Paulistana Jake se transformou numa celebridade com a música Pó pára com pó, que traz um refrão pop e onomatopaico contra a cocaína.
Jake é uma cantora de axé. Tem uma cabeleira farta, que ela sacoleja com a ginga das musas do gênero. Veste o figurino alegre das cantoras baianas, de um tradição iniciada por Gal Costa e Maria Bethânia, no Tropicalismo, e “modernizada” nos 90, pelo canto da cidade de Daniela Mercury. Vestidos esvoaçantes, brincos pesados, adornos coloridos e lábios discretamente pintados. Cheia de energia, ela corre o palco com coreografias simpáticas, a serem seguidas como passatempo dos jovens frequentadores nas micaretas Brasil afora. Jake, no entanto, não é mais uma cantora de axé. Dona do hit Pó pára com pó, fenômeno da internet no último mês, a paulistana de 29 anos, conseguiu, pelo menos por enquanto, imprimir a sua diferença no cenário uniforme da axé music. O que faz a sua diferença? O refrão pop e onomatopaico contra a cocaína associado a um dos nichos que mais crescem no mercado fonográfico nacional, a música de caráter religioso.
Jake, na verdade Jaqueline Michele Trevisan, não canta gospel, nem música de louvor. Sua praia é o axé católico. O rótulo tem a ver com o crescimento dos eventos católicos em estilo micareta que são realizados em temporadas específicas nos últimos cinco anos, em vários regiões do país. Na programação musical desses encontros, tem de tudo. Rock, axé music, pagode. Não há limites para a adoração cristã, dizem seus seguidores. Sobre a relação das mensagens religiosas com o universo mundano do axé, ela não vê problema. “Axé music é só alegria. Todas as minhas músicas exaltam a vida, a alegria e Deus”, defende.
Segundo a cantora, o alcance do seu hit para além do público católico amplia a divulgação do cristianismo e de mensagens otimistas sobre a vida. “Todos nós somos filhos de Deus. O importante é viver com amor e alegria. Eu exalto a criatura humana. E sou muito bem aceita, não tenho crítica”, coloca, a respeito da reação da ala mais conservadora da Igreja Católica. Na música desde os 14 anos, Jake começou sua carreira artística na igreja do bairro. Nessa época, alguns dos seus melhores amigos se envolveram com drogas. É para elas que a paulistana resolveu compor Pó pára com pó. A letra diz: Pó pára com pó. Estragar tuda vida, não faz isso não. Tua juventude vai pro beleléu”. E segue: Você tem que tomar uma overdose de Jesus. Injetar na veia o sangue que correu na cruz”.
Fonte: [ http://musica.blogcatolico.com.br ]
Para ver o vídeo da música, clique aqui! (se tiver coragem).
Axé católico? Além de ter uma musicalidade "difícil de escutar" (impossível pra mim), esse pessoal esqueceu de um pequeno detalhe: A palavra "AXÉ" não tem nada de "Cristão", pelo contrário, tal palavra "axé" é uma saudação religiosa usada no candomblé e na umbanda, que significa energia positiva. Segundo os adeptos, é uma força mística ou energia vital vinda dos orixás. Assim, quando se deseja axé a alguém, quer-se, ao pé da letra, que tal pessoa seja “abençoada” pelos orixás.
E não é só o pessoal católico que vem levantando a bandeira do "axé cristão", tem muito "evangélico axé(zeiro) por aí", veja abaixo:
http://www.adoos.com.br
http://www.youtube.com/watch?v=Ptp5hVq3_aE
http://guara-distritofederal.olx.com.br
E tem muito mais por aí. Abre o olho moçada...
RM
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E não é só o pessoal católico que vem levantando a bandeira do "axé cristão", tem muito "evangélico axé(zeiro) por aí", veja abaixo:
http://www.adoos.com.br
http://www.youtube.com/watch?v=Ptp5hVq3_aE
http://guara-distritofederal.olx.com.br
E tem muito mais por aí. Abre o olho moçada...
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2 comentários
Irmaõs, a questão da música na igreja esta complicada nestes ultimos tempos mesmo.
ResponderO louvor como fruto dos labios que confessam o nome de Cristo realmente esta cada dia mais difícil. Até tem aqueles que confessam com a boca, mas esquecem do coração, somente pensando no "dinheirão".
Mas o Senhor é Juiz, e Naquele Dia, o joio será separado do trigo, aí conheceremos aquele que serve ao Senhor e o que não serve.
Hoje em dia a "igreja" não tem mais tempo para viver, meditar e experimentar a vida nas canções. Esta "igreja" tem comichão nos ouvidos, sempre em busca da tal "novidade". É um povo inquieto, que é capaz de cumprir o "aquietai-vos e sabei que Eu sou Deus". A boca até se fecha mas o coração esta ansioso com os cuidados da vida, a palavra não tem tempo de criar raíz.
Será que na hora das lutas, das tribulações, das dificuldades, aqueles canticos que vem aos nossos corações inspirados pelo Espirito Santo para animar nosso espírito e fortalecer nossa fé, são aqueles que são lançados aos montes e quem nem temos tempo de ouvir a letra ?
Ou são aqueles "batidos", que não se ouve nas rádios, com letras verdadeiramente inspiradas na palavra de Deus e fruto de experiencias reais, que nos vem ao coração?
Mas uma coisa é certa, tem cada coisa por ai...ehehehe, vide o link abaixo http://www.youtube.com/watch?v=e2SBjk6l6IQ&NR=1
Outro ponto que merece a nossa vigilância é o fato de que esses ritmos são facilmente viciantes. Já me peguei ouvindo uma música secular e com vontade de dançar a mesma, mesmo não me sentindo à vontade com a letra e conteúdo da mesma.
ResponderA música secular é uma brecha bem sutil, há momentos em que damos lugar a ela, e de repente nos vemos fora da presença de Deus. Há momentos em que conseguimos não ser levados pelo ritmo, tudo depende da auto-análise
Mesmo assim, sempre tenho receio quanto a ritmos dançantes no meio gospel (pagode, axé, funk então nem pensar) pois podem estimular mais a dança do cristão do que uma adoração verdadeira
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