Como os cristãos devem se proteger das ilegalidades supremas?

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Por Leonardo Bruno

O exemplo do STF revelou uma intenção óbvia: os movimentos da esquerda cultural querem destruir todo o patrimônio cultural e simbólico do cristianismo na sociedade.

Paradoxalmente, há um poder na república, cuja institucionalidade está acima de todos os poderes. Ainda que haja leis, ainda que haja o poder legislativo, ainda que haja a Constituição, ele pode arbitrar e passar por cima de todos eles. Até as leis de Deus e do direito natural estão abaixo de suas determinações. Alguém poderá pensar que é o poder executivo. De fato, na história da república brasileira, o executivo quase sempre teve o papel de usurpador dos poderes. Até mesmo o governo Lula foi um exemplo fático dessa tendência, cada vez mais despótica, de passar pela harmonia dos poderes, legislando onde não deve, intervindo onde não é autorizado. Contudo, esse poder acima de todos os poderes não é o executivo. Este, ao menos, está sujeito aos ditames da Constituição e das leis, além de ter o controle do judiciário e do legislativo. O poder absolutista a que me refiro se revelou recentemente na imprensa e na opinião pública. E houve advogados e juristas que fizeram rasgados elogios à instituição, pela sua abjeta decisão. É claro que essa instituição acima de todos os poderes se chama Supremo Tribunal Federal.

A decisão da Corte Suprema do país, reconhecendo a união estável entre os homossexuais, deixou os cristãos perplexos. Primeiro, porque a artimanha passou por cima do Congresso Nacional e da Constituição para se legitimar judicialmente. E segundo, para fazer isso, crivou de ilegitimidade o próprio direito de família. A mensagem do STF é muito clara: qualquer associação espúria pode ser considerada "entidade familiar". Basta o tribunal se comover com o assunto, sofrer pressão de grupos minoritários organizados, para ignorar toda uma instituição já consagrada, rebaixando-a a um subjetivismo perigoso e abertamente permissivo. A interpretação que os ministros do STF deram à família fora de um desprezo completo pela moralidade. Tanto faz uma família ou um lupanar que dá no mesmo.

Por outro lado, a ação organizada entre o Supremo e as ongs da militância gay revelaram o quanto os cristãos, sejam eles católicos ou protestantes, estão sedados, paralisados, para uma reação à altura das artimanhas judiciais da chamada "revolução cultural". O exemplo do Supremo em ter cometido uma ilegalidade e uma afronta à família é motivo de sobra para um novo despertar dos cristãos na defesa dos seus valores mais caros. Na verdade, o fato revelou uma intenção óbvia: os movimentos da esquerda cultural querem destruir todo o patrimônio cultural e simbólico do cristianismo na sociedade. A campanha violenta de secularização completa do Estado, das instituições e da política, quer extirpar o cristianismo do meio social. Na prática, laicidade virou claro sinônimo de materialismo e ateísmo, só que escamoteado, sutil, rarefeito e, portanto, ardiloso. Porque a pregação da laicidade se esconde por detrás de uma suposta idéia de tolerância iluminista contra os desmandos malvados da irracionalidade religiosa. Os valores cristãos incutidos no direito, na política e na sociedade, devem ser expurgados para se implantar uma espécie de pseudo-ética politicamente correta. O governo retira as cruzes das repartições públicas; modifica radicalmente os valores relacionados a vida e a família; e coloca o cristianismo num lugar de insignificância, no foro íntimo do mero capricho ou crença, quando a cosmovisão materialista e atéia e a moral utilitarista se tornam uma espécie de religião civil estatal.

O posicionamento do STF foi abertamente clerical, como se os ministros fossem a encarnação dos deuses, e a Corte, uma espécie de oráculo da "vontade geral" rousseana. Com a diferença de que nem mesmo o povo foi ouvido nessa questão controversa. Pelo contrário, os ministros da Suprema Corte trataram a população como um rebanho cristão estúpido e incapaz de fazer juízos sobre seus próprios assuntos. Aqueles, naturalmente, é que são "iluminados", arautos do progresso humano e da igrejinha do Estado laico!

A comunidade cristã, seja ela católica ou protestante, está acuada, na defensiva. Muitos ainda não percebem os perigos de uma militância política que almeja destruí-la. O Estado laico, tal como se apresenta, é declaradamente anticristão. O STF, o movimento gay e a esquerda cultural realizam as mesmíssimas ações registradas no decorrer do século XX: transformam os cristãos em categorias de segunda classe, tiram seus direitos elementares de consciência na participação política e os isolam num ostracismo, a ponto de invalidar todos os seus conceitos e neutralizá-los.

Porém, o que fazer? Primeiramente, os cristãos de todos os credos devem se unir para uma causa: a promoção dos valores comuns da Cristandade na sociedade, na política, no direito e na cultura. Devem atacar em todos os aspectos da legislação, do direito e da educação, a secularização ateísta da sociedade. Não basta ficarem acuados, na defensiva. Devem contra-atacar, legitimar na Constituição, no direito, no judiciário, nas escolas e nas universidades, os valores do cristianismo. Devem combater o ativismo judicial disciplinando-o através da estrita legalidade sã. Ou na melhor das hipóteses, denunciar esse ativismo, que é visivelmente antidemocrático e totalitário, já que sujeita as decisões judiciais aos anseios ideológicos de um partido ou de um grupo político.

Alguém objetará, alegando que isso seria o caminho para um Estado totalitário religioso. Isso é abertamente falso. Qualquer cristão de boa consciência não estará pregando a imposição forçada da religião na comunidade. Pelo contrário, a liberdade religiosa e a liberdade de consciência devem ser preservadas. No entanto, ninguém até então chamava de "totalitário" o fato de que a nossa estrutura familiar sempre ter sido monogâmica e heterossexual, inspirada no cristianismo. O mesmo se aplica ao direito à vida ou à propriedade, que tem nos princípios cristãos, um enorme débito. Defender os valores essenciais da vida, da família, dos direitos naturais, na tradição cristã, é a salvaguarda contra o Estado totalitário que ascende, já que não reconhece nenhum outro princípio ou poder, senão ele próprio.

A regra atual é combater as ilegalidades "supremas". É uma luta, não somente de todos os cristãos, mas do povo brasileiro contra a arbitrariedade judicial. A bancada evangélica e católica do Congresso Nacional, junto com demais deputados que defendem a instituição da família, devem unir esforços para tornar ilegal e inconstitucional o parecer do STF a respeito da "união estável" entre os homossexuais. A farsa do movimento gay e suas fraquezas estão mais do que expostas. Deve-se buscar todos os meios necessários para impor limites aos abusos do Supremo e os métodos sujos da revolução cultural marxista. Se as instituições brasileiras podem se autonomear "democráticas", nenhum poder político desta república deve estar acima da Constituição e das leis. A sorte foi lançada. Os cristãos devem pegar as armas da apologética e da retórica e combater o processo do Leviatã que ameaça engoli-los. O campo de batalha é o direito, é a lei, é o Congresso, é a universidade, é a escola, é a igreja. Basta despertar...

Fonte: [ Mídia sem Máscara ]

A Luz e a Escuridão

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A Luz e a Escuridão

Por Daniel Gardner

E os homens, que iam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém. (Atos 9.7)

No capítulo 9 de Atos, é descrito o momento da conversão de Saulo, aquele que respirava ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor. Lemos que um resplendor de luz do céu o cercou, a voz de Deus o confrontou, e a sua vida de perseguição e blasfêmia o condenou. Quando Cristo o chamou pelo nome, Saulo – tremendo e atônito – não pôde fugir do seu Salvador e simplesmente respondeu com um coração quebrantando: “Senhor, que queres que eu faça?” Imagine a alegria dos cristãos em Damasco quando ouviram que “aquele que já nos perseguiu anuncia agora a fé que antes destruía.” (Gal 1.23)

Porém, no mesmo capítulo, é citado um triste relato: os homens que iam com Saulo e presenciaram sua conversão não viram por si mesmos a urgente necessidade de se arrepender e confiar em Cristo. Esses homens se espantaram e “se atemorizaram muito” (Atos 22.9) mas, aparentemente, foi apenas uma emoção passageira. Não houve aquela “tristeza segundo Deus [que] opera arrependimento para a salvação” (2 Coríntios 7.10). Ouviram ainda o som da voz, mas não entenderam as palavras que foram ditas a Saulo. Viram o resplendor da luz que cercou a Saulo, mas não puderam enxergar nem a glória de Cristo nem a depravação de seus corações.

Quantas pessoas hoje podem ser descritas com essas palavras: Ouvem a voz, mas não vêem ninguém! Verdadeiramente pode ser dito que vêem ninguém porque não enxergam nem o homem pelo qual veio a morte nem o Homem por quem vem a ressurreição dos mortos (1 Cor 15.21). Não enxergam em si mesmos o homem natural que anda desgarrado como ovelha, se desviando pelo seu caminho. Eles param e temem, mas não vêem ninguém pois não enxergam a Pessoa de Cristo. São como a multidão de pessoas que assistiram a crucificação de Cristo, dos quais é dito: “o povo estava olhando” (Lucas 23.35) mas quão poucos olhavam com os olhos da fé. Assistiram a morte de Cristo com a mesma cegueira dos homens que assistiram a dramática conversão de Saulo sem enxergar razão para buscar o arrependimento para si mesmos.

