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Nenhuma promessa poderia ser mais tentadora ao homem que aquela feita pela serpente em Gn 3:5. O desejo que levou o homem a cometer o primeiro pecado continua presente, e talvez como jamais, no ser humano. Na cena de Gênesis, "ser como Deus" implicava conhecer o bem e o mal, isto é, ter pleno conhecimento.
As formas desse anseio de se materializar nas ambições humanas podem até ter mudado, mas possuem a mesma raiz: o desejo de ser como Deus. Especulando a respeito da natureza divina, poderíamos dizer que nenhum outro ser no universo é pleno, satisfeito em si mesmo, como Deus. A Bíblia nos ensina que o homem somente encontrará sua plenitude em Deus (Jr 2:13, Mt 6:33). Mesmo assim, é comum vermos cristãos cedendo à tentação da serpente.
As redes sociais estão repletas de desabafos disfarçados de conselhos de autoajuda que têm como temas centrais duas palavras-chave: sucesso e felicidade. São palavras tão atrativas quanto perigosas, pois facilmente desviam a nossa atenção de quem de fato deve estar no centro de nossas vidas: Deus, não nós mesmos.
É preocupante, contudo, vermos que tantos cristãos compartilham da diabólica ideia da autossatisfação a ponto de repassarem receituários com frases de efeito e dicas infalíveis para alcançar o sucesso e a felicidade. São textos belos, muitos deles bem elaborados, convincentes e, por que não, com boas doses de verdade. Mas no momento em que trazemos essas receitas para o centro de nossas vidas, desviamo-nos do foco, e caímos na artimanha da serpente que vive em nossos corações (Jr 17:9). Em resumo: nós nos bastamos!
Essa busca frenética e obstinada pela felicidade e sucesso na vida reflete apenas a tentativa disfarçada de autorrealização que estamos fazendo para sermos como Deus, porém não no sentido de seus imitadores. Quando a busca pelo sucesso e felicidade passa a tomar conta de nossos compartilhamentos e curtidas, ela toma o espaço que deveria estar destinado ao que de fato somos: miseráveis pecadores (Rm 7:24) destituídos da glória de Deus (Rm 3:23), que somente em Cristo são mais que vencedores.
Lamentavelmente, a vitória de Cristo na cruz foi transformada em metáfora para um vida material bem sucedida financeiramente e repleta de realizações pessoais que nada tem a ver com o Reino de Deus. Infelizmente, a moda dos selfs não está restrita às fotografias, mas traduz o modus vivendi desta geração de adoradores de si mesmos.
Cristão, entenda de uma vez: você não está nesse mundo caído para correr atrás do sucesso, nem para buscar a felicidade. Cristo consumou seu ministério ao ser cravado em uma cruz, exatamente o oposto do que o mundo julga como sucesso e felicidade. Sucesso para o cristão é imitar a Cristo, e felicidade vem quando se busca o Reino de Deus em primeiro lugar. Isso não e apenas um mandamento, é uma verdade.
***Nenhuma promessa poderia ser mais tentadora ao homem que aquela feita pela serpente em Gn 3:5. O desejo que levou o homem a cometer o primeiro pecado continua presente, e talvez como jamais, no ser humano. Na cena de Gênesis, "ser como Deus" implicava conhecer o bem e o mal, isto é, ter pleno conhecimento.
As formas desse anseio de se materializar nas ambições humanas podem até ter mudado, mas possuem a mesma raiz: o desejo de ser como Deus. Especulando a respeito da natureza divina, poderíamos dizer que nenhum outro ser no universo é pleno, satisfeito em si mesmo, como Deus. A Bíblia nos ensina que o homem somente encontrará sua plenitude em Deus (Jr 2:13, Mt 6:33). Mesmo assim, é comum vermos cristãos cedendo à tentação da serpente.
As redes sociais estão repletas de desabafos disfarçados de conselhos de autoajuda que têm como temas centrais duas palavras-chave: sucesso e felicidade. São palavras tão atrativas quanto perigosas, pois facilmente desviam a nossa atenção de quem de fato deve estar no centro de nossas vidas: Deus, não nós mesmos.
É preocupante, contudo, vermos que tantos cristãos compartilham da diabólica ideia da autossatisfação a ponto de repassarem receituários com frases de efeito e dicas infalíveis para alcançar o sucesso e a felicidade. São textos belos, muitos deles bem elaborados, convincentes e, por que não, com boas doses de verdade. Mas no momento em que trazemos essas receitas para o centro de nossas vidas, desviamo-nos do foco, e caímos na artimanha da serpente que vive em nossos corações (Jr 17:9). Em resumo: nós nos bastamos!
Essa busca frenética e obstinada pela felicidade e sucesso na vida reflete apenas a tentativa disfarçada de autorrealização que estamos fazendo para sermos como Deus, porém não no sentido de seus imitadores. Quando a busca pelo sucesso e felicidade passa a tomar conta de nossos compartilhamentos e curtidas, ela toma o espaço que deveria estar destinado ao que de fato somos: miseráveis pecadores (Rm 7:24) destituídos da glória de Deus (Rm 3:23), que somente em Cristo são mais que vencedores.
Lamentavelmente, a vitória de Cristo na cruz foi transformada em metáfora para um vida material bem sucedida financeiramente e repleta de realizações pessoais que nada tem a ver com o Reino de Deus. Infelizmente, a moda dos selfs não está restrita às fotografias, mas traduz o modus vivendi desta geração de adoradores de si mesmos.
Cristão, entenda de uma vez: você não está nesse mundo caído para correr atrás do sucesso, nem para buscar a felicidade. Cristo consumou seu ministério ao ser cravado em uma cruz, exatamente o oposto do que o mundo julga como sucesso e felicidade. Sucesso para o cristão é imitar a Cristo, e felicidade vem quando se busca o Reino de Deus em primeiro lugar. Isso não e apenas um mandamento, é uma verdade.
Autor: Renato César
Divulgação: Bereianos
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