"... Não julgais vós os que estão dentro?" (I Coríntios 5:12)
Há uma doutrina que ao ser ensinada na igreja, pela sua praticidade, produz interesse imediato, Disciplina Eclesiástica. Dependendo do governo adotado e da disposição em santificar-se, a Igreja submete-a de pronto a testes com os mais diversos exemplos. Muitos deles impensáveis. É desafiador e, ao mesmo tempo, edificante discorrer sobre o que o Senhor autorizou e como fazê-lo para preservar Seu nome e Seu povo. Como as demais, a Disciplina Eclesiástica se fundamenta na revelação objetiva do Triuno Deus.
Aprende-se que é prerrogativa exclusiva da Igreja local. E que deverá ser feita para exaltação do Senhor, como tudo que deveriam fazer os santos. Entendo ser este aspecto um grande facilitador de sua prática. Basta aos envolvidos decisões que engrandeçam ao Altíssimo, por sua vez, isto nos santificará. Simples, não?
Alerta, ainda, que o caminho do amor é obrigatório. Todos os irmãos, em amor, cuidarão do caso. Como o amor não se regozija na injustiça e sim na verdade, a aplicação criteriosa do amor não poderá contrariar a verdade. Simples, não?
Ponto central, a eficácia da Disciplina não pode ser entendida apenas sob a ótica daquilo que será aplicado na correção do irmão – sob disciplina. Ou seja, se o amado retornará ou não ao seio da comunhão. Muito menos temer, pois poderíamos ter cometido a mesma transgressão. Antes, devem todos aplicar a verdade. Plantamos e regamos, mas o crescimento virá do Alto, para o louvor de Sua glória.
Quanto ao rigor da pena, leiamos Hebreus: "Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos”. É a oportunidade, infelizmente pela circunstância, de evidenciarmos o cuidado e o amor de Deus sobre um dos Seus. Simples, não?
Aprendida as verdades, a igreja segue sua vida na esperança que não seja necessária a prática doutrinária. Mas ela virá. Quando exigida, espera-se observar o tributo ao Senhor. Fruto de lábios e mentes cativas ao conhecimento da verdade aprendida. Simples, não?
O que vemos? O caminho percorrido oferece um amor entrecortado de sentimentos e disposições naturais. Um estranho amor. Chegam a soluções, com base nesse amor, onde o pecador não é constrangido a abandonar seus caminhos de torpeza. Contraditoriamente, são rejeitados os conselhos eternos do Juiz de toda a terra, a sua citação suscita descontentamento. Vejo que não é simples.
O culto, que deveria engrandecer a Deus e oferecer ao pecador uma oportunidade de reconciliação com o Senhor, é transformado em sessão de tortura, com acusações e defesas sem a Palavra. Não há sofrimento com pecador – às vezes nem nele há, mas sim defesa – pelo menos minimização - de sua conduta. É, vejo que não é simples.
Chega-se ao veredicto e todos saem como se nada houvesse ocorrido. Não se dão conta de que acabaram de executar – pelo menos, deveriam – a sentença de Deus sobre o pecado. Os sentimentos, intenções e propósitos todos dissociados de Deus. Há um alívio administrativo pairando entre sorrisos e abraços. O temor dos santos foi autenticado pelo carimbo da secretaria. E somos o mesmo corpo. Tenho convicção, não é nada simples.
Como poderá a Igreja do Senhor se santificar? Se não é capaz de julgar os de dentro? Como?
Só o Senhor em Sua infinita sabedoria e bondade nos capacitará.
A Ele honra, glória e louvor de eternidade a eternidade.
Autor: Paulo Brasil
Fonte: [ Através das Escrituras ]
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Há uma doutrina que ao ser ensinada na igreja, pela sua praticidade, produz interesse imediato, Disciplina Eclesiástica. Dependendo do governo adotado e da disposição em santificar-se, a Igreja submete-a de pronto a testes com os mais diversos exemplos. Muitos deles impensáveis. É desafiador e, ao mesmo tempo, edificante discorrer sobre o que o Senhor autorizou e como fazê-lo para preservar Seu nome e Seu povo. Como as demais, a Disciplina Eclesiástica se fundamenta na revelação objetiva do Triuno Deus.
Aprende-se que é prerrogativa exclusiva da Igreja local. E que deverá ser feita para exaltação do Senhor, como tudo que deveriam fazer os santos. Entendo ser este aspecto um grande facilitador de sua prática. Basta aos envolvidos decisões que engrandeçam ao Altíssimo, por sua vez, isto nos santificará. Simples, não?