Diante deste cenário, percebemos uma certa ironia: o meio pelo qual Deus alcança homens cegos à luz é justamente através da luz do evangelho da glória de Cristo (2 Cor 4.4). A palavra da cruz que é loucura para os que perecem é justamente o método divino para alcançar as almas perdidas. (1 Cor 1.18). Nos nossos dias – como nos dias de Saulo – a necessidade urgente da igreja não é de inventar métodos modernos para maravilhar e emocionar homens perdidos. O dever dos cristãos continua sendo de rogar a Deus que Ele cerque homens com sua luz, dando-lhes um coração que ecoa a humildade de Saulo: “Senhor, que queres que eu faça?”

Fonte: [ Blog Fiel ]
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Julio Severo diz: Sou Homoafetivo

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Por Julio Severo

Confesso: sou homoafetivo.

O queixo dos ativistas gays que monitoram meu blog cai de pasmo, soltando gritos histéricos de alegria. Sem demora, eles fazem contato com a ABGLT e a imprensa gay, que rapidamente estampam a manchete: “Exclusivo: Julio Severo confessa que é homoafetivo!”

Não fique espantado: Você também é homoafetivo! Aliás, não conheço ninguém que não seja. O espanto que alguns sentem é porque desconhecem o sentido da palavra “homoafetivo” e porque só a veem sendo usada na defesa de homens que fazem sexo com homens, como se homoafetividade e homoerotismo fossem sinônimos.

Contudo, homoafetividade não tem nada a ver com relações sexuais, conforme me apontou o Pr. Eguinaldo Hélio de Souza, do Vale da Bênção. A palavra “homoafetivo”, embora seja uma expressão criada modernamente, não tem ligação com o ato sexual dos homossexuais. Tem ligação parcial com a língua grega, onde a palavra grega “homos” significa “igual”. Junte “homos” com afetivo, e temos “homoafetivo”, que literalmente significa “afeição” ou “afeto” pelo igual. Nesse sentido literal, todo pai que tem afeição pelo filho é “homoafetivo”. Toda mãe que tem afeição pela filha é “homoafetiva”. Daí, sou homoafetivo porque tenho afeição e afeto pelos meus filhos do sexo masculino, que são meus iguais, pois são do mesmo sexo que eu.

Mesmo que você não seja casado, provavelmente você também tem afeição e afeto por amigos que têm o mesmo sexo que o seu. Daí, você também é homoafetivo!

“Homoafetividade” nada tem a ver com o órgão sexual masculino enfiado no orifício de outro homem. Homoafetividade, ou afeição entre iguais, é a relação saudável de afeição entre pais e filhos e mães e filhas, e também a afeição e afetividade entre um homem e seus amigos do sexo masculino, e a afeição e afetividade entre uma mulher e suas amigas do sexo feminino.

Homoafetividade leva a profundas amizades. Na Bíblia, vemos homoafetividade entre Davi e Jonatas, entre Jesus e seus apóstolos, etc. Contudo, homoerotividade (ou homoerotismo) é desejos sensuais e eróticos canalizados para pessoas do mesmo sexo. A homoerotividade leva diretamente ao sexo homossexual. A confusão existente é devido aos esforços dos ativistas gays de homossexualizarem as palavras conforme seus próprios caprichos.

Recentemente, um jovem me escreveu dizendo que era homossexual.

Eu perguntei: “Por que você diz isso?”

Rapaz: “Porque sinto afeição por um amigo”.

Julio Severo: “Quem lhe disse que você é homossexual?”

Rapaz: “A televisão diz que se você sente afeição por outro homem…”

Julio Severo: “Você já teve relações com outro homem?”

Rapaz: “Não”.

Julio Severo: “Meu caro, você não é homossexual! Afeição ou amizade por uma pessoa do mesmo sexo não transforma ninguém em homossexual. Só é homossexual quem pratica o ato. Da mesma forma, só é ladrão quem pratica roubo. Ninguém nasce ladrão, adúltero, etc.”

Meu questionamento foi suficiente para despertar uma luz de esperança numa cabeça onde a desorientação havia sido plantada.

E mesmo que ele sentisse homoerotismo, isso é tentação, e não o transforma automaticamente em homossexual, assim como pensamentos de roubo não transformam automaticamente um indivíduo em ladrão. Mas é claro que em ambos os casos é necessário lidar com os maus pensamentos, repudiando-os, antes que se transformem em ações, pois são apenas a ações que transformam o individuo em ladrão, homossexual, pedófilo, estuprador, etc.

Portanto, se lhe perguntarem, “você é homoerótico?”, responda: “Claro que não!” Mas se lhe perguntarem, “você é homoafetivo?”, diga sem nenhum constrangimento: sim, tenho afeição pelos meus iguais. Tenho afeição pelos meus filhos e amigos do sexo masculino.

Só por causa da violência que o movimento ideológico homossexual vem cometendo contra a língua portuguesa deixaremos de ter amigos do nosso sexo? Deixaremos de ter afeição por eles e por nossos filhos que têm o nosso sexo? Nós homens teremos de ter medo de amizades profundas com outros homens só por causa dos estupros linguísticos do movimento homossexual?

Homens viciados em sexo com homens não são homoafetivos, mas homoeróticos, porque o negócio deles não é afeição nem afetividade, mas exclusivamente sensualidade e vício.

No que depender do sentido etimológico da palavra, sempre seremos homoafetivos. Mas homoerotismo é outra história, e envolve imoralidade entre pessoas do mesmo sexo. Ninguém quer ser conhecido como “homoerótico”, que evoca diretamente a ideia de sexo entre iguais, um comportamento tão repugnante que os próprios ativistas gays preferem chamar sua relação sexual de “homoafetividade”, em vez de “homoerotismo”.

Já que o termo “homoerótico” é pesado, eles preferem “homoafetivo”, fazendo com que seu erotismo e vício peguem carona na palavra “afetividade”, como se a inocente afeição de uma mãe por sua filha envolvesse práticas de sexo lésbico! Se isso não é estupro violento da razão, então o que é?

Na verdade, o movimento ideológico homossexual não tem medo nenhum de estuprar o sentido de nada, desde o significado etimológico das palavras até a conduta animal.

No reino animal, animais em neurose praticam o comportamento homossexual, que é então usado pelos militantes gays como exemplo de que há homossexualismo entre os animais, buscando então forçar a sociedade a normalizá-lo entre os seres humanos.

Pois bem, há canibalismo entre os animais. Quem vai levantar a bandeira da normalização disso entre os seres humanos?

No reino animal, há também animais que fazem sexo com um animal gerado deles. Quem vai levantar a bandeira da normalização do sexo entre pai e filhos na sociedade humana?

Não, não apareceu nenhum movimento, até onde eu saiba, com a pretensão de legalizar o canibalismo ou sexo entre pais e filhos, mas há grupos homossexuais buscando legalizar as relações sexuais entre homens e meninos.

Contudo, não é só a língua e os exemplos do reino animal que o movimento ideológico homossexual estupra. Nem o arco-íris escapa da violência deles.

O arco-íris foi criado por Deus para nos ajudar a lembrar da graça de Deus que salvou Noé e sua família de um mundo que havia sido condenado à destruição por seus pecados. Mas hoje esse poderoso símbolo divino é usado pelo movimento ideológico homossexual para doutrinar a sociedade a respeitar e reverenciar os atos homossexuais como se fossem tão naturais quanto o sexo normal.

O sexo homossexual é realmente natural?

A sociedade humana da antiguidade também via seus pecados como naturais. Para lidar com a dureza deles, Deus decidiu o castigo deles e permitiu o Dilúvio, que destruiu toda a civilização daquele tempo. Os únicos que Deus salvou foram Noé e sua esposa, juntamente com seus filhos e esposas.

Se Noé fosse homossexual, não teria tido filhos, e a história humana teria se encerrado na sua morte.

A diferença entre ato homossexual e o ato conjugal é que só a relação normal entre marido e esposa é vital para a sobrevivência humana. Um Noé com esposa e filhos com esposas foram suficientes para povoar a terra com muitas outras famílias, crianças, tradições e culturas — tudo originando-se do ato conjugal normal.

Com o homossexualismo, a extinção engole a sobrevivência e a vida. Meninos se tornam meros objetivos de prazer homossexual. E a vida perde o sentido. O homossexualismo engole, turva, mutila, aleija, corrompe e destrói famílias, crianças, tradições e culturas. Relação conjugal produz bebês. Produz vida. Relação homossexual produz… doenças, vícios, fixação no orifício do traseiro e em seu conteúdo. Enfim, produz podridão. Com o homossexualismo predominando, é desnecessário um Dilúvio para destruir a terra. Em uma geração a extinção é certa.

Portanto, repudio os estupros que o movimento ideológico homossexual comete contra tudo e todos. Por mais que eles mintam, pervertam e desfigurem as palavras, sou homoafetivo, porque tenho afeição e afetividade por meus filhos e amigos do meu sexo.

