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“Escreve ao anjo da igreja em Esmirna: Isto é o que diz o primeiro e o último, aquele que foi morto e reviveu: Conheço tua tribulação e tua pobreza, apesar de seres rico, e a blasfêmia dos que dizem ser judeus, mas não são; pelo contrário, são sinagoga de Satanás. Não temas o que hás de sofrer. O Diabo está para colocar alguns de vós na prisão, para que sejais provados; e passareis por uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e eu te darei a coroa da vida. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. O vencedor de modo algum sofrerá a segunda morte.” (Ap 2.8-11)
No primeiro texto dessa série que agora chega ao fim, prometi tratar de três tipos de crente: (1) o crente insensível ao pecado; (2) o crente “cult”; e (3) o crente fiel e verdadeiro. Porém, acho que só agora me dei conta do imenso desafio que tenho pela frente ao tentar descrever o perfil de um cristão genuíno. Não me entenda mal. Seria simples chegar aqui e escrever tudo o que sempre ouvimos sobre o padrão de vida cristã, i.e. friamente dizer que devemos apresentar todas as características do fruto do espírito (Gl 5.22-23) e vagamente dizer que devemos ser como Jesus Cristo. Mas que utilidade teria isso? Acaso não estamos cansados de saber superficialmente tudo isso? Portanto, aviso que tratarei desse assunto em um formato completamente diferente do que utilizei nos textos anteriores. Meu objetivo, mais do que nunca, é ser sincero e falar diretamente ao seu coração, assim como esse texto (Ap 2.8-11) falou e fala ao meu.
Inicialmente quero falar de Esmirna. Ela era considerada a flor da Ásia devido a sua beleza. Lá ficava um importante porto, o que fazia dela uma cidade comercial e próspera. Em Esmirna eram realizados jogos atléticos anuais em que o vencedor ganhava uma coroa de louros. O monte Pagos era coberto de templos e belas casas. Era um lugar da realeza e de magnífica arquitetura com templos dedicados a Cibele, Zeus, Apolo, Afrodite e Esculápio. E como se não bastasse, de todas as cidades orientais era a mais fiel a Roma [1]. Porém o cenário da igreja era diametralmente oposto. Cristo, por exemplo, diz que ela enfrentava tribulação, pobreza e blasfêmia. Isso parece algo natural, não é mesmo? Afinal de contas, vemos isso na Bíblia algumas vezes. Mas para entender isso da maneira devida precisamos dar vida a essas palavras.
De início vamos falar da idolatria ao imperador. Quem não se prostrasse perante o imperador deveria morrer. Logo, muitos cristãos, por não se prostrarem e por não negarem a sua fé, eram mortos em praça pública. E se os cristãos não morressem assim como medida de disciplina, eles provavelmente morreriam de fome. A igreja era formada em sua maioria por escravos e os poucos livres tinham dificuldade de conseguir empregos por conta da difamação (blasfêmia) que era levantada contra eles. A perseguição chegava ao ponto de os cristãos terem seus bens saqueados [1]. Em suma, era como se eles não pudessem sair nas ruas sem que um olhar de pesar caísse em seus ombros. Eles provavelmente não frequentavam as festas ou as rodas de amizade. Eles possivelmente eram vistos como leprosos naquele local. Uma igreja perseguida fisicamente, socialmente e economicamente. Esse era o cenário.
Eu não sei você, caro leitor, mas eu não faço a menor ideia do que seja viver em um ambiente assim. Eu estou acostumado a viver em uma cultura que ainda minimamente respeita o cristianismo, que ainda me permite ser cristão mesmo nos setores mais difíceis como no ramo científico e que possivelmente me permitirá trabalhar e sustentar minha família sem ser sabotado por razão de minha fé. Eu sei que caminhamos a passos largos em direção contrária ao cristianismo, mas é impossível negar que estamos distantes do quadro aqui demonstrado – e é por isso que devemos lutar agora para que não cheguemos a essa situação.
O que eu espero deixar claro é que ser cristão em Esmirna significava literalmente abrir mão de tudo para seguir a Cristo. E aqui cabem algumas perguntas que sempre me faço quando reviso este texto: “seja sincero, você seria capaz de se declarar cristão em um cenário desses? Perderia tudo por amor a Cristo? Sujeitaria a sua família a fome e miséria por amor a Cristo? Abriria mão de seus luxos e do glamour por amor a Cristo? Perderia até os seus direitos mais básicos por amor a Cristo? Viveria uma vida horrível por amor a Cristo? Entregaria sua vida por amor a Cristo?”. Eu não quero parecer sensacionalista e muito menos um fanfarrão, mas precisamos ser honestos com relação a isso. Paul Washer costuma dizer que indivíduos que se declaram crentes nesse tipo de ambiente já “provaram” que são cristãos porque automaticamente ao declararem “eu sou de Cristo” sentenciam sua morte [2]. Me utilizando mais uma vez da sabedoria de Washer, parafraseio um de seus questionamentos: Cristo é tudo na sua vida ou é somente mais um acessório dela? [3].
