Deus condena a poligamia. Dificilmente um cristão negaria essa afirmação. Mas se isso é verdade, então por que Deus permitiu que Salomão tivesse setecentas mulheres e trezentas concubinas, segundo consta em 1 Reis 11.3?
Norman Geisler e Thomas Howe apresentam uma resposta:
A monogamia é o padrão de Deus para os homens. Isso está claro nos seguintes fatos: (1) Desde o princípio Deus estabeleceu este padrão ao criar o relacionamento monogâmico de um homem com uma mulher, Adão e Eva (Gn 1:27; 2:21-25). (2) Esta ficou sendo a prática geral da raça humana (Gn 4:1), seguindo o exemplo estabelecido por Deus, até que o pecado a interrompeu (Gn 4:23). (3) A Lei de Moisés claramente ordena: “Tampouco para si multiplicará mulheres” (Dt 17:17). (4) A advertência contra a poligamia é repetida na própria passagem que dá o número das muitas mulheres de Salomão (1 Reis 11:2): “Não caseis com elas, nem casem elas convosco”. (5) Jesus reafirmou a intenção original de Deus ao citar esta passagem (Mt 19:4) e ao observar que Deus “os fez homem e mulher” e os juntou em casamento. (6) O NT enfatiza que “cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido” (1 Co 7:2). (7) De igual forma, Paulo insistiu que o líder da igreja deveria ser “esposo de uma só mulher” (1 Tm 3:2; 12). (8) Na verdade, o casamento monogâmico é uma prefiguração do relacionamento entre Cristo e sua noiva, a Igreja (Ef 5:31-32).
A poligamia nunca foi estabelecida por Deus para nenhum povo, sob circunstância alguma. De fato, a Bíblia revela que Deus puniu severamente aqueles que a praticaram, como se pode ver pelo seguinte: (1) A primeira referência à poligamia ocorreu no contexto de uma sociedade pecadora em rebelião contra Deus, na qual o assassino “Lameque tomou para si duas esposas” (GN 4:19,23). (2) Deus repetidamente advertiu ou polígamos quanto às conseqüências de seus atos: “para que o seu coração se não desvie” de Deus (Dt 17:17; cf. 1 Rs 11:2). (3) Deus nunca ordenou a poligamia - como o divórcio, ele somente a permitiu por causa da dureza do coração do homem (Dt 24:1; Mt 19:8). (4) Todo praticante da poligamia na Bíblia, incluindo Davi e Salomão (1 Crônicas 14:3), pagou um alto preço por seu pecado. (5) Deus odeia a poligamia, assim como o divórcio, porque ela destrói o seu ideal para a família (cf. Ml 2:16).
Em resumo, a monogamia é ensinada na Bíblia de várias maneiras: (1) pelo exemplo precedente, já que Deus deu ao primeiro homem apenas uma mulher; (2) pela proporção, já que as quantidades de homens e mulheres que Deus traz ao mundo são praticamente iguais; (3) por preceito, já que tanto o AT como o NT a ordenam (veja os versículos acima); (4) pela punição, já que Deus puniu aqueles que violaram o seu padrão (1 Rs 11:2); e (5) por prefiguração, já que o casamento de um homem com uma mulher é uma tipologia de Cristo e sua noiva, a Igreja (Ef 5:31-32). Apenas porque a Bíblia relata o pecado de poligamia praticado por Salomão, não significa que Deus a aprove.
Fonte: GEISLER, Norman L e HOWE, Thomas. Manual popular de dúvidas, enigmas e “contradições” da Bíblia. Traduzido por Milton Azevedo Andrade. São Paulo: Mundo Cristão, 1999. P. 191,192.
Via: [ Apologia ]
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Norman Geisler e Thomas Howe apresentam uma resposta:
A monogamia é o padrão de Deus para os homens. Isso está claro nos seguintes fatos: (1) Desde o princípio Deus estabeleceu este padrão ao criar o relacionamento monogâmico de um homem com uma mulher, Adão e Eva (Gn 1:27; 2:21-25). (2) Esta ficou sendo a prática geral da raça humana (Gn 4:1), seguindo o exemplo estabelecido por Deus, até que o pecado a interrompeu (Gn 4:23). (3) A Lei de Moisés claramente ordena: “Tampouco para si multiplicará mulheres” (Dt 17:17). (4) A advertência contra a poligamia é repetida na própria passagem que dá o número das muitas mulheres de Salomão (1 Reis 11:2): “Não caseis com elas, nem casem elas convosco”. (5) Jesus reafirmou a intenção original de Deus ao citar esta passagem (Mt 19:4) e ao observar que Deus “os fez homem e mulher” e os juntou em casamento. (6) O NT enfatiza que “cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido” (1 Co 7:2). (7) De igual forma, Paulo insistiu que o líder da igreja deveria ser “esposo de uma só mulher” (1 Tm 3:2; 12). (8) Na verdade, o casamento monogâmico é uma prefiguração do relacionamento entre Cristo e sua noiva, a Igreja (Ef 5:31-32).