E carrego a bandeira do arco-íris, que pertence a Deus e é símbolo do Deus que resgatou Noé do Dilúvio e hoje nos resgata dos pecados, inclusive do homossexualismo, através de Jesus Cristo. do Dilúvio, a Bíblia conta o que aconteceu:

“Deus abençoou Noé e os seus filhos, dizendo o seguinte: — Tenham muitos filhos, e que os seus descendentes se espalhem por toda a terra. Eu acertarei as contas com cada ser humano e com cada animal que matar alguém. O ser humano foi criado parecido com Deus, e por isso quem matar uma pessoa será morto por outra. — Tenham muitos filhos, e que os descendentes de vocês se espalhem por toda a terra. Deus também disse a Noé e aos seus filhos: — Agora vou fazer a minha aliança com vocês, e com os seus descendentes, e com todos os animais que saíram da barca e que estão com vocês, isto é, as aves, os animais domésticos e os animais selvagens, sim, todos os animais do mundo. Eu faço a seguinte aliança com vocês: prometo que nunca mais os seres vivos serão destruídos por um dilúvio. E nunca mais haverá outro dilúvio para destruir a terra. Como sinal desta aliança que estou fazendo para sempre com vocês e com todos os animais, vou colocar o meu arco nas nuvens. O arco-íris será o sinal da aliança que estou fazendo com o mundo. Quando eu cobrir de nuvens o céu e aparecer o arco-íris, então eu me lembrarei da aliança que fiz com vocês e com todos os animais. E assim não haverá outro dilúvio para destruir todos os seres vivos. Quando o arco-íris aparecer nas nuvens, eu o verei e me lembrarei da aliança que fiz para sempre com todos os seres vivos que há no mundo. O arco-íris é o sinal da aliança que estou fazendo com todos os seres vivos que vivem na terra.” (Gênesis 9:1,5-17 BLH)

O uso do arco-íris para glorificar o sexo homossexual é um estupro violento de um sinal da graça de Deus, depois que o Dilúvio destruiu um mundo onde homens e mulheres não queriam parar de pecar.

O arco-íris não foi criado pelo movimento homossexual nem foi criado para homens que estão determinados a não sair do pecado homossexual.

O arco-íris é um lembrete poderoso do pecado que destrói e do Deus que salva do pecado e da destruição.

Fonte: [ Julio Severo ]
Via: [ Ministério Batista Beréia ]
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Roubados e agredidos na Marcha para Jesus

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Por Vera Siqueira

Dias atrás, o Paulo teve um sonho: éramos agredidos na Marcha para Jesus, e para nos defender nos colocávamos de joelhos e começávamos a louvar.

Hoje parte do sonho se tornou realidade.

Tudo começou, como sempre, com o pessoal se encontrando na saída do metrô Tiradentes. Era o Paulo, o Nei, o Alex, o Julio, o Josef, o Thiago Mafra, o Morelo e eu. Levamos seis faixas, cinco dos anos anteriores e uma feita especialmente para essa marcha:

Dividimo-nos em dois grupos: metade ficou no início da marcha, e metade se postou mais adiante, onde aguardaria a chegada dos trios. Por volta de dez horas, como sempre, a metade que ficou se aproximou do primeiro trio-elétrico, onde estavam os astros gospel casal Hernandes, Silas Malafaia, Jabes de Alencar, Samuel Ferreira, Marcelo Crivella, entre outros. E estendemos nossa primeira faixa.

Eu segurava uma faixa ainda enrolada, quando a agarraram e a arrancaram dos meus braços, chegando a me machucar. Era um homem forte, um segurança do evento, que saiu no meio da multidão. Comecei a gritar “fui roubada”, sob o olhar assustado dos fiéis que presenciavam a cena. Outros seguranças se aproximaram e tentaram levar outra faixa, essa já aberta, e eu e os meninos “grudamos” na faixa, enquanto gritava “socorro” repetidas vezes, na ânsia de chamar a atenção de todos e não sermos agredidos. Deu certo, havia uma base policial próxima e os policiais foram ao nosso socorro. Resultado: os policiais apreenderam duas faixas e nos aconselharam a ficar ali, para nossa segurança.

Porém, fui tomada de enorme ira santa, e confesso que fui bastante imprudente (só agora vejo isso). Deixei a base e fui me esgueirando na multidão, a fim de chegar na frente do trio dos astros gospel. Foi bem difícil caminhar contra a multidão, mas enfim cheguei e fiquei cara-a-cara com a pastorada famosa. Sem as faixas, sem ter como comunicar minha mensagem, fiz o que estava ao meu alcance: aquele gesto, com um polegar em pé na outra mão, e os demais dedos fazendo um semi-círculo (para bom entendedor…). Fiquei de costas para a multidão, e de frente com o trio. A bispa Sonia até se fez de piedosa, e fez um coração com as mãos, estilo Wagner Love, para mim. E eu, fazendo incessantemente aquele gesto peculiar. Os demais astros viam minha manifestação, mas fingiam nada ver.

Enquanto fazia o gesto e andava de costas, ou melhor, era empurrada de costas pelo cordão humano de brutamontes do evento, ainda por cima o brutamontes que estava na minha frente resolveu me retaliar à sua maneira. A cada passo, ele levantava propositalmente seu joelho, que parava nada delicadamente na minha coxa. E, ao pisar, seu pezinho de fada despencava em cima do meu. Porém, o gostinho de ver aqueles astros gospel tendo que aturar meu gesto me fez perder totalmente a noção de dor. Uma hora até tentei revidar, levantando também meu joelho e atingindo-o com a mesma ignorância, mas aí ele gritou: “você está querendo se machucar”. Entendi o recado, parei de “joelhar”, mas continuei sendo “joelhada” e “pisada”.

Mas não apenas os astros gospel puderam ver meu singelo gesto. Uma repórter se aproximou e perguntou se eu estava protestando. Disse que sim, e ela disse que queria depois falar comigo. Então me deu um bloco, onde escrevi meu celular. Na mesma hora, um brutamontes surgiu do além e arrancou a folha da repórter. Do jeito que ele fez, e no ângulo em que eu estava, achei que ele a tivesse agredido, então por instinto agarrei o braço dele e gritei para ele soltar ela. Quando ele se virou, achei mesmo que ia levar uns sopapos. Mas Deus me livrou. Continuei no meu gestual básico, e então outro brutamontes ainda maior chegou gritando: “pára de fazer esse gesto, senão você vai ser presa”. Continuei o gesto e o cara veio para cima, me agarrou pelo braço com pouco afeto, me arrastou para fora da pista e voltou para o seu lugar. “Ué, você não ia me prender?”

Como não estava presa, voltei com muita dificuldade para a frente do trio, e depois para o outro lado da pista, já que não tinha mais o que fazer ali. Por sorte (ou providência divina), estava justamente onde parte do nosso grupo estava, no caso o Josef, e com ele estavam as outras três faixas. Subimos num canteiro e estendemos a faixa de 2 Pedro 2.3.

Aí aquela repórter se aproximou de mim e perguntou sobre o porquê de estarmos ali. Falamos um pouco, e do nada apareceram os brutamontes de novo, e arrancaram a faixa das nossas mãos. Na ânsia e na violência, acabaram atingindo um deles mesmos com a vara da faixa, e segundo palavras do Josef, parecia o Pedrão dando uma espadada na orelha do soldado. Assim, nossas três outras faixas foram roubadas, porém ainda tínhamos os panfletos que o Alex fez. Então passamos a distribui-los na multidão.

Depois disso, voltamos para a base policial. Os policiais, diga-se de passagem, foram muito cuidadosos para conosco. Eles nos levaram e nos trouxeram ao 2º. DP, onde não pode ser feito o B.O. por não haver identificação dos agressores. Pela primeira vez, andei de camburão.

Então, de volta à Marcha, encontramos o Thiago Mafra com sacos de lixo, recolhendo o entulho largado pela multidão. Pegamos um saco e resolvemos ajudar também, e conseguimos lotar um saco em muito pouco tempo, tamanha a quantidade de papéis, garrafas plásticas e sacos de salgadinhos que encontramos pelo caminho.

E então fomos embora.

Sem dúvidas, o tratamento que recebemos foi premeditado, planejado pela organização do evento gospel. Nossas faixas não ficaram abertas nem dez minutos, antes de serem brutalmente arrancadas de nossas mãos. Não tiveram medo de agredir mulheres, nem na frente dos fiéis que marchavam. Só não fizeram coisa pior porque a polícia estava ali, presente.

O que relatei acima foi o que aconteceu comigo, e fatos nos quais eu estava presente. Cada participante teve suas próprias experiências (por exemplo, o Julio conversou cara-a-cara com o Malafaia e o Jabes), e por isso é importante visitar todos os blogs e ler todos os relatos. Em todos, porém, uma característica básica: a intolerância, que gera a violência.

E violência entre pessoas que dizem estar ali para marchar para Jesus!

No final, sobraram as duas faixas, aquelas que foram apreendidas no início pelos policiais. As demais, devem estar queimando em alguma fogueira santa gospel, com nossos nomes nas bocas de sapo ungidas. Porém, se não deixaram que a multidão lesse as faixas, pelo menos alguns tiveram acesso aos nossos panfletos, fora os que puderam assistir às cenas de violência. Nossa oração é para que Deus possa usar tudo isso para que o Espírito Santo abra os olhos de alguns para a busca do Verdadeiro Evangelho, que é puro e simples como Jesus vivia.

E, se tivermos que apanhar no ano que vem, sem problemas. O importante é que nós diminuamos, e que Cristo cresça.


Voltemos ao Evangelho Puro e Simples! O $how tem que Parar

Fonte: [ Púlpito Cristão ]
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Em torno da causa gay

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Toda a campanha em favor da causa gay, e que orienta a aprovação do projeto de lei 122, em tramitação no Senado, parte de uma mesma premissa: haveria, no Brasil, um surto de homofobia – isto é, hostilidade e ameaça física aos gays.

A premissa não se sustenta estatisticamente. Os números, comparativamente aos casos gerais de homicídios anuais no país – cerca de 50 mil! -, são irrelevantes.

Segundo o Grupo Gay da Bahia, de 1980 a 2009, foram documentados 3.196 homicídios de homossexuais no Brasil, média de 110 por ano.

Mais: não se sabe se essas pessoas foram mortas por essa razão específica ou se o crime se deu entre elas próprias, por razões passionais, ou pelas razões gerais que vitimam os outros 49 mil e tantos infelizes, vítimas do surto de insegurança que abala há décadas o país.

