Por The Coalition on Revival, Inc.
O Aborto e o infanticídio, a eutanásia e a discriminação no tratamento médico
35. Afirmamos que toda a vida humana é santa e tem um valor intrínseco dado por Deus – além de ser medida pela habilidade humana – porque traz a imagem de Deus, sem consideração de raça, idade, gênero, status pré-natal, ou impedimento físico ou mental (Mateus 6:25;10:31; Gênesis 2:7;9:5,6, Salmo 139:14, Jeremias 1:5).
Negamos que o valor da vida humana deva ser medido por sua “qualidade”; que o aborto sob demanda, o infanticídio, a eutanásia ou a discriminação no tratamento médico contra os deficientes, ou muito jovem, ou o muito velho seja justa em algum momento; e que alguma raça ou gênero tenha um valor intrínseco maior que algum outro.
36. Afirmamos que todo ser humano começa a vida a partir do momento da concepção; que o zigoto, o embrião e o feto devem, portanto, receber plena proteção da lei (Salmo 139:14, 15; Jeremias 1:5; Êxodo 21:22-25); que matar o zigoto, o embrião ou o feto, por meio do aborto ou alguma outra forma de violência é assassinato; que a remoção do zigoto, o embrião ou o feto do ventre está justificada unicamente quando deixar a criança no ventre da mãe pode matar a mãe e a criança; que a Igreja deve fomentar a investigação para melhorar as oportunidades de sobrevivência para um bebê que tenha sido removido desta maneira; e que nenhuma criança deve ser privada de alimentação ou de cuidado médico necessário depois do nascimento por razão alguma (Deuteronômio 5:17).
37. Afirmamos que os homens e as mulheres já velhos têm valor aos olhos de Deus e têm o mesmo direito à vida dado por Deus como as outras pessoas, e que a “eutanásia” - tirar a vida de uma pessoa seja através da ação positiva ou do descuido – é, portanto, assassinato.
Negamos que a vida deva ser valorizada pela sua utilidade na sociedade; que as pessoas velhas, ainda aqueles severamente incapacitadas, sejam pessoas sem valor; e que os idosos devam ser usados para experimentos médicos sem seu consentimento.
A família e a Igreja
38. Afirmamos que os filhos dos crentes devem receber sua instrução espiritual básica dos seus próprios pais, com a ajuda dos membros de mais idade da família e da Igreja; que os filhos dos não crentes devem ser providos da oportunidade de receber instrução espiritual por parte da Igreja com aprovação paterna; que os adultos recebam sua preparação para os papeis na igreja por meio da administração de sucesso de sua própria família; e que os adultos solteiros podem beneficiar-se ao serem recebidos nos grupos familiares da Igreja como uma forma de ministrar e ser ministrados (Deuteronômio 6:7;11:19; 1 Timoteo 3:4; Tito 1:6; 2:3-5; Salmo 68:6).
Negamos que as igrejas devam substituir aos pais Cristãos ou à casa no treinamento; que os programas da igreja devam interferir na vida familiar fundamentada Biblicamente; e que as igrejas devam estimular o cuidado infantil institucionalizado para crianças com pais capazes.
39. Afirmamos que as igrejas devem buscar estabelecer anciãos que sejam escrituralmente qualificados como modelos razoáveis de Cristo nas relações familiares, que sejam capazes de treinar a outros na liderança familiar, que convidem regularmente a sua casa aos membros de seu rebanho, e que sejam responsáveis de treinar aquelas famílias sob seu cuidado nas qualidades que lhes capacitem para tornarem-se líderes da igreja (1Timoteo 3:1-5; Tito 1:6-9; Efesios 5:25-33; 6:4).
Negamos que somente o treinamento institucional seja suficiente qualificação para dirigir a Igreja de Cristo; que o treinamento para a liderança deva excluir a família do homem; que as famílias sejam um impedimento para o ministério; e que as igrejas devam demandar ou esperar que os homens casados passem tempo excessivo longe de suas casas (1 Timóteo 3:4; Tito 1:6; 2:3-5).
A família e o Estado
40. Afirmamos que Deus da à família responsabilidades civis, incluindo dar a luz aos filhos, alimentá-los, treiná-los e prover suas necessidades, o mesmo que prover as necessidades físicas, proteger a vida e cuidar dos membros incapacitados da família, e ajudar aos necessitados da comunidade através da hospitalidade e atos de misericórdia; e que toda família cristã deve esforçar-se para cumprir estas responsabilidades, e se necessitar de ajuda, deve buscá-la primeiramente nos ramos familiares e depois na Igreja (Gênesis 1:27, 28; Deuteronômio 5:19; 6:7; 11:19; 2 Coríntios 9:7; 1 Timóteo 5:4, 8, 16; 3:2; Provérbios 31:20).
