Por Wilson Porte Jr.Verdade ou Unidade. Se você tivesse de optar entre a Verdade e a unidade no seio da Igreja de Deus, por qual você optaria? Você ama mais a Verdade ou a Unidade? É óbvio que ambas são importantes e que, quando vivenciadas na mesma igreja local, que isso é o ideal. Todavia, em um tempo quando a Igreja de Deus se encontra dividida por muitas ‘vozes’, ‘visões’, e ‘novas revelações’, torna-se necessário que nos questionemos: manter-nos unidos, mesmo sabendo que há mentira sendo pregada entre o nosso povo, ou manter-nos na Verdade, mesmo que essa custe o rompimento entre nós e pessoas que amamos?
Inacreditavelmente, a maioria tem optado pela unidade. A Verdade tem deixado de ocupar o lugar mais importante na Igreja de Deus. Não há mais uma luta pela Verdade, mas um discurso pagão em favor da unidade e do politicamente correto. Por quê? Porque deixamos de pregar o que é e quem é A Verdade!
Não podemos nos esquecer de que Jesus Cristo é a Verdade (Jo 14.6). Não há outra! Ele é, e tudo o mais, para ser verdadeiro também, deve estar nEle ou proceder dEle. Nesta batalha pela Verdade, nós só temos dois lados: ou você está com ela ou não. Ainda que uma espada tenha que ser colocada entre você e pessoas que você sinceramente ama, que você nunca deixe a Verdade!
Se você questionasse os membros de sua igreja quanto ao que é mais importante, o que eles responderiam: A Verdade ou a Unidade na igreja?
John MacArthur, em seu livro A Guerra pela verdade, descreve como esta está, agora mesmo, sob ataque. “Muita coisa está em jogo”, como diz Albert Mohler, sobre o livro de MacArthur. A mentira e a tolerância têm vindo de forma veloz sobre o povo de Deus, e este tem dado as boas-vindas para aquelas. O povo de Deus está em perigo! Muitos escolhidos têm sido enganados. E o que faremos? Deixaremos de falar a Verdade em amor? Deixaremos de pregá-la? Deixaremos de mencionar o nome daqueles que têm-na pervertido? Não! Devemos fazer como o Apóstolo Paulo em 2Tm 4.10,14; 1Tm 1.19-20; 2Tm 2.16-18 e Gl 2.9-11, dando nome aos responsáveis pelo veneno que tem, falsamente, alimentado muitos que amam sinceramente a Verdade.
MacArthur, em um debate no programa Larry King Live, da rede americana CNN, diz que vivemos atualmente uma guerra, e não uma briguinha, mas uma grande guerra “pela integridade, pela autoridade, pela veracidade, pela inerrância e pela inspiração da Bíblia”, diz MacArthur (veja o vídeo aqui).
A grande falácia de nosso tempo é que ‘não há verdade’, ‘tudo é relativo’ (como se essa afirmação já não fosse um absoluto) – cada um tem a sua própria verdade, e ninguém deve ficar julgando o outro. De fato, Jesus Cristo nos exortou a não julgarmos as motivações do coração de ninguém, pois somente Deus as conhece perfeitamente. Mas, em nenhum momento a Bíblia nos exorta a não julgarmos as palavras e atos públicos desse alguém, principalmente se essa pessoa estiver falando em nome de Deus.
Não se trata de odiar ninguém, pois “se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso” (1Jo 4.20). Trata-se de amarmos a Verdade, sincera e profundamente. Trata-se de amarmos a Deus sobre todas as coisas (ideologias, achismos, tradicionalismos, usos e costumes, líderes, etc.).
Que Deus tenha misericórdia de Sua igreja em nossa nação. Que Deus nos envie um genuíno avivamento espiritual, a fim de que possamos amar mais a Verdade, orar mais à Verdade, ler e pregar mais a Verdade: à Jesus Cristo, a própria Verdade que nos salva de toda mentira, veneno e engodo dos falsos mestres.
Fonte: [ Blog Fiel ]
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2 comentários
Realmente dentro até mesmo das escolas teológicas o achismos tem tomado conta que Deus nos leve a verdade somente a verdade.
ResponderEsse texto que lhes envio me fez avaliar que diante do "tapinhas nas costas", atitude falsa que percebo ser costumeiro entre os pastores, sinto-me avesso e sem jeito diante de tal prática quando não reflete sinceridade, antes, uma forma de engano entre aqueles que deveriam portar-se de maneira transparente, com coerência e principalmente Bíblica, por causa daquilo que representam através da função pastoral que têm.
ResponderPercebo que há entre alguns líderes, que infelizmente já somam muitos, a mesma prática politiqueira que ocorre nos bastidores políticos partidários observados nos ambientes que vivem.
Percebo aqueles que buscam insistentemente seus interesses particulares, coisa que nos causam repúdio como sendo prática inconveniente por considerarmos algo imoral entre as criaturas, mas que infelizmente acontecem entre nós Batistas.
Alguns líderes deixam a orientação Bíblica de lado por causa de preferências pessoais, amizades, sentimentos, circunstâncias financeiras, indicações para cargos na administração da denominação, e outras que nos causam mais do que repúdio, nos causam perplexidade porque demonstra total falta de compatibilidade com tudo que pregamos através da Bíblia.
Entre tantos movimentos dos líderes politiqueiros, temos percebido nesses últimos anos o ímpeto para aprovação e aceitação do pastorado feminista.
Houve uma armação diante da autonomia das Igreja Batistas, que tomada por alguns líderes "espertos", acabou levando a aprovação de alguns nomes femininos que atuavam bem naquilo que faziam e ou eram bem considerados por causa da boa relação que tinham com os membros e também por causa do estudo adquirido.
Por isso algumas igrejas sem conferir coerentemente com a Bíblia e más influenciadas, acabou decidindo pela consagração delas, sem perceber que a autonomia que têm precisa ser tratada com imenso cuidado para não interferir na autonomia das outras e principalmente indo de encontro ao que orienta a Bíblia a todas as igrejas.
Alguns irmãos agiram assim, equivocadamente, por causa da intenção de preservar a unidade da Igreja, como se a unidade fosse mais importante do que a Verdade!
Essa tem sido também a explicação que encontramos em alguns líderes, quando confrontados sobre a melhor decisão diante desse assunto. Dizem que manter uma posição mais "radical" e firme poderia atrapalhar a unidade da igreja, e por pensarem assim erram em querer preservar a unidade, menosprezando a Verdade!
Essa distorção Bíblica é ocasionada nos líderes por causa da visão embaçada.
A visão espiritual embaçada é resultado da busca de objetivos particulares de poder, de influência, ambição financeira e consequente anseio carnal pelas coisas materiais que anestesiam a consciência, afetando a moral e impedindo que o Espírito Santo consiga despertar o líder para o erro em suas atitudes deploráveis.
A única forma que poderia resolver tal situação seria o chamamento aos líderes para um retorno à Palavra de Deus, sem quaisquer ambições daquilo que há nesse mundo, levando-os observar aquilo que o nosso Salvador, Senhor e Mestre Jesus Cristo, nos ensina na Bíblia e deixando de influenciar negativamente a igreja onde atuam.
Deus nos abençoe e nos use para o crescimento do Seu Reino através da igreja onde atuamos!
Dc. Henri - Membro da Comunhão Batista Clássica.
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