Se a lógica for a dos números, então o que há é o contrário: um surto de heterofobia, já que a quase totalidade dos assassinatos se dá contra pessoas de conduta hetero.

O que se constata é que há duas coisas distintas em pauta, que se confundem propositalmente e geram toda a confusão que envolve o tema.

Uma coisa é o movimento gay, que busca criar espaço político, com suas ONGs e verbas públicas, ocupando áreas de influência, com o objetivo de obter estatuto próprio, como se opção de conduta sexual representasse uma categoria social.

Outra é o homossexualismo propriamente dito, que não acrescenta nem retira direitos de cidadania de ninguém.

Se alguém é agredido ou ameaçado, já há legislação específica para tratar do assunto, independentemente dos motivos alegados pelo agressor. Não seria, pois, necessário criar legislação própria.

Comparar essa questão com o racismo, como tem sido feito, é absolutamente impróprio. Não se escolhe a raça que se tem e ver-se privado de algum direito por essa razão, ou previamente classificado numa categoria humana inferior, é uma barbárie.

Não é o que se dá com o homossexualismo. As condutas sexuais podem, sim, ser objeto de avaliação de ordem moral e existencial, tarefa inerente, por exemplo (mas não apenas), às religiões.

Elas – e segue-as quem quer – avaliam, desde que existem, não apenas condutas sexuais (aí incluída inclusive a dos heterossexuais), mas diversas outras, que envolvem questões como usura, intemperança, promiscuidade, infidelidade, honestidade etc.

E não é um direito apenas delas continuar sua pregação em torno do comportamento moral humano, mas de todos os que, mesmo agnósticos, se ocupam do tema, que é também filosófico, político e existencial.

Assim como o indivíduo, dentro de seu livre arbítrio, tem a liberdade de opções de conduta íntima, há também o direito de que essa prática seja avaliada à luz de outros valores, sem que importe em crime ou discriminação. A filosofia faz isso há milênios.

Crime seria incitar a violência contra aqueles que são objeto dessa crítica. E isso inexiste como fenômeno social no Brasil. Ninguém discute o direito legal de o homossexual exercer sua opção. E a lei lhe garante esse direito, que é exercido amplamente.

O que não é possível é querer dar-lhe dimensão que não tem: de portador de direitos diferenciados, delírio que chega ao extremo de se cogitar da criação de cotas nas empresas, universidades e partidos políticos a quem fez tal opção de vida.

Mesmo a nomenclatura que se pretende estabelecer é falsa. A união de dois homossexuais não cria uma família, entendida esta como uma unidade social estabelecida para gerar descendência e permitir a continuidade da vida humana no planeta.

Casamento é instituição concebida para organizar socialmente, mediante estatuto próprio, com compromissos recíprocos, a geração e criação de filhos.

Como aplicá-lo a outro tipo de união que não possibilita o que está na essência do matrimônio? Que se busque então outro nome, não apenas para evitar confusões conceituais, mas até para que se permita estabelecer uma legislação que garanta direitos e estabeleça deveres específicos às partes.

Há dias, num artigo na Folha de S. Paulo, um líder de uma das muitas ONGs gays do país chegou a afirmar que a heterossexualidade não resultaria da natureza, mas de mero (e, pelo que entendi, nefasto) condicionamento cultural, que começaria já com a criança no ventre materno.

Esqueceu-se de observar que, para que haja uma criança no ventre materno, foi necessária uma relação heterossexual, sem a qual nem ele mesmo, que escrevia o artigo, existiria.

Portanto, a defesa de um direito que não está sendo contestado – a opção pelo homossexualismo – chegou ao paroxismo de questionar a normalidade (e o próprio mérito moral) da relação heterossexual, origem única e insubstituível da vida. Não há dúvida de que está em cena um capítulo psicótico da história.

Ruy Fabiano

Casamento & Amor - John Piper, Don Carson, Tim Keller

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Fonte: [ UMPCGYN ]
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Neopentecostalismo: Um Desserviço ao Evangelho!

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Por Ir. Marcos Pinheiro
Diversos movimentos pentecostais têm surgido ao longo dos anos. Portanto, é preciso saber distinguir o verdadeiro do falso pentecostalismo. O conhecido movimento denominado neopentecostal surgiu nos meados do século XX. O neopentecostalismo se propôs a dinamizar as práticas litúrgicas, a cristologia, a eclesiologia e a prática hermenêutica. No que diz respeito à prática litúrgica, o neopentecostalismo apresenta um problema dos mais graves. Em seus cultos, as campanhas de cura, prosperidade material, saúde e revelação têm proeminência. A preocupação maior não é a glória de Deus, mas as necessidades humanas focadas por uma ótica hedonista.
O slogan das igrejas neopentecostais é: “Você nasceu para vencer”. É uma frase elegante e até estimula nossa vida diária, mas está teologicamente errada. Nós não nascemos para vencer. Nascemos para servir e glorificar a Deus. Nascemos para viver com Deus e para Deus. O alvo da nossa vida como servos do Senhor, deve ser Deus e não nós mesmos, e não nossos projetos pessoais. O crente verdadeiro tem um único projeto: glorificar a Deus em sua vida com sofrimento ou sem sofrimento, com revezes ou sem revezes. Os mártires da igreja se viam a si mesmos como secundários e Deus como o prioritário, por isso glorificaram a Deus em seus sofrimentos. Nos cultos neopentecostais o homem é o foco, é a causa e a razão. O homem é o centro do culto e Deus torna-se servo. A liturgia neopentecostal toma uma direção totalmente horizontal. Um slogan bastante usado pelos líderes neopentecostais é: “Aqui o milagre é coisa natural”. Ora, se é natural não é milagre. Ademais, esses líderes esquecem que o culto deve expressar a natureza espiritual da igreja e seu relacionamento com Deus.
A liturgia de um culto deve enfatizar o senhorio de Jesus e não apenas Jesus como provedor de necessidades humanas. O culto neopentecostal é pobre de Bíblia. A Bíblia não é central é periférica. As pregações são cheias de chavões positivos do tipo: “Deus tem uma vitória para você nesta noite”, “O gigante será derrotado nesse culto”, “Use a fé e prospere”. Enfim, é uma epidemia de confissões positiva e pouquíssima Bíblia. Dificilmente se ouvirá uma mensagem sobre perdão de pecados, a necessidade de arrependimento, vida de renúncia e a volta de Jesus nos púlpitos neopentecostais.
Os sermões neopentecostais mostram um Jesus fraco e demônios fortes. Mostram um Jesus que salva, mas não tem poder para encher a vida da pessoa. Tanto isso é verdade que na visão neopentecostal o crente continua de quando em quando sendo possesso de demônios. Há uma supervalorização dos demônios chegando às raias do ridículo: “Comece a se manifestar pomba gira”, “Manifeste-se exu tranca-rua” são frases que saem da boca dos gurus neopentecostais.
O clima de um culto neopentecostal é de lavagem cerebral pela técnica de repetição de frases curtas: “Olhe para seu irmão e diga…” Não é um clima de ensino e doutrina. A técnica é de manipulação e de despersonalização. A letra dos cânticos nos cultos neopentecostais expressa uma linguagem mística, e muitas vezes esotérica, sem abordar as verdades fundamentais da teologia cristã. Os grandes temas da fé como a salvação, a cruz, a redenção e a justificação não são mencionados nos cânticos. A realidade é que se espremermos a maioria dos cânticos neopentecostais não dá uma colher de sopa de doutrina. As letras das músicas são guisados de Jacó que trazem malefícios à fé apostólica. Falam de paz e amor para elevar o ego dos ouvintes. Quanto à cristologia constata-se claramente que a pessoa de Jesus se esvanece no neopentecostalismo.
O Cristo dos neopentecostais é uma pessoa decorativa, é uma pálida caricatura do Cristo do Novo Testamento, pois o nome de Jesus é mostrado como se fosse uma senha para acessar o site das maravilhas e fazer o download do milagre de que se necessita. O Jesus dos neopentecostais é mostrado não como a segunda pessoa da trindade, mas como um mágico, um talismã, um nome a manipular, um dístico. Tanto isso é verdade que a ênfase teológica do neopentecostalismo não é cristológica, mas pneumatológica, ou seja, a pessoa de Jesus é apagada e a ênfase é dada ao Espírito Santo. Para os pastores neopentecostais, Cristo é o canal para nos trazer o Espírito Santo, quando na verdade é o Espírito Santo quem nos conduz a Cristo e que desvenda a pessoa de Cristo ao fiel. Quando a cristologia é fraca a soberba do homem é grande. A palavra de João Batista “Importa que Ele cresça e que eu diminua” não encontra espaço no neopentecostalismo.
Os líderes neopentecostais se vêem como mediadores entre Deus e os homens. Sua palavra supera o valor das Escrituras. Eles disputam espaço com Cristo. Eles gritam: “Eu senti no meu coração e pronto”, ou seja, se sentiu no coração é verdade absoluta. Esquecem esses líderes que não é que nós sentimos em nosso coração, é o que a Bíblia diz. Se sentirmos de uma maneira, e a Bíblia disser de outra, nós é que estamos equivocados, e não a Bíblia.
Os crentes antigos oravam assim: “Senhor me esconde atrás da cruz de Cristo”, os líderes neopentecostais trocaram a oração por: “Senhor esconde a cruz de Cristo atrás de mim”. De acordo com as Escrituras o verdadeiro pastor pregar a obra de Jesus, mas os pastores neopentecostais completam a obra de Jesus, ou seja, Jesus só produz efeito na vida de uma pessoa através da “oração forte” que eles fizerem. Só eles têm poder sobre os demônios, só eles têm “a chave da oração forte”. Eles são o Sumo-Sacerdote e Jesus é apenas um ente espiritual. Nesse contexto, Jesus precisa ser reforçado pela “oração forte” de um guru neopentecostal. O neopentecostalismo é maléfico, pois apresenta um Evangelho descorado onde as visões e revelações estrambóticas é o referencial para o crescimento espiritual.
Enfim, o neopentecostalismo é um desserviço ao Evangelho.

