David Dickson (1583-1663) viveu nos anos da realização da Assembléia de Westminster e foi renomado professor de teologia na Universidade de Edimburgo, Escócia. A sua importância é porque o seu pensamento reflete o contexto de seus contemporâneos. Ele mesmo foi um fiel docente dos Padrões de Westminster e os usou como livro-texto de suas aulas, preservando uma subscrição estrita.
Em seu comentário da CFW, que recebeu o nome de Truth’s Victory Over Error ele escreveu:
Questão 3
Aqueles modos de Deus revelar a sua vontade ao seu povo cessaram?
Em seu comentário da CFW, que recebeu o nome de Truth’s Victory Over Error ele escreveu:
Questão 3
Aqueles modos de Deus revelar a sua vontade ao seu povo cessaram?
Sim.
Deste modo, então, não estariam os Entusiastas e os Quakers errados, ao afirmarem que o Senhor não cessou de revelar a sua vontade, como ele o fez na antiguidade?
Sim.
Por quais razões eles devem ser rejeitados?
Porque Deus, que muitas vezes e de muitas maneiras, falou em tempos passados aos pais, por meio dos profetas, nestes últimos tem nos falado por meio de seu Filho (Hb 1:1-2). O apóstolo chamou o tempo do Novo Testamento de últimos dias, por que sob o mesmo período nenhuma alteração deveria ser esperada, senão que todas as coisas estavam completas e deveriam permanecer sem adição ou mudança, como ensinadas e ordenadas por Cristo, até o último dia (veja também Jl 2:28; At 2:27).
Os modos e maneiras da antiguidade eram: primeiro, pela inspiração (2 Cr 15:1; Is 59:21; 2 Pe 1:21); segundo, por visões (Nm 12:6); terceiro, por sonhos (Jó 33:14-16; Gn 40:8); quarto, pelo Urim e Tumim (Nm 27:21; 1 Sm 30:7-8); quinto, por sinais (Gn 32:24-32; Êx 12:21); sexto, por voz audível (Êx 20:1; Gn 22:15). Todos findaram com a escrita (Êx 17:14), que é o mais seguro e infalível modo do Senhor revelar a sua vontade ao seu povo.
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Extraído de David Dickson, Truth’s Victory Over Error – A Commentary on the Westminster Confession of Truth (Edinbrugh, The Banner of Truth, 2007).
Traduzido por Rev. Ewerton B. Tokashiki
26 de Setembro de 2011.
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