Negamos que o estado tenha algum direito de minar ou eliminar a justa autoridade dos pais em uma família ou que deva reivindicar o papel de educador, provedor, ou protetor das crianças ou outros membros da família, exceto em casos judicialmente comprovados de abuso, descuido, abandono ou petição da família.
41. Afirmamos que Deus dá ao magistrado o poder de castigar as más ações e de fomentar a boa conduta; que os crimes que ocorrem na família devem ser castigados justamente; e que o estado deve promover um ambiente social, econômico e físico que propicie a vida familiar (Romanos 13;4,4). Negamos que o Estado tenha o direito de estabelecer padrões extrabíblicos com respeito a quem pode se casar, quem pode ter filhos, como as crianças devem ser disciplinadas e educadas, e como os esposos e as esposas ou outros membros da família podem se relacionar um com os outros; que Deus conceda aos governos civis o direito de restringir sua liberdade econômica através de uma política de impostos que fomente a ruína (incluindo o roubo às viúvas e órfãos por meio dos impostos à herança), leis opressivas com respeito ao uso da terra, ou o favoritismo para as grandes corporações; ou que o Estado deva legalizar ou financiar o aborto, o infanticídio ou a eutanásia.
42. Afirmamos que o abuso sexual e a privação deliberada por parte dos pais de refúgio, vestimenta, alimentação, sono, ou de cuidado médico essencial para as crianças, colocando em risco, deste modo, suas vidas e sua saúde física, devem ser tratados como uma agressão ilegal ou como intenção de assassinato e os ofensores devem ser castigados, portanto, pelo governo civil e ser disciplinados pela Igreja. Negamos que o Estado tenha algum direito de impor padrões não realistas sobre as famílias; que as assim chamadas, ofensas de “abandono emocional”, “abuso emocional”, “abandono educativo”, etc., que formam o grosso dos relatórios confirmados de “abuso e abandono infantil”, sejam, de fato, crimes contra as crianças; que o Estado tenha algum direito de administrar penas criminais ou usurpar a custódia em casos de negligência, exceto quando a vida ou a saúde física da criança estão, obviamente, em perigo; e que o Estado deva, alguma vez, administrar penas criminais ou usurpar a custódia em casos onde a única acusação diz respeito à saúde mental, visto que, o Estado não pode mandar quais crenças ou atitudes particulares são saudáveis ou aceitáveis.
Negamos, ainda, que a negligência involuntária, causada pela pobreza ou outras circunstâncias incontroláveis devam ser tratadas em alguma ocasião como crime, e que também as famílias pecaminosas sejam mais ajudadas com as ameaças de retirar os seus filhos, ao contrário da oração, instrução piedosa e ajuda amorosa.
43. Afirmamos que o estupro é um pecado e um crime, não importando quem seja a vítima, mas especialmente quando é cometida contra uma criança, e que os estupradores devem ser julgados como criminosos (Deuteronômio 22:23-27; Levítico 18).
Negamos que o incesto seja meramente um “tabu” social; que os assim chamados estupros “não violentos” ou estupro “em encontros” (cometidos durante um estupro) não sejam crimes; que os pais devam ser condenados como abusadores sexuais na ausência de evidências convincentes; que o governo civil deva consentir em uma “caça às bruxas” contra o abuso sexual, solicitando relatórios anônimos ou acusando pessoas sem evidência convincente; que o governo deva plantar a desconfiança dos pais nas mentes das crianças inocentes (Deuteronômio 18:15); que os pais que demonstrem seu carinho para com seus filhos devam ser tratados como criminosos; que os abraços, beijos e outras formas de afeto por parte dos pais que não envolvam estimulação sexual sejam abuso sexual; e que os estupradores devam receber aconselhamento, palavra de honra, ou sentenças de prisão em vez da punição dita pela Bíblia.
44. Afirmamos que a pena para os crimes genuínos contra as crianças caem somente sobre o autor, não sobre outros membros da família ou à vítima. Negamos que as crianças devam ser retiradas da custódia do cônjuge que não é o ofensor.
45. Afirmamos que as palmadas Bíblicas podem causar contusões temporais e superficiais ou machucados que não constituem abuso infantil, mas que a brutalidade comprovada contra uma criança que resulte na desfiguração permanente ou em feridas sérias deve ser castigada pela lei (Êxodo 21:23, 24; Provérbios 13:24; 22:15; 23:13, 14). Negamos que o direito e a responsabilidade de administrar disciplina dê alguma vez aos pais o direito de ferir seriamente a seus filhos.
Continua...
***
Fonte: Movimento Reforma
Via: 2Timóteo 3.16
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