Estamos Experimentando um Avivamento no Brasil?

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Por Augustus Nicodemus Lopes

O termo “avivamento” tem sido usado para designar momentos específicos na história da Igreja em que Deus visitou seu povo de maneira especial, pelo Espírito, trazendo quebrantamento espiritual, arrependimento dos pecados, mudança de vidas, renovação da fé e dos compromissos com ele, de tal forma que as igrejas, assim renovadas, produzem um impacto distinto e perceptível no mundo ao seu redor. Entre os exemplos mais conhecidos está o grande avivamento acontecido na Inglaterra e Estados Unidos durante o século XVIII, associado aos nomes de George Whitefield, João Wesley e Jonathan Edwards. Há registros também de poderosos avivamentos ocorridos na Coréia, China, África do Sul. Há vários livros que trazem o histórico dos avivamentos espirituais mais conhecidos.

“Avivamento” é uma palavra muito gasta hoje. Ela está no meio evangélico há alguns séculos. As diferentes tradições empregam-na de várias formas distintas. O termo remonta ao período dos puritanos (séc. XVII), embora o fenômeno em si seja bem mais antigo, dependendo do significado com que empregarmos o termo. O período da Reforma protestante, por exemplo, pode ser considerado como um dos maiores avivamentos espirituais já ocorridos.

Há diversas obras clássicas que tratam do assunto. Elas usam a palavra “avivamento” no mesmo sentido que “reavivamento”, isto é, a revivificação da religião experimental na vida de cristãos individuais ou mesmo coletivamente, em igrejas, cidades e até países inteiros. Vários puritanos escreveram extensas obras sobre o assunto, como Robert Fleming [1630-1694], The Fulfilling of the Scripture, Jonathan Edwards [1703-1758] em várias obras e um dos mais extensos e famosos, John Gillies [1712-1796], Historical Collections Relating to Remarkable Periods of the Success of the Gospel [Coleção de Registros Históricos de Períodos Notáveis do Sucesso do Evangelho].

Mas, não foi por ai que eu comecei. O primeiro livro que li sobre avivamento foi Avivamento: a ciência de um milagre, da Editora Betânia. Eu era recém convertido e o livro me foi doado por um pastor que percebeu meu interesse pelo assunto. O livro tratava do ministério de Charles Finney, que ministrou nos Estados Unidos no século XIX, e registrava eventos extraordinários que acompanhavam as suas pregações, como conversões de cidades inteiras. Além das histórias, o livro trazia extratos de obras do próprio Finney onde ele falava sobre avivamento. Para Finney, um reavivamento espiritual era o resultado do emprego de leis espirituais, tanto quanto uma colheita é o resultado das leis naturais que regem o plantio. Não era, portanto, um milagre, algo sobrenatural. Se os crentes se arrependerem de seus pecados, orarem e jejuarem o suficiente, então Deus necessariamente derramará seu Espírito em poder, para converter os incrédulos e santificar os crentes. Para Finney, avivamento é resultado direto do esforço dos crentes em buscá-lo. Se não vem, é porque não estamos buscando o suficiente.

As idéias de Finney marcaram o início de minha vida cristã. Hoje, muitos anos e muitos outros livros depois, entendo o que não poderia ter entendido à época. Finney era semi-pelagiano e arminiano, e muito do que ele ensinou e praticou nas reuniões de avivamento que realizou era resultado direto da sua compreensão de que o homem não nascia pecador, que era perfeitamente capaz de aceitar por si mesmo a oferta do Evangelho, sem a ajuda do Espírito Santo. As idéias de Finney sobre avivamento, principalmente o conceito de que o homem é capaz de produzir avivamento espiritual, influenciaram tremendamente setores inteiros do evangelicalismo e do pentecostalismo. Hoje, tenho outra concepção acerca do assunto.

Eu uso o termo avivamento no sentido tradicional usado pelos puritanos. E portanto, creio que é seguro dizer que apesar de toda a agitação em torno do nome, o Brasil ainda não conheceu um verdadeiro avivamento espiritual. Depois de Finney, Billy Graham, do metodismo moderno e do pentecostalismo em geral, “avivamento” tem sido usado para designar cruzadas de evangelização, campanhas de santidade, reuniões onde se realizam curas e expulsões de demônios, ou pregações fervorosas. Mais recentemente, após o neopentecostalismo, avivamento é sinônimo de louvorzão, dançar no Espírito, ministração de louvor, show gospel, cair no Espírito, etc. etc. Nesse sentido, muitos acham que está havendo um grande avivamento no Brasil. Eu não consigo concordar. Continuo orando por um avivamento no Brasil. Acho que ainda precisamos de um, pelos seguintes motivos:

1. Apesar do crescimento numérico, os evangélicos não têm feito muita diferença na sociedade brasileira quanto à ética, usos e costumes, como uma força que influencia a cultura para o bem, para melhor. Historicamente, os avivamentos espirituais foram responsáveis diretos por transformações de cidades inteiras, mudanças de leis e transformação de culturas. Durante o grande avivamento em Northampton, dois séculos atrás, bares, prostíbulos e casernas foram fechados, por falta de clientes e pela conversão dos proprietários. A Inglaterra e a Escócia foram completamente transformadas por avivamentos há 400 anos.

2. Há muito show, muita música, muito louvor – mas pouco ensino bíblico. Nunca os evangélicos cantaram tanto e nunca foram tão analfabetos de Bíblia. Nunca houve tantos animadores de auditório e tão poucos pregadores da palavra de Deus. Quando o Espírito de Deus está agindo de fato, ele desperta o povo de Deus para a Palavra. Ele gera amor e interesse nos corações pela revelação inspirada e final de Deus. Durante os avivamentos históricos, as multidões se reuniam durante horas para ouvir a pregação da Palavra de Deus, para ler as Escrituras, à semelhança do avivamento acontecido na época de Esdras em Israel, quando o povo de Deus se quedou em pé por horas somente ouvindo a exposição da Palavra de Deus. Não vemos nada parecido hoje. A venda de CDs e DVDs com shows gospel cresce em proporção geométrica no Brasil e ultrapassa em muito a venda de Bíblias.

3. Há muitos suspiros, gemidos, sussurros, lágrimas, olhos fechados e mãos levantadas ao alto, mas pouco arrependimento, quebrantamento, convicção de pecado, mudança de vida e santidade. Faz alguns anos recebi um convite para pregar numa determinada comunidade sobre santidade. O convite dizia em linhas gerais que o povo de Deus no Brasil havia experimentado nas últimas décadas ondas sobre ondas de avivamento. “O vento do Senhor tem soprado renovação sobre nós”, dizia o convite, mencionando em seguida como uma das evidências o surgimento de uma nova onda de louvor e adoração, com bandas diferentes que “conseguem aquecer os nossos ambientes de culto”. O convite reconhecia, porém, que ainda havia muito que alcançar. Existia especialmente um assunto que não tinha recebido muita ênfase, dizia o convite, que era a santidade. E acrescentava: “Sentimos que precisamos batalhar por santidade. Por isto, estamos marcando uma conferência sobre Santidade...” Ou seja, pode haver avivamento sem santidade! Durante um verdadeiro avivamento, contudo, os corações são quebrantados, há profunda convicção de pecado da parte dos crentes, gemidos de angústia por haverem quebrado a lei de Deus, uma profunda consciência da corrupção interior do coração, que acaba por levar os crentes a reformar suas vidas, a se tornarem mais sérios em seus compromissos com Deus, a mudar realmente de vida.

4. Um avivamento promove a união dos verdadeiros crentes em torno dos pontos centrais do Evangelho. Historicamente, durante os avivamentos, diferenças foram esquecidas, brigas antigas foram postas de lado, mágoas passadas foram perdoadas. A consciência da presença de Deus era tão grande que os crentes se uniram para pregar a Palavra aos pecadores, distribuir Bíblias, socorrer os necessitados e enviar missionários. Em pleno apartheid na África do Sul, estive em Kwasizabantu, local onde irrompeu um grande avivamento espiritual em 1966, trazendo a conversão de milhares de zulus, tswanas e africaners. Foi ali que vi pela primeira vez na África do Sul as diferentes tribos negras de mãos dadas com os brancos, em culto e adoração ao Senhor que os havia resgatado.

5. Um avivamento dissipa o nevoeiro moral cinzento em que vivem os cristãos e que lhes impede de ver com clareza o certo e o errado, e a distinguir um do outro. Durante a operação intensa do Espírito de Deus, o pecado é visto em suas verdadeiras cores, suas conseqüências são seriamente avaliadas. A verdade também é reconhecida e abraçada. A diferença entre a Igreja e o mundo se torna visível. Fazem alguns anos experimentei um pouco disso, numa ocasião muito especial. Durante a pregação num domingo à noite de um sermão absolutamente comum em uma grande igreja em Recife fui surpreendido pelo súbito interesse intenso das pessoas presentes pelo assunto, que era a necessidade de colocarmos nossa vida em ordem diante de Deus. Ao final da mensagem, sem que houvesse apelo ou qualquer sugestão nesse sentido, dezenas de pessoas se levantaram e vieram à frente, confessando seus pecados, confissões tremendas entrecortadas por lágrimas e soluços. O culto prolongou-se por mais algumas horas. E era um culto numa igreja presbiteriana! O clima estava saturado pela consciência da presença de Deus e os crentes não podiam fazer outra coisa senão humilhar-se diante da santidade do Senhor.

