Um caso moral contra o darwinismo

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Por Douglas Groothuis, Ph.D.

Um argumento moral contra o darwinismo

1. Se o darwinismo for uma descrição adequada da bioesfera, então os seres humanos não têm nenhuma natureza essencial, uma vez que eles evoluíram sem design intencional até às suas formas atuais.

2. Se (1), então as várias raças de humanos podem ser mais evoluídas (isto é, adaptavelmente mais bem sucedidas) do que as outras raças. Darwin mesmo afirmou isso no seu livro The Descent of Man.

3. Se (2), não existe nada intrinsecamente valioso sobre a raça humana como um todo. Isto é, algumas raças podem prevalecer sobre outras raças devido às suas vantagens seletivas devido à sua trajetória evolucionária exclusiva.

Se (3), então não existe nenhuma base filosófica para a afirmação de que os seres humanos têm direitos humanos objetivos e universais.

5. Mas (4) é falso. As nossas intuições morais e a história da lei ocidental tratam a cada ser humano, sem distinção de raça, como possuindo dignidade humana intrínseca e deve ser tratado como tal. A Declaração dos Direitos Humanos das Nações Unidas afirmam isso, por exemplo, como faz a Declaração de Independência dos Estados Unidos – “Todos os homens são criados iguais”.

6. Além disso, se (4) for verdadeiro, então nós não temos nenhuma base objetiva para condenar moralmente a escravidão ou até mesmo a eliminação das “raças menos favorecidas” (termo usado por Darwin).

7. Mas (4) é falso, por causa de (5).

8. Portanto (6) é falso por causa de (5).

9. Portanto, (1)— o darwinismo — é falso. Isso por meio do modus tollens que, neste caso, é um reductio ad absurdum (reduzir a afirmação ao absurdo).

Nota: modus tollens (ou negar o consequente):

a. Se P, então Q.

b. Não Q.

c. Portanto, não P.

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