Sou a favor da cobrança de taxas dos músicos evangélicos

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Dias desses vi no site do Teophilo um texto falando sobre a possibilidade da OMB (Ordem dos Músicos do Brasil) multar os músicos evangélicos que não forem filiados à autarquia. Na realidade quem pagará a multa não são os músicos, mas as igrejas que permitem que tais digamos, profissionais, toquem em seus shows, cultos, reuniões ou seja lá o que for. A Ordem se baseia na Lei 3.857 de 22 de dezembro de 1960(!) e que regula a atividade de músico.

Pois bem, como a música na igreja deixou de ser uma forma de expressão de louvor e adoração à Deus e tornou-se apenas mais um objeto de comércio, uma forma de exaltação e rivalidade do homem ("eu canto melhor que você", ou "minha igreja tem uma banda melhor que a sua" ou também "nosso grupo participou do evento X") e os músicos, antes adoradores, hoje são meros profissionais, nada melhor que cobrar sim e exigir a devida filiação à Ordem. Por que o cara que ganha a vida ralando nas noites, tocando em barzinhos, aguentando fumaça de cigarro, bêbados e coisas piores tem que ser filiado (e pagar as taxas devidas) e aquele que canta (profissionalmente) na igreja não? É este melhor que aquele?

É evidente que nem tudo está perdido! GRAÇAS a Deus que ainda existam pessoas interessadas em prestar um verdadeiro culto à Ele e O adoram em espírito e em verdade seja onde for, com ou sem plateia, com equipamentos caros ou só no "gogó". À estes seria uma verdadeira injustiça falar em taxá-los, em filiação ou qualquer coisa parecida pois em muitos casos eles nunca tiveram a oportunidade de profissionalização sendo que em muitos casos (se não todos) o que sabem é por puro dom. Mas, como separar o joio do trigo?

A propósito, existe alguma OPB (Ordem dos Pregadores do Brasil)? ...

*P.s.: O "evangélicos" no título não foi intencional. Era pra ser "gospel", mas não achei o plurar correto.


Autor: Danilo Miguel
Fonte:
[ Sem Forma ]
Via: [ Bereianos ]
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3 comentários

Concordo com a cobrança, mas muitos cantores do meio gospel desconhecem esta lei, ou eles acham que por ser "adoradores" são diferentes dos demais músicos.

Abraços!!!!

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Acho ridículo;
tanto a cobrança quanto sua crítica!

Hoje em dia parece interesante e inteligente criticar tudo, críticas ácidas e ferozes são feitas contra a igreja, quanto ao louvor; críticas sem fundamento, apenas feitas pelo prazer de criticar. Feitas apenas para dar ao que critica o prazer de dizer, "olha só como sou inteligente".

Sou pastor de uma igreja de 39 membros. Sou também quem toca violão, junto com um rapaz de 16 anos que toca contrabaixo e um rapaz (também 16 anos) que toca bateria, ainda está aprendendo (toca só a 6 meses).
Nosso ministério de louvor é formado também pela minha esposa e outras duas moças.

E então, senhor criticador, devemos ser taxados???

Segundo seu argumento a TAXA deveria ser um castigo para aqueles que transformam a adoração em algo profissional???

A lei proposta é apenas mais uma provocação à Igreja de Cristo, uma provocação motivada por exploradores, crentes e pastores que querem descobrir mais uma maneira de engordar seus bolsos sem fundo à custa de suas ovelhas! E comentários como os desse post, apenas dão a eles um motivo a mais!

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Olá Ilton.

Obrigado pela sua participação no Blog Bereianos.

Vejo que você ficou meio nervoso com o este artigo, fique calmo em Cristo, ok?

Antes de tudo, não sou eu o autor do artigo. Mas, como sou o editor do blog, tomarei a liberdade de respondê-lo.

Pelos seus argumentos, creio que o irmão não compreendeu o contexto do artigo do irmão Danilo.

Ele não criticou a profissionalização dos músicos em si (leia-se aqui: estudar música para adquirir conhecimentos técnicos para fazer o melhor quando for tocar e louvar à Deus), mas sim o fato de utilizar do sagrado para ganhar dinheiro em nome de Deus, como um profissional no mundo dos negócios que só visa fama e grana. Exemplo: sabe aqueles que cobram cachês caríssimos para "louvar" em sua igreja? Podemos coloca-los (também) no mesmo contexto. E assim por diante...

Creio que você, bem como os membros de sua igreja, devem se enquadrar no terceiro paragrado do artigo em questão, correto?

Portanto, não vejo motivo para sua revolta com o autor desse artigo. Creio que houve apenas um pequeno problema na compreensão contextual do mesmo.

Graça e paz!

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