6. Um avivamento espiritual traz coragem e ousadia para que os cristãos assumam sua postura de crentes e posição firme contra o erro, levantando-se contra a tibieza, frouxidão e covardia moral que marca a nossa época.

7. Um avivamento espiritual desperta os corações dos crentes e os enche de amor pelos perdidos. Muitos dos missionários que no século passado viajaram mundo afora pregando o Evangelho foram despertados em reuniões e pregações ocorridas em tempos de avivamento espiritual. Os avivamentos ocorridos nos Estados Unidos no século XIX produziram centenas e centenas de vocações missionárias e coincidem com o período das chamadas missões de fé. Em meados do século passado houve dezenas de avivamentos espirituais em colégios e universidades americanas. Faz alguns anos ouvi Dr. Russell Shedd dizer que foi chamado para ser missionário durante seu tempo de colégio, quando houve um reavivamento espiritual surpreendente entre os alunos, que durou alguns dias. Naquela época, uma centena de jovens dedicou a vida a Cristo, e entre eles o próprio Shedd.

Não ignoro o outro lado dos avivamentos. Quando Deus começa a agir, o diabo se alevanta com todas as suas forças. Avivamentos são sempre misturados. Há uma mescla de verdade e erro, de emoções genuínas e falsas, de conversões verdadeiras e de imitações, experiências reais com Deus e mero emocionalismo. Em alguns casos, houve rachas, divisões e brigas. Todavia, pesadas todas as coisas, creio que um avivamento ainda vale a pena.

Ao contrário de Finney, não creio que um avivamento possa ser produzido pelos crentes. Todavia, junto com Lloyd-Jones, Spurgeon, Nettleton, Whitefield e os puritanos, acredito que posso clamar a Deus por um, humilhar-me diante dele e pedir que ele comece em mim. Foi isso que fizeram os homens presbiterianos da Coréia em 1906, durante uma longa e grave crise espiritual na Igreja Coreana. Durante uma semana se reuniram para orar, confessar seus pecados, se reconciliarem uns com os outros e com Deus. Durante aquela semana Deus os atendeu e começou o grande avivamento coreano, provocando milhares e milhares de conversões genuínas meses a fio, e dando início ao crescimento espantoso dos evangélicos na Coréia.

Só lamento em tudo isso que os abusos para com o termo “avivamento” tem feito com que os reformados falem pouco desse tema. E pior, que orem pouco por ele.

Fonte: [ O Tempora, O Mores! ]
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Aos que exultam na Soberba

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Por Francis Schaeffer (1912-1984)

Quando, pois, os gentios que não têm lei, procedem por natureza de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmos. Estes mostram a norma da lei gravada nos seus corações, testemunhando-lhes também a consciência, e os seus pensamentos mutuamente acusando-se ou defendendo-se; no dia em que Deus, por meio de Cristo Jesus, julgar os segredos dos homens, de conformidade com o meu evangelho. (2.14-16)

Paulo está passando para a próxima etapa da sua apresentação do plano de salvação divino. Ele já falou sobre os não-judeus, os gentios, o homem sem a Bíblia. Agora ele está preparando o terreno . para falar sobre o homem judeu - o homem com a Bíblia. Lembre-se novamente do que ele disse acerca dos gentios: "A ira de Deus se revela" (1.18). E o ouvinte gentio se pergunta: "Por que eu estou sob a ira de Deus7" E Paulo responde "o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou" (1.19). Até mesmo o homem sem a Bíblia tem uma consciência. Esta é a primeira coisa que o condena. Esta pessoa é ainda um ser moral.

Agora Paulo passa a dizer a mesma coisa sobre os judeus, ou, em termos equivalentes à realidade de hoje, sobre as pessoas com a Bíblia. Eles têm a Bíblia (e, como os gentios, ou as pessoas sem a Bíblia, não deixam de ter uma consciência), mas não vivem de acordo com ela. Realmente, admite Paulo, podemos encontrar muitos gentios (pessoas sem a Bíblia), que vivem bem melhor do que as pessoas com a Bíblia. Ele não está dizendo que estes incrédulos possam viver vidas perfeitas. Nenhum ser humano vive uma vida perfeita. Tudo o que ele está dizendo é que os exemplos relativamente bons destes incrédulos condenam aqueles que tem a Bíblia.

É claro que isto não representa uma desculpa para o homem sem a Bíblia. Ele nunca estará vivendo totalmente de acordo com os padrões que lhe são conhecidos. Mas esse é um motivo a mais para condenação dos judeus, dos homens com a Bíblia. Paulo está simplesmente cortando pela raiz todo e qualquer fundamento que não seja a graça. Você pode sentir isso. Ele está descartando todos aqueles argumentos que as pessoas de todas as eras costumam usar para dizer "não preciso de Salvador algum". Você pode perce¬ber todos estes argumentos sendo demolidos. Alguém poderia di¬zer "olhe só para aqueles incrédulos ali, vivendo vidas muito mais adequadas do que as pessoas com a Bíblia". Mas, como Paulo diz, a bondade dessas pessoas não poderá salvá-las, pois elas nunca estarão vivendo inteiramente de acordo com os princípios por elas mesmas estabelecidos.

... os seus pensamentos mutuamente acusando-se ou defendendo-se. (2.15b)

Esta é a experiência de todas as pessoas. Todos nós passamos por isso, indo e vindo como balanço de um pêndulo. Perdoamos os outros, dizendo: "Eu acabarei sendo poupado, sou melhor do que os outros", e então, puffi, cometemos algo realmente ruim, submergimos no mar negro da auto-condenação e passamos a nos "acusar" a nós mesmos. E em seguida, quem sabe, vamos tomar um pouco de ar fresco ou uma boa xícara de café ou olhamos para alguém que parece estar em situação ainda pior do que a nossa, e o pêndulo volta para o extremo oposto e voltamos a nos desculpar. "Não sou tão mal quan¬to imaginava. Até que estou me comportando muito bem". E, no momento seguinte, sem qualquer aviso prévio, voltamos a cair no mar negro. Todas as pessoas vivem neste vai-e-vem pendular - desculpando-se... acusando-se... desculpando-se... acusando-se... Encaramos a nossa própria consciência, sentimo-nos acusados; e en¬tão explicamos nossos motivos, e nos sentimos desculpados.

No dia em que Deus, por meio de Cristo Jesus, julgar os segredos dos homens, de conformidade com o meu evangelho. (2.16)

É preciso que encaremos o fato de que chegará o dia, posto na história, em que se dará o julgamento. Já vimos isto em 2.5 "Mas, segundo a tua dureza e coração impenitente acumulas contra ti mesmo ira para o dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus". Paulo jamais permite que sua mensagem permaneça no plano da abstração; ele apresenta a aplicação mais concreta e prática possível; e o fato concreto e inevitável é que está chegando o dia, bastante real, posto no espaço e no tempo, posto na história, em que Deus há de julgar o mundo. Ele está dizendo "no dia" - o que não significa necessariamente um dia de vinte e quatro horas - "em que Deus... julgar os segredos dos homens".

"Segredos" devia ser uma palavra assustadora para nós. Deus não julgará apenas as coisas abertas, mas também os segredos. A pessoa sem a Bíblia diz "aquela mulher é imoral ... aquele homem é imoral", e depois acaba praticando as mesmas coisas, muitas vezes à surdina. E não é precisamente assim que as pessoas pensam e vivem? Elas não estão se esforçando de fato para serem morais, elas só estão tentando manter as coisas equilibradas, apontando o dedo para a pessoa que chega a um ponto extremo, mesmo que elas estejam praticando as mesmas coisas secretamente. Elas condenam as outras pelas coi¬sas mais explícitas, as coisas que dão manchete. Mas, nas suas pró¬prias vidas secretas, estão vivendo do mesmo jeito.

Deus julgará não só o que se encontra publicado nas manchetes, mas todas as mais secretas coisas. Toda aquela boa gente. Todos aqueles que atiram pedras. Todos aqueles que escrevem os editoriais.

Mais uma vez é preciso recordar o contexto disso tudo. As pessoas dizem "Por que eu estou sob a ira de Deus? Será que Deus é justo em condenar-me?" E Deus diz-, "você não consegue imaginar um bom motivo para estar sob a minha ira?" "Ó homem", (2.1), olhe bem para você. Será que isso não é-justo (2.2-16)?

O julgamento será realizado por Deus, mas ele também será realizado "por meio de Jesus Cristo" (2.16). Paulo não mencionava Cristo desde 1.16, porque ele estava discutindo o problema do pecado. Mas agora ele o menciona novamente, como sendo o juiz da humanidade. Isso poderia ser uma surpresa. Você certamente já encontrou pessoas, tanto judeus quanto gentios, que dizem "Eu acredito em Deus, só não acredito em Jesus Cristo". Mas a terrível verdade é que, quando ho-mens e mulheres não salvos forem chamados para comparecer diante de Deus para julgamento e o encararem, eles só verão uma dentre as pessoas da Trindade como juiz, e esta será Jesus Cristo. Uma das ex-pressões mais imponentes de toda a Bíblia é a "ira do Cordeiro" (Ap 6.16). Em Romanos, Paulo fala da ira de Deus, mas em Apocalipse João se refere à ira do Cordeiro.