Espero não estar sendo mal entendido. Eu não estou dizendo que a única possibilidade de ser um cristão de verdade é viver em tamanha perseguição. Isso seria ir contra, por exemplo, a história da igreja que viu um homem como Jonathan Edwards crescer em lar cristão, estudar em universidade cristã, fazer uma tese de mestrado sobre a fé cristã e conduzir um dos mais famosos avivamentos que se tem notícia [4]. Isso seria ainda entender erroneamente o ensino bíblico contido na parábola do jovem rico (Mt 19.16-22) ou na declaração de Paulo em Filipenses (Fp 3.7-8) ou ainda ignorar o próprio exemplo de Jó que ao mesmo tempo era “o maior de todos os do Oriente” (Jó 1.3) e um “homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal” (Jó 1.1). Portanto a extrema perseguição vista antigamente em Esmirna e atualmente em lugares como China e Coréia do Norte somente evidencia uma característica importantíssima de todo cristão.
Cristo a coloca da seguinte forma: “Sê fiel até a morte”. Bom, eu só enxergo uma única forma de cumprir o conselho de Cristo e quem nos conta isso é Paulo: “Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as cousas e as considero como refugo, para conseguir Cristo e ser achado nele...” (Fp 3.8-9). Ou seja, somente podemos ser fiéis até a morte se assim como Paulo entendermos que Cristo é tudo o que temos. Se entendermos que somos completamente incapazes de obter justiça própria advinda da lei (Fp 3.9) e que estaríamos eternamente mortos se não fosse pela graça de Deus manifestada em Cristo. Somente estimaremos Cristo como devemos se entendermos que é Ele quem nos livra da santa ira daquele “que depois de matar, tem poder para lançar no inferno” (Lc 12.5).
Talvez você esteja espantado com o que está lendo. E eu não esperaria nada diferente. Se você como um bom cristão é sincero consigo mesmo sabe que está muito distante de estimar Cristo de tal forma. Permita-me contar-lhe um segredo: eu também estou. Quando olho pra mim, pro mais íntimo canto do meu coração, que em minha falibilidade sou capaz de enxergar, me espanto com minha maldade e meu pecado e, por isso, agradeço imensamente a Deus por ter decidido me apresentar sua graça e me salvar. Agradeço imensamente a Deus porque ele prometeu me dar um coração de carne (Ez 11.19; 36.26) para ser sensível à sua palavra e porque “aquele que começou boa obra em vós há de completa-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Fp 1.6).
Ser fiel até a morte não significa ser perfeito a partir de sua conversão. Antes, significa crescer no conhecimento de Cristo e viver a jornada de sua vida, buscando conhece-lo mais e mais. É viver a sua vida como quem corre, luta e se disciplina, buscando viver para Cristo (1 Co 9 24-26). É buscar ser santo em todo o nosso procedimento simplesmente por que quem nos chamou assim o é (1 Pe 1.15). É, literalmente, lutar contra nossa carne e mortificar os seus frutos, como escreve John Owen [5]. Em outras palavras, é enxergar Cristo como absolutamente tudo o que temos, o nosso bem mais precioso e por amor a Ele moldar toda a nossa vida e existência.
Que Deus desperte os nossos corações!
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Referências:
[1] Hernandes Dias Lopes. Ouça o que o Espírito diz às igrejas, 2010. Editora Hagnos.