Alerta, ainda, que o caminho do amor é obrigatório. Todos os irmãos, em amor, cuidarão do caso. Como o amor não se regozija na injustiça e sim na verdade, a aplicação criteriosa do amor não poderá contrariar a verdade. Simples, não?
Ponto central, a eficácia da Disciplina não pode ser entendida apenas sob a ótica daquilo que será aplicado na correção do irmão – sob disciplina. Ou seja, se o amado retornará ou não ao seio da comunhão. Muito menos temer, pois poderíamos ter cometido a mesma transgressão. Antes, devem todos aplicar a verdade. Plantamos e regamos, mas o crescimento virá do Alto, para o louvor de Sua glória.
Quanto ao rigor da pena, leiamos Hebreus: "Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos”. É a oportunidade, infelizmente pela circunstância, de evidenciarmos o cuidado e o amor de Deus sobre um dos Seus. Simples, não?
Aprendida as verdades, a igreja segue sua vida na esperança que não seja necessária a prática doutrinária. Mas ela virá. Quando exigida, espera-se observar o tributo ao Senhor. Fruto de lábios e mentes cativas ao conhecimento da verdade aprendida. Simples, não?
O que vemos? O caminho percorrido oferece um amor entrecortado de sentimentos e disposições naturais. Um estranho amor. Chegam a soluções, com base nesse amor, onde o pecador não é constrangido a abandonar seus caminhos de torpeza. Contraditoriamente, são rejeitados os conselhos eternos do Juiz de toda a terra, a sua citação suscita descontentamento. Vejo que não é simples.
O culto, que deveria engrandecer a Deus e oferecer ao pecador uma oportunidade de reconciliação com o Senhor, é transformado em sessão de tortura, com acusações e defesas sem a Palavra. Não há sofrimento com pecador – às vezes nem nele há, mas sim defesa – pelo menos minimização - de sua conduta. É, vejo que não é simples.
Chega-se ao veredicto e todos saem como se nada houvesse ocorrido. Não se dão conta de que acabaram de executar – pelo menos, deveriam – a sentença de Deus sobre o pecado. Os sentimentos, intenções e propósitos todos dissociados de Deus. Há um alívio administrativo pairando entre sorrisos e abraços. O temor dos santos foi autenticado pelo carimbo da secretaria. E somos o mesmo corpo. Tenho convicção, não é nada simples.
Como poderá a Igreja do Senhor se santificar? Se não é capaz de julgar os de dentro? Como?
Só o Senhor em Sua infinita sabedoria e bondade nos capacitará.
A Ele honra, glória e louvor de eternidade a eternidade.
Autor: Paulo Brasil
Fonte: [ Através das Escrituras ]
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2 comentários
Olá irmãos, a paz do Senhor.......
ResponderA santidade: Padrão estabelecido por Deus, para que seus filhos possa conviver em armonia com Ele. Neste tempo presente, como foi sábiamente sitado nesta postagem, creio que conciste em obrigação ministerial, fazer esta separação, corrigindo internamente este problema de comportamento, para não corromper a santidade do corpo de Cristo (a sua igreja). Lebro-me de uma sitação do AT, no livro do profeta Ezequiel capitulo 22,Onde o Senhor lamenta as abominações de Jerusalém. Quero sitar apenas um versiculo deste texto, o de nº 26, que diz: Os sacerdotes transgridem a minha lei e profanam as minhas coisas santas; entre o santo e o profano, não fazem diferença, nem discernem o imundo do limpo.......
Deus sempre estabeleceu um padrão de santidade e justiça para a, comvivencia do seu povo, e este padrão tem caido muito no meio da igreja; precisamos ter corajem, sabedoria e principalmente amor para corregir, pois se tratando do corpo de Cristo; devemos agir com rigor, porem seguindo a justiça da santa palavra. (IICo-2:5-11- Ora; se alguém causou tristeza, não o fez apenas a mim, mas, para que eu não seja demasiadamente áspero,digo que em parte a todos vós; basta-lhe a punição pela maíoria. De modo que deveis, pelo contrário,perdoar-lhe e confortá-lo,para que não seja o mesmo consumido por excessiva tristeza. Pelo que vos rogo que confirmeis para com ele o vosso amor..........
Devemos meditar na carta do apostulo Pedro: IPe-1:13-21, e se queremos verdadeiramente viver com o Senhor.
Que o nosso Deus nos santifique, e nos abençoe em nome Jesus........
Muito obrigado Irmão pelo comentário.
ResponderQue o Senhor seja engrandecido.
Em Cristo.
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