A pessoa da Trindade que veio e muito sofreu para que as pessoas não tivessem mais de ser julgadas, será o seu juiz. A pessoa que tenta chegar-se a Deus sem passar por Jesus Cristo terá que estar face-a-face com Jesus no dia do julgamento. Cer¬tamente Jesus foi "tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado" (Hb 4.15); portanto, ele sabe muito bem o que é a tentação e ele compreende nossa humanidade. Mas isso não ameniza em nada a terrível verdade de que ele nos julgará. Jesus, o Salvador do mundo, será igualmente o seu juiz. "Não me envergonho do evangelho de Cristo", diz Paulo. Mas agora ele acrescenta-. Cristo é também o juiz. Não apenas não há outra forma de se chegar a Deus, a não ser por meio de Jesus Cristo, como o próprio Cristo declara (Jo 14.6), mas também que todos os que tentam, de alguma forma, pular esta etapa, não conseguirão, pois Jesus Cristo estará parado bem ali, na condição de juiz. Jesus diz "Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei" (Mt 11.28). Mas quando alguém diz: "Não quero ter nada a ver com você: posso muito bem comparecer diante de Deus diretamente, com as minhas próprias pernas, sem mediador, sem qualquer Messias sofredor", isso seria como se estivesse tentando ascender diretamente aos céus, passando por cima desse Jesus Cristo. Acontece que não conseguirá fazer isso, porque lá está Jesus Cristo, o juiz. Ninguém que já tenha passado por essa vida foi capaz de escapar do relacionamento com Jesus Cristo.

De duas, uma: ou este relacionamento será o da salvação, conforme descrito por Paulo em 1.16, ou então será o relacionamento que ele descreve em 2.16-0 relacionamento de uma pessoa condenada e o seu juiz.

O profeta Miquéias disse "sofrerei a ira do SENHOR, porque pequei contra ele" (Mq 7.9). Jesus suportou a indignação do nosso pecado na cruz. Mas, se falhamos em aceitar isso, só nos resta o outro lado da equação - teremos de suportar a indignação do. Senhor por nós mesmos.

Paulo tem (alado de os gentios estarem sob a ira de Deus (1.18— 2.16), e nestes poucos últimos versículos ele começa a falar de os judeus estarem igualmente sob a ira de Deus (2.9-16). Enquanto ele se prepara para enfocar a ira de Deus contra os judeus (2.17— 3.8), devemos recordar a passagem de Sofonias "naquele dia não te envergonharás de nenhuma das tuas obras, com que te rebelaste contra mim; então tirarei do meio de ti os que exultam na sua soberba, e tu nunca mais te ensoberbecerás no meu santo monte" (3.11). Deus, por meio de Sofonias, disse a Israel que chegaria um dia em que não estariam mais orgulhosos simplesmente porque a sua montanha sagrada, Jerusalém, estava no seu meio. Todos os que se regozijam por razões como esta serão julgados do mesmo jeito que todo mundo. Mas este aviso não se aplica somente aos judeus ou às pessoas dos tempos bíblicos. Pensando novamente no paralelo com os nossos tempos modernos - as pessoas com a Bíblia e as pessoas sem a Bíblia - as pessoas com a Bíblia e a igreja não devem jamais ser arrogantes a ponto de olhar com ar de superioridade para aqueles que não têm acesso a estas coisas. Até mesmo as pessoas de hoje que se gabam por não acreditar em absolutamente nada certamente olham para outras pessoas com ar de superioridade e as condenam. Mas Paulo está nos mostrando que o pecado é universal. Todos nós nos apresentamos condenáveis diante de Deus. Nenhum de nós pode ser arrogante por causa de alguma "montanha sagrada" que possamos reivindicar. Qualquer coisa que seja um motivo para nos tornar mais soberbos não passará de mais uma razão para julgamento ainda maior.

Fonte: [ Josemar Bessa ]
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A Necessidade Mais Urgente da Igreja

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Por Kevin DeYoung

Pastor, gostaria de saber se o senhor concorda com estes dois parágrafos do livro Pregação e Pregadores, de Martyn Lloyd-Jones:

Entretanto, em última análise, a minha razão é que a obra da pregação é a mais elevada, a maior e a mais gloriosa vocação para a qual alguém pode ser chamado. Se alguém quer conhecer outra razão, eu diria, sem hesitação, que a mais urgente necessidade da igreja cristã, na atualidade, é a pregação autêntica. E, visto que esta é a maior e mais urgente necessidade da igreja, evidentemente ela é também a maior necessidade do mundo.¹

Você crê nisso? Você crê que foi chamado à mais elevada, à maior e à mais gloriosa vocação para a qual alguém pode ser chamado? Você crê que a necessidade mais urgente da igreja não é melhores programas, melhores princípios de liderança, e sim melhor pregação? Você crê, pastor, que a melhor maneira de servir ao mundo é encher-se plenamente da Palavra toda semana e esvaziar-se na pregação todo domingo?

Eis a outra citação:

Estamos aqui com a finalidade de pregar esta Palavra; esta é a tarefa primordial. “Quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da Palavra.” Ora, nesta passagem as prioridades são estabelecidas de uma vez para sempre. Esta é a tarefa primordial da igreja, a incumbência primária dos líderes da igreja – aqueles que foram colocados nesta posição de autoridade. E não podemos permitir que qualquer coisa nos desvie disso, por melhor que seja a causa, por maior que seja a necessidade. Esta é, com certeza, a resposta direta a muito daquele falso pensamento e raciocínio a respeito destas questões, nesta época. ²

Isso é correto? Você crê que a tarefa primordial da igreja não é redimir o cosmos e fazer um céu na terra, e sim pregar a Cristo crucificado? Você crê que sua tarefa primordial, como líder de igreja, não é transformação cultural, e sim a proclamação do evangelho? Você crê que a Palavra de Deus fará a obra de Deus?
Lembre, pastor, quando você vai ao púlpito, no domingo, que você é conjurado na presença de Deus e Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, em sua manifestação e em seu reino: pregue a Palavra.

Blog: The Gospel Coalition – The Most Urgent Need in the Church
1 – Lloyd-Jones, D. Martyn. Pregação & Pregadores. 2. ed. São José dos Campos, SP: Fiel, 2008. p. 15.
2 – Ibid. p. 27.

Fonte: [ Blog Fiel ]

Maçonaria: Pode Um cristão ser um Membro?

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Por Marvin Kamps

Recentemente, fui confrontado com a pergunta: "ser membro da Igreja de Cristo era compatível com a filiação na Loja Maçónica, ou Maçonaria?" Fiz um estudo detalhado do que constitui a Maçonaria, a fim de que eu pudesse chegar a uma convicção pessoal, na tentativa de responder à pergunta acima.

Gostaria de compartilhar contigo o que eu descobri. Além disso, peço-te que em oração consideres a minha avaliação e juízo sobre esta questão da compatibilidade entre a Loja Maçónica e a Igreja de Cristo.

Em primeiro lugar, ao tratar este assunto, vou descrever brevemente os aspectos organizacionais da Maçonaria e depois avaliá-la como uma organização religiosa.

Maçonaria ou a Ordem Maçónica teve o seu início na Inglaterra. Ela era originalmente uma sociedade de construtores de catedrais no século 17. Os maçons de pedra e cortadores de pedra constituíam-se como os seus membros. A Loja Maçónica foi oficialmente criada no ano de 1717 na Inglaterra. Da Inglaterra, a Maçonaria rapidamente se espalhou para a Europa continental e em 1740 para a América do Norte. Por mais de 250 anos "os homens usam os “knelt” para empossar o juramento solene às Lojas Maçónicas. A Maçonaria foi organizada na Inglaterra, mas quatro em cada cinco maçons no mundo vivem agora nos E.U.A. Eles e os seus irmãos em outros países têm feito da Maçonaria a maior sociedade secreta internacional."1 Há mais de 16.000 Lojas Maçónicas neste país com uma sociedade de mais de quatro milhões e meio de membros. Como os maçons são poderosos, é difícil dizer, mas "num único ano, a maioria dos governadores estaduais, senadores e representantes dos E.U.A. são susceptíveis de serem maçons."2 Podes saber que existe algo chamado de grau 32º de Maçon. É o mais alto grau da Maçonaria, embora haja também um grau 33º honorífico. Os três graus básicos da Maçonaria são os de Aprendiz, Camarada, e Mestre Maçónico. Estes três graus constituem a Loja Azul ou simbólica.

Neste país depois de se atingir o 3º grau de Mestre Maçon, pode-se seguir um ou ambos os dois ritos maçónicos. "Um Mestre Maçom pode optar por subir uma ou ambas as duas escadas maçónicas dos ritos elevados: o Escocês ou o York ... Cerca ... de um em cada quatro mestres, tomaram o rito escocês."3 Um em cada dez Maçons pertencem ao rito York, que está fechado para os judeus e outros não-cristãos. Os principais oficiais de uma Loja Maçónica são o Mestre, o Director Sénior, o Director Júnior. O Mestre ou capelão começa a reunião pela leitura de uma porção da Escritura e com uma palavra de oração ao Ser Supremo.