***“Escreve ao anjo da igreja em Esmirna: Isto é o que diz o primeiro e o último, aquele que foi morto e reviveu: Conheço tua tribulação e tua pobreza, apesar de seres rico, e a blasfêmia dos que dizem ser judeus, mas não são; pelo contrário, são sinagoga de Satanás. Não temas o que hás de sofrer. O Diabo está para colocar alguns de vós na prisão, para que sejais provados; e passareis por uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e eu te darei a coroa da vida. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. O vencedor de modo algum sofrerá a segunda morte.” (Ap 2.8-11)
No primeiro texto dessa série que agora chega ao fim, prometi tratar de três tipos de crente: (1) o crente insensível ao pecado; (2) o crente “cult”; e (3) o crente fiel e verdadeiro. Porém, acho que só agora me dei conta do imenso desafio que tenho pela frente ao tentar descrever o perfil de um cristão genuíno. Não me entenda mal. Seria simples chegar aqui e escrever tudo o que sempre ouvimos sobre o padrão de vida cristã, i.e. friamente dizer que devemos apresentar todas as características do fruto do espírito (Gl 5.22-23) e vagamente dizer que devemos ser como Jesus Cristo. Mas que utilidade teria isso? Acaso não estamos cansados de saber superficialmente tudo isso? Portanto, aviso que tratarei desse assunto em um formato completamente diferente do que utilizei nos textos anteriores. Meu objetivo, mais do que nunca, é ser sincero e falar diretamente ao seu coração, assim como esse texto (Ap 2.8-11) falou e fala ao meu.
Inicialmente quero falar de Esmirna. Ela era considerada a flor da Ásia devido a sua beleza. Lá ficava um importante porto, o que fazia dela uma cidade comercial e próspera. Em Esmirna eram realizados jogos atléticos anuais em que o vencedor ganhava uma coroa de louros. O monte Pagos era coberto de templos e belas casas. Era um lugar da realeza e de magnífica arquitetura com templos dedicados a Cibele, Zeus, Apolo, Afrodite e Esculápio. E como se não bastasse, de todas as cidades orientais era a mais fiel a Roma [1]. Porém o cenário da igreja era diametralmente oposto. Cristo, por exemplo, diz que ela enfrentava tribulação, pobreza e blasfêmia. Isso parece algo natural, não é mesmo? Afinal de contas, vemos isso na Bíblia algumas vezes. Mas para entender isso da maneira devida precisamos dar vida a essas palavras.
De início vamos falar da idolatria ao imperador. Quem não se prostrasse perante o imperador deveria morrer. Logo, muitos cristãos, por não se prostrarem e por não negarem a sua fé, eram mortos em praça pública. E se os cristãos não morressem assim como medida de disciplina, eles provavelmente morreriam de fome. A igreja era formada em sua maioria por escravos e os poucos livres tinham dificuldade de conseguir empregos por conta da difamação (blasfêmia) que era levantada contra eles. A perseguição chegava ao ponto de os cristãos terem seus bens saqueados [1]. Em suma, era como se eles não pudessem sair nas ruas sem que um olhar de pesar caísse em seus ombros. Eles provavelmente não frequentavam as festas ou as rodas de amizade. Eles possivelmente eram vistos como leprosos naquele local. Uma igreja perseguida fisicamente, socialmente e economicamente. Esse era o cenário.
Eu não sei você, caro leitor, mas eu não faço a menor ideia do que seja viver em um ambiente assim. Eu estou acostumado a viver em uma cultura que ainda minimamente respeita o cristianismo, que ainda me permite ser cristão mesmo nos setores mais difíceis como no ramo científico e que possivelmente me permitirá trabalhar e sustentar minha família sem ser sabotado por razão de minha fé. Eu sei que caminhamos a passos largos em direção contrária ao cristianismo, mas é impossível negar que estamos distantes do quadro aqui demonstrado – e é por isso que devemos lutar agora para que não cheguemos a essa situação.
O que eu espero deixar claro é que ser cristão em Esmirna significava literalmente abrir mão de tudo para seguir a Cristo. E aqui cabem algumas perguntas que sempre me faço quando reviso este texto: “seja sincero, você seria capaz de se declarar cristão em um cenário desses? Perderia tudo por amor a Cristo? Sujeitaria a sua família a fome e miséria por amor a Cristo? Abriria mão de seus luxos e do glamour por amor a Cristo? Perderia até os seus direitos mais básicos por amor a Cristo? Viveria uma vida horrível por amor a Cristo? Entregaria sua vida por amor a Cristo?”. Eu não quero parecer sensacionalista e muito menos um fanfarrão, mas precisamos ser honestos com relação a isso. Paul Washer costuma dizer que indivíduos que se declaram crentes nesse tipo de ambiente já “provaram” que são cristãos porque automaticamente ao declararem “eu sou de Cristo” sentenciam sua morte [2]. Me utilizando mais uma vez da sabedoria de Washer, parafraseio um de seus questionamentos: Cristo é tudo na sua vida ou é somente mais um acessório dela? [3].