A poligamia nunca foi estabelecida por Deus para nenhum povo, sob circunstância alguma. De fato, a Bíblia revela que Deus puniu severamente aqueles que a praticaram, como se pode ver pelo seguinte: (1) A primeira referência à poligamia ocorreu no contexto de uma sociedade pecadora em rebelião contra Deus, na qual o assassino “Lameque tomou para si duas esposas” (GN 4:19,23). (2) Deus repetidamente advertiu ou polígamos quanto às conseqüências de seus atos: “para que o seu coração se não desvie” de Deus (Dt 17:17; cf. 1 Rs 11:2). (3) Deus nunca ordenou a poligamia - como o divórcio, ele somente a permitiu por causa da dureza do coração do homem (Dt 24:1; Mt 19:8). (4) Todo praticante da poligamia na Bíblia, incluindo Davi e Salomão (1 Crônicas 14:3), pagou um alto preço por seu pecado. (5) Deus odeia a poligamia, assim como o divórcio, porque ela destrói o seu ideal para a família (cf. Ml 2:16).
Em resumo, a monogamia é ensinada na Bíblia de várias maneiras: (1) pelo exemplo precedente, já que Deus deu ao primeiro homem apenas uma mulher; (2) pela proporção, já que as quantidades de homens e mulheres que Deus traz ao mundo são praticamente iguais; (3) por preceito, já que tanto o AT como o NT a ordenam (veja os versículos acima); (4) pela punição, já que Deus puniu aqueles que violaram o seu padrão (1 Rs 11:2); e (5) por prefiguração, já que o casamento de um homem com uma mulher é uma tipologia de Cristo e sua noiva, a Igreja (Ef 5:31-32). Apenas porque a Bíblia relata o pecado de poligamia praticado por Salomão, não significa que Deus a aprove.
Fonte: GEISLER, Norman L e HOWE, Thomas. Manual popular de dúvidas, enigmas e “contradições” da Bíblia. Traduzido por Milton Azevedo Andrade. São Paulo: Mundo Cristão, 1999. P. 191,192.
Via: [ Apologia ]
1 comentários:
O erro de Salomão, não foi em ter mais de uma mulher, mas sim ter muitas e estrangeiras. Contrariando as recomendações e advertências do Altíssimo. Dá pra imaginar a danação de tanta mulher e a diversidade de idolatria – como é hoje.
Responder#
Em correta interpretação, podemos contextualizar Deuteronômio 17:17. Trata na verdade de uma recomendação AOS REIS, assim como, Paulo a fez aos Bispos. Veja que não foi ao povo em geral, mas somente aos Líderes. Afinal como uma pessoa teria tanto tempo para cuidar do povo do Todo-poderoso e de muitas esposas e filhos.
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Quando o Criador fez o primeiro casal; os leões não comiam carne, as folhas não caiam no chão, os homens não envelheciam e nem morriam. Mas, depois que o casal desobedeceu ao Altíssimo. Tudo mudou! Até Deus mandou matar uma ovelha. Portanto, Gênesis 1:27 e 2:21-25 não se coaduna com a nova realidade. E tão pouco, essa passagem, se refere à monomania – simplesmente diz; “... homem e mulher os criou”. Essa regulamentação também não se aplicará a Nova Jerusalém em que tudo vai mudar, outra vez, e todos os salvos serão irmãos – nada de marido e mulher.
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O pecado irrompeu a raça humana, ao contrario do texto acima, não foi na ocasião da fuga de Lameque e suas esposas Ada e Zilá, mas sim quando Adão e Eva desobedeceram ao Pai Eterno e comeram o fruto da árvore proibida. Da forma como o autor do texto acima interpreta a Bíblia, podemos dizer que Caim matou Abel por causa da monomania - Gn 4:1.
POR FALTA DE ESPAÇO CONTINUA EM;
http://www.gospelgospel.com.br/por-que-deus-permitiu-que-salomao-tivesse-tantas-mulheres-se-ele-condena-a-poligamia-2/
Escrito por Evan de Andrade – Apenas um estudante / evandeandrade@gmail.com – (98) 99448790
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