A Composição da Loja é vedada aos negros e para aqueles que não têm um corpo são, como o cego e o aleijado. O candidato à adesão precisa expressar alguma crença num poder maior do que ele próprio... um confesso ateu não pode ser feito um Maçon.4

O candidato à adesão deve também fazer um juramento para manter inviolados os segredos da ordem. Os segredos incluem todas as instruções dadas na loja, os eventos da reunião, incluindo o extensivo e misterioso ritual, e as diferentes senhas secretas da Loja e cumprimentos que servem como um modo de identificação de um Maçom para outro. O juramento do Digitado Aprendiz é em parte: "Por tudo isto e estas eu sinceramente e solenemente prometo e juro sem equívocos... Vincular a mim mesmo sob pena nada menor do que ter minha garganta cortada de ponta a ponta, a minha língua arrancada pela as suas raízes... se consciente... violar este meu solene juramento... Assim, ajude-me Deus..."5

Lá está relacionada com a indução na maçonaria também uma misteriosa, degradante, humilhante iniciação. Não pretendo descrever, mas podes verificar alguma literatura disponível se desejares. O ponto do rito iniciático é para impressionar sobre o candidato que, como ele se torna um membro da Loja, ele passa da escuridão e da ignorância da não-maçonaria para a "luz" de maçonaria. De fato, a iniciação é a imitação dos candidatos do levantar dos mortos, uma intelectual e espiritual ressurreição.

À medida que concluímos a nossa descrição da Loja Maçónica como uma organização, peço-te que consideres a seguinte definição de Maçonaria, tal como previsto por alguns dos seus próprios adeptos, "Maçonaria é a actividade de unir estreitamente os homens que estão empregando formas simbólicas prestado principalmente a partir do comércio e da arquitectura maçom, trabalhar para o bem-estar da humanidade, moralmente esforçando para permitir que eles e outros, e, assim, trazer uma liga universal da humanidade, que eles aspiram exibir agora mesmo em pequena escala."6

Esta definição fala de um compromisso, um compromisso religioso. A Maçonaria é uma religião.

É uma religião orgulhosa! "É verdade que a alvenaria não é uma religião, mas é Religião, um culto em que todos os bons homens podem-se unir, que eles podem compartilhar a fé de todos."7 A afirmação bastante orgulhosa, como compreendes. Maçonaria, nesse sentido então, transcende todos os elementos periféricos em todas as outras religiões ou crenças e une-os num grande princípio, que supostamente é o coração e a alma de toda a religião. Hutchison observa: "A Maçonaria direcciona-nos a nos alienar das confinadas e fanáticas noções e ensina-nos que a humanidade é a alma da religião... e nós como Maçons só perseguimos a religião universal, a Religião da Natureza."8 E de Mackey lemos: "A religião da Maçonaria é cosmopolita, universal... Deus está igualmente presente com o piedoso hindu no templo, o judeu na sinagoga, o maometano na mesquita, e os cristãos na Igreja."9 Esta é a religião do Natureza ou a religião do humanismo. Os seus princípios e objectivos são a expressão do que o homem vai fazer, em nome do bem da humanidade. A Maçonaria identifica Deus com a Natureza. O homem torna-se seu próprio Deus. Sendo que a Natureza é Deus e o homem é o chefe intelectual de toda a natureza, é lógico que o homem deve definir a sua própria religião. A Maçonaria recusa-se a reconhecer que Deus é o independente, auto-suficiente Deus. Aquele que é o Criador e Legislador de todas as coisas. Deus deve, em e através de um acto de revelação definir o conteúdo e objecto de culto para o homem.

O deus da Maçonaria tem muitos nomes diferentes. Ele é o "Grande Arquitecto," o "Ser Supremo," o "Olho que tudo vê" o “Grande Ser." Este deus dos maçons não é o Único, Pessoal, Triúno, e Vivo Deus das Sagradas Escrituras. Os maçons têm um conceito panteísta de Deus. Deus é Natureza e a Natureza é Deus. "O seu D.E.U.S. é apenas um símbolo da natureza; ‘Natureza auto originada, a causa da sua própria existência, como diz Pike.’"10 O deus da Maçonaria é um ídolo da mente. Um Deus que o homem inventou para seus próprios fins!

No lugar de encontro da Loja, há um altar, e colocado no altar, está uma Bíblia. Que concepção do "bom livro" tem a Maçonaria? A Maçonaria, lembra-te, aceita homens de todos os credos em sua fraternidade, e, conseqüentemente, aceita todos os "bons livros", de todas as religiões. Os Maçons são mentes abertas! Os Maçons freqüentemente citam a Bíblia Sagrada, que de fato empresta a este movimento do mal uma fachada de respeitabilidade. Suas passagens preferidas são as relativas à construção do templo, os profetas, e os quatro evangelhos. Nos escritos da Maçonaria encontram-se repetidas referências ao bom pastor, ao bom Samaritano, à Arca da Aliança, ao castiçal de ouro, o templo e o seu sacerdócio, e até mesmo à ressurreição. Mas todas estas expressões e o que elas significam e representam, segundo as Escrituras são corrompidas e distorcidas pela Maçonaria. A Bíblia da Maçonaria não é a autoritária e infalível Palavra, "a sua Bíblia não é o livro cristão de revelação divina... mas apenas um dos muitos livros religiosos, como o Alcorão, os Vedas, a Zendavesta, o Livro do mormonismo, etc. "11 A Maçonaria irá tolerar qualquer mentira.

Mas o verdadeiro cristianismo é intolerante com a mentira. O crente confessa que só Deus pode e revela a verdade. O único registro do auto-revelador discurso de Deus para nós é o registrado nas Escrituras. O crente contesta a alegação de revelação de qualquer e de todos os livros que não sejam a Bíblia. A verdade é intolerante com a mentira, por amor ao nome de Deus. O Cristianismo condena como produtos do pecado o Corão, o livro de Mórmon, etc. Tu podes perceber então que a alvenaria tem muitos "bons livros." Apesar de afirmar aceitar a Bíblia como Palavra de Deus, na realidade, nega este fato. Isto é verdade, pela Maçonaria deixar de reconhecer a posição exclusiva da Bíblia como o único infalível, totalmente inspirado registro da revelação do único triúno Deus. A tentativa da Maçonaria de equacionar a Bíblia e o Alcorão, por exemplo, vendo-os como tendo igual valor e validade, está a negar a única, exclusiva posição da Sagrada Escritura. O assunto não é relativo.

O que a Maçonaria tem a dizer sobre Jesus Cristo? A Maçonaria opta por ignorar, em vez de negar explicitamente, a divindade de Cristo Jesus. Mas a sua tentativa de ignorar a pedra angular da Igreja não irá livrá-los da condenação. A Bíblia, como Palavra de Deus, exige que todos acreditem, ninguém tem o direito de ignorar a questão. Cristo confronta cada homem com a pergunta pertinente: "Quem vós dizeis que eu sou?" Nós temos, o homem tem de acreditar e confessar que Jesus é o eterno Filho de Deus na carne, o Salvador do Seu povo eleito.

Há muitos que condenam o secretismo das Lojas, há muitos que condenam os seus "monstruosos juramentos." Ah, pode-se dizer que estes juramentos são apenas diversão inocente, coisas de crianças, mas isso não é verdade. A questão de um juramento é um assunto espiritual sério. Quando alguém faz um juramento, ele chama Deus para testemunhar a verdade da sua declaração. Os maçons compreendem esse fato também... Basta ler novamente os juramentos da Loja e o seu sigilo; mas o que temos de compreender claramente é que a sua confidencialidade e todos os seus juramentos repulsivos são apenas questões periféricas. A Loja Maçónica está errada em mais pontos básicos. Sabe, também, que os seus erros básicos não são erros inocentes de julgamento, mas que são deliberadas rejeições da verdade das Escrituras. A Loja Maçónica nega a verdade relativamente a um Único, Vivo, Eterno, Triúno Deus, rejeita a revelação, recusa-se a confessar a eterna divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Este é o cerne da questão! Uma vez que a religião da Loja Maçónica está errada em seu centro, é completamente errada em todos os seus aspectos. É a religião do homem, Humanismo. A Maçonaria apoia-se num não-escritural, descrente conceito de antropologia, pecado, fraternidade, unidade e salvação.

A Loja Maçónica é uma organização anti-cristã. Sua religião não é apenas errada... é anti-cristã! É a tentativa do homem orgulhoso, (o que certamente irá falhar) para estabelecer esta fraternidade universal dos homens contra a Una, Santa, Igreja Universal de Jesus nosso Senhor. Somente na Igreja de Cristo está em e pode ter Irmandade. Crentes em todas as nações e em todas as idades são um na fé em Cristo, porque Cristo redimiu-nos de maneira que nós devemos ser um nEle.

Permitam-me concluir esta matéria com a seguinte sucinta avaliação dos maçons: "... A Maçonaria é uma seita religiosa diametralmente oposta ao cristianismo ... A moralidade da Maçonaria é uma sensualidade pagã; a sua muito elevada benevolência é desprovida da caridade de Cristo; a sua história mostra ser a Maçonaria o renascimento do misticismo pagão, a aplicação dos princípios religiosos dos humanistas, que atentou para levar o mundo de volta ao paganismo."12

Essa é a minha avaliação! Você concorda?

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Notas:

1 William J. Whalen, Handbook of Secret Organizations (Milwaukee: Burce Pub. Co., 1966), p. 46.
2 Ibid., p. 53.
3 Ibid., p. 54.
4 Albert Mackey, An Encyclopedia of Freemasonry (Philadelphia: Moss and Co., 1875), p. 315.
5 Whalen, Op. cit., p. 57.
6 J. F. Newton, The Builders (New York: Macoy Pub. and Masonic Supply Co., 1930), p. 241.
7 Ibid., p. 251.
8 Ibid., p. 258.
9 Mackey, Loc. cit.
10 Arthur Pruess, Dictionary of Secret and Other Societies (St. Louis, Mo.: B. Herder Book Co., 1924), p. 143.
11 Pruess, Loc. cit.
12 Pruess, Loc. cit.

Tradução: [ Soberana Graca ]
Via: [ Eleitos de Deus ] / [ Ministério Batista Beréia ]