
Como alguém que se diz cristão pode verberar tamanha falta de saber bíblico e espiritual. Afirmar que a mente do homem é pura continuamente, principalmente diante de circunstâncias como nudez alheia, é no mínimo hilário. Tal nível de pureza e plenitude, só alcançaremos quando ocorrer conosco o que foi afirmado por Paulo em 1Co 15, ao escrever sobre a incorruptibilidade do corpo. A nudez do homem quando é considerada sob alguns aspectos constutui-se em pecado diante de Deus e dos olhos humanos. Por causa de situações como essas tidas como pecado diante de Deus e dos homens,foi que Adão e Eva “perceberam que estavam nus e se cobriram”.
Nos dias atuais muitas coisas novas em relação à igreja e os procedimentos daqueles que vivem nela. Qual é o propósito disso tudo? Somente um, que é banalizar a santidade. A intenção maior de todo esse conflito cristão é exatamente a relativização da santificação.
O que percebe-se é que tais adeptos se firmaram na nudez de Adão e Eva quando ainda em seu estado original não conheciam o bem e o mal, mas quando descobriram, cobriram-se. De uma coisa podemos ter certeza; uma vez fomos cobertos, logo, nunca mais ficaremos desnudos. A não ser que alguém me prove ao contrário fazendo uso das Escrituras, porquanto ainda não encontrei nenhuma referência bíblica me dando base para antes, pós-arrebatamento ou durante o reino milenar. Falando em andar ou viver pelado (nudismo) eu tenho algumas dúvidas! As quais são: Se nudismo pode ser considerado uma característica de pureza, inocência ou santidade, então os anjos viviam no céu pelados, e só então se vestiram depois da queda de Adão e Eva?! Ou será que eles vivem lá pelados e só se vestem antes de qualquer aparição para nós?! Quando Jesus retornou para o céu, será que Ele deixou de usar roupas?! Enfim, tenho muitas dúvidas que gostaria de discutir com um teólogo adepto do nudismo evangélico.
Eu não tenho interesse em discutir o nudismo evangélico sob perspectivas sociológicas, psicológicas ou culturais. Fomos chamados para vivermos e difundirmos uma sociedade de contraste, ou seja, uma contra-sociedade a esta vigente, que é corrupta, leviana e pagã.
Uma das coisas que mais me incomoda nisso tudo é que existem pastores que não se pronunciam; sem falar em outros que articulam a favor de tal bestialidade, ainda outros são teólogos com um vasto conhecimento e espiritualidade, mas se calam. Onde estão os profetas, os arautos, os mestres e aqueles cristãos verdadeiros para se pronunciarem contra essa falsa graça ou porque não dizer desgraça.
Como já disse em outros artigos, o cristianismo evangélico tem buscado se adequar aos padrões estabelecidos por este mundo marginalizado pelo diabo. Se nós lideres, não tomarmos providencias urgente, entraremos no mesmo ciclo de apostasia no qual entrou a católica romana em séculos passados.
Sabemos que a vinda de cristo está próxima, mas enquanto isso, devemos estar sem posição de verdadeiros cristãos que fazem apologia a santidade de forma verdadeira e bíblica. Devemos viver como verdadeiros cristãos apologétas e, antes de qualquer coisa, termos conhecimento sagrado necessário para respondermos corretamente acerca de questionamentos sobre a nossa fé. ex toto corde.
Autor: Pr. Cícero de Souza
Fonte: [ Blog do Pastor ]
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3 comentários
pelados! pelados! nú com a mão no bolso!!!!!
ResponderGente que absurdo, que é isso, adoram pegar versículos isolados para encher a boca e dizer que os absurdos que tem por certo estão na Bíblia.. gente nojenta, o que acrescenta na vida espiritual andar pelado? eu sou mais santo? agrado o coração do meu Senhor? sinto mais sua presença? fico mais perto dEle? que coisa mais sem propósitos, as pessoas estão deixando o mundo entrar livremente deturpando as coisas de Deus e não se dão conta de tamanhas práticas bizarras estão querendo tornar luz.. e o povo gosta de modismo fala sério..
ResponderAcho legal gostaria de participar
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