Bispo Panceiro da IURD ganha passaporte diplomático

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Mês de dezembro foi mês de o governo Lula dar muitos presentes, não só para os ativistas gays, mas também para os filhos e companheiros.

Vendo de uma perspectiva puramente oportunista, valeu a pena ser amigo de Lula. Para beneficiar amigos e filhos, seu governo não mediu esforços para passar por cima de nada: dois dias antes do fim de seu mandato, passaportes diplomáticos foram concedidos de forma discreta. Um dos “abençoados” foi um dos poderosos chefões da Igreja Universal.
Para mim, que nunca fui amigo do governo Lula e sua agenda anti-família, restou-me, para preservar meu direito de expressar o que a Bíblia diz sobre homossexualismo e aborto, sair do país com um passaporte simples, juntamente com esposa e filhos pequenos.

Se meu blog se dedicasse a adular as políticas pró-aborto e pró-homossexualismo do ex-governo Lula, hoje eu poderia estar vivendo a “sorte” dos filhos de Lula, do Pançudo e de outros indivíduos que serviram aos interesses de Lula — ops, a palavra que eles usam oficialmente é “país”, não Lula! Olha, para dizer a pura verdade, não sei se o tal bispo da IURD, cujo nome real é Panceiro, tem ou não um barriga grande, mas engordar-se de benesses torna ou não seu beneficiário um “pançudo”? Nesse sentido, nem os filhos de Lula têm direito de escapar desse adjetivo.

Se eu fosse um bispo da Igreja Universal, apoiador do aborto como o bispo Macedo e amigo de Lula como o bispo Crivella, eu também ganharia as mesmas regalias e mereceria o mesmo adjetivo.

Contudo, não vivo de benesses. Não sou “pançudo”. Enfrento dificuldades para entrar nos países e sei o que é ter visto negado. Mas prefiro viver pela fé a depender de imerecidas regalias diplomáticas concedidas por maracutaias políticas.

A matéria abaixo é da revista Veja:

Itamaraty concede passaporte diplomático para o número dois da Universal.

Documento, válido por um ano, foi emitido para Romualdo Panceiro nos últimos dias de dezembro.

Por Gustavo Ribeiro


No apagar das luzes do governo Lula, o Itamaraty realizou uma série de questionáveis emissões de passaportes diplomáticos. Um dos privilegiados foi o bispo Romualdo Panceiro, da Igreja Universal. Ele recebeu o documento em “caráter excepcional” nos últimos dias de dezembro. A benesse, válida por um ano, foi concedida para atender um pedido formal do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), também bispo da Universal, e autorizada pelo ex-ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.


Panceiro é o número dois na hierarquia da Universal, e apareceu em uma
gravação de abril do ano passado ensinando pastores a arrecadar dinheiro de fiéis durante a crise econômica mundial. “Com essa crise, se não pegar tudo que tem no banco e der para Deus, o espírito da crise vai pegar tudo”, disse o bispo durante uma videoconferência. Ele recomendava aos religiosos usarem passagens bíblicas para estimular os fiéis.

Por lei, os passaportes diplomáticos só podem ser concedidos a autoridades de estado, como o presidente da República, ministros, congressistas e, naturalmente, diplomatas. As exceções são permitidas apenas para pessoas que representem interesses do país. O documento diplomático facilita a entrada de seus portadores em outros países, pois elimina a burocracia na alfândega.

Além do bispo, dois filhos do então presidente Lula, Marcos Cláudio e Luís Cláudio, receberam o documento diplomático, válidos por quatro anos. Têm direito ao passaporte diplomático filhos de presidente de até 21 anos (até 24 anos se estudante) ou portadores de deficiência. Não é o caso de ambos.
O Itamaraty fez outra gentileza a Marcos Cláudio e Luís Cláudio: além do passaporte, enviou um pedido formal à embaixada americana solicitando visto para que os dois pudessem realizar uma viagem a Nova York de 5 a 15 de janeiro.

Fonte:
Revista Veja
Divulgação: [ www.juliosevero.com ]
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