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Quando pensadores reformados indicam que não possuímos livre arbítrio, não significa que estão dizendo que somos robôs, agindo mecanicamente em um teatro da vida. Esse é o grande mistério: como Deus consegue nos dar nossas faculdades decisórias, mas, ainda assim, cumprir o seu plano de forma imutável.
A Confissão de Fé Westminster nos esclarece isso no Cap 3, seção 1 (“Dos eternos decretos de Deus”), onde lemos que Deus “ordenou livre e inalteravelmente tudo quanto acontece”, porém “nem violentada é a vontade da criatura, nem é tirada a liberdade ou contingência das causas secundárias”.
Como reformados, precisamos cuidar, portanto, ao contestarmos o livre arbítrio, de não suprimirmos esse aspecto – de que decidimos organicamente as questões da nossa vida, mas Deus, soberanamente, cumpre seus propósitos. Se olharmos sob este prisma, reduzimos os atos de Deus a um modus operandi que não é o dele, nem é o ensinado na Bíblia.
Talvez uma distinção que pode auxiliar a nossa compreensão e dar maior precisão ao tratamento desse conceito, é a utilização do termo livre agência. O livre arbítrio foi perdido. Esteve presente em Adão e Eva, mas não se encontra na humanidade caída. Mas a Livre Agência é a capacidade recebida de Deus de planejarmos os nossos passos (Ti 4.13), de decidirmos o nosso caminhar.
Quando entendemos bem esse aspecto, nunca vamos achar que nossas decisões são autônomas, ou “desligadas” do plano de Deus (Ti 4.14-15). É ele que opera em nós “tanto o querer como o realizar” (Fl 2.13) e o faz milagrosamente, imperceptivelmente, sem “violentar a vontade da criatura”.
Longe de ser uma contradição, esse entendimento reformado, retrata Deus em toda sua majestade, ao lado de criaturas preciosas, livres agentes, que perderam a possibilidade de escolha do bem (livre arbítrio), mas continuam formadas à imagem e semelhança da divindade, necessitadas da redenção realizada em Cristo Jesus que é aplicada nas vidas dos que constituem e constituirão o Povo de Deus, pelo poder do Espírito Santo.
Quando pensadores reformados indicam que não possuímos livre arbítrio, não significa que estão dizendo que somos robôs, agindo mecanicamente em um teatro da vida. Esse é o grande mistério: como Deus consegue nos dar nossas faculdades decisórias, mas, ainda assim, cumprir o seu plano de forma imutável.
A Confissão de Fé Westminster nos esclarece isso no Cap 3, seção 1 (“Dos eternos decretos de Deus”), onde lemos que Deus “ordenou livre e inalteravelmente tudo quanto acontece”, porém “nem violentada é a vontade da criatura, nem é tirada a liberdade ou contingência das causas secundárias”.
Como reformados, precisamos cuidar, portanto, ao contestarmos o livre arbítrio, de não suprimirmos esse aspecto – de que decidimos organicamente as questões da nossa vida, mas Deus, soberanamente, cumpre seus propósitos. Se olharmos sob este prisma, reduzimos os atos de Deus a um modus operandi que não é o dele, nem é o ensinado na Bíblia.
Talvez uma distinção que pode auxiliar a nossa compreensão e dar maior precisão ao tratamento desse conceito, é a utilização do termo livre agência. O livre arbítrio foi perdido. Esteve presente em Adão e Eva, mas não se encontra na humanidade caída. Mas a Livre Agência é a capacidade recebida de Deus de planejarmos os nossos passos (Ti 4.13), de decidirmos o nosso caminhar.
Quando entendemos bem esse aspecto, nunca vamos achar que nossas decisões são autônomas, ou “desligadas” do plano de Deus (Ti 4.14-15). É ele que opera em nós “tanto o querer como o realizar” (Fl 2.13) e o faz milagrosamente, imperceptivelmente, sem “violentar a vontade da criatura”.
Longe de ser uma contradição, esse entendimento reformado, retrata Deus em toda sua majestade, ao lado de criaturas preciosas, livres agentes, que perderam a possibilidade de escolha do bem (livre arbítrio), mas continuam formadas à imagem e semelhança da divindade, necessitadas da redenção realizada em Cristo Jesus que é aplicada nas vidas dos que constituem e constituirão o Povo de Deus, pelo poder do Espírito Santo.
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Autor: Pb. Solano Portela
Fonte: Perfil do autor no Facebook
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