Espero não estar sendo mal entendido. Eu não estou dizendo que a única possibilidade de ser um cristão de verdade é viver em tamanha perseguição. Isso seria ir contra, por exemplo, a história da igreja que viu um homem como Jonathan Edwards crescer em lar cristão, estudar em universidade cristã, fazer uma tese de mestrado sobre a fé cristã e conduzir um dos mais famosos avivamentos que se tem notícia [4]. Isso seria ainda entender erroneamente o ensino bíblico contido na parábola do jovem rico (Mt 19.16-22) ou na declaração de Paulo em Filipenses (Fp 3.7-8) ou ainda ignorar o próprio exemplo de Jó que ao mesmo tempo era “o maior de todos os do Oriente” (Jó 1.3) e um “homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal” (Jó 1.1). Portanto a extrema perseguição vista antigamente em Esmirna e atualmente em lugares como China e Coréia do Norte somente evidencia uma característica importantíssima de todo cristão.
Cristo a coloca da seguinte forma: “Sê fiel até a morte”. Bom, eu só enxergo uma única forma de cumprir o conselho de Cristo e quem nos conta isso é Paulo: “Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as cousas e as considero como refugo, para conseguir Cristo e ser achado nele...” (Fp 3.8-9). Ou seja, somente podemos ser fiéis até a morte se assim como Paulo entendermos que Cristo é tudo o que temos. Se entendermos que somos completamente incapazes de obter justiça própria advinda da lei (Fp 3.9) e que estaríamos eternamente mortos se não fosse pela graça de Deus manifestada em Cristo. Somente estimaremos Cristo como devemos se entendermos que é Ele quem nos livra da santa ira daquele “que depois de matar, tem poder para lançar no inferno” (Lc 12.5).
Talvez você esteja espantado com o que está lendo. E eu não esperaria nada diferente. Se você como um bom cristão é sincero consigo mesmo sabe que está muito distante de estimar Cristo de tal forma. Permita-me contar-lhe um segredo: eu também estou. Quando olho pra mim, pro mais íntimo canto do meu coração, que em minha falibilidade sou capaz de enxergar, me espanto com minha maldade e meu pecado e, por isso, agradeço imensamente a Deus por ter decidido me apresentar sua graça e me salvar. Agradeço imensamente a Deus porque ele prometeu me dar um coração de carne (Ez 11.19; 36.26) para ser sensível à sua palavra e porque “aquele que começou boa obra em vós há de completa-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Fp 1.6).
Ser fiel até a morte não significa ser perfeito a partir de sua conversão. Antes, significa crescer no conhecimento de Cristo e viver a jornada de sua vida, buscando conhece-lo mais e mais. É viver a sua vida como quem corre, luta e se disciplina, buscando viver para Cristo (1 Co 9 24-26). É buscar ser santo em todo o nosso procedimento simplesmente por que quem nos chamou assim o é (1 Pe 1.15). É, literalmente, lutar contra nossa carne e mortificar os seus frutos, como escreve John Owen [5]. Em outras palavras, é enxergar Cristo como absolutamente tudo o que temos, o nosso bem mais precioso e por amor a Ele moldar toda a nossa vida e existência.
“Deixem os seus corações irem em direção a Ele em carinhosa união. Jesus é o Seu nome de morte: “Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus”, foi escrito na Sua cruz. Esse é o Seu nome de ressurreição. Esse é o nome de Seu Evangelho que pregamos. É o nome que Pedro pregou para os gentios, quando ele disse: “Este é Jesus de Nazaré, por quem é pregada a vocês a remissão dos pecados”. E este, amados, é o Seu nome Celestial! Eles cantam a Ele lá como Jesus! Veja como Ele conclui a Bíblia. Leia Apocalipse! Leia seus louvores e veja como eles adoram a Jesus, o Cordeiro de Deus! Vamos e contemos sobre esse nome! Meditemos continuamente sobre ele! Vamos amá-lo a partir de hoje e para sempre! Amém.” Charles H. Spurgeon [6].
Que Deus desperte os nossos corações!
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Referências:
[1] Hernandes Dias Lopes. Ouça o que o Espírito diz às igrejas, 2010. Editora Hagnos.
[2] Paul Washer. Esquecemos que o caminho é apertado – Seja um verdadeiro Discípulo. Vídeo disponível em http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/07/esquecemos-que-o-caminho-e-apertado-paul-washer-serie-um-verdadeiro-discipulo/.
[3] Paul Washer. O chamado ao evangelho e a verdadeira conversão, 2014. Editora Fiel.
[4] Dr. Stephen J. Nichols. Conteúdo disponível em: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/05/conheca-jonathan-edwards/
[5] John Owen. Para vencer o pecado e a tentação, 2011. Editora Cultura Cristã.
[6] Charles H. Spurgeon. Sermão número 1434: Jesus!Autor: Pedro Franco
Divulgação: Bereianos
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