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Por Daniel Akin
Hoje é popular, entre aqueles que promovem casamento entre pessoas do mesmo sexo, dizer que Jesus nunca se referiu a essa questão, que Ele permaneceu em silêncio sobre o assunto.
Aqueles que afirmam o entendimento tradicional e histórico do
casamento entre homem e mulher frequentemente são admoestados a ir ler a
Bíblia mais cuidadosamente. Se nós o fizermos, nos dizem, veremos que
Jesus nunca se direcionou a essa questão. Assim, a questão que quero
levantar é: “essa afirmação está correta?” É verdade que Jesus nunca
falou sobre a questão do casamento entre pessoas do mesmo sexo?
Quando alguém vai aos Evangelhos para ver exatamente o que Jesus
disse, descobrirá que Jesus se direcionou muito claramente tanto a
questões sobre sexo quanto sobre casamento. Ele se referiu tanto ao bom
uso quanto ao mau uso. E, ao falar sobre os assuntos, Ele deixa claro
que as questões do coração são de crítica importância.
Primeiramente, o que Jesus diz sobre sexo? Jesus acreditava que o
sexo é uma boa dádiva de um tremendo Deus. Ele também acreditava que o
sexo era uma boa dádiva para ser desfrutada em uma aliança de casamento
monogâmico e heterossexual. Nisso Ele é claro como cristal. Em Marcos 7,
Jesus se direciona ao fato de que todo pecado é, no fim das contas, uma questão do coração. Jesus nunca
procurou modificação de comportamento. Jesus sempre procurou
transformação de coração. Transforme o coração e você verdadeiramente
transformará a pessoa.
Assim, quando Ele lista um catálogo de pecados em Marcos 7.21-33, Ele
deixa claro que todos esses pecados eram fundamentalmente questões do
coração. Jesus quer erradicar os ídolos do coração. Entre aqueles
pecados do coração que frequentemente levam a ações pecaminosas, Ele
inclui tanto imoralidade sexual quanto adultério. (Marcos 7.21). A expressão
“imoralidade sexual”, num contexto bíblico, refere-se a todo
comportamento sexual fora da aliança de casamento entre um homem e uma
mulher. Portanto, Jesus via o sexo antes do casamento, o adultério e o
comportamento homossexual como pecados. E Ele sabia que a cura para cada
um é a transformação do coração que é possível por meio das boas novas
do Evangelho. O Evangelho nos transforma para que sejamos capazes de não
fazer aquilo que nós queremos, mas aquilo que Deus quer. Aqui
encontramos a verdadeira liberdade e prazer.
Em Segundo lugar, o que Ele fala sobre casamento? É verdade que Jesus
nunca falou sobre a questão em termos de gênero? A verdade é
simplesmente não. Ele nos dá Sua perspectiva sobre isso quando se refere
à questão em Mateus 19.4-6. Ali, falando sobre a instituição do
casamento, Jesus é claro quando diz: “Vocês não leram que, no princípio,
o Criador os fez homem e mulher e disse: ‘Por essa razão, o homem
deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só
carne’ Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o
que Deus uniu, ninguém separe.”. Que Jesus era comprometido com o
casamento heterossexual não poderia ser mais evidente. Um homem deve
deixar seus pais e unir-se a uma mulher que se torna sua esposa. Isso é
casamento heterossexual. Que Ele também era comprometido com a
permanência e fidelidade do casamento é, também, claro.
Então, como podemos resumir a questão? Primeiramente, Jesus veio para
libertas todas as pessoas de todo pecado. O pecado, Ele estava
convencido, originava-se no coração e era, no fim das contas, uma
questão do coração. Em segundo lugar, Jesus deixou claro que o sexo é
uma boa dádiva de um Deus tremendo, e essa boa dádiva deve ser
desfrutada em uma aliança matrimonial heterossexual. É simplesmente
inegável que Jesus entendia o casamento heterossexual como projeto e
plano de Deus. Em terceiro lugar, Jesus vê toda atividade sexual fora
dessa aliança como pecado. Em quarto lugar, é uma estratégia
interpretativa muito perigosa e ilegítima colocar entre parênteses as
palavras de Jesus e lê-las da forma que você gostaria. Não devemos
isolar Jesus de Sua confirmação de que o Velho Testamento é a Palavra de
Deus, nem separá-lo de Seu contexto do primeiro século judeu. Em quinto
lugar, e essas são realmente boas novas, Jesus ama tanto o pecador
heterossexual quanto o pecador homossexual e promete perdão gratuito e
completa libertação para todo aquele que vai a Ele.
João 8 conta a história de uma mulher pega em adultério. Os
legalistas religiosos queriam apedrejá-la, mas Jesus intervém e impede
sua morte. Então, Ele olha para a mulher e, com graça e bondade, diz a
ela que Ele não a condena. Em seguida, Ele diz “Vá e não peques mais”.
Em Mateus 11.28, Jesus fala a todos nós, sobrecarregados sob o terrível
peso e carga do pecado. Ouça essas gentis palavras do Salvador, “Vinde a
mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos
aliviarei”. Essa é a esperança que se encontra em Jesus. Essa é a
esperança que se encontra no Evangelho. Quer alguém seja culpado de
pecado heterossexual ou homossexual, achará graça, perdão e liberdade
aos pés da cruz onde o terreno é sempre plano.
Quando confiei completamente em Jesus como meu Senhor e Salvador aos
20 anos, decidi que queria pensar como Jesus e viver como Jesus o resto
da minha vida. Quando se refere ao sexo, quero pensar como Jesus.
Quando se refere a casamento, quero pensar como Jesus. Isso significa
que eu vou afirmar a aliança matrimonial heterossexual. Isso também
significa amar cada pessoa independentemente de suas escolhas de estilo
de vida. Isso significa, como Seu representante, proclamar o Evangelho
estendendo a outros a graça transformadora do Evangelho, que nos
encontra como estamos, mas maravilhosamente não nos deixa da mesma
forma. Essa é uma esperança e uma promessa que os seguidores de Jesus
orgulhosamente oferecem a todos, porque formos destinatários dessa mesma
maravilhosa graça.
Fonte: Ipródigo
1 comentários:
Distintos irmãos, graça e paz!
ResponderHá um princípio que reza o bom senso: devemos respeitar o direito de escolhas das pessoas, no entanto, não somos obrigados a concordar, principalmente com aquilo que vai de encontro a Palavra de Deus e o Deus da Palavra.
Analisando Gênesis 2.24; Mateus 19.5, 6, não há nenhuma dúvida que o relacionamento amoroso aprovado por Deus é entre um homem e uma mulher. E o que passa disso é coisa do diabo.
Não adianta esses pseudos "pastores e teológos", que trabalham para o reino das trevas querem mudar o padrão Divino.
Sobre a aprovação do reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo por parte do STF- Supremo Tribunal Federal,apenas respeitamos, mas continuaremos discordando enquanto vivermos.
Muito embora tenhamos pouco estudo, todavia, parece-nos que os defensores dessa bandeira não sabem distinguir a diferença entre: discriminação e convicção.
Por isso, querem colocar-nos goelas abaixo suas distorções.
Portanto, para todos que os que defendem a causa contrária ao que estabeleceu, desde o início, o Altíssimo, leiam, releiam e retenham, enquanto a tempo, o que está escrito em Romanos 1.18-32.
Em Cristo,
Tadeu de Araújo
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